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GINÁSTICA ARTÍSTICA
GINÁSTICA ARTÍSTICA
Ginástica Artística
APRESENTACAO.............................................7
INTRODUCAO.............................................7
Unidade I
1 ORIGENS DA GINASTICA ARTISTICA........9
1.1 Definindo conceitos.....................9
1.2 A ginastica desde a Antiguidade..........10
1.3 A ginastica artística na atualidade............11
1.3.1 A Federação Internacional de Ginastica e suas afiliadas........11
1.3.2 A ginastica artística pelo mundo.......................................13
1.3.3 A evolução técnica da ginastica artística brasileira.............14
1.3.4 A distribuição da ginastica artística pelo Brasil....................16
2 HISTORIA DA GINASTICA ARTISTICA..........................18
2.1 Aspectos históricos da ginastica artística no Brasil..................23
2.2 Aspectos históricos da Federação Internacional de Ginastica (FIG)......................................................................................25
2.3 A ginastica artística nas olimpíadas.....................26
Introdução 
A Ginástica Artística (GA), também conhecida no Brasil como Ginástica Olímpica, é uma das modalidades gímnicas de competição reconhecidas pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). 
Divide-se em GAF e GAM (modalidades independentes). 
Na GA, o atleta utiliza grandes aparelhos fixos como base para a realização de suas rotinas (ou séries), podendo estar apoiado, equilibrado ou suspenso no equipamento. As provas são diferentes para homens e mulheres: 
Homens: Exercícios de Solo, Cavalo com Alças, Argolas, Salto Sobre a Mesa, Barras Paralelas Simétricas e Barra Fixa. 
Mulheres: Salto Sobre a Mesa, Barras Paralelas Assimétricas, Trave de Equilíbrio e Exercícios de Solo.
PROVAS MASCULINAS
PROVAS FEMININAS
A Ginástica Artística na atualidade
 
Atualmente, a Ginástica Artística é organizada e difundida por diversas entidades esportivas oficiais e não oficiais, seja em âmbito regional, nacional ou mundial. 
A mais importante delas é a Federação Internacional de Ginástica, sediada em Lausanne, na Suíça. A entidade possui um comitê para cada uma das sete modalidades de ginástica. 
Esses comitês são responsáveis pela elaboração e revisão de regras, organização dos eventos, pelos cursos de formação de árbitros e treinadores e demais atividades relacionadas às atividades gímnicas.
 
No Brasil, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é a entidade responsável pela regulamentação de todas as competições oficiais das ginásticas competitivas.
Hierarquia das entidades – da FIG as federações estaduais brasileiras
FIG – Federação Internacional de Ginástica
Entidade responsável pela organização e
desenvolvimento das modalidades de ginásticas em
nível mundial, reconhecida pelo Comitê Olímpico
Internacional (COI)
UPAG – União Pan-americana de Ginástica
Entidade responsável pela organização e
desenvolvimento das modalidades ginasticas
nas américas, reconhecida pela FIG e pelo COI.
CBG – Confederação Brasileira de Ginástica.
Entidade responsável pela organização e
desenvolvimento das modalidades ginásticas no
Brasil, reconhecida pela FIG e pelo Comitê Olímpico
Brasileiro (COB)
 Federações estaduais de ginástica
Entidades responsáveis pela organização e
desenvolvimento das modalidades ginasticas
nos estados da federação, reconhecidas pela
Confederação Brasileira de Ginastica.
A Ginástica Artística na atualidade
A CBG é filiada à FIG desde 1951 e é subordinada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Atualmente, a CBG conta com 24 federações estaduais filiadas. 
Além das entidades oficiais, existem também ligas e federações não oficiais, que procuram atender a seguimentos específicos, como federações escolares, ligas regionais e outros.
A Ginástica Artística pelo mundo 
Até o início da década de 90 do século XX, a Ginástica Artística ainda era muito concentrada na Europa e Ásia. Os países da Cortina de Ferro, formada pela extinta União Soviética e países do leste europeu dominavam o cenário internacional. 
Na Ásia, a já tradicional escola Japonesa e a emergente China também apresentavam bons resultados em competições. 
Muitos treinadores e ginastas de países da antiga Cortina de Ferro puderam, então, migrar para outras nações em busca de melhores oportunidades e condições de vida.
 
Os Estados Unidos receberam muitos desses treinadores, um dos primeiros, Bela Karolyi, treinador da romena Nádia Comaneci, ginasta campeã olímpica em Montreal, em 1976, com apenas 14 anos e primeira ginasta a alcançar a nota dez na ginástica.
A evolução técnica da Ginástica Artística Brasileira 
A exemplo do que ocorreu em outras partes do mundo, muitos treinadores estrangeiros também aportaram no Brasil a partir da derrocada do comunismo. Ucranianos, romenos, russos, bielo-russos e até cubanos vieram trabalhar a convite de clubes e até desenvolvendo nossas seleções nacionais. 
No período entre 2001 e 2008, a seleção brasileira de Ginástica Artística foi comandada pelo treinador ucraniano Oleg Ostapenko, formador de diversas medalhistas olímpicas e mundiais. 
Aqui, ajudou a aprimorar a técnica de ginastas como Daiane dos Santos e Danielle Hypólito, que, posteriormente, tornaram-se medalhistas mundiais.
A evolução técnica da Ginástica Artística Brasileira 
Houve uma grande evolução dos resultados por equipe, inicialmente no gênero feminino e, mais recentemente, no masculino. 
Essa evolução se refletiu nos resultados brasileiros em competições internacionais, o que, consequentemente, trouxe visibilidade à modalidade. 
Atletas da ginástica se tornaram ídolos nacionais: os irmãos Daniele e Diego Hypólito, Daiane dos Santos, Arthur Zanetti com sua inédita conquista olímpica (ouro em 2012 e prata no Rio), Arthur Nory são inspirações para novos praticantes. Hoje, a modalidade é conhecida e praticada em todo o Brasil.
A distribuição da Ginástica Artística no Brasil 
A Ginástica Artística se encontra bem difundida pelo Brasil. A região Norte é a que apresenta o menor número de entidades ligadas às federações estaduais. A região Sudeste é a que apresenta o maior número de entidades federadas, sendo que a Federação Paulista de Ginástica é a que possui o maior número de filiados. 
Apesar de haver praticantes de ginástica artística por todo o país, podemos observar uma grande desigualdade entre as regiões, se comparadas às condições materiais, de conhecimento técnico e disponibilidade de locais para a prática.
A distribuição da Ginástica Artística no Brasil 
Isso ocorre devido a diversos fatores, como a falta de equipamentos adequados para o trabalho de ginastas de alto nível, falta de conhecimento técnico dos treinadores, mão de obra insuficiente (um mesmo treinador com diversas categorias), falta de cursos especializados para a formação de treinadores, falta de políticas públicas para o esporte de rendimento, entre tantos outros. 
Nos Jogos Olímpicos (JO) do Rio, vários conjuntos completos de equipamentos oficiais importados foram adquiridos pela CBG e Ministério do Esporte e distribuídos pelo país, no intuito de habilitar outras regiões à formação de ginastas de competição. 
Efetivo se tiver a formação de treinadores locais que consigam aproveitar bem os equipamentos e que estejam aptos a desenvolver as potencialidades de jovens talentos.
Nas competições organizadas pela Confederação Brasileira de Ginástica, entidade responsável pela ginástica artística em nosso país, é adotada a seguinte divisão por categoria de idade:
Feminino: pré ‑infantil: 9 e 10 anos; infantil: 11 e 12; juvenil 13 a 15; adulto: 16 em diante;
Masculino: pré ‑infantil: 9 a 11; infantil: 12 a 14; juvenil 15 a 17; adulto: 18 em diante.
História da Ginástica Artística 
A Ginástica Artística (GA) iniciou-se no século XIX, na Alemanha. O alemão Johann Friedrich Ludwing Christoph Jahn é considerado o “pai da ginástica”.A Batalha de Jena (1806) 
Confronto entre a França e a Prússia. 
Napoleão rompe acordo com o rei Frederico Guilherme III. 
A derrota nesta batalha influenciou as atitudes do Prof. Jahn, que resolveu promover a prática de exercícios para a preparação física dos jovens prussianos, a fim de expulsar o exército invasor.
História da Ginástica Artística 
Em 1810: professor em Berlim, fazia excursões para sair da cidade, se exercitando e jogando nos campos, nadando no canal, tornando isso um hábito. 
1810: 20 praticantes. 
1811: 300 praticantes. 
1812: 500 praticantes. 
1813: diversos ginastas participaram pela guerra contra a dominação francesa. O campo de Ginástica foi destruído por vândalos. 
1814: ampliação e reconstrução do campo. 
Até 1814: autoridades toleravam e até apoiavam a prática.
História da Ginástica Artística 
1815: término da libertação nacional contra a dominação de Napoleão. 
A partir de 1814: Festival de Ginástica, em comemoração à batalha de Leipzig, sempre em 18 de Outubro. 
1816: lançamento do livro “Die Deutsche Turnkunst” (“A arte alemã da Ginástica”). 
Para Jahn, era um elemento importante da educação popular. 
Jahn começa, em 1817, a fazer discursos nacionalistas, condenando a presença francesa na Prússia.
História da Ginástica Artística 
1818: o Turnen foi considerado revolucionário. Outubro foi o último mês em que foi permitido praticar Ginástica. 
1819: proibido pelo governo prussiano (bloqueio ginástico). Jahn e outros ginastas considerados como revolucionários, sendo acusados de conspiração e, posteriormente, presos. 
A procura pela Ginástica ainda era muito grande. Os praticantes se reuniam em lugares fechados, particulares. 
Os aparelhos foram modificados para que coubessem em lugares pequenos. A FIG situa neste momento a origem da GA, por volta de 1820.
História da Ginástica Artística 
1825: Jahn foi reabilitado, porém, proibido de residir em Berlim e de fazer contato com a juventude estudantil. 
1842: Jahn é liberado definitivamente e condecorado por Frederico Guilherme IV com a Cruz de Ferro, alta distinção alemã, pela coragem na guerra da independência. 
De 1820 a 1842: o “Bloqueio Ginástico” ocasionou a emigração de diversos ginastas alemães, que difundiram a Ginástica para o mundo inteiro.
História da Ginástica Artística no Brasil 
Introduzida por imigrantes alemães no RS e SC, por volta de 1824. 
Fundaram diversas sociedades ginásticas, que serviam como ponto de reunião e apoio dos imigrantes, passando a desenvolver atividades de lazer, e depois gímnicas. 
1ª Sociedade de Ginástica: “Turnverein Joinville”, em 1858. 
1895: fundação da Turnerchaft von Rio Grande do Sul (Liga de Ginástica do Rio Grande do Sul). 
1951: filiação das federações do RS, SP e RJ à Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
História da Ginástica Artística no Brasil
1951: a CBD se filia à FIG, tornando-se legalmente internacional. Neste mesmo ano, se iniciam, oficialmente, os Campeonatos Brasileiros de Ginástica. 
1978: a Ginástica se desmembra da CBD (CBG). 
Em 1980, tivemos a primeira participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Moscou com os ginastas João Luiz Ribeiro e Cláudia Magalhães. 
Em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres, tivemos nossa primeira medalha olímpica no setor masculino com o ginasta Arthur Zanetti, no aparelho argolas. 
Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, tivemos a prata com o Zanetti nas argolas e no solo prata com Diego Hipólito e bronze com Arthur Nory.
História da Ginástica Artística no Brasil
No ano de 1999, com a 17ª colocação no Campeonato Mundial em Pequim, o Brasil consegue classificar duas ginastas para as Olimpíadas de Sidney: Daniele Hypólito e Camila Comin.
Em 2000 – Olimpíadas de Sidney, Daniele Hypólito obtém uma surpreendente 21° colocação na competição individual geral.
Em 2001 a ginasta Daniele Hypólito consegue a primeira medalha do Brasil em um mundial, ficando com a segunda colocação no solo.
Em 2003 Daiane dos Santos executa um exercício de alto grau de dificuldade no solo, que recebe seu nome – “Dos Santos” – pela Federação Internacional de Ginastica e ganha a primeira medalha de ouro para o Brasil em um mundial, ajudando a equipe brasileira a conquistar a oitava colocação, o que permitiu pela primeira vez que o país levasse uma equipe completa para os Jogos Olímpicos da Grécia em 2004.
 Desse modo, nos Jogos de Atenas, a equipe feminina do Brasil classifica‑se em 9°, a apenas 0,079 da final olímpica; Daniele Hypólito fica em 12° e Camila Comin em 14° na final individual geral.
História da Ginástica Artística no Brasil
História da Ginástica Artística no Brasil
Em 2007, nos Jogos Pan‑Americanos do Rio de Janeiro, as equipes masculina e feminina do Brasil ficam com a medalha de prata. 
No Mundial de Stuttgart, Alemanha, a equipe feminina do Brasil classifica‑se em 5° lugar na final por equipes e, mais uma vez, classificam uma equipe completa para os Jogos Olímpicos. Na final individual geral, a ginasta Jade Barbosa fica com a medalha de bronze. No setor masculino o ginasta Diego Hypólito ganha a medalha de ouro na final do aparelho solo.
História da Ginástica Artística no Brasil
Em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim – China, no feminino o Brasil faz história ao classificar‑se para a final por equipes, terminando a competição em 7° lugar, e no individual geral Jade Barbosa se classifica em 10° lugar. Na equipe masculina Diego Hypólito classifica‑se em 1° para a final de solo, porém termina em 6° após falhar na última acrobacia de sua serie.
Aspectos históricos da Federação Internacional de Ginástica (FIG) 
O belga Nicolas J. Cupérus (1842-1928) foi quem se dedicou para que os exercícios físicos fossem propagados. 
Assim, Cupérus, em 1881, convidou vários representantes das federações a participarem da primeira assembleia Internacional de Ginástica em Liège, Bélgica. 
Nos primeiros torneios, as provas não eram apenas de Ginástica. Havia também provas atléticas e até folclóricas (saltos, lançamento de pedras, halteres, subidas em corda lisa, corrida de velocidade, natação, bailados, etc.), mudando a cada torneio, dependendo do país que organizava. (PUBLIO, 2008)
Aspectos históricos da Federação Internacional de Ginástica (FIG) 
A partir dos Jogos Olímpicos de 1952, a Ginástica Artística foi reconhecida como esporte olímpico, no conceito atual, com regras definidas quanto a julgamento, aparelhagem, número de ginastas por equipes, avaliação, e a Federação Internacional de Ginástica trabalhando junto com o Comitê Olímpico Internacional. 
Até 1948, nos Jogos Olímpicos de Londres e no campeonato mundial de 1954, em Roma, as competições eram realizadas ao ar livre (estádios), passando a partir daí a serem realizadas em recintos fechados.
Interatividade 
Como consequência do “Bloqueio Ginástico”, podemos afirmar que: 
A. Jahn resolveu levar seus alunos ao parque público de Hasenhaide para simular batalhas e aplicar sua Ginástica Patriótica. 
B. A Prússia resolveu enfrentar o exército francês, que invadiu seu território, apesar de haver um tratado de não agressão. 
C. Os discípulos de Janh levaram a ginástica Turn para o ambiente escolar e também a divulgaram pelo mundo. 
D. A Ginástica Turn passou a ser realizada em ambientes fechados, permitindo a presença de mulheres. 
E. A ginástica Artística foi banida dos Jogos Olímpicos, permanecendo assim por 42 anos.
Resposta
 Como consequência do “Bloqueio Ginástico”, podemos afirmar que: 
A. Jahn resolveu levar seus alunos ao parque público de Hasenhaide para simular batalhas e aplicar sua Ginástica Patriótica. 
B. A Prússia resolveu enfrentar o exército francês, que invadiu seu território, apesar de haver um tratado de não agressão. 
C. Os discípulos de Janh levaram a ginástica Turn para o ambiente escolar e também a divulgaram pelo mundo. 
D. A Ginástica Turn passou a ser realizada em ambientes fechados, permitindo a presença de mulheres. 
E. A ginástica Artística foi banida dos Jogos Olímpicos,permanecendo assim por 42 anos.
Provas e aparelhos da Ginástica Artística 
 Como sabemos, a Ginástica Artística, em um primeiro momento, surgiu como uma atividade exclusiva para os homens, uma vez que o objetivo de seu criador, Ludwig Jahn, era a formação de soldados. Porém, desde sua criação, a ginástica sofreu diversas adaptações e evoluções até chegar ao formato que conhecemos nos dias de hoje
 Atualmente, a Ginástica Artística é praticada por homens e mulheres. As provas da ginástica mudaram muito ao longo das décadas, até chegarmos ao formato atual, onde há provas comuns aos dois gêneros e provas exclusivas para cada naipe.
Provas e aparelhos da Ginástica Artística
 
 As provas comuns aos gêneros masculino e feminino são Salto sobre a Mesa e Exercícios de Solo. 
 As provas exclusivamente masculinas são Cavalo com Alças, Argolas, Barras Paralelas Simétricas e Barra Fixa. 
 As provas exclusivas das mulheres são as Barras Paralelas Assimétricas e a Trave de Equilíbrio.
Provas e exercícios de solo 
A prova de solo da Ginástica Artística, seja para homens ou para mulheres, é realizada sobre o tablado, uma superfície quadrada de, aproximadamente, 14 x 14 metros (12 x 12 é a área de competição do ginasta). Esse aparelho é composto de várias camadas, cada qual com uma finalidade específica. 
Prova de Solo 
No solo masculino, o ginasta realiza movimentos e ligações acrobáticas (mortais), associados a exercícios de velocidade, força, flexibilidade e equilíbrio. A duração da rotina masculina deve ser de no mínimo 50 e no máximo 70 segundos. A série masculina não é acompanhada por música e nem há a avaliação da parte coreográfica da série. 
No solo feminino a ginasta será avaliada não só por sua destreza em realizar movimentos acrobáticos difíceis, mas também por sua expressão corporal e artística. Nenhuma das duas partes (acrobacias ou coreografia) deve prevalecer, devendo haver um equilíbrio entre elas na série, realizada ao som da música. A duração da apresentação feminina não deve ser menor que 1’10 (70 segundos) e não deve exceder 1’30 (90 segundos).
Prova de Salto sobre a Mesa 
Originalmente, conhecida como Salto sobre o Cavalo, essa prova faz parte dos programas masculino e feminino. Atualmente, a única diferenciação entre as provas de homens e mulheres é a altura na qual a mesa é colocada.
 Na regra oficial da FIG para o masculino a altura é de 1,35m; para o feminino a mesa é colocada a 1,25m. O salto é uma prova onde a velocidade e a potência são fundamentais. 
Abordagem ao trampolim
Entrada do salto ou 1º voo
2º voo do salto
Prova de Salto sobre a Mesa 
O colchão onde o ginasta aterrissa possui linhas demarcatórias que determinam o espaço ideal para a chegada e servem de referência visual para os árbitros. Se, ao aterrissar, o ginasta se desviar do centro, pisar nas linhas laterais, ou além delas, irá sofrer penalizações na avaliação do salto. 
A prova de Salto apresenta três fases bem distintas durante a sua execução: 
a abordagem do trampolim; 
o primeiro voo – ou “entrada” do salto; 
o segundo voo – que compreende o momento entre a perda de contato das mãos do ginasta com a mesa de salto e é finalizado com a aterrissagem sobre os colchões.
A prova de Barras Paralelas Assimétricas 
A prova de Barras Paralelas Assimétricas é exclusiva do gênero feminino. O aparelho consiste de duas barras horizontais posicionadas em alturas diferentes, daí a denominação “assimétricas”. A barra baixa está posicionada a 1,70m e a alta a 2,50m do solo. 
Ao longo da rotina nas paralelas, as ginastas precisam alternar seus movimentos entre as barras, ora na baixa, ora na alta. E é justamente essa troca constante entre elas, realizada com belos elementos de voo, que torna a prova interessante e complexa. 
As séries nas paralelas são compostas por elementos de impulso – giros ( rotações no ET e EL) e voos, sem pausa, sem balanços intermediários, observando-se a continuidade e a fluência.
A prova de Barras Paralelas Assimétricas 
A prova de Trave de Equilíbrio 
A Trave de Equilíbrio certamente é o aparelho mais desafiador da Ginástica Artística feminina. 
A trave, apesar de ter 5,0m de comprimento, tem apenas 10cm de largura e está a 1,25m de altura do solo. 
O tempo da rotina é igual a do solo, mínimo de 70 e máximo de 90 segundos.
A prova de Trave de Equilíbrio
A prova de Trave de Equilíbrio 
A série caracteriza-se por combinações de elementos acrobáticos, elementos de dança e coreográficos, apresentando um trabalho artístico, executado com beleza, elegância e estilo pessoal. 
Equilíbrio: 
estático – movimentos que demonstram o domínio das posições específicas do aparelho; 
dinâmico – elementos acrobáticos, saltos, giros da dança durante toda a apresentação; 
recuperado – finalização e manutenção do equilíbrio nos elementos acrobáticos, saltos de dança e saída.
Interatividade
Existem alguns aparelhos que são comuns entre os ginastas femininos e masculinos. Os aparelhos em comum que nos referimos seria o solo e o salto sobre a mesa. Sabemos que no salto sobre a mesa a única coisa que difere é a altura do aparelho, 1,25m no feminino e 1,35m no masculino. Qual ou quais seriam as principais diferenças entre as provas de solo masculino e o feminino? 
Acrobacias. 
Música e tempo de série. 
Elementos ginásticos. 
Equilíbrios. 
Elementos de força.
A prova de Cavalo com Alças 
A prova de Cavalo com Alças ou Arções pertence à ginástica masculina. Nessa prova, o ginasta precisa deslocar-se sobre os braços por toda a extensão do aparelho, em movimentos de tesoura, volteios com pernas unidas e afastadas, elevações à parada de mãos, elementos esses executados sobre o corpo do cavalo e sobre as alças. O ginasta não pode fazer elementos estáticos durante a execução da rotina, que deve ser contínua. 
O aparelho tem 1,15 de altura, medidos a partir do chão, comprimento total de 1,60m e 35cm de largura. As alças, feitas de material plástico e recoberta com madeira, se ajustam entre 40 e 45cm e têm 12cm de altura. 
A prova requer do executante muita resistência, equilíbrio e agilidade, além da sempre necessária coordenação motora.
A prova de Argolas 
O equipamento compreende um pórtico de metal de aproximadamente 6,0m de altura, fixado ao solo por meio de cabos de aço. Dele, pendem dois cabos de aço, que, em sua extremidade inferior, se unem a duas faixas de couro ou outro material resistente que, por sua vez, sustentam as argolas. 
Força e equilíbrio são fundamentais para a realização dos movimentos nas argolas, o único aparelho móvel da ginástica. Posições estáticas de força, embalos da suspensão ao apoio e movimentos de rotação compõe essa prova. Durante os movimentos dinâmicos, as argolas se movimentam junto com o ginasta, porém, quando o atleta executa uma posição estática, as argolas devem permanecer imóveis.
Medidas do aparelho da argola
A PROVA DE ARGOLAS 
A prova de Barras Paralelas Simétricas 
O aparelho consiste em dois barrotes de fibra de vidro recobertos com uma capa de madeira, colocados paralelamente a uma altura de 2m do solo. 
O corpo do aparelho é de ferro e, pelo fato de ser bem pesado, dispensa o uso de cabos de aço para fixação.
 As barras têm 3,50m de comprimento e um diâmetro entre 41 e 51mm. 
A prova de paralelas é constituída basicamente de movimentos de embalo (balanços) entre as barras e elementos de voo com retomada, além de passagens pela parada de mãos, elementos de força e posições corporais como diversos tipos de esquadros.
 A rotina de paralela exige do ginasta muito equilíbrio, coordenação e agilidade.
As Barras Paralelas Simétricas
A prova de Barra Fixa
A barra deve estar a 2,80m do solo, tem comprimento total de 2,40m e 28mm de diâmetro. É feita em aço, porém, possui elasticidade suficiente para acompanhar os movimentos sem, contudo, se deformar com o uso. 
Osmovimentos característicos da Barra Fixa são os grandes balanços (giros gigantes), as largadas e retomadas e as trocas constantes de posicionamento das mãos (tomadas dorsal, palmar, mista e cubital) e direções dos movimentos. A rotina deve ser contínua, pois as pausas ao longo da série são penalizadas pela arbitragem.
A prova de Barra Fixa 
A prova de Barra Fixa não é considerada uma prova de força, exigindo mais da parte coordenativa e da agilidade do ginasta, tanto é que os movimentos devem ser feitos utilizando o embalo do corpo; elementos feitos com uso demasiado e evidente da força são penalizados. 
Aparelhos auxiliares
Mini trampolim
É um dos aparelhos mais utilizados nos ginásios e em competições de base, pois substitui o trampolim oficial de salto sobre a mesa, que é muito duro para crianças leves ou que ainda não desenvolveram força suficiente nos membros inferiores para saltar com desenvoltura.
Também é usado para o aprendizado de movimentos que exijam muita repulsão de pernas e braços, como os mortais. Feito de peças tubulares de aço, o corpo do mini trampolim é um quadrado de aproximadamente 1,20x 1,20 m no qual são fixadas molas de metal. Estas, por sua vez, unem‑se a uma lona quadrada, onde os ginastas se impulsionam para os saltos. Esta apoiada em dois cavaletes que tem alturas reguláveis, e em geral uma das partes do mini trampolim (frente ou trás) esta mais elevada. Ainda possui uma capa protetora de plástico ou lona sobre as molas.
 MINI TRAMPOLIM
Aparelhos auxiliares
TRAMPOLIM ACROBÁTICO (CAMA ELÁSTICA)
O trampolim acrobático é um esporte olímpico e, dentro da FIG, esta englobado no Comitê das Ginásticas de Trampolim. Conhecido popularmente como “cama elástica”, o aparelho que dá nome ao esporte é utilizado nos ginásios de ginástica artística para o treinamento de elementos de elevado grau de dificuldade, como os mortais simples, duplos mortais e mortais com piruetas; também possibilita uma infinidade de exercícios educativos.
 Trampolim acrobático
Tumbletrack
É um aparelho de molas e possui uma cama elástica muito longa. Mais maleável que o tablado de solo, porém
menos elástico que o trampolim acrobático, e muito útil para o treinamento das sequências de acrobacias de solo.
Possibilita ao ginasta, por exemplo, executar várias repetições de sequências acrobáticas de solo, sem, contudo,
gerar o desgaste físico, que seria natural se os mesmos exercícios estivessem sendo realizados no tablado.
Também possibilita o treinamento de elementos de salto sobre a mesa, basta colocá‑la no fim do tumbletrack para que o ginasta ganhe impulso no aparelho para efetuar os saltos.
 Tumbletrak
 MATERIAIS AUXILIARES
MATERIAIS AUXILIARES
COLCHÕES
Os colchões hoje desempenham um papel fundamental para a ginástica artística, que é a proteção dos ginastas durante os treinamentos ou nas competições. 
Com a prática em locais fechados, somada a evolução dos movimentos, os colchoes foram ganhando importância. Antes eram mais finos e feitos de algodão e estopa (alguns modelos ainda são encontrados em escolas).
 Posteriormente os colchões de competição foram padronizados: com 10 cm de largura, eram feitos com material sintético e eram mais macios que os anteriores, para assimilar melhor os impactos. Hoje os colchoes oficiais de competição tem 20 cm de largura. Em alguns casos específicos, pôde haver um colchão adicional de 10 cm, mais macio, utilizado para as aterrissagens.
TIPOS DE COLÇHÕES
Colchão rampa: muito utilizado no ensino de habilidades como os rolamentos para frente e para trás, reversões e outros elementos, pois facilita a rotação do corpo devido a sua construção inclinada.
Colchão protetor de trampolim ou colchão em “u”: foi desenvolvido quase que simultaneamente a mesa de salto para evitar acidentes na execução das rondadas (rodantes). Em competições seu uso é obrigatório quando o ginasta executa a entrada em Yurchenko.
Colchão gordo: é macio e com 30 cm de espessura, ideal para a realização de movimentos nos quais os ginastas necessitem de uma segurança adicional, como quando finalizam sobre as costas, na fase de aprendizagem de chegadas difíceis e exercícios educativos com os mais variados fins.
Colchão oficial: possui a largura padrão exigida pelo regulamento da FIG, que e de 20 cm. Alguns modelos tem um lado mais firme – para as saídas das provas – e um lado mais macio, que fica logo abaixo dos aparelhos, para amortecer melhor alguma queda.
Colchão tipo sarneige: tem 5 cm de espessura, dotado de fixadores de velcro que possibilitam a formação de uma pista acrobática de solo. É muito utilizado em trabalhos de base.
Colchão octogonal: usado para o ensino de habilidades como flic‑flac, reversões lentas (pontes) e outros.
SEGURANÇA E AUXÍLIO MANUAL
Quando pensamos em desenvolver uma atividade como a ginástica artística, logo pensamos nas dificuldades encontradas em desenvolvê‑la. Destacamos os obstáculos em relação aos materiais, ao seu espaço físico, ao perigo dos exercícios, aos acidentes possíveis, ao medo da prática, a falta de conhecimento dos professores, as lesões. Desse modo, dificilmente vamos aplicá‑las em nosso programa de Educação Física ou em qualquer outro ambiente.
Após diversas pesquisas, Nunomura (2008) revela que o item segurança é o critério mais importante (98%) para um bom professor de ginástica. Sem o domínio e conhecimento sobre este tema, sua atuação seria limitada. Todo docente deve prever possíveis riscos de acidentes e estabelecer procedimentos para preveni-los.
As formas de auxílio na ginástica artística
A ginastica artística é um dos esportes mais belos, porém um dos mais difíceis de serem trabalhados.
Isso se deve ao grande número de aparelhos em que um ginasta tem de treinar, pelas imposições físico‑motoras e pela complexidade dos movimentos, dos mais básicos aos mais avançados. De acordo com Araújo (2002, p. 13), “[...] mesmo esses elementos mais simples obrigam o cumprimento de vários pressupostos”. São eles:
• motivação para a prática;
• prática constante e ininterrupta da atividade ao longo de vários anos;
• local para a prática bem equipado, com condições de segurança e agradável para o convívio;
• professores preparados, motivados e com domínio das técnicas da modalidade.
 FORMAS DE AUXÍLIO
Material: diversos materiais são utilizados para facilitar a aprendizagem dos movimentos, como as camas elásticas, colchões de queda e aparelhos de proporções menores. Podem proporcionar mais força, menos impacto, mais segurança etc.
• Metodológico: refere‑se a metodologia aplicada ao ensino da habilidade, por exemplo, as progressões pedagógicas. Os exercícios educativos devem ser bem escolhidos, de forma a promover um aprendizado partindo do mais simples em direção ao mais complexo. Outro fator que merece menção são as “dicas”, ou seja, o feedback, que deve ser constante ao longo das atividades.
Psicológico: tem por finalidade ofertar segurança e bem‑estar para que o ginasta execute adequadamente os exercícios propostos. Sempre esta associada aos demais tipos de auxilio
apresentados (material, manual, metodológico).
• Manual: é vital para o ensino das habilidades da ginástica artística. Trata‑se do auxilio direto prestado ao executante por outra pessoa. Diferentemente de outras modalidades, a segurança no ensino de vários movimentos da ginástica artística depende desse auxilio.
 FORMAS DE AUXÍLIO
O auxílio manual e o bom ajudante
Para o ensino das habilidades da ginástica artística, é preciso que o treinador também desenvolva técnicas específicas de auxílio manual, de forma a garantir a integridade física do aluno e a sua evolução constante.
 O objetivo primordial do auxílio manual é a prevenção de lesões, mas ela visa a correção do gesto técnico, além de auxiliar o aluno no processo de desenvolvimento da propriocepção.
Características do bom ajudante:• domínio sobre os movimentos ensinados;
• sabe se posicionar em relação ao aluno e ao aparelho;
• possui boa preparação física para ser rápido na reação e preciso na intervenção;
• esta sempre atento;
• sabe antecipar‑se a uma possível falha de execução, através do conhecimento das técnicas e das características pessoais do executante;
• entende que a integridade física e psíquica do aluno se sobrepõe a preocupação com a precisão técnica;
• protege a si mesmo, evitando sobrecargas que podem, ao longo do tempo, gerar lesões incapacitantes.
Acidentes na ginástica artística
Segundo Tsukamoto e Nunomura (2003, p. 104), os acidentes na ginástica artística podem ter causas intrínsecas ou extrínsecas.
Podemos destacar como causas intrínsecas:
• fator psicológico (emoção; medo; falta ou excesso de confiança; dependência do professor);
• fator biológico (fadiga; perda da ação reflexa; preparação física e/ou aquecimento inadequados; recuperação insuficiente; presença de distúrbios fisiológicos);
• disciplina (falta de atenção e concentração; não obediência ao professor e as regras; utilização incorreta dos equipamentos).
Causas extrínsecas:
• fator pedagógico (orientação inadequada no ensino das habilidades e na utilização dos dispositivos; ajuda inapropriada);
• instalações (piso; iluminação; altura do teto; espaço entre os aparelhos);
• equipamentos (má conservação e/ou instalação).
CUIDADOS PREVENTIVOS PARA EVITAR ACIDENTES
Aluno:
 manutenção da forma física e psicológica, exigir habilidades adequadas a idade e condição técnica do executante. 
Ordenar o uso de vestimentas adequadas: roupas justas, confortáveis e apropriadas a prática de atividades esportivas; não permitir o uso de adereços como pulseiras, correntes, brincos grandes e destacados das orelhas, anéis, relógios; cabelos longos sempre deverão estar presos com elástico, nunca com presilhas metálicas ou de plástico que possam machucar a cabeça do executante.
 Em geral o ginasta realiza o treinamento descalço, porém pode‑se permitir o uso de calçados adequados, no caso as sapatilhas; não convém executar a prática com meias, pois são escorregadias e podem levar a quedas.
CUIDADOS PREVENTIVOS PARA EVITAR ACIDENTES
 LOCAL DE TRABALHO:
 manutenção constante dos equipamentos, disposição adequada no espaço físico, utilização de materiais de segurança (colchões auxiliares e outros), emprego correto dos colchões para as aterrissagens e com espaço suficiente para tal, atenção a objetos pontiagudos ou salientes próximo aos aparelhos ou no solo etc. 
Observar a iluminação do local, evitando ambientes escuros; também se deve avaliar a disposição dos aparelhos em relação as lâmpadas, de forma a evitar que os ginastas executem movimentos com o rosto de frente para a luz.
CUIDADOS PREVENTIVOS PARA EVITAR ACIDENTES
PROFESSOR:
 ajudar adequadamente nas habilidades;
manter‑se fisicamente preparado para auxiliar os alunos; 
manter‑se atento as condições do espaço físico; observar as vestimentas e acessórios usados pelos alunos; assegurar a aprendizagem correta dos exercícios e o desenvolvimento progressivo da condição física do ginasta.
OUTRAS MEDIDAS DE PREVÊNÇÃO PODEM SER UTILIZADAS:
O alongamento antes e após a prática da atividade é essencial.
O trabalho preventivo de força é um fator importante
Destacamos, ainda, os seguintes itens:
• desenvolvimento da consciência corporal;
• dieta adequada para manter os níveis de energia;
• trabalho conjunto com médicos e fisioterapeutas.
Mesmo com todos os cuidados, as lesões na ginástica artística, como em qualquer esporte, acabam ocorrendo. Segundo Nunomura (2002), as principais incidências de lesões na ginástica artística se relacionam aos seguintes itens:
• parte anatômica envolvida;
• equipamentos;
• níveis de habilidade;
• uso incorreto dos meios de proteção (aparelhos e ajuda manual);
• ausência de aparelhos de proteção;
• falta de concentração, resultante do trabalho exaustivo e repetitivo;
• fragilidade do sistema musculoesquelético em crianças, gerando fraturas por estresse.
DEFININDO PRIORIDADES 
O que fazer se queremos a todo custo ensinar uma habilidade e não dispomos dos materiais adequados? 
E se a série do campeonato exige a execução de determinada habilidade? 
Meu ginasta vai receber descontos pela falta desta habilidade? 
Vamos perder pontos preciosos? 
Vocês querem garantir a integridade de seus ginastas? 
Não aconteceram outros eventos nos quais eles poderão participar? 
Fica a pergunta: O que é mais importante?
Interatividade 
Um estudo foi realizado por Ralph e Pritchard (1985), no qual os profissionais deveriam atribuir critérios de importância para vários itens relacionados a um bom professor de Ginástica. Eles relataram que a atuação do professor seria limitada sem o domínio e conhecimento deste tema. Qual seria este tema? 
a)Materiais adequados. 
b)Profissional qualificado. 
c)Disciplina. 
d)Segurança. 
e)Local adequado.
Resposta 
Um estudo foi realizado por Ralph e Pritchard (1985), no qual os profissionais deveriam atribuir critérios de importância para vários itens relacionados a um bom professor de Ginástica. Eles relataram que a atuação do professor seria limitada sem o domínio e conhecimento deste tema. Qual seria este tema? 
a)Materiais adequados. 
b)Profissional qualificado. 
c)Disciplina. 
d)Segurança. 
e)Local adequado.
Provas setor feminino
 Ordem Olímpica 
Salto; 
Barras Paralelas Assimétricas; 
Trave de Equilíbrio; 
Solo.
Provas setor masculino 
Ordem Olímpica 
Solo; 
Cavalo com Alças; 
Argolas; 
Salto; 
Barras Paralelas Simétricas; 
Barra fixa.
Interatividade 
“A ginástica artística, também conhecida no Brasil por ginástica olímpica, é uma modalidade de ginástica em que os atletas realizam um conjunto de exercícios em aparelhos oficiais. Movimentos estes que revelam força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo. Os aparelhos da ginástica artística masculina diferenciam-se dos aparelhos disputados na ginástica artística feminina no seguinte aspecto: enquanto os aparelhos masculinos procuram demonstrar a força e domínio do ginasta, os aparelhos femininos dão um destaque maior à vertente artística e à agilidade”. Quais os aparelhos são exclusivamente femininos?
INTERATIVIDADE
A)Trave de Equilíbrio e Solo. 
B)Solo e Barras Paralelas Simétricas. 
C)Barras Paralelas Assimétricas e Cavalo. 
D)Barra Fixa e Trave de Equilíbrio. 
E)Trave de Equilíbrio e Barras Paralelas Assimétricas.
Resposta 
A)Trave de Equilíbrio e Solo. 
B)Solo e Barras Paralelas Simétricas. 
C)Barras Paralelas Assimétricas e Cavalo. 
D)Barra Fixa e Trave de Equilíbrio. 
E)Trave de Equilíbrio e Barras Paralelas Assimétricas.
Benefícios da Ginástica Artística 
Por que aprender Ginástica Artística? 
Apesar das dificuldades encontradas para a pratica desta modalidade, principalmente pela aquisição
de seus aparelhos, temos que considerar as evidencias cientificas sobre seus benefícios como atividade
física, inclusive com o aumento de lugares oferecidos como clubes, escolas, muitas vezes através das
atividades extracurriculares e academias.
Quanto mais a criança é estimulada nos movimentos da ginástica, mais ela amplia o seu repertório motor, conseguindo um número cada vez maior de habilidades específicas. 
Benefícios da Ginástica Artística 
Esse trabalho de base proporcionado pela ginástica amplia as capacidades físicas, tornando os ginastas mais habilidosos em qualquer atividade esportiva, seja no basquete, no atletismo, no futebol, no vôlei etc., pois são considerados mais ágeis.
Benefícios da Ginástica Artística 
Os ginastas dominam seu corpo com tanta habilidade que conseguem se destacar em outros contextos esportivos. 
Schiavon (1996) fez um estudo específico para a educação infantil, pontuando essas relações para essa faixa etária e esclarece o quanto essa prática esportiva pode auxiliar no aprimoramentodas capacidades físicas básicas de movimento da criança. 
Por este motivo devemos proporcionar a crianças diferentes estímulos, e um ambiente adequado que ofereça tais oportunidades. Quanto mais chances e estímulos a criança tiver, mais rico será seu repertório motor. 
Ginástica Artística 
Benefícios da Ginástica Artística – Atividade Física 
A Ginástica Artística como Atividade Física: 
Essa prática orientada permite a criança tomar consciência de suas possibilidades motoras e venha desenvolver suas aptidões, percebendo o quanto é capaz. 
Deslocamentos, saltos, giros no eixo longitudinal e transversal, equilíbrios, balanços em apoio e suspensão, passagem pelo apoio e suspensão invertida que devem ser coordenadas e enriquecidas progressivamente para se transformar nos elementos acrobáticos. 
O professor deve utilizar método pedagógico seguro, levando a criança a se superar progressivamente. 
Constata-se a importância desse processo, em que a criança explora pouco a pouco o seu corpo e o espaço que a cerca. 
Benefícios da Ginástica Artística – Atividade Física 
A Ginástica Artística aplicada como objetivo formativo deve visar proporcionar à criança iniciante a obtenção de uma cultura corporal, levando-a a uma aprendizagem segura. 
Deve estar atento com relação às fases do desenvolvimento e crescimento que as crianças se encontram, evitando que elas sejam submetidas a esforços além de suas possibilidades físicas e psíquicas. 
A prática da GA vem proporcionar o desenvolvimento das percepções, graças ao acúmulo de gestos e vivências motoras, tornando-os progressivamente significativos. Fazem parte desse aprimoramento os seguintes itens:
Benefícios da Ginástica Artística – Atividade Física 
Experiência em espaços físicos e situações que promovam o contato com aparelhos de diferentes formas; alturas, larguras e densidades.
 
Enriquecimento das percepções sensório-motoras específicas, aperfeiçoadas por meio das combinações de ações e repetições. Introdução de novos gestos. 
Tomada de consciência progressiva dos movimentos, posicionamentos e deslocamentos do corpo por meio da coordenação das percepções.
Benefícios da Ginástica Artística – Atividade Física 
A prática da GA pode ser utilizada como parte da preparação física nas diversas modalidades esportivas, proporcionando o domínio do corpo e o autocontrole, por meio do aperfeiçoamento do esquema corporal e aumentando assim a consciência corporal. 
A diversidade e a variedade de movimentos e situações que o corpo executa melhora a orientação espaço/tempo, potencializando o desenvolvimento das capacidades físicas, que podem ser chamadas de educação do movimento. 
A formação básica por meio da prática da Ginástica Artística amplia assim o repertório motor, possibilitando a prática de diferentes modalidades esportivas.
Interatividade 
O professor deve levar em consideração a importância da aquisição de experiências motoras oriundas das vivências que a GA pode oferecer, favorecendo o desenvolvimento futuro. A prática da GA vem proporcionar o desenvolvimento das percepções, graças ao acúmulo de gestos e vivências motoras, tornando-os progressivamente significativos. Fazem parte desse aprimoramento os seguintes itens: 
I.Experiência em espaços físicos e situações que promovam o contato com aparelhos de diferentes formas, alturas, larguras e densidades. 
II.Tomada de consciência progressiva dos movimentos 
III.Promover situações do corpo de forma rápida, sem a preocupação de introdução de gestos gradativos.
Interatividade 
a)As alternativas I e III estão corretas. 
b)Somente a alternativa I está correta. 
c)Somente a alternativa II está correta. 
d)Somente a alternativa III está correta. 
e)As alternativas I e II estão corretas.
Resposta 
a) As alternativas I e III estão corretas. 
b) Somente a alternativa I está correta. 
c) Somente a alternativa II está correta. 
d) Somente a alternativa III está correta. 
e) As alternativas I e II estão corretas.
Benefícios da Ginástica Artística – Atividade Física 
Ao evidenciar as principais características e contribuições, ressalta-se a GA como uma atividade física que visa o bem-estar dos praticantes, em suas experiências físicas e emocionais. (Saúde). 
Independentemente da faixa etária, sexo e nível de habilidade, a prática da GA como opção de atividade física promove uma grande satisfação pessoal. 
A execução e a realização de elementos que compõem essa atividade é o que proporciona a superação, além de ser uma atividade que pode ser prazerosa, pois lembram as estripulias da nossa infância.
Benefícios da Ginástica Artística – Esporte 
A GA é um esporte olímpico em constante evolução que segue regras estabelecidas pelo Código Internacional de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG), atualizado a cada ciclo olímpico de 4 anos. 
A Ginástica Artística como esporte pode ser subdividida em níveis de aprendizado e aperfeiçoamento, cada qual com objetivos diferenciados, desde o esporte praticado nas escolas (Educação física e atividades extracurriculares), escolas de esportes (clubes e academias), até o alto nível.
Benefícios da Ginástica Artística – Esporte 
O esporte escolar normalmente desenvolve-se por meio de atividades extracurriculares, objetivando a participação em competições especiais, seguindo regras estabelecidas pelas próprias escolas organizadoras, baseadas num trabalho fundamentado e estruturado pela Federação ou por Ligas locais. 
Para o esporte de nível intermediário, as Federações Estaduais e Nacionais elaboram um programa adaptado visando à evolução e desenvolvimento, simplificando as exigências do Código Internacional vigente no ciclo, para as diferentes faixas etárias e nível de habilidade.
Benefícios da Ginástica Artística – Esporte 
O esporte de alto nível segue as regras estabelecidas pelo Código Internacional de Pontuação vigente no ciclo olímpico, com o objetivo de formar atletas visando à participação em Campeonatos. 
Iniciação Esportiva. 
Nível Intermediário. 
Alto Rendimento.
A Ginástica Artística proporciona experiências por meio da utilização de materiais diversificados e diferentes situações o que possibilita o sentido das sensações. 
Fornece situações de desafios e estímulos diversos, enfrentando progressivamente a partir de situações simples para situações cada vez mais complexas.
 
Lutando para vencer a dificuldade do problema proposto, a criança ou o jovem vai superando e sentindo o prazer da vitória, por meio das experiências da conquista do conhecimento motor sensitivo e cognitivo, e isto promove a formação da personalidade.
A Importância da Ginástica Artística
Contribuição da Ginástica Artística – Motor 
A natureza das atividades da GA solicita o desenvolvimento das capacidades físicas, condicionais e coordenativas, acrescida da diversidade das habilidades motoras: 
Flexibilidade. 
Mobilidade Articular. 
Força Estática, Dinâmica, Explosiva. 
Velocidade. 
Potência (impulsos de braços e pernas). 
Coordenação. 
Postura e tônus muscular.
Contribuição da Ginástica Artística – Cognitivo 
No aspecto cognitivo temos que entender, tomar consciência, conhecer-se, saber reconhecer as exigências de situações diversificadas, decidir, planificar e memorizar, assim desenvolve-se: 
Consciência corporal. 
Controle e coordenação neuromuscular. 
Senso de orientação do corpo no espaço em diferentes posicionamentos. 
Atenção. 
Reflexão. 
Concentração.
Contribuição da Ginástica Artística – Psico Afetivo 
Ao analisar o emocional, nos deparamos com a adaptação ao não familiar: posições invertidas, rotações, apoio e suspensão; a vontade de ser bem sucedido, o controle das emoções, aceitar e mostrar-se, enfrentar as mais diversificadas situações que a GA propicia, diminuindo os temores das situações que apresentam riscos calculados. Assim desenvolve-se: 
Percepção, controle da emoção, ousadia, determinação. 
Autodomínio, autoconfiança, espírito de luta,perseverança. 
Integração, cooperação, responsabilidade. 
Disciplina e respeito.
Interatividade 
A Ginástica Artística é uma atividade física de base formativa e educativa, que favorece uma diversidade de experiências motoras. Por meio de pesquisas realizadas a cerca do desenvolvimento motor da criança praticante da Ginástica Artística, pode-se verificar um grande ganho motor como também a preparação de talentos a partir de uma proposta que apresenta evoluções significativas. Na G.A podemos desenvolver no aspecto motor, cognitivo e psicossocial. Dentre as características do domínio motor, destacamos:
Interatividade 
A ) Consciência corporal, percepção e ousadia. 
B) Autodomínio, velocidade, coordenação e atenção. 
C) Flexibilidade, potência, concentração e determinação. 
D) Mobilidade articular, velocidade, força e coordenação
 
E) Flexibilidade, determinação, velocidade e percepção.
Resposta 
Consciência corporal, percepção e ousadia. 
Autodomínio, velocidade, coordenação e atenção. 
Flexibilidade, potência, concentração e determinação. 
Mobilidade articular, velocidade, força e coordenação. 
Flexibilidade, determinação, velocidade e percepção.
Metodologias de ensino 
A maior questão da GA talvez seja como ensiná-la, de qual maneira devemos iniciar nesta modalidade esportiva, como devemos iniciar estes alunos, futuros ginastas para que possam executar as habilidades desta linda modalidade, já que se sabe que um ginasta leva anos para chegar ao alto nível. 
Quando se fala dos fundamentos da GA, podemos considerá-lo com a base de uma casa, tamanha a importância que ele tem para a aprendizagem dos movimentos mais complexos. 
Muitos professores podem dizer que esses fundamentos são os rolamentos, parada de mãos, estrela, salto grupado, afastado, entre outros. 
Metodologias de ensino 
Segundo Nunomura e Tsukamoto (2008), ainda que esses elementos possam constituir-se nos primeiros passos da GA, existem fundamentos anteriores que representam o conteúdo essencial para o avanço da ginástica, os quais receberam denominações distintas de acordo com cada autor, tais como “Padrões Básicos de Movimento da Ginástica” (Russell e Kinsman,1986); “Padrões de Movimento” (Schembri,1983); “Ações Musculares” (Carrasco,1982); “Ações Motoras” (Leguet,1987), entre outros. Essas propostas podem servir de referência aos profissionais que orientam programas de iniciação da GA. 
Padrões Básicos de Movimento 
Os “Padrões Básicos de Movimento” (PBM) são um sistema de ensino da ginástica desenvolvido pelos pesquisadores canadenses Russel e Kinsman com o objetivo de orientar a formação de novos treinadores. 
A ideia dos criadores dos PBMs é fazer com que as habilidades específicas da GA possam ser desmembradas para maior compreensão por parte dos treinadores, principalmente as mais complexas, facilitando o desenvolvimento de estratégias de ensino. 
O objetivo inicial do programa foi estabelecer uma padronização do conteúdo e da formação dos técnicos para as várias modalidades esportivas, desde a iniciação até o alto nível.
Padrões Básicos de Movimento 
O programa de iniciação à Ginástica Artística dividiu o seu conteúdo em seis PBMs (NUNOMURA, 2000): 
Aterrissagem. 
Deslocamentos. 
Posições Estáticas. 
Rotações. 
Saltos. 
Balanços.
TERMINOLOGIAS
Ao falar de ensino aprendizagem, um dos fatores mais importantes é o entendimento entre professor e o aluno. Para um bom relacionamento entre as partes, é essencial o uso da linguagem de forma clara, adequada e tecnicamente correta.
 O esporte possui uma terminologia , mas a modalidade tem características de nomes bem específicos, o que se deve aos nomes dos movimentos serem provenientes de sobrenomes de ginastas que inventaram o exercício. Então, apesar de os criadores desses movimentos serem de origem estrangeira, tornaram‑se comuns no mundo todo.
AS POSIÇÕES BÁSICAS DO CORPO
• ESTENDIDA: caracterizada pela ausência de ângulos nas articulações do quadril e joelhos;
• GRUPADA: marcada pela flexão das articulações do quadril e joelhos;
• CARPADA: assinalada pela flexão do quadril e extensão de joelhos;
• AFASTADA: identificada pelo afastamento das pernas; quando se alcança 180o, e chamada de espacate ou espacato, onde pode ser em afastamento anteroposterior ou afastamento lateral;
• AFASTADA CARPADA: afastamento lateral das pernas com uma flexão do tronco para frente.
A RELAÇÃO EXECUTANTE-APARELHO
• FACIAL OU DE FRENTE: o executante tem o aparelho a sua frente;
• DORSAL OU DE COSTAS: o ginasta tem o aparelho atrás de si;
• LATERAL OU DE LADO: o aparelho se encontra ao lado do atleta.
O SENTIDO DO MOVIMENTO
Ao descrever ou falar sobre o sentido do movimento, o correto é dizer: para frente, para trás ou para o lado. Por exemplo: evite dizer mortal de costas, pois o correto é mortal para trás.
DESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
Ao descrever um exercício executado em algum aparelho, é necessário definir a situação do atleta com relação ao equipamento e o sentido do movimento a ser efetuado. Dependendo da posição do aparelho em que o ginasta se encontra, nem sempre a terminologia usual da ginastica artística, no que se refere ao sentido do movimento, corresponde ao sentido de
rotação do corpo dele.
Vejamos alguns exemplos:
quando em posição em pé (cabeça para cima):
exercícios ou rotações para frente são aqueles em que a face, ou a parte da frente do corpo, está voltada no sentido do movimento;
exercícios ou rotações para trás são aqueles em que as costas estão voltadas para o sentido do movimento.
quando em posição invertida (de cabeça para baixo):
 exercícios para frente são aqueles em que as costas estão voltadas no sentido do movimento;
 exercícios para trás são aqueles em que a face, ou parte da frente do corpo, está voltada no sentido do movimento.
Observação
A ginástica artística tem como característica designar os novos exercícios com o nome dos ginastas que o apresentaram em eventos oficiais: os brasileiros Daiane dos Santos, Diego Hypolito, Sergio Sasaki tem seus nomes registrados no código de pontuação da modalidade.
Exercícios para o lado são aqueles em que o lado esquerdo ou direito do corpo estão voltadas para a direção do movimento, independente de o executante estar de cabeça para cima ou cabeça para baixo.
POSICIONAMENTO DAS MÃOS EM SUSPENSÃO
Em relação à análise das mãos, temos a posição:
• dorsal: quando o dorso da mão está voltado para o executante;
• mista: quando uma das mãos está na posição dorsal e a outra está na posição palmar (pode ser mista simples e mista cruzada);
• palmar: quando a palma da mão está voltada para o executante;
• cubital: quando a barra esta atrás do executante, braços em pronação e as mãos em posição dorsal; está é a posição que tem o maior grau de dificuldade.
Empunhadura dorsal Empunhadura mista 
Interatividade 
Ao falar de ensino e aprendizagem, um dos fatores mais importantes é o entendimento entre professor e o aluno. Para um bom entendimento entre as partes, é fundamental a utilização da linguagem de forma clara, adequada e tecnicamente correta. Em relação ao posicionamento das mãos em suspensão podemos dizer que:
Interatividade 
Posição palmar: quando a palma da mão está voltada para o executante. 
b)Posição grupada: caracterizada pela flexão das articulações do quadril e joelhos. 
c)Posição carpada: caracterizada pela flexão do quadril e extensão de joelhos. 
d)lateral ou de lado: o aparelho se encontra ao lado do executante. 
Dorsal ou de costas: o executante tem o aparelho atrás de si.
Resposta 
Posição palmar: quando a palma da mão está voltada para o executante. 
Posição grupada: caracterizada pela flexão das articulações do quadril e joelhos. 
Posição carpada: caracterizada pela flexão do quadril e extensão de joelhos. 
Lateral ou de lado: o aparelho se encontra ao lado do executante. 
Dorsal ou de costas: o executante tem o aparelho atrás de si.Aterrissagem 
A Aterrissagem pode ser definida como a interrupção controlada da queda de um corpo. Pode ocorrer ao final de um movimento ou da série. 
As aterrissagens podem ser: 
Sobre os pés. 
Sobre as mãos. 
Com rotação. 
Sobre as costas. 
Deslocamentos 
 
Deslocamentos são habilidades nas quais o corpo se move de uma base de apoio em movimentos repetitivos. Dá-se pela movimentação do centro de massa para fora da base de apoio por consequência da aplicação de uma força (interna ou externa): 
Deslocamento sobre os pés. 
Deslocamento sobre as mãos em apoio. 
Em suspensão. 
Em apoio.
Posição Estática 
Em uma Posição Estática (quando não há movimento da base de apoio) o centro de massa (ou centro de gravidade) permanece dentro da base de apoio. O centro de massa pode ser definido como: 
O ponto de equilíbrio do corpo; 
O ponto no qual toda a massa do corpo está igualmente distribuída em todas as direções; 
O ponto em torno do qual o corpo gira; 
A intersecção dos três eixos corporais primários. 
Em equilíbrio: ex.: “Avião”. 
Em apoio: ex.: “Esquadro”. 
Em suspensão: ex.: “vela nas argolas”.
Rotações 
Rotações são habilidades nas quais o corpo se move em torno de um dos seus eixos internos (eixo longitudinal, eixo transversal e eixo anteroposterior), após a aplicação de uma força que não passe pelo centro de massa. 
Eixo Transversal . Ex.: Mortal. 
Eixo Longitudinal. Ex.: Pirueta. 
Eixo Anteroposterior. Ex.: Estrela.
 Saltos 
Os Saltos são habilidades nas quais o corpo se move de uma base de apoio em um único movimento explosivo. Condições mecânicas para um bom salto: 
Potência muscular. 
Corpo rígido. 
Utilização das superfícies. 
Com uma perna. 
Com as duas pernas. 
Com as mãos. 
Salto sobre os pés e sobre as mãos: Flic-flac. 
Salto sobre um pé: Grand Jeté.
Balanços 
Balanços são habilidades nas quais o corpo se move por meio de um eixo externo em movimentos pendulares; podem ocorrer em apoio ou em suspensão. 
Exemplos: 
Balanço em suspensão na barra fixa. 
Balanço do apoio nas paralelas simétricas.
A ideia dos criadores dos PBM é fazer com que as habilidades específicas da ginástica artística possam ser desmembradas para maior compreensão por parte dos treinadores, sobretudo as mais complexas, facilitando o desenvolvimento de estratégias de ensino.
na corrida de aproximação (ou abordagem do trampolim), identificamos o deslocamento sobre os pés;
• na sequência, a ginasta faz um salto sobre um pé para o trampolim;
• a ginasta efetua um salto sobre os dois pés para a execução do primeiro voo (do trampolim para a mesa);
• no momento da repulsão, ocorre o salto com as mãos;
• finalmente temos a aterrissagem sobre os dois pés na chegada ao colchão (segundo voo).
• o ginasta executa um salto sobre os dois pés;
• no momento da repulsão, acontece o salto com as mãos;
• apos a repulsão, temos a aterrissagem sobre os dois pés na chegada ao solo;
• após a execução completa do movimento, também identificamos uma rotação de 360° no eixo transversal do corpo.
Interatividade
 
Os PBMs (Padrões Básicos de Movimento) é um programa desenvolvido por RUSSELL e KINSMAN para Confederação Canadense de Ginástica. Baseado nas PBMs, quais os possíveis eixos de rotação dos movimentos da GA? 
Eixo posterior, eixo transversal e eixo frontal. 
Eixo anteroposterior, eixo longitudinal e eixo transversal. 
Eixo anteroposterior, eixo longitudinal e eixo lateral. 
Eixo anteroposterior, eixo longínquo e eixo lateral. 
Eixo lateral, eixo frontal e eixo longínquo.
Resposta 
Os PBMs (Padrões Básicos de Movimento) é um programa desenvolvido por RUSSELL e KINSMAN para Confederação Canadense de Ginástica. Baseado nas PBMs, quais os possíveis eixos de rotação dos movimentos da GA? 
Eixo posterior, eixo transversal e eixo frontal. 
Eixo anteroposterior, eixo longitudinal e eixo transversal. 
Eixo anteroposterior, eixo longitudinal e eixo lateral. 
Eixo anteroposterior, eixo longínquo e eixo lateral. 
Eixo lateral, eixo frontal e eixo longínquo.
MOVIMENTOS TÉCNICOS DA G.A.
Dos Santos (Duplo Twist Carpado): Dois giros em torno do corpo, seguido de dois mortais no ar com uma flexão no quadril levando as mãos à altura do joelho.
Flic-Flac: Movimento preparatório para acrobacias. O ginasta levanta os braços esticados ao mesmo tempo em que seus pés deixam o solo, usando um grande impulso dos ombros. Pode ser executado para frente ou para trás.
 
Tsukahara: Salto mortal duplo com um parafuso completo no primeiro salto. 
Crescimento estatural na Ginástica Artística 
Poucos esportes geram tantas controvérsias a respeito da influência da sua prática como a GA (Ginástica Artística). Uma parcela considerável de pessoas acredita que a prática da GA pode interferir negativamente no desenvolvimento estatural do praticante; outros acreditam que as meninas que praticam a modalidade ficam com corpos excessivamente musculosos e masculinizados. 
Por que os ginastas são baixos?
Crescimento estatural na Ginástica Artística 
Para podermos analisar o que há de mito ou verdade nesse assunto é necessário conhecer as características desse esporte olímpico e de seus praticantes, além dos diversos níveis de prática que existem. 
Nossas opiniões são baseadas no que observamos nas diversas formas de mídia, seja impressa, televisiva ou, mais recentemente, na internet. 
O padrão físico dos atletas que chega até nós através delas é o dos atletas de alto rendimento, que possuem as características físicas ideais para a prática de seus esportes. 
Atletas de vôlei e basquete são altos; lutadores de sumô são pesados; nadadores possuem braços muito longos; e ginastas são baixos e fortes (características biomecânicas).
Crescimento estatural na Ginástica Artística 
A baixa estatura dos ginastas é importante, pois favorece as alavancas corporais e o aprendizado de elementos que possuem muitas rotações. Dessa forma, a seleção de ginastas por parte dos treinadores irá considerar esse aspecto. 
Dessa forma, concluímos que os ginastas tendem a ser baixos em função das especificidades da modalidade, que favorecem indivíduos com essa característica.
A prática da Ginástica Artística. Por que a prática da GA é iniciada muito cedo? 
O início da prática da GA tende a ser precoce (por volta dos cinco, seis anos); isso se deve às próprias características da modalidade. 
Os períodos sensíveis para o desenvolvimento da flexibilidade e das capacidades coordenativas, fundamentais para a prática da GA, têm seu ápice na infância (05 até 11/12 anos). 
A gama de exercícios a serem desenvolvidos nas diversas provas da modalidade é enorme, exigindo um longo tempo de prática. 
O ápice da condição física e técnica, notadamente das mulheres, tende a acontecer ainda na adolescência.
Fatores que podem influenciar o crescimento e maturação 
O crescimento e a maturação dos indivíduos estão relacionados a fatores genéticos, hormonais, ambientais e nutricionais, sejam esses indivíduos praticantes de esportes ou não. 
O crescimento e a maturação do ginasta estão determinados pelo fator genético, não sendo possível, por meios naturais, alterar essa condição. 
Porém, fatores externos podem influenciar positiva ou negativamente nesse sentido. 
Um treinamento bem direcionado irá proporcionar as condições ideais para o crescimento e desenvolvimento saudável do praticante.
Fatores que podem influenciar o crescimento e maturação
 Treinamento excessivo 
A menarca tardia, comum entre as ginastas artísticas e rítmicas, é influenciada, então, tanto pela dieta hipocalórica quanto pelo excesso de treinamento. Além do atraso da menarca, outros aspectos relacionados à maturação das ginastas também podem ser influenciados. 
O excesso de exercícios repetitivos e impactantes também pode levar a lesões crônicas das articulações, como tendinites, desgaste de cartilagens, fraturas de stress, etc.
Prevenção e cuidados 
Aprática de exercícios físicos de forma desmedida, desconsiderando as fases de crescimento e desenvolvimento dos ginastas, pode acarretar problemas de toda ordem. Portanto, é necessário sempre um bom planejamento das atividades, considerando instrumentos de avaliação e controle do treinamento. 
Podemos citar alguns instrumentos importantes: 
periodização – dividir o treinamento em períodos; 
boa alimentação; 
descanso adequado; 
trabalho multidisciplinar – trabalhar em conjunto com fisioterapeutas, médicos, psicólogos, preparadores físicos e nutricionistas. 
Interatividade 
Para conseguir destaque em qualquer esporte que se queira alcançar o nível de alto rendimento, é obrigatório que o futuro atleta possua algumas características específicas da modalidade escolhida, dentre elas físicas e psicológicas, pois, somente com essas características, associando-as ao treinamento qualificado, o atleta poderá futuramente obter o sucesso desejado. Então, podemos dizer que na GA: 
I.A baixa estatura das atletas está associada aos treinamentos durante a fase de crescimento. 
II.A baixa estatura está relacionada a fatores genéticos. 
III.A baixa estatura está relacionada a favorecimentos biomecânicos.
Interatividade 
Somente a alternativa I está incorreta. 
Somente a alternativa II está correta. 
Somente a alternativa III está correta. 
Somente a alternativas II e III estão incorretas. 
Somente as alternativas I e II estão corretas.
Resposta 
Somente a alternativa I está incorreta. 
Somente a alternativa II está correta. 
Somente a alternativa III está correta. 
Somente a alternativas II e III estão incorretas. 
Somente as alternativas I e II estão corretas.
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Nas atividades ginásticas e acrobáticas, o código de pontuação tem a finalidade de direcionar o desempenho do ginasta. 
Estabelecer normas que todos devem seguir e, assim, ter parâmetros de comparação para que se estabeleça o vencedor e o perdedor. 
Por muito tempo, a ginástica artística foi simbolizada pela nota 10, e há poucos anos os regulamentos foram modificados sem fixar uma nota máxima.
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Os regulamentos ranqueiam dentro de uma hierarquia o desempenho dos ginastas, e estas performances são objetivamente medidas, desde que estas regras sejam respeitadas. 
O objetivo do código é codificar, estabelecer a atribuição de pontos, diferenciar as apresentações dos ginastas, avaliar o que é permitido, definir o vencedor. 
O primeiro código de pontuação publicado tem a data de 1936 e, desde então, tem se modificado ao longo dos anos, servindo de referência para árbitros e treinadores. 
Entretanto, devemos lembrar que o código de pontuação tornou-se uma ferramenta apenas para o alto rendimento esportivo, não servindo para grupos iniciantes. 
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Para os iniciantes, devem-se adaptar as regras, pois é impossível seguir as mesmas. Na iniciação, os elementos ginásticos têm graus diferentes de dificuldade. 
Os códigos de pontuação são modificados a cada ciclo olímpico, de 4 em 4 anos, sempre após a Olimpíadas. 
Tem o objetivo de classificar e rebaixar os elementos, levando em consideração as inovações técnicas e os materiais elaborados com a nova tecnologia. 
Sendo assim, o código se modifica e evolui rapidamente. Alguns exercícios se mantêm, outros caem em desuso, havendo constantes atualizações deste. 
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Três regras fundamentais articulam a avaliação do desempenho na ginástica: 
A regra da dificuldade: o princípio é o seguinte, “quanto mais elementos difíceis o ginasta executar, mais pontos ele obterá”. 
A regra da execução: o principio é o seguinte, “quanto mais a produção do ginasta for dominada, mais ele obterá pontos”. 
A regra das exigências específicas: “quanto mais o ginasta se movimentar em um espaço rico e variado, mais pontos ele obterá”. O espaço sendo definido pelo aparelho, o ginasta e a relação entre os dois, a regra requer atenção e passagens específicas em cada aparelho.
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Nas atividades acrobáticas e nas ginásticas, o desempenho é julgado pelos árbitros. 
A avaliação está sujeita ao julgamento humano, subjetividade e as modalidades são conduzidas por um código de pontuação, ou seja, por um regulamento. 
Esta dinâmica deixa margem para excessos, como engano e pressão, e revela também a dificuldade desse trabalho dos árbitros. 
Um pequeno engano pode modificar todo o contexto e resultado de uma competição.
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Segundo Russell (2014), além da subjetividade técnica, há também a difícil tarefa da avaliação subjetiva do mérito artístico. 
Para diminuir a subjetividade, os esportes tentam tornar seus julgamentos objetivos e, quanto mais tentam, mais complexas ficam as regras. 
A abordagem mais matemática de muitos juízes difere daquela mais técnica e artística de muitos treinadores. Mas, aqueles que julgam são os que determinam as regras.
Código de pontuação da Ginástica Artística 
Recentemente a FIG ordenou que treinadores fizessem parte de seus comitês técnicos internacionais. 
Isso ocorreu como resultado do desenvolvimento das Academias de Formação de Treinadores da FIG e das regras que foram estabelecidas, com o intuito de garantir que todos os juízes que pretendessem ser eleitos para os comitês técnicos devessem ter concluído o nível 3 de treinadores da FIG nesse esporte. 
Russell (2014) diz que duas coisas precisam acontecer: regras e julgamentos simplificados para que possam ser facilmente entendidos pelo público, e regras mais alinhadas com a opinião da comunidade de treinadores e médico-científica.
Interatividade 
Nas atividades ginásticas e acrobáticas, o código de pontuação tem a finalidade de direcionar o desempenho do ginasta, portanto, estabelecer normas que todos devem seguir. Então, podemos dizer que está incorreto afirmar: 
Os regulamentos ranqueiam dentro de uma hierarquia o desempenho dos ginastas. 
Ter parâmetros de comparação para que se estabeleça o vencedor e o perdedor. 
O regulamento garante valores fundamentais do esporte e do movimento olímpico. 
Os regulamentos foram fixados uma nota máxima (10 pontos) até hoje. 
Os códigos especificam “as condições de julgamento”.
Resposta
Nas atividades ginásticas e acrobáticas, o código de pontuação tem a finalidade de direcionar o desempenho do ginasta, portanto, estabelecer normas que todos devem seguir. Então, podemos dizer que está incorreto afirmar: 
Os regulamentos ranqueiam dentro de uma hierarquia o desempenho dos ginastas. 
Ter parâmetros de comparação para que se estabeleça o vencedor e o perdedor. 
O regulamento garante valores fundamentais do esporte e do movimento olímpico. 
Os regulamentos foram fixados uma nota máxima (10 pontos) até hoje. 
Os códigos especificam “as condições de julgamento”.
Estrutura da Ginástica Artística em competições 
Ao falar sobre regulamento e código de pontuação, iremos abordar como a Ginástica Artística se realiza e se desenvolve em campeonatos mundiais e jogos olímpicos. 
Em uma competição de GA, as equipes se apresentam de forma simultânea nos diversos aparelhos. Enquanto uma equipe se apresenta no solo, outras estão no salto, nas paralelas, etc. Existe uma sequência a seguir, chamada ordem olímpica. 
Feminino: salto sobre a mesa, barras paralelas assimétricas, trave de equilíbrio e exercícios de solo. 
Masculino: exercícios de solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre a mesa, barras paralelas simétricas e barra fixa. 
Composição de uma equipe 
Apesar de a Ginástica Artística ser considerada uma modalidade individual, nas competições também há competição de equipe. 
Uma equipe completa de GA, oficialmente, é composta por cinco ginastas, mas um grupo de quatro atletas ainda é considerado uma equipe, tanto no setor masculino quanto no feminino. 
Esse número pode variar, pois algumascompetições possuem regras adaptadas à realidade local. 
Programa oficial de competições 
Uma competição oficial de GA (Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Campeonatos Continentais) é subdividida em quatro competições: 
Competição I – Competição Classificatória. 
Tem por objetivo definir os 8 países (ou clubes, dependendo do evento) classificados para a final por equipes (CIV). Define os 24 melhores ginastas na soma dos aparelhos, que farão a final individual geral (CII); os oito melhores ginastas de cada aparelho, que farão a final por aparelho (CIII); classificação por equipes a partir do 9º lugar e dos ginastas a partir do 25º lugar. 
Programa oficial de competições 
Na CI, o treinador escolhe 5 ginastas para competir em cada aparelho. Após todos terem competido, as notas são somadas, sendo que a menor nota obtida é descartada, totalizando-se, assim, o total da equipe no aparelho. 
Ao final da competição os totais da equipe em cada aparelho são somados para se obter o total de pontos que determinarão a sua classificação. 
Programa oficial de competições 
Competição II – Competição final individual geral. 
Participam os 24 melhores ginastas classificados na CI, sendo permitida a participação de até dois ginastas por país ou entidade. 
Os atletas competem em todos os aparelhos, sendo suas notas somadas ao final da competição. 
Os ginastas com maior total de pontos na somatória de todos os aparelhos são os vencedores. 
Programa oficial de competições 
Competição III – Competição final por aparelhos. 
São classificados para essa prova os 08 melhores ginastas em cada aparelho a partir dos resultados da CI, sendo permitida a participação de, no máximo, dois atletas por país ou entidade. 
Ao final da competição, serão premiados os 3 melhores em cada aparelho. 
Competição IV – Competição final por equipes. 
Participam as 08 equipes que obtiveram as maiores pontuações na CI. 
O treinador deverá selecionar 03 ginastas entre os 05 da equipe para competir em cada aparelho, sendo que não há nota de descarte. Todas as notas obtidas entram na totalização dos pontos da equipe. 
Arbitragem 
Júri de aparelho (painéis de árbitros) 
A estrutura do júri de aparelhos para as competições oficiais é a seguinte: 
02 árbitros do painel D – determinam a dificuldade da série, somando pontos; 
06 árbitros do painel E – determinam as falhas de execução, tirando pontos; 
os árbitros são auxiliados pelos assistentes (cronometristas e árbitros de linha) e secretários com Brevê internacional. 
Critérios de avaliação 
Nota-D (dificuldade e composição da série) 
Funções do Painel D: 
Os dois árbitros do Painel D registram o conteúdo total dos exercícios em símbolos, avaliam independentemente, sem parcialidade e depois em conjunto determinam o valor de partida do exercício (VP). É permitida discussão entre D1 e D2. 
À nota D pertencem: 
todos os elementos de dificuldade (A, B, C...); 
valor de ligações de elementos (quando for o caso); 
requisitos de composição: 05 em cada aparelho = total de 2,5 pontos. 
Critérios de avaliação 
Nota E – execução – valor fixo de 10.00 pontos 
Funções do Painel E: 
Devem observar os exercícios atentamente e avaliar corretamente as falhas com suas deduções correspondentes, independentemente e com imparcialidade. 
Devem registrar as deduções por:
Critérios de Avaliação 
falhas gerais; 
falhas de execução específicas do aparelho; 
falhas de apresentação artística (Trave e Solo); 
soma das deduções por falhas gerais, falhas específicas e ajuda, etc.; 
soma das falhas por Apresentação Artística (Trave e Solo). 
A ginasta pode receber uma nota de 10.00 pontos pela perfeição na execução, composição, combinação e apresentação artística.
Critérios de avaliação 
Cálculo das notas (exemplo com 5 árbitros): 
As cinco notas dos árbitros E são a base para o cálculo da Nota. A dedução mais Alta e a dedução mais Baixa são eliminadas, as 03 deduções intermediárias são somadas e divididas pôr três = Nota do Painel E. 
Cálculo da Nota Final Nota D + Nota E* = Nota Final 
Exemplo: 
Após a finalização de sua série o ginasta aguarda a sua nota, que é assim construída: 
 Os dois árbitros do Painel D analisam conjuntamente a série e definem a nota, de acordo com o que o atleta apresentou. 
Critérios de avaliação 
Simultaneamente, os cinco árbitros do Painel E farão os descontos relativos às falhas apresentadas pelo ginasta no decorrer de sua série a partir de um valor fixo de 10,00. 
Nota do atleta: (nota D) + (nota E) = (nota final). 
Se houver qualquer outra falha que não for de responsabilidade do painel D ou E, por exemplo, saída do tablado, será deduzida ainda 0,30 (cada vez que sair) da nota final do ginasta. 
Todos os treinadores e ginastas, desde iniciantes, até o alto rendimento devem ter conhecimentos destas regras para que se possam formar estratégias nas composições de suas séries. 
As cinco notas dos árbitros E são a base para o cálculo da nota. A dedução mais alta e a dedução mais baixa são eliminadas, as três deduções intermediarias são somadas e divididas por três = nota do painel E. Veja: cálculo da nota final nota D + nota E* = nota final.
Exemplo:
Após a finalização de sua série, o ginasta aguarda a sua nota, que é assim construída: os dois árbitros do painel D analisam conjuntamente a série e definem a nota, de acordo com o que o atleta demonstrou.
• Dificuldade (exemplo) – 04 C, 02 D, 02 E +3,00P.
• Grupos de Elementos composição (5 x 0.50 P.) + 2,50P.
• Valor de Ligação (bonificação por ligações difíceis) + 0,60P.
• Nota D 6,10 P.
Simultaneamente, os cinco árbitros do painel E farão os descontos relativos as falhas apresentadas pelo ginasta no decorrer de sua série a partir de um valor fixo de 10,00. No exemplo a seguir o árbitro 01 anotou 1,10 pontos a serem debitados do atleta ao fim de sua prova; descontando‑se esse valor de 10,00 p., a nota desse árbitro foi 8,90 p. O mesmo processo e realizado pelos demais árbitros.
Interatividade 
Na Ginástica Artística Feminina, a arbitragem é fator primordial para o resultado da competição. Em competições oficiais, a arbitragem segue um padrão básico e cada árbitro tem sua função definida. De que forma é formada esta banca de arbitragem e qual a sua função específica? 
Painel D (banca de execução) e painel F(banca de composição). 
Painel E (banca de execução) e Painel F (banca de dificuldade). 
Painel A (banca artística) e Painel B (banca de execução). 
Painel E (banca de execução) e Painel D (banca artística). 
Painel E (banca de execução) e Painel D (composição e dificuldade).
Resposta 
 
Na Ginástica Artística Feminina, a arbitragem é fator primordial para o resultado da competição. Em competições oficiais, a arbitragem segue um padrão básico e cada árbitro tem sua função definida. De que forma é formada esta banca de arbitragem e qual a sua função específica? 
Painel D (banca de execução) e painel F(banca de composição). 
Painel E (banca de execução) e Painel F (banca de dificuldade). 
Painel A (banca artística) e Painel B (banca de execução). 
Painel E (banca de execução) e Painel D (banca artística). 
Painel E (banca de execução) e Painel D (composição e dificuldade).
Se houver qualquer outra falha que não for de responsabilidade do painel D ou E, por exemplo, saída do tablado, será deduzido ainda 0,30 (cada vez que sair) da nota final do ginasta.
Podemos analisar que as regras tem por objetivo respeitar a integridade física e psíquica dos praticantes, que permite entender fundamentos, princípios, valores e utilidades. Todos os treinadores e ginastas, desde iniciantes até o alto rendimento, devem ter conhecimentos dessas regras para formar estratégias nas composições de suas séries. Ainda há muito o que se alterar, mas os problemas podem ser corrigidos, sobretudo os aspectos que são menos desejáveis.
“A jornada de 3 mil anos da ginástica continua a dar cambalhotas e a saltar em celebrações emocionantes da arte

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