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DIFERENÇAS ENTRE ESTRIAS - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA, 2014

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XXIV Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica – CBEB 2014 
 
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DIFERENÇAS ENTRE ESTRIAS BRANCAS E ESTRIAS VERMELHAS 
UTILIZANDO ESPECTROSCOPIA RAMAN CONFOCAL 
 
M. P. Sousa1, M. G. Tosato1, B. Mogilevych1, C. D. Pizzol2, V. Vitoriano2, D. C. S. D`Avila3, 
M. Lorencini3, C. A. Brohem3, e A. A. Martin1* 
 
1Laboratório de Espectroscopia Vibracional Biomédica, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, 
Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, Brasil. 
2Grupo de Pesquisa Tecnológica, Grupo Boticário, São José dos Pinhais, Brasil. 
3Grupo do Núcleo de Estudos Biológicos e Métodos Alternativos, Grupo Boticário, 
São José dos Pinhais, Brasil. 
*e-mail: amartin@univap.br 
 
 
Resumo: As estrias são lesões atróficas que não 
oferecem agravante clínico, mas é motivo de grande 
desconforto para as pessoas afetadas. Suas causas de 
aparecimento ainda não são claras, podendo ser 
classificadas de acordo com sua fase evolutiva. Quando 
surgem apresentam coloração avermelhada, sendo 
classificada como estrias vermelhas, e depois uma 
coloração esbranquiçada, que são as estrias brancas. 
Além desse diagnóstico visual, a condição que as fibras 
de colágeno e elastina se apresentam nas estrias são 
diferentes. Neste trabalho constatou-se, por 
Espectroscopia Raman, que a intensidade dos picos de 
colágeno, fibrilina e glicosaminoglicano apresentam-se 
com maior intensidade nas estrias vermelhas, quando 
comparado a estria branca. A determinação das 
diferenças bioquímicas entre os dois tipos de estrias 
permitirá que novos estudos sejam guiados. Este 
conhecimento poderá ser aplicado no desenvolvimento 
de novos produtos cosméticos e tratamentos estéticos 
que ajam diretamente nos diferentes tipos de estrias. A 
utilização da Espectroscopia Raman Confocal 
possibilitou a realização do estudo in vivo, não invasiva. 
Essa técnica tem aplicações em diversos estudos, porém 
ainda escassos para as estrias. 
Palavras-chave: Estrias, Raman Confocal, 
espectroscopia, pele. 
 
Abstract: Stretch marks are atrophic lesions that do not 
offer clinical aggravating, but it is a cause of great 
discomfort for the affected people. Their appearance 
causes are still unclear and may be classified according 
to their developmental stage. When arise it feature 
reddish, being classified as red streaks, and then 
became a whitish color, which are the white streaks. In 
addition to this visual diagnosis, the fibers of collagen 
and elastin present in the marks are different. In this 
work it was found by Raman spectroscopy that the 
intensity of the collagen and fibrillin glycosaminoglycan 
peaks present with greater intensity in the red streaks 
when compared to white streak. The determination of 
the biochemical differences between the two types of 
stretch marks will allow further studies are guided. This 
knowledge can be applied to develop new cosmetic 
products and aesthetic treatments that act directly on 
the different types of stretch marks. The use of Confocal 
Raman spectroscopy enabled the study in vivo, 
noninvasively. This technique has applications in 
several studies, but scarce for stretch marks. 
Keywords: Stretch marks, Confocal Raman, 
Spectroscopy, skin. 
 
Introdução 
 
Estrias, estriações atróficas ou striae distensae (SD) 
podem ser definidas como um processo degenerativo 
cutâneo, benigno, caracterizado por lesões atróficas 
(atrofia tegumentar adquirida) em trajeto linear. 
Podendo ser raras ou numerosas, as SD variam de 
coloração de acordo com sua fase evolutiva [1]. As SD 
surgem com aspecto de coloração avermelhada 
(violáceas) e de espessura fina tornando-se 
esbranquiçadas e abrilhantadas (quase nacarado) além 
de apresentarem-se mais largas [2]. Em geral, dispõem-
se paralelamente umas às outras e perpendicularmente 
às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio 
elástico localizado, caracterizando uma lesão da pele. 
Existe uma tendência de as estrias distribuírem-se 
simetricamente, denominado caráter de bilateralidade 
[1]. 
Para melhor entender onde ocorre essa lesão é 
importante ressaltar os principais aspectos da pele. 
Sendo um órgão altamente heterogêneo composto por 
camadas que diferem em morfologia e composição 
bioquímica, a pele é convencionalmente, dividida em 
duas camadas principais: a epiderme e a derme. A 
epiderme é localizada acima da derme, variando em 
espessura de 40µm nas pálpebras para mais de 1mm nas 
palmas das mãos [3,4]. A derme, onde ocorrem as 
estrias, é a camada intermediária da pele. Detém como 
seu principal constituinte celular os fibroblastos, que são 
responsáveis pela síntese do colágeno (tipos I e III) e 
elastina, compondo a elasticidade e resistência da pele 
[4]. O excesso de distensão causa o rompimento dessas 
fibras, sendo a principal causa das marcas que podem 
ser motivadas pela gravidez, genética, hormônios, 
exercícios físicos intensos, mecânica (fricção)constante, 
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ganho ou perda de peso constante, ou o rápido 
crescimento na puberdade. Na maioria das vezes, 
acometem mulheres (60%) com faixa etária entre 9 e 35 
anos [5-9]. O surgimento de SD é considerado um 
processo de natureza estética, uma vez que não gera 
incapacitação física ou alteração da função cutânea. 
Entretanto, o aparecimento de SD pode produzir 
profundo desagrado em alguns indivíduos, tornando-se 
motivo de depressão psíquica e sentimentos de baixa 
autoestima [5,10]. A etiologia da estria não é 
plenamente conhecida e bastante controversa. 
Historicamente os estudos de SD utilizam técnicas in 
vitro [11]. Estes métodos fornecem informações a níveis 
bioquímicos e histológicos, porém por serem invasivos, 
geram desconforto ao voluntário, além de apresentar 
algumas desvantagens devido à perda de constituintes 
das amostras [11-13]. Nos últimos anos têm crescido a 
utilização de técnicas in vivo para os estudos da pele. 
Recentemente a Microscopia Confocal de Refletância 
(RCM) foi utilizada para a determinação das possíveis 
conformações das fibras de colágeno e elastina em SD e 
na pele normal [14]. Entretanto, esta técnica fornece 
imagens e não a constituição bioquímica das 
profundidades da pele [14]. Assim, os estudos in vivo de 
SD ainda são escassos. A Espectroscopia Raman 
Confocal (ERC) fornece informações bioquímicas das 
diferentes camadas da pele, não altera a morfologia do 
tecido e não necessita de preparação especial da amostra 
[12,13]. Atualmente têm sido aplicadas em diversos 
estudos como, por exemplo, na determinação da 
espessura das camadas da pele, permeação de 
componentes na pele e, até mesmo, do fator de 
hidratação natural (NMF) da pele [3,15,16]. O efeito 
Raman é o fenômeno de espalhamento inelástico da luz 
que fornece as frequências dos modos vibracionais das 
moléculas constituintes do material a ser analisado 
[3,12]. A aplicação da técnica de ERC para os estudos 
das SD permite o acompanhamento contínuo de 
possíveis tratamentos, durante um longo período, sem 
causar estresse invasivo ao paciente, além de fornecer 
informações em tempo real. Assim, este trabalho tem 
como primeiro objetivo a identificação das diferenças 
entre as estrias brancas e as estrias vermelhas, utilizando 
a técnica de ERC. Em um futuro próximo, estudos de 
ativos específicos na minimização dos efeitos da SD 
serão realizados. 
 
Materiais e métodos 
 
Para a realização deste estudo, o projeto foi 
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa através da 
Plataforma Brasil, de acordo com as Diretrizes e 
Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo 
seres humanos (95.109/2012). Neste projeto foi 
utilizada a população de 30 voluntárias. Os critérios de 
inclusão e exclusão foram: faixa etária entre 18 e 30 
anos, fototipos I a III (conforme a classificação
de 
Fitzpatrick), não tenha sido gestante ou lactante, e que 
não faça uso de tratamento para estrias e/ou de 
medicamentos que podem agravar ou desencadear as 
mesmas. Os dados aferidos foram separados em dois 
grupos: estrias brancas e estrias vermelhas. 
As avaliações das peles por espectroscopia Raman 
Confocal foram realizadas no Laboratório de 
Espectroscopia Vibracional Biomédica (LEVB) da 
Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) em parceria 
com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
Antes do início dos procedimentos, as voluntárias 
permaneceram em ambiente climatizado a 23º C com 
umidade relativa de aproximadamente 50% durante 15 
minutos. A assepsia do local foi realizada utilizando 
algodão embebido em álcool etílico 70% na pele 
estriada. Para garantir uma correta obtenção de dados, 
após seleção da pele com a estria branca ou vermelha, a 
SD foi destacada utilizando fita adesiva vazada, 
impedindo assim que a pele normal ficasse exposta. 
Para a coleta do sinal a pele na região de estria deve 
estar em contato com a janela de objetiva de imersão de 
equipamento. 
Os espectros Raman foram coletados utilizando o 
sistema Confocal da Rivers Diagnostics (Model 3510 
Skin Composition Analyzer) acoplada a um laser com 
comprimento de onda igual a 785nm e objetiva de 40X 
e instalado no LEVB. O sinal Raman foi coletado por 
um CCD (Charge Coupled Device) e registrado em um 
computador acoplado ao sistema. Os parâmetros de 
medidas dos dados espectrais foram definidos utilizando 
software Rivers. A potência nas amostras foi de 
aproximadamente 19 mW, realizada nas profundidades 
de 0 a 140 micrômetros (µm), na parte selecionada da 
estria branca e da estria vermelha. Neste estudo, 
descreveremos as análises dos espectros Raman obtidos 
das estrias na região da derme: de 100 a 140 µm. 
Os espectros obtidos no sistema foram separados 
pelas profundidades, realizada a subtração de 
fluorescência e suavização de linha de base. Foram 
utilizados os softwares Skin Tools®, Origin®, 
LabSpec® e Minitab®. Análise estatística multivariada 
foi realizada através da aplicação de análise por 
componentes principais (PCA, Principal Componente 
Analysis) e análise por agrupamento (HCA, 
Hierarchical Clustering Analysis). O PCA consiste em 
reduzir a dimensionalidade de parâmetros do conjunto 
de espectros facilitando a classificação. 
Para as análises de agrupamento dos espectros por 
similaridade foram utilizados distintos números de 
componentes principais contendo mais que 95% das 
informações iniciais. Quanto menor o número de 
componentes maior a correlação entre os dados. Os 
gráficos de Loading plot, projetados a partir dos 
componentes principais, ilustram a contribuição das 
variáveis espectrais originais para a formação das 
primeiras componentes principais. As principais 
variações podem ser observadas principalmente na PC1 
e PC2. 
 
 
 
 
 
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Resultados 
 
Nas análises entre estrias vermelhas e brancas, 
foram consideradas oito componentes principais 
formando um total de 93,6% sendo que a primeira 
componente (PC1) engloba 42,9% da variância dos 
dados. A análise do gráfico de uma PC pode dar 
informações sobre a origem da variabilidade dentro de 
um conjunto de dados, derivadas de variações nos 
componentes químicos que contribuem nos espectros. 
Utilizando os componentes principais obtidos para 
cada agrupamento de dados, fez-se a análise 
discriminante linear para identificar o percentual de 
probabilidade dos espectros pertencerem ou não ao seu 
grupo. O percentual de discriminação intergrupos de 
espectros que foram classificados corretamente totalizou 
75%. 
Os espectros relacionados com o cálculo de 
componentes principais para análises intergrupos 
mostraram regiões do espectro com contribuição 
positivas e negativas indicando aumento ou diminuição 
na intensidade de alguns modos vibracionais. Por este 
motivo, calculou-se a subtração dos espectros médios 
para estrias vermelhas e estrias brancas a fim de 
observar as principais regiões onde apresentaram 
diferenças. 
A Figura 1 mostra os espectros Raman médio para 
região da derme nas estrias brancas e vermelhas. 
 
 
Figura 1: Espectros médios de estrias brancas e 
vermelhas. 
 
Foram considerados três componentes bioquímicos 
da pele: glicosaminoglicanos (GAGs) (1342cm-1), 
fibrilina (630cm-1, 646 cm-1) e colágeno (855cm-1, 938 
cm-1, 1104 cm-1 e 1246cm-1) (Tabela 1). Com o objetivo 
de compreender o perfil completo de cada um destes 
componentes na derme foram realizados cálculos de 
áreas sobre os espectros de todas as voluntárias e 
apresentadas sob a forma de histogramas com a média e 
o desvio padrão (Figura 2). 
 
Figura 2: Histogramas representando os valores médios 
± dp das intensidades. 
 
Tabela 1: Atribuições dos modos vibracionais para a 
pele [13] 
 
Posição 
(cm-1) Atribuições 
630 C-H torção; triptofano, amida III 
646 COO- estiramentosimétrico; CH3 deformação; 
855 Prolina 
938 Hidroxiprolina 
1104 C-N estiramento (colágeno) 
1246 Amida III (α hélice do tropocolágeno) 
1342 C-H torção; triptofano; 
 
Após as análises constatou-se que as estrias 
vermelhas apresentam uma maior intensidade nos picos 
que são identificados como: glicosaminoglicano 
(1342cm-1), fibrilina (630cm-1, 646cm-1) e no colágeno 
indicado pelos picos: prolina (855cm-1), hidroxiprolina 
(938cm-1) e amida III(1246cm-1), nas estrias brancas foi 
constatado maior intensidade no pico do C-N 
estiramento (1104cm-1). 
 
Discussão 
 
A partir da análise utilizando a PCA pode-se 
concluir que os grupos de espectros foram classificados 
corretamente e separados segundo suas características 
intrínsecas. O percentual de 75% valida estas análises. 
Baseado nos dados da subtração dos espectros 
médios pode-se definir as regiões onde ocorreram as 
principais diferenças entre as estrias brancas e as estrias 
vermelhas. 
As estrias brancas apresentaram a perda no número 
de fibrilina, colágeno e elastina [17] com exceção do 
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pico 1104 cm-1 que mostrou aumento de intensidade. 
Este fato pode estar relacionado à mudança na 
conformação das moléculas de colágeno associadas a 
abertura da tripla hélice ou/e ao rompimento das fibras. 
O GAGs encontrado em maior intensidade nas estrias 
vermelhas, pode ser associado à desorganização do 
sistema fibrilar da derme [18]. Alguns tipos de GAGs 
estão relacionados com atividade antiinflamatória. A 
maior intensidade dos picos de fibrilina nas estrias 
vermelhas deve indicar aumento das fibras finas 
elásticas, o que está em acordo com estudos das estrias 
com microscopia de campo claro e microscopia 
eletrônica de varredura [17]. A hidroxiprolina e a 
prolina apresentaram maior intensidade nas estrias 
vermelhas, provavelmente é um reflexo da intensa 
síntese de colágeno pelos fibroblastos [17]. 
 
 
Conclusão 
 
Com o avanço de novos estudos, este trabalho 
representa o inicio para melhor entendimento a respeito 
das diferenças bioquímicas entre os diferentes tipos de 
estrias. As diferenças encontradas possibilitaram 
investigar e entender bioquimicamente as principais 
diferenças entre estrias brancas e vermelhas. Importante 
ressaltar que a utilização in vivo da espectroscopia 
Raman Confocal permitiu que os dados fossem obtidos 
de forma confiável e conclusiva, sem alteração 
bioquímica da pele. 
 
Agradecimentos 
 
Agradecimentos a FINEP, CNPq, Instituição de 
ensino UNIVAP – FVE e a empresa LADECOM pelas 
bolsas de estudo concedidas. 
 
Referências 
 
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