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Anatomia e fisiologia humanas - Imobilizações Gessadas e não Gessadas

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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
IZADORA CALARA REIS
Sumário
1. NOÇÕES BÁSICAS DE ANATOMIA
1.1. Conceito
1.2. Níveis Estruturais Básicos 
1.3. Divisão do Corpo 
1.4. Terminologia Anatômica 
1.5. Posições do Corpo 
1.6. Termos de Direção
1.7. Termos Regionais
1.8. Planos do Corpo
1.9. Cavidades 
1.10. Membranas
2. NOÇÕES DE CITOLOGIA
2.1. Introdução
2.2. Substância Intercelular
2.3. Líquido Intra e Extracelular
3. NOÇÕES DE HISTOLOGIA
3.1. Introdução
3.2. Tecido Epitelial
3.3. Tecido Conjuntivo
3.4. Tecido Muscular
3.5. Tecido Nervoso
4. SISTEMA TEGUMENTAR
4.1. Introdução
4.2. Composição
4.3. Anexos
5. SISTEMA ESQUELÉTICO
5.1. Introdução
5.2. Divisões do Esqueleto
5.3. Termos Estruturais Comuns do Esqueleto
5.4. Anatomia do Crânio
5.5. Anatomia do Membro Superior
5.6. Anatomia do Membro Inferior
5.7. Anatomia do Tórax
5.8. Anatomia da Coluna
5.9. Articulações
5.10. Condições de Importância Clínica
6. SISTEMA MUSCULAR
6.1. Conceito
6.2. Tipos de Músculos
81
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
6.3. Anatomia Geral dos Músculos Esqueléticos
6.4. Anatomia Microscópica dos Músculos Esqueléticos
6.5. Principais Músculos
6.6. Anatomia de Superfície
7. SISTEMA NERVOSO
7.1. Introdução
7.2. Sistema Cérebro-Espinhal
7.3. Sistema Nervoso Autônomo
8. SISTEMA CARDIOVASCULAR
8.1. Introdução
8.2. Coração
8.3. Sistema de Condução do Coração
8.4. Vasos Sanguíneos
8.5. Sistema Linfático
9. SISTEMA RESPIRATÓRIO
9.1. Introdução 
9.2. Divisão
9.3. Anatomia do Sistema Respiratório
10. SISTEMA DIGESTIVO
10.1. Introdução
10.2. Divisão
10.3. Anatomia do Sistema Digestivo
11. SISTEMA URINÁRIO
11.1. Introdução
11.2. Anatomia do Sistema Urinário
82
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
1. NOÇÕES BÁSICAS DE ANATOMIA
1.1. Conceito
ANATOMIA: é o estudo da estrutura de um organismo e das relações entre suas 
partes.
Anatomia é a ciência biológica que estuda a forma e a constituição de um ser vivo. 
A palavra anatomia é derivada do grego ANATOMÉ (ana = partes; tome = cortes). A anatomia 
pode ser estudada macroscopicamente e microscopicamente.
Macroscopicamente ela é estudada pela dissecação de peças previamente fincadas 
por soluções apropriadas.
Macroscopicamente - sistêmica (geral)
- topográfica (Regional)
Nomenclatura Anatômica:
E o conjunto de termos em anatomia (em latim) que tem por função universalizar os 
termos e unificá-los.
Variação Anatômica (conceito)
Um agrupamento humano evidencia de imediato, diferenças morfológicas entre 
elementos que compõe o grupo. Estas diferenças são denominadas variações anatômicas e 
podem apresentar-se externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo sem que isto 
traga prejuízo funcional para o indivíduo.
Normal: Toda estrutura ou órgão que esteja bem adaptado a função dele, e 
também tem que ser estaticamente comum (aparece em vários indivíduos). Então as variações 
são modificações dentro da normalidade.
Anomalias: Quando o desvio do padrão anatômico perturba a função, trazendo um 
prejuízo funcional ao indivíduo.
Fatores Gerais de Variação Anatômica:
As variações anatômicas individuais devem acrescentar-se aquelas decorrentes da: 
a) idade
b) sexo
c) raça
d) biótipo
e) genética
FISIOLOGIA: é o estudo das funções do corpo
1.2. Níveis Estruturais Básicos
1.2.
1. Células: é o nível estrutural mais simples do corpo.
1.2.2. Tecidos: são as células agrupadas e organizadas que formam tecidos.
a) tecido epitelial;
b) tecido muscular;
c) tecido nervoso;
d) tecido conjuntivo.
1.2.3. Órgãos: são tecidos combinados que formam os órgãos.
1.2.4. Sistemas: 
Homeostase: os órgãos funcionam em equilíbrio para o bem-estar do corpo.
- Sistema Tegumentar:
- Sistema Esquelético
- Sistema Muscular
- Sistema Nervoso
83
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
- Sistema Endócrino
- Sistema Circulatório
- Sistema Respiratório
- Sistema Digestivo
- Sistema Urinário
- Sistema Reprodutor
Sistemas de Órgãos do Corpo
SISTEMA COMPONENTES FUNÇÕES
Tegumentar Pele e estruturas associadas
Proteger as estruturas internas 
do 
corpo contra lesões e 
substâncias
estranhas; prevenir perda de 
fluídos; 
importante na regulação da 
temperatura.
Esquelético Ossos Suportar e proteger tecidos moles e órgãos
Muscular Músculos esqueléticos Movimentar o corpo e suas partes.
Endócrino Glândulas secretoras de hormônios
Controlar e integrar as 
atividades do corpo
Circulatório Coração, vasos sangüíneos e linfáticos, sangue, linfa
Interliga os meios internos e 
externos do corpo
Nervoso
Encéfalo, Medula Espinal, 
Nervos, órgãos 
sentidos especiais
Controle e integração das 
atividades do corpo
Respiratório Nariz, traquéia, pulmões
Transfere oxigênio da 
atmosfera para o sangue e 
dióxido de carbono do sangue 
para a atmosfera.
Digestivo
Boca, esôfago, estômago 
intestino delgado/grosso, 
Estruturas acessórias
Supre o corpo com substâncias 
dos quais deriva energia para 
atividades
Urinário Rins, Ureteres, Bexiga, uretra Elimina uma variedade de produtos metabólicos finais.
Reprodutor
Masculino: vesículas seminais, 
testículos, próstata, 
glândulas bulbo 
uretrais,pênis,ductos 
associados.
Produzir gametas masculinos 
providenciar método para 
introduzir esperma na mulher.
Feminino: ovários, tubas 
uterinas, útero, vagina, 
glândulas mamarias
Produzir gametas femininos 
providenciar meio próprio para 
o desenvolvimento do ovo 
fertilizado.
84
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
1.3. Divisões do Corpo 
Cabeça Crânioface
Tronco TóraxAbdome
Membros superiores (mão, antebraço e braço)inferiores (pe, perna e coxa)
Membros - superiores - apêndice: (parte livre) - braço, Antebraço e mão Raiz : 
(parte fixa) ombros inferiores - apêndice: coxa, perna e pé - raiz: quadril
O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço tronco e membros. A cabeça 
corresponde à extremidade superior do corpo estando unidos ao tronco por uma porção 
estreitada, o pescoço. O tronco corresponde ao tórax, o abdome, com as respectivas 
cavidades torácica e abdominal, a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade 
pélvica. Dos membros dois são superiores e dois são inferiores. Cada membro apresenta uma 
raiz, pela qual esta ligada ao tronco e uma parte livre.
1.4. Terminologia Anatômica
Definição: é o conhecimento das raízes das palavras, dos prefixos e sufixos; é um 
auxiliar nos conhecimentos de termos anatômicos.
Ex.: Endocárdio (endo=dentro, cárdio=coração)-o revestimento mais interno do 
coração.
Endocardite(ite=inflamação)-uma inflamação do revestimento mais interno do 
coração.
1.5. Posições do corpo
o
85
M e m b r o
s u p e r i o r
B r a ç o
A n t e b r a ç o
C o x a
M e m b r o
i n f e r i o r
P e r n a
R e g i ã o
l o m b a r
R e g i ã o
s a c r a l
I n f e r i o r
L a t e r a lM e d i a l
S u p e r i o rR e g i ã o
a b d o m i n a l
R e g i ã o
t o r á c i c a
V i r i l h a
( r e g i ã o i n g u i n a l )
R e g i ã o
c e r v i c a l
D i s t a l
P O S I Ç Õ E S D O C O R P O
P r o x i m a l
A n t e r i o r P o s t e r i o r
( B )
( C )
( A )
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
o Posição Anatômica: é obtido quando o corpo está ereto, pés unidos, membros 
superiores colocados ao lado do corpo, palmas das mãos voltadas para frente, 
dedos estendidos, polegares afastados do corpo.
o
o Posição de Pronação: é quando o corpoestá posicionado 
horizontalmente com a face para baixo.
o Posição de Supinação: é quando o corpo está posicionado 
horizontalmente com a face para cima.
1.6. Termos de Direção
Definição: indica a direção por pares de palavras opostas:
TERMO DEFINIÇÃO EXEMPLO
Anterior (ventral) Situado na frente de; à frente do corpo
O tórax está na superfície 
anterior do corpo
Posterior (dorsal) Situado atrás de; a parte posterior do corpo
As nádegas estão na 
superfície posterior do corpo
Superior (cranial) Voltado para cabeça; em posição relativamente alta.
Os supercílios são superiores 
aos olhos
Inferior (caudal) Afastados da cabeça; em posição relativamente baixa.
A boca é inferior ao nariz 
Medial Voltada para o plano mediano do corpo.
A mama é medial à axila.
Lateral Afastado do plano mediano do corpo
O quadril esta na face lateral 
do corpo.
Proximal Mais próximo que qualquer ponto de referência.
O braço é proximal ao 
antebraço
Distal Afastado de qualquer ponto de referência
A mão é distal ao braço
Superficial (externo) Localizado próximo ou na superfície do corpo.
A pele superficial aos 
músculos
Profundo (interno)
Localizado mais afastado ou 
mais profundamente da 
superfície do corpo do que as 
estruturas superficiais.
Os músculos são profundos 
em relação à pele.
 
1.7. Termos Regionais
Definição: refere-se a áreas especiais:
a) Cervical: refere-se ao pescoço;
b) Torácica: a região do corpo entre o pescoço e o abdome, conhecida como 
caixa torácica (tórax);
c) Lombar: região do dorso entre o tórax e a pelve;
d) Sacral: região mais inferior do tronco;
e) Plantar: sola do pé;
f) Palmar: a face anterior da mão;
g) Axilar: a depressão situada na fase inferior da região de união entre o membro 
superior e o tronco;
h) Virilha: região inguinal; é a junção entre a coxa e a parede abdominal;
i) Braço: é o segmento do membro superior entre o ombro e o cotovelo;
86
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
j) Antebraço; é o segmento do membro superior entre o cotovelo e o pulso;
k) Coxa; segmento do membro inferior entre o quadril e o joelho;
l) Perna; é o segmento do membro inferior entre o joelho e o tornozelo.
1.8. Planos do Corpo
Plano Sagital: é uma secção longitudinal 
que divide o corpo em partes direita e 
esquerda.
Plano Frontal: é também uma secção 
longitudinal, perpendicular à secção sagital, 
que divide o corpo em partes anterior e 
posterior.
Plano Transversal: divide o corpo em 
partes superior e inferior. 
87
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
1.9. Cavidades
Duas 
cavidades principais
1. Dorsal 
(posterior):
a) Cavidade craniana: que aloja o encéfalo.
b) Cavidade espinal: que aloja a medula espinal
2. Ventral (anterior):
 a) Cavidade torácica:
- Cavidade Pericárdica: ao redor do coração.
- Cavidades Pleurais:direita e esquerda, ao redor dos pulmões.
 
b) Cavidade Abdómino-pélvica:
- Cavidade Abdominal:estômago, baço, fígado, vesícula biliar,pâncreas,, 
intestino grosso e intestino delgado. Cavidade Pélvica: parte inferior 
do tubo digestivo (reto), a bexiga urinária, órgão reprodutivo.
88
C a v i d a d e
c r a n i a n a
F o r a m e
m a g n o
C a v i d a d e
d o r s a l
( p o s t e r i o r )
M e d i a s t i n o
C a v i d a d e s
p e r i c á r d i c a
C a v i d a d e
e s p i n a l
( v e r t e b r a l )
O m e n t o m e n o r
O m e n t o m a i o r
M e s e n t é r i o
P e r i t ô n i o v i s c e r a l
P e r i t ô n i o v i s c e r a l
C a v i d a d e
a b d ó m i n o - p é l v i c a
C a v i d a d e
a b d o m i n a l
C a v i d a d e
p é l v i c a
S í n f i s e
p ú b i c a
B e x i g a
u r i n á r i a
U r e t r a
 n u s
V a g i n a
R e t o
Ú t e r o
I n t e s t i n o
D u o d e n o
P â n c r e a s
E s t ô m a g o
F í g a d o
D i a f r a g m a
P r o m o n t ó r i o
s a c r a l
P l a n o d e l i n h a
t e r m i n a l ( m a r g e m p é l v i c a )
P r o m o n t ó r i o
s a c r a l
D i a f r a g m a
D i a f r a g m a
C a v i d a d e t o r á c i c a
C a v i d a d e
v e n t r a l
( a n t e r i o r )
C a v i d a d e
a b d ó m i n o - p é l v i c a
S í n f i s e
p ú b i c a
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
1.10. Membranas
Ambas as cavidades do corpo, torácica e 
abdômino-pélvica, têm duas membranas:
1. Membrana Visceral: que recebe os órgãos.
Membrana Parietal: que forma parede mais 
externa da cavidade.
O espaço entre as duas membranas é 
preenchido por um fluido.
Questionário de revisão
1. Defina Anatomia:
2. Como é dividido o corpo humano?
3. Explique posição anatômica:
4. Cite os termos de direção e termos regionais e defina-os:
5. Cite os planos do corpo e defina-os:
 
89
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
2. NOÇÕES GERAIS DE CITOLOGIA
2.1. Introdução
A citologia estuda as células, estruturas visíveis somente com o auxilio do 
microscópio, que apresentam variações quanto à forma e ao tamanho; elas são compostas por:
- membrana celular
- citoplasma
- núcleo
A membrana celular, o citoplasma e o núcleo atuam de maneira integrada nos 
processos vitais da célula, quais sejam:
- absorção e assimilação das substancias essenciais para a sobrevivência da 
célula;
- metabolismo, que consiste nas transformações químicas necessárias para 
atender às necessidades nutritivas e energéticas da célula;
- eliminação das substâncias utilizadas no metabolismo celular;
- armazenamento das substâncias oferecidas em excesso para serem utilizadas 
nos períodos de privações temporárias;
- fagocitose, ou seja, a capacidade para englobar e eliminar restos de células 
mortas, microorganismos e corpos estranhos;
- locomoção, em movimentos mais rápidos (por exemplo, espermatozóides) ou 
mais lentos. Esta propriedade existe apenas em determinadas células. Essas funções são 
orientadas e coordenadas pelo sistema nervoso; por isso, todas as células deverão ser 
capazes de responder a esses estímulos a fim de ocorrer um funcionamento sincrônico.
2.2. Substâncias intercelulares
Essas substâncias são produzidas pelas células, localizam-se entre elas para 
constituir o seu arcabouço orgânico de sustentação e conferir propriedades particulares aos 
tecidos.
2.3. Líquidos intra e extracelulares
A água constitui mais ou menos 60% do peso corporal, sendo distribuída;
- dentro das células (liquido intracelular) e fora da celular (líquido extracelular). A 
membrana celular participa ativamente das constantes trocas entre os componentes do líquido 
extracelular e intracelular.
O sangue, rico em oxigênio e em nutrientes, chega às células através dos capilares 
promovendo:
- a nutrição e oxigenação das células;
- o transporte dos excretas das células aos órgãos excretores correspondentes;
- a manutenção de uma temperatura constante no meio ambiente celular, que é um 
fator importante para o funcionamento das células.
90
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
3. NOÇÕES GERAIS DE HISTOLOGIA
3.1. Introdução
O corpo humano possui grupos de células diferenciadas com características 
adaptadas a sua função, mas de ação interdependente. A histologia estuda os tecidos, ou seja, 
os grupos de células que possuem as mesmas propriedades.
Os tecidos humanos são o epitelial, o conjuntivo (ou conectivo), o muscular e o 
nervoso.
3.2. Tecido epitelial
Forma as membranas, que são as camadas mais superficiais do corpo e, dessa 
forma, reveste a superfície corpórea,inclusive as cavidades.
Função Localização
- proteção - na superfície corpórea e cavidades
- absorção
- excreção
- sensibilidade a estímulos
3.3. Tecido conjuntivo
Também conhecido como tecido conectivo, é o arcabouço básico de sustentação 
pois caracteriza-se por possuir grande quantidade de substância intercelular.
Função Localização Características especiais
Arcabouço básico de sustentação
Ossos - Fibra colágena
Tendões - Fibras reticulares
Artérias - Fibra elástica
Baço, gânglios
Observam-se os seguintes tipos de tecido conjuntivo
Tipo Função Localização
- Frouxo
- proliferar e modificar durante os 
processos inflamatórios e de 
cicatrização
- subcutâneo
- entre os músculos
- envolvendo os órgãos
- Fibroso - promover resistência a tensão- ser flexível
- tendões dos músculos
- aponeuroses
- cápsulas envoltórias de órgãos
- Elástico - ser flexível - artérias maiores- ligamentos vocais da faringe
- Adiposo
- ser reserva alimentar
- sustentar órgãos
- proteger contra o frio e ações 
mecânicas
- parede do trato intestinal
- subcutâneo
- nos espaços vazios
- Cartilaginoso
- sustentar o corpo com 
resistência elástica à pressão
- nariz, laringe e superfícies 
articulares (hialina)
- discos intervertebrais e 
cartilagens do joelho (fibrosa)
- pavilhão auditivo e epiglote 
(elástica)
91
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
- Ósseo - ser rígido
- ser resistente à pressão e 
tensão
- suportar determinada carga
- ossos
- dentina e o cemento dos dentes
- Hematopoético - produzir os elementos sólidos 
do sangue
- medula óssea
- nodos linfáticos
- baço
3.4. Tecido muscular
Tipo Função Localização
- atua nos 
movimentos
- vísceras e paredes dos 
vasos sanguíneos (liso)
- músculos esqueléticos e 
cutâneos (estriado)
- coração (cardíaco)
- liso: não tem fibras estriadas; 
ação involuntária
- estriado: possui fibras estriadas e 
ação voluntária;
- cardíaco: possui fibras estriadas 
e ação voluntária.
3.5. Tecido nervoso
Tipo Função Localização
- dirige todos os 
processos vitais do 
organismo
- cérebro
- medula
- SNP
- composição de neurônio:
axônio, corpo celular e dendritos;
- sinapses: comunicação de um 
neurônio com outro
3.6. Membranas
COMPOSIÇÃO: São compostas por uma camada de tecido conjuntivo e epitelial.
FUNÇÃO: Servem para cobrir, lubrificar, separar ou sustentar os órgãos ou revestir 
cavidades corpóreas.
TIPOS BÁSICOS.
Mucosa: secretam uma substância espessa e viscosa chamada muco, que lubrifica 
e/ou protege os órgãos onde é produzido.
Serosa: revestem as cavidades torácica, abdominal e pélvica; recobrem as 
vísceras. Composta por uma camada de tecido epitelial (simples , escamosa) que lubrificam e 
compartimentalizam as vísceras. O líquido seroso é um lubrificante aquoso secretado pelas 
membranas.
 
CAVIDADE MEMBRANA SEROSA LOCALIZAÇÃO
TORÁCICA
Pleura VisceralPleura Visceral Aderente à superfície externa dos pulmões
Pleura parietalPleura parietal Aderente à parede torácica e a superfície torácica do diafragma.
Pericárdio visceral 
(epicárdio)
Aderente à superfície do coração
Pericárdio parietalPericárdio parietal Cobertura do coração.
ABDOMINOPÉLVICA
Peritônio visceral Aderente às vísceras abdominais
Peritônio parietal Aderente à parede abdominal
Mesentérico Dobra dupla do peritônio que liga o peritônio parietal ao visceral
92
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
4. SISTEMA TEGUMENTAR
4.1. Introdução
O tegumento comum compreende a pele e seus anexos, que desempenham várias 
funções, tais como:
- recobrir a superfície do corpo como um envoltório protetor;
- participar do equilíbrio térmico através de sua rede de capilares e de excreção de 
suor;
- proteger o organismo contra as agressões térmicas e a penetração de 
microorganismos;
- sintetizar a vitamina D pela utilização dos raios ultravioletas do sol;
- ser responsável pela sensibilidade superficial do corpo através das terminações 
nervosas para o tato, a temperatura e a pressão;
- eliminar substâncias tóxicas e residuais através do suor e do sebo;
- armazenar gordura e outros componentes do metabolismo.
4.2. Composição da pele
• epiderme; possui queratina nos locais de ação mecânica acentuada, melanina 
que responde pela coloração da pele, camada germinativa que renova as 
células epiteliais;
• derme: mantém a pelo sob tensão elástica, forma a impressão digital, nutre a 
epiderme e possui terminações nervosas;
• hipoderme ou subcutâneo: possui rede de capilares para a nutrição da pele, 
participa no equilíbrio térmico e sanguíneo, possui reserva alimentar e de 
proteção contra o frio e ações mecânicas.
4.3. Anexos da pele
• unha;
• pêlos: Sem função protetora; encontram-se dentro do folículo piloso;
• glândulas sebáceas: secretam o sebo que é drenado para o folículo piloso, 
manténs a oleosidade e a elasticidade do pêlo e da pele;
• glândulas sudoríparas: secretam o suor que mantém o equilíbrio térmico e 
metabólico, protege a pele contra os microrganismos;
• glândulas mamárias:
 formadas por aréola, mamilo, glândulas alveolares, dueto lactífero, seios 
lactíferos;
 secretam leite.
93
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5. SISTEMA ESQUELÉTICO
5.1. Introdução
O esqueleto humano consiste de 206 ossos. Podem ser agrupados em: Esqueleto 
axial: Ossos que formam a cabeça, a coluna vertebral e o tórax.
Esqueleto apendicular: Cintura escapular, membros superiores, cintura pélvica e 
membros inferiores.
5.2. Conceito de Esqueleto
Osteologia: é o estudo dos ossos e os ossos são a base, o inicio da estratemeria. 
Osso: é um órgão vivo (participante da ecologia do corpo humano). 
Aproximadamente 75% do osso é formado de tecido ósseo. Obs.: A junção do osteócito + 
osteóide + sais minerais + vasos capilares = osteôneo (osso).
a) Arquitetura do osso:
Formado por:
- Substância compacta = serve para a sustentação, apoio.
- Substância esponjosa = serve para que possa moldar o osso para 
quando haja fratura.
- Canal medular (aloja medula óssea) - produzem células do sangue, os ossos 
proporcionam: Produção para as estruturas vitais, sustentações para o corpo, 
uma base mecânica para movimento.
b) Esqueleto:
Poderia significar a simples união dos ossos, mas na verdade transcende este 
sentido significando arcabouço, assim sendo podemos definir o esqueleto como conjunto de 
ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias 
funções, por sua vez os ossos são definidos como peças rejas, de número, colocação e formas 
variáveis e que em conjunto formam o esqueleto.
c) Funções do Esqueleto:
O esqueleto tem há função de:
1. Proteção : (para órgãos como coração, pulmão, SNC);
2. Sustentação : (e conformação do corpo humano);
3. Armazenamento : (de íons cálcio e potássio);
4. Sistema de alavancas : (que permite o movimento);
5. Deslocamento :(movimento provocado pelos músculos);
6. Produção : (de células de sangue);
d) Tipos de Esqueleto:
O esqueleto pode se apresentar com todas as peças: esqueleto articulado ou com 
ossos isolados inteiramente uns aos outros: esqueleto desarticulado. No caso do esqueleto 
articulado podemos verificar que a união entre os ossos pode ser natural (feito pelos próprios 
ligados e cartilagens); artificial (ligação dos ossos por meio de peças metálicas) e pode ser 
misto (quando existem os dois processos de interligação).
94
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS 95
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Obs.: A união entre essas duas porçõesse faz por meio de cinturas escapular 
e pélvica.
5.2. Divisão do Esqueleto
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções:
- Axial;
- Apendicular
c) Axial: Mediana, formando o eixo do corpo e composta pelos ossos da cabeça, 
pescoço e tronco (tórax e abdome).
d) apendicular: Forma os membros e constitui o esqueleto 
Categoria Número de ossos
Esqueleto axial 80
cabeça 29
Coluna vertebral 26
Tórax (costelas-esterno) 25
Esqueleto apendicular 126
Cintura escapular 04
Membros superiores 60
Cintura pélvica 02
Membros inferiores 60
Total 206
Número de Ossos
No adulto , quando se considera complexo o desenvolvimento orgânico, o número 
de ossos é 206. Este pode variar de acordo com :
a) Fatores Etários: Do nascimento a senilidade a uma diminuição do número de 
ossos.
b) Fatores Individuais: Em alguns desses, pode haver persistência da divisão do 
osso frontal no adulto e ossos extranumerários podem ocorrer determinando 
variação no número de ossos.
c) Critério de Contagem: Às vezes os anatomistas utilizam critérios pessoais 
(contam ou não os sesamóides ou os ossículos do ouvido médio)
Classificação dos Ossos
Leva em consideração a forma dos ossos.
a) Osso Longo - apresenta um comprimento consideravelmente maior que a 
largura e a espessura (ex.: ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, 
Ulna, tíbia, fíbula, falanges); o osso longo apresenta duas extremidades 
denominadas: Epífises e um corpo de Diáfise. Esta possui no seu interior, uma 
cavidade chamada canal medular que aloja a medula óssea. Por esta razão os 
ossos longos são chamados também tibulares.
Obs.: Nos ossos longos em que a ossificação ainda não se completou é possível 
visualizar entre a epífise e a Diáfise um disco cartilaginoso = cartilagem epifisal, relacionado 
com o crescimento do osso em comprimento.
b) Osso Laminar - Também chamado de Plano, é o que apresenta comprimento e 
largura equivalentes, predominando sobre a espessura (2 medidas grandes e 1 
pequena). Ex.: Ossos do crânio como o parietal, frontal, occipital, como escápula 
e o osso do quadril. Atualmente são classificados como ossos chatos.
c) Osso Curto - 3 medidas iguais. Ex.: Ossos do carpo e do tarso e a rotula 
(patela).
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
d) Osso irregular - Apresenta uma morfologia complexa que não encontra 
correspondência com formas geométricas. Ex.: Vertebrais e o osso temporal.
e) Osso Pneumático - Apresenta uma ou mais cavidades de volume variável, 
revestidas de mucosa e contendo ar. Essas cavidades recebem o nome de sinus 
ou seios. Estão situados no crânio, maxilar, etmóide e esfenóide.
f) Osso Sesamóides - Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da 
cápsula fibrosa quando envolve certas articulações. Os primeiros são chamados 
intratendíneos e o segundo peri-articulares.
Periósteo
No vivente e no cadáver o osso se encontra revestido por delicada membrana 
conjuntiva, com exceção das superfícies articulares. Esta membrana é denominada periósteo e 
apresenta dois folhetos: um superficial e um profundo, (a camada profunda é chamada 
osteogênica).
Nutrição Óssea
Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, 
irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido de seu periósteo o 
osso deixa de ser nutrido e morre.
Função do Periósteo
Enervação do osso, formação de osso quando este se quebra, vascularização da 
substância compacta.
5.3. Termos Estruturais Comuns do Esqueleto
• Crista: uma linha óssea proeminente, aguçada;
• Côndilo: uma proeminência arredondada que se articula com outro osso;
• Epicôndilo: uma pequena projeção localizada acima ou no côndilo;
• Faceta: uma superfície articular quase achatada, lia;
• Fissura: uma passagem estreita como uma fenda;
• Forame: um buraco;
• Fossa: uma depressão freqüentemente usada como superfície articular;
• Fóvea: uma cova; geralmente usado como fixação, mais do que para 
articulação;
• Cabeça: geralmente a extremidade maior de um osso longo; freqüentemente 
separada do corpo do osso por um colo estreitado;
• Linha: uma margem óssea suave;
• Meato: um canal;
• Processo: uma proeminência ou projeção;
• Ramo: uma parte projetada ou um processo alongado;
• Espinha: uma projeção afilada;
• Sulco: uma goteira;
• Trocânter: um processo globoso grande;
• Tubérculo: um nódulo ou pequeno processo arredondado;
• Tuberosidade: um processo amplo, maior do que um tubérculo.
97
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.4. 
Anatomia do 
Crânio
5.4.1. Crânio:
Um osso frontal;
A) Dois ossos parietais
B) Um osso occipital
C) Dois ossos temporais;
D) Um osso esfenóide
Face:
A) Par de maxilas;
B) Par de zigomáticos;
C) Par de ossos nasais;
D) Par de lacrimais;
E) Uma mandíbula;
F) Etmóide;
G) Vômer
Ossos da Audição:
A) Martelo;
B) Estribo;
C) Bigorna.
Osso Hióide:
Com a forma de U: ponto de fixação da língua e de músculos da faringe.
5.4.1.1. Cabeça
A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são pares. Com exceção da 
mandíbula (maxilar inferior) e de três pequenos ossos (ossículos) da cavidade da orelha média, 
a maioria dos ossos da cabeça do adulto estão unidos firmemente por articulações imóveis 
chamadas suturas. No nascimento e ainda por alguns anos após, a maioria dessas suturas 
ainda estão preenchidas por tecido conjuntivo fibroso, de tal forma que os ossos são capazes 
de fazer certos movimentos. Esta flexibilidade permite à cabeça estreitar-se durante o 
nascimento, pelo fato de os ossos da calvária (abóbada craniana) recobrirem parcialmente uns 
aos outros quando o indivíduo fica sujeito à pressão do canal do parto. A presença de tecido 
conjuntivo também é importante para o crescimento posterior do crânio para se acomodar ao 
desenvolvimento normal do encéfalo. Em alguns pontos de união de duas ou mais suturas há 
áreas membranosas fibrosas que ainda estão evidentes até cerca de 18 meses após o 
nascimento tais "pontos moles" do crânio são chamados fontanelas ("moleira").
5.4.1.2. Abóbada Craniana (Calvária) 
A abóbada craniana (calvária) é formada pelos ossos frontal, parcial e occipital.
98
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
a) Osso frontal - O Frontal é osso ímpar que forma a região ântero-superior do 
crânio. Este osso começa seu desenvolvimento como dois ossos separados que 
se encontram na linha mediana formada a sutura metópica, que geralmente não 
é mais visível no adulto. O osso frontal forma à fronte ("testa") e o teto das 
cavidades orbitárias. No interior do osso logo acima da junção com os ossos 
nasais, encontram-se os seios frontais. Estes, como os demais seios da cabeça, 
são espaços aéreos revestidos por membrana mucosa. Posteriormente, o osso 
frontal faz articulação com os dois ossos parietais, formando a sutura coronária.
b) Ossos parietais - Os dois ossos parietais formam a maior parte da abóbada 
craniana. Os parietais se encontram na linha mediana formando a sutura sagital. 
Os ossos parietais formam a sutura coronária que atravessa o alto do crânio, 
onde eles se encontram com o osso frontal; a sutura lambdóide na parte 
posterior do crânio, onde eles se encontram com o osso occipital; e a sutura 
escamosa nas porções laterais inferiores do crânio, onde eles se encontram com 
os ossos temporais. No crânio de uma criança bem nova, fontanelas fibrosas 
ocupam o ponto de união dessas suturas. A fontanela anterior (frontal ou 
bregmática) está localizada na união das suturas sagital e coronária. A fontanela 
posterior (occipital ou lambdátíca) está localizada na união das suturas sagital e 
lambdóide.Há fontanelas anterolaterais (esfenoidais ou ptéricas) direita e 
esquerda, na união das suturas coronária e escamosa, e fontanelas 
posterolaterais (mastóideas ou astéricas) onde a sutura escamosa se encontra 
com a sutura lambdóide.
c) Osso occipital - o osso occipital é ímpar e forma a porção póstero-inferior da 
abóbada craniana bem como a porção posterior da base da cavidade craniana. 
Seu detalhe mais marcante é o largo forame magno, pelo qual a cavidade 
craniana se comunica com o canal vertebral. A medula oblonga (bulbo) do 
tronco encefálico passa através desse forame. Anterior e lateralmente ao forame 
magno encontram-se os dois côndilos occipitais, um de cada lado. Esses 
conditos se articulam com a superfície superior da primeira vértebra cervical 
(atlas). Esta é a única conexão entre o crânio e a coluna vertebral. Além de se 
articular com os ossos parietais (formando a sutura lambdóide), o osso occipital 
também faz contato com o osso esfenóide e os ossos temporais.
d) Ossos que Formam a Base da Cavidade Craniana: A base da cavidade 
craniana, acima da qual está alojado o encéfalo, é formada por seis ossos: os 
ossos ímpares frontal, etmóide, esfenóide e occipital e os ossos pares 
temporais. Nós já estudamos os ossos frontal e occipital. O osso frontal 
(juntamente com o etmóide) forma a fossa craniana anterior; o osso occipital 
forma a fossa craniana posterior. Consideraremos agora os ossos etmóide, 
esfenóide e temporais. O esfenóide e os ossos temporais formam a fossa 
craniana média.
e) Osso etmóide - O osso etmóide está situado no meio do assoalho da fossa 
craniana anterior, onde ele forma a maior parte das paredes da porção superior 
da cavidade nasal. O osso etmóide é bem leve a delicado, contendo muitos 
seios aéreos. Tem quatro partes: a lâmina crivosa, a lâmina perpendicular, na 
linha mediana e as duas massas laterais que se projetam para baixo da lâmina 
crivosa.
A lâmina crivosa articula-se com o osso frontal para formar o assoalho da fossa 
anterior do crânio. Esta lâmina é chamada crivosa pelo fato de ser perfurada por muitos finos 
forames crivosos (forames olfatórios). Ramos do nervo olfatório passam através desses 
forames fazendo trajeto entre as membranas mucosas da cavidade nasal e os bulbos olfatórios 
do encéfalo. A lâmina perpendicular forma a maior parte do septo nasal, que divide o nariz em 
cavidades nasais direita e esquerda.
99
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Na superfície medial de cada massa lateral (labirinto etmoidal) há projeções 
chamadas conchas nasais superior e media, que formam parte das paredes laterais das 
cavidades nasais; a superfície lateral lisa de cada massa lateral é referida como lamina orbital, 
porque forma parte da parede medial de cada órbita.
f) Osso esfenóide - O osso esfenóide estende-se completamente atravessado no 
assoalho da fossa média do crânio, o esfenóide em ambos os lados, é rodeado 
por outros ossos, articulando-se posteriormente com a parte basilar do osso 
occipital, lateralmente com os ossos temporal e parietal, e anteriormente com os 
ossos, frontal e etmóide.
O esfenóide tem uma forma complexa, com um corpo central, de onde se projetam 
as asas menores, as asas maiores e os processos pterigóides. A superfície anterior das asas 
maiores forma a maior parte das paredes posteriores das órbitas. Os canais ópticos, 
localizados nas bases das asas menores , permitem a passagem dos nervos ópticos dos olhos 
para a base do encéfalo. A superfície superior do corpo do osso esfenóide contém uma 
depressão profunda chamada sela turca. Esta, que aloja a glândula hipófise, é limitada 
posteriormente por uma saliência óssea chamada dorso da sela.
g) Ossos temporais - Os dois ossos temporais unem-se com o osso esfenóide 
para formar a fossa média do crânio cada ossos consiste de quatro regiões:
I. A delgada parte escamosa que se projeta para cima, articulando-se com o osso 
parietal pela sutura escamosa.
II. A parte timânica que forma as paredes do meato acústico externo e a região do 
osso que envolve intimamente o meato.
III. A parte petrosa que se projeta medialmente entre os ossos estenoide e 
occipital. Contém as cavidades da orelha média e da orelha interna.
IV. A parte mastóide que está localizada posteriormente ao meato acústeo 
externo.
 
5.4.1.3. Esqueleto da Face
Os ossos que formam a maior parte do esqueleto da face são: os ossos ímpares 
frontal e mandíbula, e os ossos pares maxilas, zigomáticos, lacrimais e nasais.
a) Maxilas
Os ossos maxilares (maxilas) formam a porção central do esqueleto facial. Com 
exceção da mandíbula, todos os demais ossos da face se articulam com as maxilas. Os dois 
ossos maxilares articulam-se na linha mediana para formar o maxilar superior. Além disso, 
cada um deles participa da formação do teto da boca, do assoalho e das paredes laterais da 
cavidade do nariz, e do assoalho da órbita. Os grandes seios aéreos maxilares estão 
localizados no interior das maxilas.
b) Ossos Zigomáticos
Os ossos zigomáticos (malares) articulam-se com as maxilas e com os ossos 
temporais para formar as proeminências da face ("maças do rosto"). Também se articulam com 
o osso frontal e com o osso esfenóide (pela asa maior) para formar parte do assoalho e da 
parede lateral da órbita. Um pequeno forame zigomaticofacial serve de passagem para vasos e 
nervos zigomaticofaciais.
c) Ossos Nasais
Os ossos nasais são dois pequenos ossos oblongos que se encontram na linha 
mediana da face para formar o dorso do nariz. Além disso, eles se articulam com o osso 
frontal, com o etmóide (lâmina perpendicular) e com as maxilas (processo frontal).
100
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
d) Ossos Lacrimais
Os ossos lacrimais direito e esquerdo são ossos delicados e pequenos que ajudam 
a formar a face medial da órbita. Articulam-se em cima com o osso frontal, atrás com o osso 
etmóide (lâmina orbital da massa lateral) e na frente com as maxilas (processos frontais). 
Próximo à sua extremidade anterior, cada ossos lacrimal tem um sulco lacrimai que aloja o 
seco lacrimal e o dueto nasolacrimal. O saco lacrimal e o dueto nasolacrimal transportam a 
lágrima da superfície do olho para a cavidade nasal.
e) Mandíbula
O esqueleto facial é completado pela mandíbula que forma o maxilar inferior. A 
mandíbula consiste de um corpo horizontal, com forma de ferradura e dois ramos 
perpendiculares a ele. Os processos condilares, localizados na margem superior dos ramos 
formam uma articulação móvel com a fossa mandibular dos ossos temporais, traz informações 
adicionais sobre a mandíbula.
 
f) Ossos que Formam a Cavidade do Nariz
Já estudamos como a maior parte do septo nasal é formada pela lâmina 
perpendicular do osso etmóide. Boa parte das paredes lateral da cavidade do nariz é formada 
pelas conchas superior e médio do osso etmóide. Dois ossos adicionais também contribuem 
para a formação da cavidade do nariz; o vômer e as conchas nasais inferiores.
+ O vômer é um delgado osso quadrangular que forma a porção póstero-inferior do 
septo nasal. Sua borda superior articula-se com o esfenóide, entre os processos pterigóides; 
sua borda inferior articula-se com a supernóide, entre os processos pterigóides; sua borda 
inferior articula-se com a superfície superior do teto bucal (maxilas e ossos palatinos). A parte 
mais superior da borda anterior do vômer articula-se com a lâmina perpendicular do etmóide, e 
a parte inferior esta em contato com a porção cartilaginosa do septo nasal.
+ O par de conchas nasais inferiores forma conchas alongadasque se projetam 
medialmente das paredes laterais da cavidade do nariz. Estão localizadas logo abaixo das 
conchas médias do osso etmóide. As conchas nasais inferiores se articulam com as maxilas, 
os lacrimais, o etmóide e os ossos palatinos.
g) Ossos que Formam o Palato Ósseo
O palato ósseo forma o teto da boca a porção anterior do palato duro é formada 
pêlos processos palatinos das maxilas. A porção posterior é formada pelas laminas horizontais 
dos dois ossos palatinos.
+ Cada osso palatino tem a forma de um L. com uma porção horizontal e uma 
porção vertical. Na extremidade posterior da lâmina horizontal, no seu ponto mediano de 
junção, há uma projeção afilada chamada espinha nasal posterior. Esta projeção serve para a 
fixação da úvula, uma massa carnosa flácida que fica pendente, no palato mole. Na margem 
lateral de cada lâmina horizontal estão os forames palatinos maiores e menores que dão 
passagem aos nervos e vasos palatinos maiores e menores. A porção vertical de cada osso 
palatino (lâmina perpendicular) forma parte da parede posterior da cavidade do nariz. Uma 
pequena porção da lâmina perpendicular contribui para a formação da órbita.
Logo abaixo da superfície orbital uma incisura esfenopalatina serve de passagem 
para os nervos e vasos sanguíneos pterigopalatinos através da lâmina perpendicular.
 
h) Seios Paranasais
Os seios paranasais constituem uma série de espaços aéreos contidos nos ossos 
frontal, e etmóide, maxilas e esfenóide. Os seios paranasais, que drenam na cavidade nasal, 
estão revestidos por epitélio ciliado numa membrana mucosa que é contínua com a membrana 
mucosa da cavidade do nariz. Os seios frontais são encontrados logo acima das extremidades 
mediais das órbitas na região da glabela. Os seios etmoidais são uma serie de pequenos 
espaços localizados nas massas laterais do osso (labirinto etmoidal). Os seios maxilares, os 
maiores entre os seios paranasais, ocupam a maior parte do osso desde a órbita até o 
processo alverolar. Os seios esfenoidais estão contidos no corpo do osso.
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Ponto de Intersecção
O ponto de intersecção são pontos de encontro entre as suturas, são eles:
(1) Bregma
(2) Glabela
(3) Násion
(4) Ptérion
(5) Lambda
5.4.1.4. Ossículos da Audição
Três pequeninos ossos chamados ossículos da audição estão localizados na 
cavidade da orelha média (cavidade timpânica). As cavidades timpânicas estão dentro da parte 
petrosa de cada osso temporal. Os ossículos formam uma ponte que atravessa a cavidade 
timpânica desde a membrana do tímpano até a janela do vestíbulo (janela oval), que separa a 
orelha média da orelha interna.
O martelo está fixado à face interna do tímpano. O estribo prende-se na janela oval. 
A bigorna forma uma conexão entre o martelo e o estribo.
5.4.1.5. Osso Hióide
O osso hióide tem a forma de U e está suspenso por ligamentos no processo 
estilóide dos ossos temporais. Está localizado logo acima da laringe. O hióide consiste num 
corpo central e pares de cornos maiores e cornos menores. Serve como ponto de fixação de 
músculos da língua e da faringe.
PRÁTICA
Reconhecer:
- Ossos do crânio
- Ossos da face
- Seios paranasais
- Pontos de intersecção
- Suturas
- Fontanelas
- Sela turca
- Forame magno
- Crista gali
- Margens da órbita ocular
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
RECUPERAÇÃO PARALELARECUPERAÇÃO PARALELA
1. O que são e quais são os seios paranasais ?
2. Explique e cite os pontos de intersecção do crânio ?
3. O que são as suturas, cite quatro ?
4. O que são as fontanelas e quais as suas localizações ?
5. Quais são os ossos que formam a calota craniana ?
6. Quais são os ossículos da audição ?
7. Quais são as quatro regiões do osso temporal ?
8. O que encontramos no osso esfenóide ?
9. Quais são os ossos que formam as margens da órbita ocular ?
10. Quais os ossos que formam a cavidade do nariz ?
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS104
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.5. Anatomia do Membro Superior
Cintura escapular: acima da parte superior do tórax:
1. Clavícula; osso em forma de S servindo de alavanca para escápula; 
mantém o ombro distante da caixa torácica;
2. Escápula: osso triangular, achatado e delgado, colocado na parte 
posterior da 2ª até a 7ª costela.
Braço: o úmero é o único osso
Antebraço: dois ossos:
1. Ulna medial ao rádio na posição anatômica;
2. Rádio: lateral a ulna na posição anatômica.
Mão: oito ossos do carpo, em duas fileiras transversais e 4 ossos cada;
I. Fileira proximal: de lateral para medial: escafóide, semilunar, 
piramidal e pisiforme;
II. Fileira distal de lateral para medial: trapézio, trapezóide, 
capitato e uncinado.
Palma da Mão: 5 ossos metacarpais
Dedos: 14 falanges
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Os ossos do membro superior são divididos em quatro grupos principais: mão, 
antebraço, braço e ombro.
5.5.1. Mão
Os vinte e 
sete ossos da 
mão são 
divididos em 
três grupos:
1. Falanges (dedos e polegar) 14 ossos.
2. Metacarpo (palma da mão) 5 ossos.
3. Carpo (punho) 8 ossos.
Os ossos mais distais da mão são as falanges, que formam os dedos, o segundo 
grupo de ossos é constituído pelos metacarpos que formam a palma compõe os ossos do 
punho.
5.5.2. Falanges
Cada dedo consiste em dois ou três pequenos ossos distintos denominados 
falanges. Os dedos são enumerados começando pelo polegar que é o primeiro dedo e 
terminando no dedo mínimo que é o quinto dedo. O esqueleto do segundo ao quinto dedo é 
composto por três falanges (proximal, medial, Distal). O polegar possui apenas duas falanges 
(proximal e distal).
5.5.3. Metacarpo
O segundo grupo de ossos da mão, que constituem a palma são os cinco 
metacarpos. Esses ossos são enumerados da mesma forma que os dedos, sendo o primeiro 
metacarpo abaixo da falange proximal do polegar ou na face lateral da mão (quando a mesma 
estiver na posição anatômica).
106
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.5.4. Carpo (punho)
Após as falanges e os metacarpos (palma) há o terceiro grupo de ossos da mão e 
do punho, os ossos do carpo que são divididos em duas fileiras (8 ossos).
5.5.5. Fileira Proximal
Começando na face próxima do polegar há o escafóide que se articula como rádio 
proximalmente. Osso do carpo que sobre freqüentes fraturas.
O osso semilunar é o 2° osso do carpo na fileira proximal e também articulado 
como rádio.
O 3° osso do carpo é o piramidal. O 4° osso é o pisciforme; é o menor osso do 
carpo e está localizado anteriormente ao piramidal.
5.5.6. Fileira Distal
A Segunda fileira mais distante dos quatro ossos do carpo articula-se com os 5 
ossos do metacarpo distal. Começando novamente na face lateral ou do polegar está o 
trapézio (Entre o escafóide e o 1° metacarpo), a seguir estão o trapezóide, o menor osso da 
fileira distal, que é seguido pelo maior dos ossos do carpo o capitado. O último osso na fileira 
distal é o Hamato.
5.5.7. Canal do Carpo
Os ossos do carpo apresentados quando olhados tangencialmente para o punho e 
para o braço a partir da palma da mão como punho hiper-estendido. O canal do carpo é 
formado pela face côncava anterior ou palmar dos ossos.
5.5.8. Articulações da Mão
As articulações entre os ossos do membro superior são importantes em gesso 
porque pode haver pequenas fraturas em lasca próximos dos espaços articulares. Portanto, é 
necessária identificação precisa de todas as articulações das falanges e metacarpoda mão.
107
 
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Polegar: (1º Dedo): O polegar possui apenas duas falange e a articulação entre 
elas e denominada articulação interfalanqianas ou IF. A articulação entre o 1° metacarpo e a 
falange proximal do polegar é denominada a 1° articulação metacarpofalangiana ou MF.
Dedos: (2º à 5º): O segundo ao 5° dedos possuem três falanges, portanto, também 
possuiriam três articulações cada um começando da porção distal de cada dedo as 
articulações são: interfalangiana distal IFD, a seguir a articulação interfalangiana proximal ou 
IFP e a nível mais proximal a articulação metacarpofalangiana ou MF.
Metacarpos: os metacarpos articulam-se com as falanges em suas extremidades 
distais e são denominadas articulações metacarpofalangianas MF, na extremidade proximal, os 
metacarpos articulam-se com os respectivos carpos e são denominados articulação 
carpometacarpianos CM.
PRÁTICA
O aluno deve ser capaz de reconhecer:
• As divisões existentes na mão dividindo carpo, metacarpo e falanges.
• Falanges: medial, Proximal e Distal
• Metacarpos, (l, II, III, IV e V).
• Ossos do carpo e suas respectivas fileiras.
• Articulações da mão.
• Canal do carpo.
 
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Quais são os grupos de ossos que compõe a mão?
2. Quais são as articulações encontradas na mão?
3. Cite os ossos da fileira proximal e Distal do carpo?
4. O que é o canal do carpo?
5. Que tipos de articulações encontramos entre os ossos da mão?
6. Como são enumerados os dedos, explique a disposição das falanges em cada 
um?
 
5.5.9. Anatomia do Antebraço
Há dois ossos paralelos no antebraço. Na posição anatômica, a Ulna é medial e o 
Rádio é lateral.
Ulna
Ulna a extremidade proximal da Ulna tem dois proeminentes processos: o maior, 
posterior, chamado olécrano e o menor, anterior, chamado processo coronóide. Uma superfície 
côncava, lisa, a incisara troclear, encontra-se na superfície anterior do olécrano e se estende 
até a porção superior do processo coronóide. A incisura troclear articular-se com a tróclea do 
úmero. A incisura radial é uma superfície lisa na face lateral do processo coronóide. Articula-se 
com a borda da cabeça do rádio. Distalmente, a Ulna tem uma pequena cabeça arredondada e 
um processo estilóide medial e posterior.
Rádio:
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Na posição anatômica, o rádio encontra-se lateralmente à ulna. Sua extremidade 
proximal, pequena e cilíndrica é chamada cabeça do rádio. A cabeça articula-se com o capítulo 
do úmero e com a incisura radial da ulna. Na face medial. À curta distância abaixo da cabeça 
está a tuberosidade do rádio. A extremidade Distal do rádio é alargada e se articula 
medialmente com a ulna e distalmente com os ossos do carpo no pulso. Tem um processo 
estilóide crônico que se projeta de sua margem lateral. O espaço entre o rádio e a ulna é 
ocupado por uma forte membrana interóssea.
PRÁTICA
Reconhecer:
Rádio
Ulna
E seus detalhes anatômicos principais.
Rádio : Processo Estilóide: Incisura ulnar, Corpo ou Diáfise, Tuberosidade, Colo 
Cabeça.
Ulna : Processo Estilóide: Face articular, Corpo ou Diáfise, Incisura radial, Processo 
coronóide, Incisura troclear, Olécrano.
 
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Quais são os ossos que compõe o antebraço?
2. O que encontramos nas epífises proximais do rádio e da ulna? (Detalhes 
anatômicos).
3. Cite os detalhes anatômicos das epífises Distais do rádio e da ulna?
4. Na posição anatômica qual a localização os ossos do antebraço?
5. Quais as articulações do antebraço?
6. O que acontece com os ossos do antebraço quando fazemos uma pronação?
 
 
5.5.10. Braço
O úmero é o único osso do braço. Sua epífise proximal que é chamada cabeça, é 
lisa e arredondada. A cabeça se articula com a cavidade glenóide da escápula. O colo 
anatômico é uma região levemente estreitada logo abaixo da cabeça. Há duas projeções logo 
distais ao colo anatômico - o tubérculo maior que é lateral, e o tubérculo menor que é anterior.
Os tubérculos estão separados um do outro por um sulco intertubecular (sulco 
bicipital). A extremidade distal do úmero é achatada, com dois proeminentes epicôndilos lateral 
e medial. Entre os epicôndilos estão duas superfícies articulares a lateral, arredondada, 
chamada capítulo (pequena cabeça do úmero), que se articula com o rádio, e a medial, sulcada 
profundamente, chamada tróclea, que se articula com a ulna.
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
PRÁTICA
Reconhecer:
• Úmero:
- Tróclea;
- Capítulo;
- Fossa radial;
- Fossa coronóide;
- Epicôndilo medial;
- Epicôndilo lateral;
- Corpo ou Diáfise;
- Cabeça;
- Colo anatômico;
- Colo cirúrgico;
- Tubérculo maior;
- Tubérculo menor
 
 
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. O braço é composto por um osso, cite seus detalhes anatômicos, separando-os 
em epífise proximal e distal?
2. Descreva a localização do capítulo e da fossa olecraniana?
3. Quais são os ossos que formam a articulação do cotovelo? Explique.
4. Qual é a localização do colo anatômico?
 
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.5.11. Ombro - Cintura Escapular
Clavícula
A clavícula tem a forma de um S e serve como uma alavanca para a escápula. Sua 
extremidade esternal (medial), que articula com o manúbrio do esterno, é alargada e áspera. 
Sua extremidade acromial (lateral), que articula com o acrômio da escápula, é achatada. 
Através de suas articulações como esterno e com a escápula, as clavículas mantêm os ombros 
presos à caixa torácica permitindo ao braço movimentar-se livremente sem que seja 
primeiramente necessário afastá-lo da parede do corpo. Quando a clavícula é quebrada, todo o 
ombro entra em colapso.
Escápula
A escápula é um osso triangular, delgado e achatado que se encontra sobre a face 
posterior das costelas, da segunda à sétima. A margem superior forma a base do triângulo, 
com uma margem medial (vertebral) e uma margem lateral (axilar) unindo-se num ângulo 
inferior. O ângulo lateral forma a cavidade glenóide, que se articula com o úmero.
Na margem superior, logo medialmente à cavidade glenóide encontra-se o 
processo coróide (um gancho em forma de bico). A face posterior é dividida em regiões 
superior e inferior por uma crista chamada espinha da escápula. A espinha termina 
lateralmente num processo achatado chamado acrômio, que se articula com a extremidade 
lateral da clavícula.
A cintura escápula (ângulo do MMSS), está localizada sobre a parte superior do 
tórax. Sua única união com o esqueleto axial está no local onde a extremidade medial de cada 
clavícula articula-se com o Manúbrio do esterno. A extremidade lateral de cada clavícula 
articula-se com o acrômio da escápula. As escápulas estão fixadas à parte posterior do tórax 
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
por músculos, mas não fazem contato diretamente com as costelas, estando separadas delas 
por músculos.
 
PRÁTICA 
Reconhecer:
Escapular: Margens
Ângulos
Processo coracóide
Cavidade glenóide
Acrômio
Face costal
Tubérculo infraglenoidal
Cavidade supra espinhal
Cavidade infra espinhal
 
Clavícula: Extremidade esternal
Face articular esternal
Extremidade acromial
Face articula acromial
 
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Esboce uma escápula (triângulo), mostrando suas margens e seus ângulos?
2. Qual é o formato da escápula, qual é o seu detalhe óbvio em uma vista 
posterior?
3. Sobre a clavícula responda:
a) Qual é o seu formato?
b) Com quem se articula?
c) Quais são seus detalhesanatômicos?
d) Qual a sua localização?
4. Qual é a localização da escápula e com quem ela se articula? Descreva?
 
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.6. Anatomia do Membro Inferior
Cintura Pélvica: Formada por um par de ossos do quadril:
 - Ílio, Ísquio e Púbis: ossos individualizados durante o desenvolvimento 
embrionário; fundem-se para formar no adulto o osso do quadril.
Cavidades Pélvicas
Coxa: O fêmur forma o esqueleto da coxa.
Perna:
1. Patela: protege articulação do joelho entre a coxa e a perna;
2. Tíbia: forte e medial;
3. Fíbula: afilado e lateral.
Pé: Formado por 7 ossos do tarso na região do tornozelo:
1. Tálus;
2. Calcâneo;
3. Navicular;
4. Cubóide;
5. Cuneiformes medial, intermédio e lateral;
6. 5 ossos do metacarpo.
Dedos do Pé: 14 falanges
Ossos Sesamóides: formam-se em tendões sujeitos a compressão;geralmente em 
volta de uma articulação(ex:patela).
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.6.1. Pé
O esqueleto do pé consiste de ossos tarsais, ossos metatarsais e falanges. A 
porção do pé, junto ao tornozelo, é formada por sete ossos do tarso; o tálus (astrágalo), o 
calcâneo, navicular, o cubóide e os cuneiformes medial, intermédio e lateral.
A primeira letra de cada palavra na sentença "Tarso Contém Nomes Complexos 
Causando Constante Confusão", poderiam ajudar na recapitulação das primeiras letras de 
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
cada osso do tarso. Entretanto, lembra-se que os ossos cuneiformes são três: medial, 
intermédio e lateral, (frase adaptada pelo tradutor).
O calcâneo forma o proeminente osso do calcanhar, local de fixação de diversos 
músculos da panturrilha ("barriga da perna").
Repousando sobre a superfície superior do calcâneo está o tálus; o tálus está 
localizado entre os maléolos, onde ele se articula com a tíbia e a fíbula. Neste local o tálus 
recebe o peso inteiro do corpo, que é então distribuído para os demais ossos do tarso. Os três 
ossos cuneiformes e o osso cubóide articulam-se com as extremidades proximais dos ossos do 
metatarso. Cinco ossos metatarsais formam o esqueleto da região intermediária do pé, eles 
são numerados da medial para a lateral (l a V).
Proximalmente, os ossos metatarsianos articulam-se com os ossos do tarso e entre 
si. Distalmente, cada um deles se articula com a extremidade proximal de uma falange. O 
esqueleto dos dedos é semelhante ao dos dedos das mãos. Ele é formado de 14 falanges -três 
(proximal, média, distal) em cada dedo, exceto no dedo maior (hálux), que não tem a falange 
média. As falanges dos dedos dos pés são ossos mais curtos que aqueles da mão,
Arcos do Pé
Os ossos tarsais e metatarsais estão articulados de tal maneira que formam três 
arcos. Os arcos longitudinais, medial e lateral têm o calcâneo como seu pilar posterior e os 
demais ossos do tarso e os metatarsais como seu pilar anterior. O arco transverso (arco 
metatarsal) é formado na sua maior parte pelas bases dos ossos do metatarso. Os arcos são 
sustentados principalmente por ligamentos, embora alguma sustentação é adicionalmente 
proporcionada por músculos e seus tendões. Trabalham na distribuição do peso do corpo de 
modo igualmente regular entre o calcanhar e o metatarso. Pessoas nas quais os arcos 
longitudinais estão colapsados sofrem do chamado "pé chato" e freqüentemente acham que 
seus pés cansam-se facilmente. Podem também experimentar um desconforto na parte baixa 
das costas porque os arcos normalmente absorvem a maior parte dos choques que ocorrem 
durante o andar.
Ossos Sesamóides
Em certos tendões que estão sujeitos a compressão ou a forças de pressão não 
usuais, formam-se pequenos ossos chamados ossos sesamóides. A patela é o maior osso 
sesamóide do corpo. Embora a localização dos ossos sesamóides seja variada, as mais 
comuns incluem as áreas ao redor das articulações metacarpofalângicas e 
metatarsofalângicas.
PRÁTICA
Reconhecer:
 
- Tarso
- Metatarso
- Falanges
 
Divisões do pé
- Ossos do Tarso
- Articulações do pé
- Detalhes anatômicos do calcâneo
• Tróclea fibular
• Sustentáculo do tálus
• Tuberosidade do calcâneo
• Processo medial e lateral
• Arcos plantares
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Quais são os ossos que formam o tarso?
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
2. Quais são as articulações encontradas no pé?
3. Quais são os detalhes anatômicos do calca neo?
4. Qual a função do sustentáculo do tatus?
5. Descreva a distribuição das falanges nos artelhos?
6. Como são divididos os metatarsos?
5.6.2. Perna
Perna
O esqueleto da perna consiste em um forte osso medial, a Tíbia e um fino osso 
lateral, a Fíbula, protegendo a articulação do joelho, entre a coxa e a perna, encontra-se a 
Patela.
Patela:
É um osso senamóide, que significa que ele se forma no interior do interior do 
tendão dos músculos e não está firmemente ancorado ao esqueleto. Está localizada na frente 
da articulação do joelho. Adicionalmente, além de proteger a articulação do joelho, a patela 
melhora a ação de alavanca para o grupo de músculos do quadríceps femural, em cujo tendão 
ela esta incluída. A superfície posterior da patela tem uma face articular lisa que faz contato 
com a face patela do fêmur.
Tíbia:
A tíbia, que é o osso medial da perna, suporta o peso do corpo que é transmitido a 
ela pelo fêmur. Sua extremidade proximal é expandida em côndilos lateral e medial. As 
superfícies superiores dos côndilos do fêmur. Entre essas superfícies articulares há uma 
saliência chamada eminência intercôndilas. A tuberosidade da tíbia é uma elevação 
proeminente na superfície anterior do osso, logo abaixo dos côndilos. Ela se comporta como 
um ponto de ancoragem para os tendões dos músculos da região anterior da coxa, isto é, 
aqueles que envolvem a patela e formam o ligamento da patela. Uma margem anterior 
aguçado estende-se por quase todo o comprimento do corpo. A extremidade Distal da tíbia tem 
uma projeção inferior, no seu lado interno chamado maléolo medial. Está é uma proeminente 
massa óssea que pode ser sentida no lado medial da articulação do tornozelo. A face distal da 
tíbia é achatada e para se articular com o fálus, que é um dos ossos do tarso.
Fíbula
A fíbula é um osso afiliado que é lateral a tíbia. Sua extremidade proximal é 
expandida numa cabeça que se articula com o condito lateral da tíbia. A extremidade distal da 
fíbula é achatada, formando o maléolo lateral, que pode ser sentido na porção lateral da 
articulação do tornozelo. O maléolo lateral articula-se com o tálus e, juntamente com o maléolo 
medial, forma a articulação do tornozelo. Logo abaixo do maléolo lateral, a fíbula articula-se 
com a extremidade distal da tíbia. Tíbia e fíbula estão firmemente ligadas por uma membrana 
interóssea.
PRÁTICA
 
Reconhecer:
- Tíbia
- Fíbula
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Detalhes Anatômicos:
 
- Tíbia
Maléolo Medial
Face Articular
Tuberosidade da Tíbia
Eminência Intercondilar
Côndilo Medial
Côndilo Lateral
- Fíbula: Maléolo Lateral
Corpo ou Diáfise
Cabeça da Fíbula 
- Articulações da Perna.
 
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Quais são os ossos que compõe a perna e quais as articulações encontradas 
nesta região?
2. O que encontramos nas epífises proximais da tíbia e da fíbula?
3. Descreva os detalhes anatômicos encontrados nas epífises distais da tíbia e da 
fíbula?
4. O que existe entre os dois ossos da perna para melhor fixação?
5. Quais os ossos que formam a articulação do tornozelo?
5.6.3. Fêmur - (Coxa)
O fêmurque forma o esqueleto da coxa, é o mais longo osso do corpo.
A cabeça do fêmur, é a sua epífise proximal esférica, que é direcionada 
medialmente e se encaixa no acetabilo do osso do quadril. A superfície da cabeça é lisa, 
exceto pela presença de uma pequena depressão chamada de fóvea da cabeça do fêmur. Um 
forte ligamento (ligamento da cabeça do fêmur, o antigo ligamento redondo) está fixado na 
fóvea e no acetábulo, ajudando a manter a integridade da articulação do quadril.
Uma região estreitada o colo do fêmur, articula a cabeça com o corpo do osso. O 
colo faz um ângulo reto como corpo.
No ponto onde o colo encontra o corpo há dois grandes processos que servem de 
locais de fixação de músculos, o processo maior, que é lateral, é chamado trocânter maior, o 
menor, que é projetado medialmente e posteriormente é chamado trocânter menor. Na 
superfície posterior do corpo encontra-se uma crista longitudinal distinta chamada linha áspera. 
Na sua extremidade Distal, a linha áspera se divide em linhas supracondílares lateral e medial, 
que englobam uma área triangular achatada entre elas, chamada face popútea.
A extremidade distal do fêmur é alargada em conditos lateral e medial. As 
superfícies lisas dos conditos articulam-se com a tíbia. Entre os condutos, na face posterior, 
encontra-se uma profunda fossa intercondular, anteriormente, há uma lisa face patelar entre os 
condutos.
Esta se articulando com a patela quando a perna é estendida.
PRÁTICA
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Reconhecer:
Fêmur
- Cabeça
- Colo
- Trocânter Maior
- Trocânter Menor
- Linha Intertrocantérica
- Crista Intertrocantérica
- Côndilo Medial
- Côndilo Lateral
- Epicôndilo Lateral
- Epicôndilo Medial
- Face Patelar
- Face Poplítea
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Quais são as características do osso da coxa?
2. O que encontramos nas epífises proximal e distal do fêmur?
3. O que é a fóvea e onde ela está localizada?
4. Quais são os dois processos que servem de principais locais de fixação para 
músculos no fêmur? E quais são as suas localizações?
5. Quais as articulações que o fêmur participa ?
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.6.4. Cintura Pélvica - (Angulo do MMII)
A cintura pélvica é formada por uma par de ossos do quadril ou ossos pélvicos. Os 
dois ossos do quadril estão firmemente fixados através de articulações posteriores ao osso 
sacro (articulação sacroilíaca), e um ao outro por uma articulação anterior (sínfise púbica). 
Cada osso do quadril é um osso único formado pela fusão de três ossos embrionários 
separados: ílio. ísquio e púbis. No osso do adulto esses nomes são mantidos para as 
respectivas partes. Na face lateral do osso do quadril (face glútea), onde o ílio, o ísquio e o 
púbis se encontram, há uma reentrância em forma de taça chamada acetábulo. A cabeça do 
fêmur articula-se com o acetábulo. Abaixo do acetábulo está situado o largo forame obturado.
Ílio
O ílio é uma porção alargada e expandida do osso do quadril que se estende para 
cima do acetábulo. Sua borda superior é chamada crista ilíaca. Esta crista termina anterior na 
espinha ilíaca ântero-superior.
A curta distância abaixo desta espinha localiza-se a espinha ilíaca ântero-inferior. A 
crista ilíaca termina posteriormente na espinha ilíaca posterior inferior abaixo desta encontra-se 
a profunda incisura esquiática maior. A fossa ilíaca é a face interna lisa e livremente côncava, 
atrás da fossa encontra-se uma área enxugada, chamada face auricular, que se articula com o 
sacro. Correndo diagonalmente de cima para baixo e para frente a partir dessa face auricular, e 
demarcando o limite inferior da fossa ilíaca, esta a linha arqueada (linha terminal).
Ísquio
O ísquio forma a porção póstero-inferior do osso quadril e parte do acetábulo, na 
margem do ísquio, abaixo da grande incisura isquiática maior está a espinha esquiática. A 
incisura isquiática menor esta abaixo da espinha. A incisura é limitada inferiormente por um 
proeminente túber isquiático. que suporta o peso do corpo na posição sentado. O ramo do 
ísquio se projeta anteriormente ao túber, articula-se com o ramo inferior do púbis para formar a 
borda inferior do forame obturado.
Púbis
O púbis é a parte anterior do osso do quadril, forma a porção ântero-inferior do 
acetábulo. Seu ramo superior contrapõem-se ao ramo superior do lado oposto, unindo-se pela 
síntese púbica. Uma projeção chamada tubérculo público está localizada na parte superior ao 
ramo, encostado na síntese púbica encontra-se o ramo inferior do púbis que se estende para 
baixo e posteriormente, articulando-se com o ramo do ísquio. A união dos dois ramos 
inferiores, ao nível da sínfise púbica, forma o arco púbico (ângulo subpúbico).
Cavidades Pélvicas
A cavidade pélvica está dividida em duas partes por um plano horizontal que se 
estende do promontório do osso sacro até a margem superior da sínfise púbica, segundo a 
linha arqueada na face interna do ílio.
A circunferência deste plano é chamada abertura superior de pelve (margem 
pélvica). A cavidade expandida que se encontra acima dessa abertura é chamada pelve falsa 
(pelve maior).
A pelve verdadeira (pelve menor) é a cavidade que se encontra abaixo dessa 
abertura. A pelve falsa é limitada posteriormente pela força ilíaca, anteriormente, ela é limitada 
pela parede abdominal, sendo por isso capaz de se expandir. Ao contrário, a cavidade da pelve 
verdadeira é muito mais restrita sendo rodeada por todos os lados por osso (ílio, ísquio, púbis, 
sacro e cóccix).
A circunferência superior da pelve verdadeira marca a entrada da pelve verdadeira 
e coincide com a margem pélvica. A circunferência inferior da pelve menor é chamada abertura 
inferior da pelve. Ela é limitada posteriormente pelo cóccix, pelas duas espinhas e pelos 
túberes isquiati e anteriormente pela margem inferior da sínfise púbica.
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Diferenças sincreais da pelve (feminina e masculina)
Há várias diferenças de estruturas entre as pelves masculina e feminina, a maioria 
das quais está relacionada com as funções de gestação do parto. Pelo fato do feto ter que 
passar da pelve maior para a pelve menor durante o nascimento as medidas da abertura 
superior e inferior da pelve são de particular importância na mulher.
Diferenças entre pelve feminina e masculina
Característica Pelve Feminina Pelve Masculina
Estrutura Geral Mais delicada Mais maciça
Espinhas ilíacas anterior Mais afastadas Mais próximas
Abertura superior Larga, circular Forma de coração
Abertura inferior Mais larga; túberos isquiáticos 
bastante afastados
Mais estreita
Arco púbico Obtuso (maior que 90°) Agudo (menor que 90°)
Forame obturado Triangular Oval
Acetábulo Mais anterior Mais lateral
PRÁTICA
Reconhecer:
- Ílio
- Ísquio
- Púbis
- Espinha ilíaca > antero superior
antero inferior
- Espinha ilíaca > póstero superior
póstero inferior
- Crista ilíaca
- Incisura isquiática maior e menor
- Espinha isquiática
- Sínfise púbica
- Tubérculo púbico
- Tubérculo isquiático
- Forame obturado
- Acetábulo
- Pelve maior ou falsa
- Pelve menor ou verdadeira
- Articulação sacro ilíaca
- Face auricular
- Diferenças sexuais da pelve feminina e masculina
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS 121
 
 
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.7. Anatomia do Tórax.
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS 123
IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.7.1. Tórax
O esqueletodo tórax é formado peio esterno, pelas costelas e pelas cartilagens 
costais. As vértebras torácicas formam a maior parte de sua porção posterior.
O esterno é um osso achatado e alongado que forma a porção mediana da parede 
anterior do tórax. É composto de três partes: o Manúbrio, o corpo e o processo xifóide. A 
porção superior do Manúbrio articula-se com a extremidade medial de cada clavícula. Suas 
margens laterais articulam-se com as cartilagens costais das primeiras costelas e com parte 
das cartilagens costais da Segunda costela. O corpo do esterno articula-se nas suas margens 
laterais com as cartilagens costais das segundas costelas (que também compartilham com o 
manúbrio) até as sétimas costelas. O pequeno processo xifóide não se articula com nenhuma 
costela. Ele serve como ponto de fixação de diversos ligamentos e músculos, incluindo o 
músculo reto do abdome. A linha branca, que marca a linha mediana do abdome, também está 
fixada nele.
5.7.2. Costelas
São 12 pares:
1. Costelas verdadeiras;
2. Costelas vertebroesternais do 1º ao sétimo pares; articulam-se anteriormente 
com esterno através das cartilagens costais.Articula-se posteriormente com as 
vértebras torácicas;
3. Costelas falsas:
a) Costelas vertebrocondrais do 8º ao 10º pares; cartilagens costais fixadas 
na cartilagem da costela imediatamente superior;
b) Costelas flutuantes (vertebrais); 11º e 12º pares; cartilagens costais 
curtas que não se articulam anteriormente.
Cartilagens Costais: cartilagem e hialina; reforça o tórax e proporciona flexibilidade.
Anormalidades:
1. Lordose: curvatura lombar excessiva anteriormente;
2. Cifose: curvatura torácica excessiva posteriormente;
3. Escoliose: curvatura lateral da coluna.
Os primeiros sete pares articulam-se posteriormente com as vértebras torácicas e 
anteriormente com o osso esterno, através de cartilagens costais. Estas são as costelas 
verdadeiras ou costelas vertebroesternais. Os restantes cinco pares são chamados de costelas 
falsas.
Os primeiros três pares de costelas falsas (ou seja, oitava, nona e décima costelas) 
têm suas cartilagens costais fixadas, com maior freqüência, na cartilagem da costela situada 
acima delas, do que diretamente no esterno. São as chamadas costelas vertebrocondrais. As 
cartilagens costais da décima-primeira e da décima-segunda costelas são curtas e não 
articulam-se com semifacetas de duas vértebras torácicas adjacentes. Entretanto, as cabeças 
da primeira, décima, décima-primeira e décima-Segunda costelas articulam-se inteiramente na 
faceta de uma só vértebra. À curta distância da cabeça está o tubérculo, que se articula como 
processo transverso da vértebra torácica. Entre a cabeça e o tubérculo está uma região 
estreitada chamada colo. Curvando-se anteriormente a partir do colo está o corpo (haste) da 
costela.
5.7.3. Cartilagens Costais
As cartilagens costais são formadas de cartilagem hialina. Dão resistência ao tórax, 
servindo de fixação anterior para a maioria das costelas ao mesmo tempo, pelo fato de serem 
cartilagens, conferem flexibilidade à caixa torácica para se expandir durante a respiração.
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
 
PRÁTICAPRÁTICA
Reconhecer:
• Esterno;
- Manúbrio
- Corpo
- Processo xifóide
 Doze pares de costelas
- 7 verdadeiras
- 3 falsas
- 2 flutuantes 
• Cartilagens costais
• Localização dos:
- Pulmões
- Coração
- Diafragma
• Coluna torácica
RECUPERAÇÃO PARALELA
1. Quais são as divisões de esterno e cite suas localizações?
2. Qual é o número de costelas e como elas estão dispostas?
3. Explique o tipo de articulação que as costelas fazem?
4. Cite os detalhes anatômicos de uma costela?
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
5.8. Anatomia da Coluna
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Características de uma Vértebra Típica:
1. Corpo anterior, espesso, com arco vertebral posteriormente;
2. Processo espinhoso, que se estende do arco vertebral;
3. Forame vertebral, passagem para medula espinal;
4. Processo transverso;
5. Processos articulares superiores e inferiores.
5.8.1. Coluna Vertebral
A coluna vertebral embrionária consiste de 33 vértebras, que estão separadas em 
cinco tipos diferentes, dependendo da região do corpo na qual se encontram. As primeiras sete 
são vértebras cervicais, seguidas por 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. No 
adulto as vértebras sacrais unem-se num único osso, sacro, e as vértebras coccígenas 
fundem-se para formar o cóccix. Dessa forma, a coluna vertebral do adulto tem 26 ossos 
separados.
Curvaturas da Coluna Vertebral
Quando examinada de perfil, a coluna vertebral do recém-nascido tem uma única 
curvatura, de convexidade posterior. Quando a criança começa a levantar a cabeça, 
desenvolve-se uma curvatura cervical de convexidade anterior. De maneira similar, uma 
curvatura lombar secundária desenvolve-se quando começa a andar. Se a curvatura lombar 
anterior é excessiva, é chamada lordose.
Se a curvatura torácica, posterior que permanece como resquício da primeira 
curvatura do recém-nascido, é excessiva, é chamada cifose (corcunda). A coluna vertebral é 
normalmente reta, sem qualquer curvatura lateral. Se existe uma curvatura lateral, fala-se em 
escoliose.
Funções da Coluna Vertebral
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IMOBILIZAÇÕES GESSADAS E NÃO GESSADAS ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
- sustentação e flexibilidade.
- proteção da medula espinal: os forames intervertebrais provêm passagens para 
os nervos espinais.
A coluna vertebral é o principal eixo de suporte do corpo, provendo fixação para a 
cabeça, para o tórax e para a cintura pélvica. Embora seja a principal estrutura de suporte, sua 
construção é tal que permite que o tronco ter há apreciável flexibilidade. Além disso, a coluna 
vertebral protege a medula espinal enquanto dispõe de abertura entre vértebras adjacentes 
para a passagem dos nervos espinais.
Características de uma Vértebra Típica
Embora haja diferenças entre as vértebras das várias regiões da coluna vertebral, 
existem determinadas similaridades, de modo que é possível descrever uma vértebra típica.
Uma vértebra típica tem um corpo anterior e espesso, com um arco que se origina 
na superfície posterior do corpo. Os corpos das vértebras adjacentes estão separados por um 
disco intervertebral cartilaginoso. Cada arco da vértebra se une à superfície posterior do corpo 
e envolve um forame vertebral. Os forames vertebrais de vértebras adjacentes estão alinhados 
e formam um canal vertebral, através do qual passa a medula espinal. Processos transversos 
estendem-se lateralmente de cada arco da vértebra. Projetando-se para a região posterior do 
arco da vértebra encontra-se um processo espinhoso mediano. Os processos transverso e 
espinhoso servem para a fixação de músculos e ligamentos. A porção do arco da vértebra 
entre o corpo e o processo transverso chama-se pedículo. A porção entre o processo 
transverso e o processo espinhoso chama-se lâmina. Projetando-se para cima de cada lado do 
arco da vértebra encontra-se um par de processos articulares superiores; suas superfícies 
articulares orientam-se posteriormente. Projetando-se para baixo encontra-se um par de 
processos articulares inferiores: suas superfícies articulares orientam-se anteriormente. A 
superfície articular lisa de cada processo encontra-se com o processo da vértebra situada 
acima ou abaixo dela, aumentando desse modo a rigidez da coluna vertebral. Os forames 
intervertebrais, através dos quais passam os nervos espinais, estão localizados entre os 
pedículos de vértebras adjacentes.
Diferenças Regionais das Vértebras
As vértebras de cada região têm características especificas que diferem das da 
vértebra "típica" e que permite que elas sejam facilmente identificadas.

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