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Relatório de Atividade Experimental Bacharelado em Ciência e Tecnologia Fenômenos Mecânicos Experimental ThacianaMalaspina A vantagem mecânica da roldana e Equilíbrio de um corpo rígido Alessandro Faria 86655 Alexandre Aumiller 55964 Brenda Lee Prado 92194 Daiana Silveira 92207 Igor Siqueira Chaves 86826 Tiago Cruz Machado 78635 19/06/2015 thaciana Sticky Note 9.0 (nove)nullFaltou propagar os erros no torque e no trabalho. A vantagem mecânica da roldana 1. Resumo Foi realizado um experimento com objetivo de determinar o trabalho realizado por um sistema com a utilização de diferentes configurações com roldanas móveis e fixa a partir de dados como: força, peso e deslocamento. Na primeira parte do experimento verificou-se, com o uso de um dinamômetro preso a um painel de forças, a força peso exercida pelo conjunto gancho + massas acopláveis. A partir disso, foi anexada uma roldana fixa ao sistema usando um fio inextensível para conectar o sistema gancho + massas ao dinamômetro. Foi medida a força peso para a altura h onde se encontrava o dinamômetro e em seguida o dinamômetro foi deslocado para a altura (h + 5cm) onde a força peso foi medida outra vez. Na segunda parte do experimento adicionaram-se ao sistema anterior roldanas móveis e fios inextensíveis. Foram tomados dados de força, peso e deslocamento para sistemas com 1, 2 e 3 roldanas móveis. A partir dos dados coletados foi calculado o trabalho para cada sistema (trabalho correspondente ao sistema com apenas uma roldana fixa = 0,06 J, com 1 roldana móvel = 0,03 J, com 2 roldanas móveis = 0,015 J e com 3 roldanas móveis = 0,001 J). Assim verificou- se que o uso de roldanas móveis no sistema interfere no trabalho realizado, podendo existir vantagem mecânica com o uso desse método. 2. Bases teóricas Roldanas ou, como também conhecidas, polias são máquinas simples que funcionam para que um trabalho seja executado de maneira mais fácil. Ao eixo central da roldana adiciona-se fios, correntes ou cordas para transferir movimento e energia ao corpo que precisa-se mover. As roldanas podem ser fixas ou móveis. Na roldana fixa o eixo central a algum lugar de modo que fique preso, assim estabelece-se um equilíbrio entre as forças resistente – força peso do corpo a ser movido - e potente – força aplicada para mover o corpo. Enquanto que na roldana móvel o eixo central não é preso, ou seja, ele é deslocado a partir da força resistente, logo a força resistente deve ser igual ao dobro da força potente. Deste modo, a força potente, aquela que é aplicada, é reduzida na medida em que adiciona- se roldanas ao sistema e, portanto, o trabalho, mostrado pela equação 1, é reduzido. W = P . ∆x [Equação 1] Onde, W = trabalho em joule (J) P = força peso em Newtons (N) ∆x = deslocamento realizado em metros (m) Pelo fato das roldanas reduzirem a força potente, ela torna-se muito útil no dia-a-dia, ela está presente, por exemplo, em elevadores e guindastes. Chama-se de vantagem mecânica (equação 2) de uma máquina a proporção entre a força resistente e a força potente. O objetivo de se usar uma máquina simples como essa é fazer com que a força potente seja menor que a força resistente, tendo assim uma vantagem mecânica. A tabela 1 mostra como o valor calculado pela equação 2 deve ser interpretado. Fp F VVVm RMDMER [Equação 2] Tabela 1- Valores de Vm para determinar Vantagem e Desvantagem Vm < 1 Desvantagem mecânica, neste caso não haverá interesse em se utilizar ou empregar a máquina. Vm = 1 Não há vantagem nem desvantagem, não há acréscimo nem redução de esforço. Vm > 1 Situação onde a roldana reduz o esforço. A partir da equação 3 é possível calcular a vantagem mecânica com relação à distância e ao erro. [Equação 3] Onde, FR = Força resistente; Fp = Força equilibrante do sistema; Vm = Vantagem mecânica dM = Distancia percorrida por FM para gerar um deslocamento dR na carga; dR = Distancia da carga quando a força FM percorre uma distância dM; Vmer = Vantagem mecânica estática real da roldana estudada; Vmei = Vantagem mecânica estática ideal da roldana estudada; Vmd = Vantagem mecânica dinâmica da roldana estudada. 3. Objetivo Determinar o trabalho realizado por um sistema utilizando diferentes configurações com roldanas móvel e fixa. 4. Materiais 4.1 Painel de Forças Composto por marcações de referência, furos para fixação de componentes e base niveladora ajustável, um painel de força metálico, observado na figura 1, foi empregado como base para fixar-se componentes empregados no sistema do experimento proposto. M R MEI d d V Figura 1. Painel de Forças. 4.2 Massas acopláveis Um conjunto de massas acopláveis foi empregado no experimento como agentes causadores de força. Na forma de um disco e com um orifício no centro, as massas possuíam diferentes pesos (20g e 50g) e foram acopladas a um gancho para terem seu peso medido por meio do dinamômetro. Pode-se observar uma massa típica acoplável na figura 2. Figura 2. Massa acoplável típica. 4.3 Gancho Com a função de acoplar as massas ao sistema, utilizou-se ganchos que ligavam as massas ao dinamômetro. Um gancho típico pode ser observado na figura 3. Figura 3. Gancho. 4.4 Régua milimetrada Cidepe Uma régua milimetrada analógica Cidepe, com faixa nominal de 350 mm e um valor de incerteza de 0,5 mm, foi empregada no experimento para ser o instrumento de medição bem como para caracterizar os instrumentos empregados no sistema. Pode-se observar uma régua militrada Cidepe típica na figura 4. Figura 4. Régua milimetrada Cidepe 4.5 Dinamômetro analógico EQ007-08C Com a função de medir as forças peso envolvidas no experimento empregou-se um dinamômetro analógico EQ 007-08C. Podemos observar o dinamômetro empregado no experimento na figura 5. Sua unidade de medida é N e o mesmo possui uma incerteza de aproximadamente 0,01 N. Figura 5. Dinamômetro analógico EQ007-08C 4.6 Roldana simples Empregada para transferir força e energia cinética, empregou-se uma polia fixa, constituída por uma roda de material rígido e com eixo fixo M5. Pode-se observar uma roldana típica empregada no experimento na Figura 6. Figura 6. Roldana simples 4.7 Roldana móvel Empregada para transferir força e energia cinética, empregou-se uma rodalna móvel, constituída por dois ganchos para fixação da mesma, uma roda de material rígido e eixo M5. Pode-se observar roldanas móveis típicas empregadas no experimento na Figura 7. Figura 7. Roldana móvel 4.8 Fio inextensível Empregou-se fios de poliamida com diferentes dimensões (0,13 m, 0,44 m, 0,80m), anéis nas extremidades e com a propriedade de ser inextensível. Pode-se observar um fio inextensível típico empregado no experimento na figura8. Figura 8. Fio Inextensível 5. Métodos Montagem 1: A primeira parte do experimento consistiu na fixação do dinamômetro ao painel de forças metálico, por meio de um imã. Um conjunto de massas acopláveis fixas a um gancho, com massa de 129,54 g foi conectado ao dinamômetro e teve sua força peso medida pelo mesmo. Pode-se observar a configuração do sistema na figura 9. Figura 9. Sistema Dinamômetro-Massa montado. Adicionou-se uma roldana fixa ao sistema empregando um fio inextensível para conectar o sistema gancho-massas ao dinamômetro, passando pela roldana fixa. Mediu-se a força peso novamente. Repetiu-se o mesmo processo deslocando o dinamômetro 5 cm para cima. Pode-se observar a configuração do sistema com uma roldana fixa no sistema na figura 10. Figura 10. Sistema Dinamômetro-Massa- Roldana. Montagem 2: Na segunda parte do experimento, ainda sobre o painel de forças, montou-se um sistema de massa-roldanas, dessa vez empregando, fios inextensíveis, massas acopladas ao gancho e roldanas móveis e fixas. Pode-se observar a configuração do sistema na figura 11A, para 1 roldana móvel com massa acoplada à mesma. Tomou-se os dados de força peso e deslocamento. Repetiu-se o processo para 2 e 3 roldanas móveis, como pode-se observar as figuras 11B e 11C, respectivamente. Figura 11. Sistema empregando roldanas fixas e móveis. C B A 6. Resultados e discussões Na configuração com apenas uma roldana fixa não há vantagem mecânica, porque os valores das vantagens mecânicas deram muito próximos de 1 (Tabela 1), a única vantagem é que usando a roldana fixa poderá mudar a posição da força é isso pode favorecer o uso do contrapeso do objeto que for puxar. O trabalho realizado foi de 0,06 J. Tabela 2-Configuração para uma roldana fixa. N° Roldanas Medida(m)±0,05 Fp(N) ±0,01N Fr(N) ±0,01N Dm(m) ±0,05 Dr(m)±0,05 Trabalho (J) 1 0,05 1,2 1,27 0,05 0,05 0,06 Cálculo de vantagem Mecânica com relação a forças e erro: Cálculo de Vantagem Mecânica com relação a distâncias e erro: Na configuração apresentada na tabela 3, a máquina reduziu a força no dinamômetro, isso significa que houve uma vantagem mecânica. Com relação à medida feita com régua pode ter tido um erro que justificou este valor de quase 3. Na literatura se observa que o valor vantagem mecânica é 2, para este tipo de sistema, o que deu próximo do valor encontrado exceto pela vantagem mecânica calculada pelas medidas. O trabalho realizado foi de 0,03 J. Tabela 3-Configuração para uma roldana fixa e uma móvel. N° Roldanas Medida(m)±0,05 Fp(N)±0,01 Fr(N) ±0,01N Dm(m) ±0,05 Dr(m)±0,05 Trabalho (J) 2 0,017 0,6 1,27 0,05 0,017 0.03 Cálculo de vantagem Mecânica com relação a forças e erro: Cálculo de Vantagem Mecânica com relação a distâncias e erro: 12.2 6,0 27,1 Fp F VV RMDMER %6100 2 212,2 % MERV e 058,1 2,1 27,1 Fp F VV RMDMER 1 05,0 05,0 m m d d V M R MEI %50100 2 21 % MERV e Na configuração apresentada pela tabela 4, com 1 roldana fixa e duas moveis, observou um valor de vantagem mecânica próximo do encontrado na literatura que é 4. Este valor mostra que houve diminuição da força para se puxar o objeto com um determinado peso, e mostra que com o aumento das roldanas há diminuição do esforço no dinamômetro. Com relação ao valor de 23% da vantagem mecânica pelas distâncias obteve-se um valor discrepante, este erro pode estar na medição. O trabalho realizado foi de 0,015 J. Tabela 4-Configuração para uma roldana fixa e duas móvel. N° Roldanas Medida(m)±0,05 Fp(N)±0,01 Fr(N) ±0,01N Dm(m) ±0,05 Dr(m)±0,05 Trabalho (J) 3 0,008 0,3 1,27 0,05 0,008 0,015 Cálculo de vantagem Mecânica com relação a forças e erro: Cálculo de Vantagem Mecânica com relação a distâncias e erro: Na configuração apresentada pela tabela 5, com 1 roldana fixa e 3 móveis, obteve-se um valor de 9,07, comparando o com a literatura que seria 8 para esta configuração, o valor está próximo, e mostra que a necessidade de força para subir o peso é menor. O valor com relação ao deslocamento foi de 25, isso mostra que algum erro de medida. O trabalho realizado foi de 0,0001 J. Tabela 5-Configuração para 1 roldana fixa e 3 móvel. N° Roldanas Medida(m)±0,05 Fp(N)±0,01N Fr(N) ±0,01N Dm(m) ±0,05 Dr(m)±0,05 Trabalho (J) 4 0,002 0,14 1,27 0,05 0,002 0,0001 941,2 017,0 05,0 m m d d V M R MEI %47100 2 294,2 % MERV e 23,4 3,0 27,1 p R MDMER F F VV 25,6 008,0 05,0 m m d d V M R MEI %57100 4 423,4 % MERV e %56100 4 425,6 % MERV e Cálculo de vantagem Mecânica com relação a forças e erro: Cálculo de Vantagem Mecânica com relação a distâncias e erro: Observou um erro grande quando utilizamos o cálculo de vantagem mecânica para distâncias, este erro foi certamente grande por conta da dificuldade que se tem em medir o objeto com a régua. 7. Conclusões Por meio das análises feitas observou-se que com uma roldana fixa não há vantagem mecânica somente pode-se mudar o sentido em que a força é aplicada. Com o acréscimo de uma roldana móvel o dinamômetro marca uma redução da força nele aplicada com o valor da metade antes marcada, o trabalho reduziu pela metade e com isso viu-se a vantagem mecânica dobrar. Com a adição de mais uma roldana móvel ao sistema o trabalho cai novamente pela metade e a vantagem mecânica dobra novamente. Assim percebeu-se que a cada acréscimo de uma roldana móvel ao sistema reduziu-se o trabalho pela metade e dobrou-se a vantagem mecânica e desse modo ao fim do experimento, com três roldanas móveis e uma fixa, o trabalho foi de aproximadamente 0,001J e a vantagem mecânica com relação à força de aproximadamente 9. A cada adição de roldanas ao sistema obtinha-se maior dificuldade de medição do mesmo, portanto os erros foram aumentando a cada nova roldana acrescentada. Mas erros instrumentais também foram observados e considerados. 8. Referência Bibliográfica http://www.brasilescola.com/fisica/roldanas.htm https://en.wikipedia.org/wiki/Work http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=pmd&cod=_pmd2005_i2102 07,9 14,0 27,1 p R MDMER F F VV 25 002,0 05,0 m m d d V M R MEI %133100 8 807,9 % MERV e %5,212100 8 825 % MERV e Equilíbrio de um corpo rígido 1. Resumo O experimento realizado teve como objetivos: identificar as condições de equilíbrio de um corpo rígido; calcular o momento resultante de duas ou mais forças coplanares em relação a um eixo; e observar a variação do torque em uma barra. Para atingi-los, foi utilizado um conjunto gancho + massas acopláveis e um dinamômetro fixado ao painel de forças que foi conectado a um braço de alavanca milimetrado com faixa nominal de 400mm e eixo de rotação fixo no painel. Para iniciar as medições, colocou-se o gancho com as massas na posição 20mm e foram registrados o deslocamento e a força peso mostrada no dinamômetro. A partir disso, o conjunto masssa + gancho foi deslocado de 50em 50mm até o fim da barra e foram registrados o deslocamento e a força peso para cada situação. Com os dados obtidos calculou-se o torque para cada distancia. Com os dados obtidos calculou-se para cada distância observando-se as diferenças para cada sistema em relação a distância na barra, a força peso e o torque. 2. Bases teóricas Alavanca é, assim como a roldana, uma máquina simples que é usada também para facilitar a execução de um trabalho. Os elementos da alavanca são o ponto de apoio, ponto no qual o braço de alavanca - medida entre o fulcro e o ponto em que a força é aplicada - pode girar ao seu redor; força resistente, força peso do corpo que deseja-se movimentar; e força potente, força aplicada para mover o objeto. As alavancas podem ser interfixa (figura 1), quando o ponto de apoio está situado no meio do braço de alavanca, é o caso de uma gangorra; inter-resistente (figura 2), quando a força resistente está entre o ponto de apoio e a força potente, é o caso de um carrinho de mão; e interpotente (figura 3), quando a força potente aparece entre o ponto de apoio e a força resistente, é o caso de pinças. Figura 1 Figura 2 Figura 3 No experimento realizado utilizou-se uma alavanca inter-resistente. Pode-se então calcular o torque, que é uma força que tende a rodar ou virar objetos, neste caso, é o produto da força peso pela distância perpendicular desde a linha de ação do peso até o eixo de rotação, como na equação 1. τ = P . r [Equação 1] τ = torque em Newton metro (N.m) P = força peso em Newtons (N) r = distância perpendicular em metros (m) A vantagem mecânica (Vm) de uma alavanca é a relação entre a distância de ação e a distância de resistência. Vm = distância de ação / distância de resistência [Equação 2] Pode-se ainda medir os braços de alavanca de cada força, o braço de resistência que é a distância entre o ponto de apoio e a força de resistência e o braço de ação que é distância entre o ponto de apoio e a força de ação. Logo, obtém-se a equação 3. Vm = braço de ação / braço de resistência [Equação 3] Para analisar os valores obtidos na vantagem mecânica segue a tabela 1 abaixo. Vm = 1 - a força necessária para movimentar uma resistência é exatamente igual à resistência. Vm > 1 - a força necessária para movimentar uma resistência é menor do que a resistência. Vm < 1 - a força necessária para movimentar uma resistência é maior do que a resistência 3. Objetivo Reconhecer as condições de equilíbrio de um corpo rígido. Calcular o momento resultante em relação a um eixo, de duas ou mais forças coplanares. Observar a variação do torque em uma barra. 4. Materiais 4.1 Painel de Forças Composto por marcações de referência, furos para fixação de componentes e base niveladora ajustável, um painel de força metálico, observado na figura 4, foi empregado como base para fixar-se componentes empregados no sistema do experimento proposto. Figura 4. Painel de Forças. 4.2 Massas acopláveis Um conjunto de massas acopláveis foi empregado no experimento como agentes causadores de força. Na forma de um disco e com um orifício no centro, as massas possuíam diferentes pesos (20g e 50g) e foram acopladas a um gancho para terem seu peso medido por meio do dinamômetro. Pode-se observar uma massa típica acoplável na figura 5. Figura 5. Massa acoplável típica. 4.3 Gancho Com a função de acoplar as massas ao sistema, utilizou-se ganchos que ligavam as massas a alavanca. Um gancho típico pode ser observado na figura 6. Figura 6. Gancho. 4.4 Régua milimetrada Cidepe Uma régua milimetrada analógica Cidepe, com faixa nominal de 350 mm e um valor de incerteza de 0,5 mm, foi empregada no experimento para ser o instrumento de medição bem como para caracterizar os instrumentos empregados no sistema. Pode-se observar uma régua militrada Cidepe típica na figura 7. Figura 7. Régua milimetrada Cidepe 4.5 Dinamômetro analógico EQ007-08C Com a função de medir as forças peso envolvidas no experimento empregou-se um dinamômetro analógico EQ 007-08C. Podemos observar o dinamômetro empregado no experimento na figura 8. Sua unidade de medida é N e o mesmo possui uma incerteza de aproximadamente 0,01 N. Figura 8. Dinamômetro analógico EQ007-08C 4.6 Fio inextensível Empregou-se fios de poliamida com diferentes dimensões (0,13 m, 0,44 m, 0,80m), anéis nas extremidades e com a propriedade de ser inextensível. Pode-se observar um fio inextensível típico empregado no experimento na figura 9. Figura 9. Fio Inextensível 4.7 Alavanca Para atuar como um corpo rígido e braço de alavanca empregou-se uma alavanca milimetrada (faixa nominal: 0-400 mm) já integrada ao painel de forças, por meio de um eixo em sua extremidade. Pode-se observar a alavanca empregada no experimento na figura 10. Figura 10. Alavanca. 5. Métodos O experimento consistiu na fixação do dinamômetro ao painel de forças metálico, por meio de um imã. Um conjunto de massas acopláveis fixas a um gancho, com massa de 129,54 g, foi conectado a um braço de alavanca milimetrado (faixa nominal: 400mm) com eixo de rotação fixo ao painel metálico. Colocou-se o gancho com as massas na posição 20mm e tomou-se nota do deslocamento e da força peso indicada no dinamômetro. Repetiu-se o procedimento variando a distância de 50 em 50 mm até o fim da barra. Calculou-se o torque para cada distância. Pode-se observar a configuração do sistema na figura 11. Figura 11. Sistema de alavanca 6. Resultados e discussões Para as análises posteriores, foram calculados os torques nas posições em que o gancho com os discos se encontrava, e o torque observado na posição onde o dinamômetro foi posicionado na barra. Tabela 1- Variação dos torques de acordo com a posição e vantagem mecânica. r(m) ± 0,05m F(N) ± 0,05N Torque na posição d=0,4m(Nm) Torque na posição r (Nm) Vm 0,02 0,76 0,304 0,025411824 1,671831 0,07 0,94 0,376 0,088941384 1,351693 0,12 1,1 0,44 0,152470944 1,155083 0,17 1,26 0,504 0,216000504 1,008406 0,22 1,4 0,56 0,279530064 0,907565 0,27 1,58 0,632 0,343059624 0,804172 0,32 1,74 0,696 0,406589184 0,730225 0,37 1,9 0,76 0,470118744 0,668732 A primeira coluna da tabela fornece a posição em que se encontravam os discos suspensos pelo gancho, a segunda coluna fornece a leitura obtida no dinamômetro, posicionado a 400mm do eixo de rotação da barra. A terceira coluna fornece o torque encontrado na posição onde o dinamômetro foi posicionado, ou seja, a 400mm do eixo de rotação da barra. Já a quarta coluna fornece o torque encontrado em cada posição onde se encontravam os discos suspensos, e a quinta coluna fornece a vantagem mecânica do sistema, para cada situação. Para tais cálculos,foi considerada a situação de equilíbrio estático dos corpos, além de se ter postulado que o peso da barra seria desprezível. Foi observado que a situação de equilíbrio descrita no experimento é a mesma da figura 3, ou seja, é uma situação de alavanca interpotente. Desse modo, assumindo-se o fato de que foças que tendem a fazer a barra rotacionar no sentido anti-horário possuirão uma orientação positiva, e que forças que tendem a fazer a barra rotacionar no sentido horário possuirão uma orientação negativa, temos que a equação que descreve tal equilíbrio será: τ1 + τ2= 0 (-1)*(md * g *r) + F*d = 0 Em tal equação, md representa a massa do conjunto “discos + gancho”, g representa a aceleração da gravidade, F a força lida pelo dinamômetro d representa a distância do dinamômetro ao eixo de rotação da barra. Calculando-se individualmente, temos que τ1 será: τ1 = md * g *r De forma análoga, temos que τ2 será: τ2 = F*d Desse modo, com base nessas duas equações foram construídas a terceira e quarta colunas da tabela descrita anteriormente. Para se calcular as vantagens mecânicas em cada situação, foi considerada como força potente a leitura obtida pelo dinamômetro, e como força resistente foi considerado o peso do conjunto “disco + gancho”, que no caso era de 1,27N. Para tal, recorreu-se à equação 3. 7. Conclusões Foi observado e calculado nesse experimento que ao se mover o sistema gancho + pesos ao longo da alavanca de tal forma a aproxima-lo do dinamômetro mais força era aplicada no dinamômetro e assim maior era o torque no eixo de rotação fixo e menor era a vantagem mecânica, pois mais força era necessária do dinamômetro para suportar a carga requerida e menos força se aplicava ao ponto fixado, no caso o eixo de rotação. Quanto mais próximo do eixo estiver a força aplicada maior será a vantagem mecânica. No ponto 0,17m foi aquele em que a vantagem mecânica mais se aproximou de 1,00e a força no dinamômetro mais se aproximou de 1,27N e, portanto esse ponto é de equilíbrio em que a força para movimentar a resistência é exatamente igual à resistência colocada. Os possíveis erros estão presentes nas medições assim como nos instrumentos mas a regulagem do sistema completo é o maior erro previsto, mesmo assim os resultados foram satisfatórios e aproximados de um sistema ideal em que Vm seria igual a 1,00 enquanto o sistema gancho + pesos estaria localizado no meio da alavanca, ou seja, no ponto 0,20m. 8. Referência Bibliográfica http://www.brasilescola.com/fisica/alavanca.htm https://sandrodesouza.files.wordpress.com/2010/05/torque-e-alavanca.pdf https://simple.wikipedia.org/wiki/Torque
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