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QUESTÕES
SEGURIDADE SOCIAL II (ASSISTÊNCIA)
Disserte sobre os equívocos que existem sobre a prática profissional do assistente social associando-o de maneira “simplista” à perspectiva assistencialista. Explicite estes equívocos.
R: Os equívocos encontrados na pratica profissional são: que a ação iguala a formação técnica à voluntaria espontânea. A ação assistencial é vista como filantrópica da sociedade, onde não é exigido e nem se caracteriza a ação de um profissional, são entidades sem fins lucrativos, não precisa ser assistente social quando participa de entidades filantrópicas. Quando se fala em operar como um assistente social, nessa realidade, consiste em realizar algo que não seja assistência. Outro equivoco contido naquela compreensão consiste na identificação da assistência prestada pelos organismos entidades filantrópicas da assistência, mas no nível privado, que pelo Estado, através de seus órgãos a nível publico. A ação assistencial ao nível do senso comum é compreendida pelas suas circunstancias imediatas.
Como podermos explicar que a assistência não deve ser reduzida a um mecanismo que atenda apenas o “emergencial”, explique através de exemplos conjunturais e estruturais.
R: A concepção da relação estrutural-conjuntural adotada implica em não desvincular uma dimensão de outra. As situações que aparecem como emergenciais na conjuntura são manifestações circunstanciais da estrutura. Então não explicado somente a gênese das questões como também aponta o reflexo que as ações conjunturais podem ter na estrutura. Não cabe apenas reduzir a assistência a um mecanismo voltado para o emergencial, desconhecendo o estrutural desse emergencial, não cabe reduzir as ações a paliativos visto seu caráter superficial e de urgência. O efeito da ação na conjuntura para a estrutura não se da na mobilidade individual entre os estratos sociais, o que implicaria a proposição de ações mais efetivas para a transição individual.
Reflita a frase abaixo, e de acordo com o texto, explique-as com suas próprias palavras:
“Portanto, a assistência diz respeito a uma modalidade de produção de bens e serviços a uma classe social”
R: A assistência precisar ser entendida a partir da inserção nas relações de classe mediadas pelo Estado através de suas praticas. Assistência são as políticas de direito. É dever do Estado e direto de todo cidadão que dela necessitar. É uma promoção do bem-estar social está aplicada às sociedades, comunidades, famílias e indivíduos. Visando enfrentar a pobreza, garantir os mínimos sociais, prover condições para atender as contingências sociais, promovendo a universalização dos direitos sociais.
O que significa dizer que o assistente social é o profissional instituído para conferir um mérito social ao “fundo público” que financia as políticas sociais?
R: O que caracteriza a ação governamental como assistência social é a destinação a fundo perdida da aplicação do recurso financeiro publico.Os programas de assistencial social seriam aqueles que operam com mercadorias e não apenas com serviços. O assistente social trabalha com mercadorias.O repasse de objetos não pode configurar uma dissipação do patrimônio publico.O assistente social é o profissional que é escolhido para conferir um mérito social, porem não pode configurar um favorecimento ilícito.
Dê exemplo e explique como e porque a prática do assistente social foi desmascarada, no Brasil, como sendo apenas para grupos minoritários ou pobres.
R: É colocado para as políticas de assistência social a pauperização que é muito grande da sociedade brasileira onde se está descaracterizando a assistência social como uma área especifica de despesas governamentais e também transformando vários serviços públicos em serviços de assistência social. Com os problemas que o Brasil enfrenta e vem enfrentando desmascaram a assistência como pratica dirigida a grupos minoritários, ou nos atendimentos individuais ou emergenciais.
 Explique de que forma o assistente social, ao retirar o conteúdo político de sua prática volta a exercer meramente o assistencialismo, e reproduz assim, a alienação dos trabalhadores.
R: Se assistente social voltasse a exercer o assistencialismo, que é a ação assistencial que não se funda noreconhecimento do direito social do usuário com quem deve trabalhar e intermediar a relação, mas no paternalismo e no clientelismo, seria voltar ao seu lado conservador e romper tudo o que já foi conquistado lá atrás, além de praticar a caridade e não o assistencial, os assistentes sociais devem superar essa ideologia e avançar nas lutas dos direitos sócias e não praticar benefícios. Eles devem mostrar para os usuários os seus direitos e não apenas trabalhar com os benefícios que lhe eram impostos para trabalhar.
Qual a diferença entre um modelo de “promoção social” e um de “assistencialismo tradicional”? 
R: A promoção social é órgão incumbido das atividades relacionadas com o desenvolvimento de programas de promoção humana e social, sob os seus múltiplos e variados aspectos A promoção do bem-estar social está aplicada às sociedades, comunidades, famílias e indivíduos. Fazer com que todos os indivíduos de uma família possam utilizar e saber dos seus direitos, e ter mais conscientização das coisas O assistencialismo social tradicional, ao contrário, tem práticas paternalistas e clientelistas de má-fé, na maioria das vezes marcada por "doações aos pobres" feitas por pessoas interesseiras e com a finalidade de manter uma relação de dependência entre a pessoa que recebe e a que dá. É uma prática incentivadora da tradicional proteção exagerada e da doação desenfreada aos excluídos sociais. No assistencialismo todos podem fazer, pois não necessita ser formado para fazer essa pratica. Um local onde se vê este caso explicita são nas campanhas políticas onde há troca de votos por dinheiro, cesta básica e o individuo que recebe fica feliz, pois acha que estão fazendo muito por ele, e não sabe que aquilo é um dos direitos fundamentais a alimentação.
Relacione a contradição entre capital e trabalho com o caráter assistencialista e assistencial?
R: A história do capitalismo testemunha contradição fundamental, de um lado, ininterrupto crescimento do mercado e do consumo e de outro, sua gradativa monopolização. Com a expansão do capital e a pauperização da força de trabalho, as práticas assistenciais de benemerência foram apropriadas pelo Estado direcionando dessa forma a solidariedade social da sociedade civil. No Brasil, até 1930, não havia uma compreensão da pobreza enquanto expressão da questão social e quando esta emergia para a sociedade, era tratada como “caso de polícia” e problematizada por intermédio de seus aparelhos repressivos. Dessa forma a pobreza era tratada como disfunção individual.
De que forma as políticas sociais podem ser espaços de luta e conscientização política? 
R: As políticas sociais são também um espaço de lutas cujos resultados variam em função das diferentes conjunturas históricas; ou seja, existem momentos de potencializarão de conflitos, onde a fragmentação de lutas se aglutina em torno de oposições e adquire caráter coletivo, sendo assim as políticas sociais particularizam se em diferentes momentos históricos conforme o grau de prevalência dos interesses da força de trabalho e suas proposições.
 Podemos afirmar que o primeiro vínculo que se estabelece com o assistido afirma a exclusão, contudo é também o momento de vincular dominantes e dominados. Aponte como a fragmentação dos programas sociais não permite que se tenha uma noção real de todas as esferas da necessidade e de que forma a assistência pode ajudar no processo de conscientização da população?
R: Podemos afirmar que as políticas sociais são feitas para o controle do Estado sobre a população, principalmente a classe subalterna. Dessa forma que se selam as relações entre o Estado e segmentos da elite, que vão avaliar o mérito do Estado em conceder auxílios e subvenções (auxilio financeiro) a organizações da sociedadecivil destinadas ao amparo social. O conceito de amparo social neste momento é tido como uma concepção de assistência social, porém identificado com benemerência, daí a exclusão, pois a parte atendida da população era inferior a classe da elite. Quando se tem as empresas e seus trabalhadores, esses trabalhadores querem se juntar para garantir direitos, ai tem a entrada do Serviço Social para conter essa força de trabalho, que foi exigido pelo Estado para amenizar ou acabar com essa força que quer mais garantias.

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