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ADINAILDES DA SILVA SANTOS ELIENE ALMEIDA DA SILVA Professor Orientador: Centro Universitário Jorge Amado- UNIJORGE Curso de Serviço Social Disciplina Saúde Coletiva 2019 SAÚDE COLETIVA DA POPULAÇÃO LGBT Analisando a situação vivenciada pelo grupo LGBT, na atualidade a possibilidade de criar uma política pública voltada a esse grupo é muito mais importante do que se imagina, mesmo por que a saúde é sim um direito de todos e dever do Estado como prevista na constituição, sendo assim vale lembrar que saúde coletiva abrange toda população vulnerável ou que esta trazendo um risco para a população, com base nisso é importante ressaltar que independente de cor, raça, sexo, situação econômica todos tem o mesmo direito de ser esclarecido e atendido de forma igualitária. Então para se montar uma estrutura de políticas publicam voltadas a esse grupo é necessário estar ciente da situação, para saber lidar e aceitar eles da forma em que se apresentar e muitas vezes nossos profissionais ainda não estão preparados para reconhecer isso de forma natural, embora este assunto já esteja sendo abordadas questões inerentes à sexualidade, mas em si tratando de indivíduos que tem o mesmo direito de cidadania elas por sua vez estão inseridas em um meio social,e a própria lei dar a eles os mesmos direitos e deveres como cidadãos não importa sexo,raça ou cor,são todos iguais perante a Lei da constituição de 1988.sendo assim essa pessoas precisam ser cuidados e orientados pelas instituições de saúde. Quando se trata de expressar a sexualidade,percebe-se que isso influencia muito no relacionamento do indivíduo com outro., por circunstâncias de sua vida ou pela cultura em que vive e para falar sobre o assunto ABDO; GUARIGLIA-FILHO, 2004), especialista no assunto ressalta a questão da sexualidade. Algo construído gradualmente durante o crescimento e o desenvolvimento psicossocial do indivíduo, diante de suas relações com outras pessoas, refletindo experiências evolutivas do ser humano durante o seu ciclo vital, delimitadas pelo que, comumente, optou-se por caracterizar como desempenho e identidade de gênero.ABDO; GUARIGLIA-FILHO, 2004), A questão do gênero ainda gera muita dificuldade durante o atendimento nas instituições de saúde, mas isso já existe uma forma de investigar durante o atendimento qual o sexo que a pessoa é e diante dessa situação todos os setores iniciam um procedimento de orientação e prevenção de doenças. Baseada em formas de expressão da sexualidade dos indivíduos, respeitando a diversidade sexual.Alguns especialistas e estudiosos como Pereira e Leal (2005), por exemplo, Definem a identidade sexual a partir de quatro critérios: o sexo biológico (caracterizado pela definição genética); a identidade do gênero (a percepção de cada indivíduo como sendo homem ou mulher); os papéis sexuais sociais (definidos pelas características socialmente estabelecidas ao feminino e ao masculino, numa perspectiva de gênero); e a orientação sexual (caracterizada pelo desejo afetivo-sexual de um sujeito em face de outro, seja este do sexo oposto ou do mesmo sexo). A luta dessas pessoas tem sido muito grande em relação a seus direitos principalmente na questão da saúde, a maioria das vezes sofrem preconceitos. tanto que hoje os movimentos reconhecidos como LGBT, lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros Brasileiro.protegem essas pessoas e da a eles o direito de mudar o nome e ser chamado como prefere também dar direito ao acesso a políticas de saúde e a proteção do Estado,ainda é grande os preconceitos relacionados a população LGBT em alguns lugares à saúde é marcado por obstáculos, como : Atendimento discriminatório por parte dos profissionais nas unidades, condutas inadequadas, constrangimentos, conotações preconceituosas ou mesmo ofensas verbais proferidas pelos profissionais essa questão comentada por GUTIERREZ, 2007; HECK et al., 2006. Vale lembrar que são poucas as políticas publicas voltadas á saúde desse grupo, ainda não existe profissionais de saúde com visão e reflexão acerca da saúde LGBT, portanto é um aspecto ainda desafiador para os profissionais lidar e atender às demandas desse público. Com base em algumas pesquisas relacionadas à homossexualidade nota-se que o preconceito e a discriminação, inclusive quando se aborda o atendimento no âmbito da saúde pública. Restringe o acesso dessa população aos serviços de saúde e tem sido descrito de forma injusta com os participantes desse grupo LGBT,violando seus direitos de cidadãos,por tanto não importa a sexualidade o serviço de saúde é para todos de forma igualitária precisa ter qualificação dos serviços prestados pelas diversas áreas de saúde.Tanto é que os princípios constitutivos do SUS, de universalidade, integralidade e equidade, expressos em políticas públicas aborda população geral independente de quem seja. REFERÊNCIAS ARAÚJO, M. A. L. et al. 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