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ESTAMIRA CERTO

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
KETELIN MACHADO
ESTAMIRA: PSICOANALISE
 
 Cachoeira do Sul
 2017
KETELIN MACHADO
ESTAMIRA: PSICOANALISE
 
Trabalho realizado para obtenção de nota parcial, da Universidade Luterana do Brasil, como requisito de avaliação do Módulo de Saúde Mental II.
 
 			Professora: Dilma Machado
Cachoeira do Sul
2017
ESTAMIRA: PSICOANALISE
	Estamira é um documentário lançado em 2004, com 127 minutos e que retrata a história de Estamira, moradora do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. Dirigido por Marcos Prado, produzido pelo mesmo em parceria com José Padilha, com trilha sonora de Décio Rocha.
	Com seus 63 anos de idade, Estamira relata no documentário todos seus traumas vivências, assim como sua visão em torno disso. Na qual desenvolveu distúrbios mentais, como a Esquizofrenia, na qual altera totalmente a personalidade do sujeito. Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa.
	A esquizofrenia se manifesta em crises agudas com sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de remissão, quando há um abrandamento de sintomas, restando alguns deles em menor intensidade.
	Estamira se trata de uma mulher pobre, leiga, porém, de uma visão extremamente avessa ao convencional. Se encontra sempre firme e convicta nas suas afirmações sobre Deus, sua vida, e o mal.
	Durante o documentário surgem outros moradores do mesmo aterro no qual Estamira tem convívio, os mesmo contam alguns fatos de sua vida. Após surge sua família, nos quais começam a questionar a saúde mental da mesma.
	Estamira conta alguns fatos relevantes de sua vida, fatos nos quais podem se relacionar com sua saúde mental, em momentos como conversas convencionais com sua família percebe-se que suas teorias e questões existenciais não se tratam somente de um modo de percepção da vida, mas sim de uma patologia psicológica.
	Estamira tem consciência plena de seu diagnóstico, assim como é acompanhada por um psiquiatra, toma medicamentos controlados, mas assim como as suas demais teorias, Estamira se pocisiona relevantemente referente ao seu diagnóstico. Devido não acreditar ser uma pessoa com uma doença mental, no entanto acredita ter dons espirituais, no qual não tem relação com Deus.
	Durante o decorrer do documentário percebe-se que Estamira sofreu abuso sexual pelo seu avô desde pequena, no inicio da adolescência foi obrigada a se prostituir e a viver em um prostíbulo. Estamira casou-se duas vezes, na qual foi infeliz devido a infidelidade de seus parceiros.
	A felicidade onde vive de Estamira é passada ao telespectadores, mesmo que por algumas vezes se sinta atormentada pelo astral negativo, devido a viver num meio social diferenciado, na qual deve-se a necessidade a se reprimir para atender a demanda social.
	Apartir dos delírios e alucinações Estamira passou a morar sozinha em um aterro sanitário, de onde tirava seus sustento aproveitando também os alimentos que encontrava. Teve três filhos em um de seus casamentos.
	Sua filha descreve que prefere ver sua mãe em um lixão e livre, do que internada em um hospício e infeliz, ela percebe que a convivência no lixão melhorou a saúde mental de sua mãe, sua filha mais velha relata sentir saudades da mãe antiga, na qual foi criada, na qual gostaria de ser mais próxima, porém, sente medo.
	Por vezes Estamira tenta descrever a desigualdade existente, relacionada a religião e o conformismo, o mecanismo no qual é utilizado para controlaras classes sociais menos favorecidas.
	Demonstra-se por vezes revoltada contra Deus, a quem descarrega toda sua fúria e ódio através de impropérios por julgar que ele permitiu a mesma. O que gera conflitos com seu filho evangélico.
	Estamira vive momentos de delírios como uma fuga da realidade a qual não suportou, e para compensar desenvolveu distúrbios mentais para tentar superar os traumas psicológicos vividos, pelos maus tratos sofridos, pelos estupros que fora vítima, e principalmente pelo remorso por ter internando sua própria mãe que era doente mental em um hospício e permitir que continuasse lá mesmo sabendo que ela era maltratada.

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