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Aulas PNMA

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POLÍTICAS, PLANEJAMENTO 
 E GESTÃO DO MEIO AMBIENTE 
 
 Política Nacional do Meio Ambiente 
Sistema Nacional de Meio Ambiente 
e Instrumentos de Gestão 
[Recorte para o Licenciamento Ambiental] 
 
 
Vera Lopes de Castro 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
 
 
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE 
 
 LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 
 
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por 
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da 
qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento 
socioeconômico, aos interesses da segurança nacional 
e à proteção da dignidade da vida humana. 
INSTRUMENTOS DA PNMA 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
 
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos; 
VII - o Sistema Nacional de Informações sobre o meio ambiente; 
II - o zoneamento ambiental; 
 
III - a avaliação de impactos ambientais; 
 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
 poluidoras; 
 
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou 
 absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
 
INSTRUMENTOS DA PNMA 
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa 
Ambiental; 
 
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão 
ambiental, seguro ambiental e outros. 
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das 
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental; 
 
 X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente; 
 XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente; 
 XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras 
 e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. 
 
A operacionalidade e o funcionamento dos instrumentos 
• Estão regulamentados em textos normativos específicos. 
• Exemplos: 
 VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público 
federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante 
interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 
1989) 
 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado 
anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais 
Renováveis - IBAMA; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 
 
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, 
obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela 
Lei nº 7.804, de 1989) 
 
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES E INSTRUMENTOS 
DE DEFESA AMBIENTAL 
• http://www.redeambiente.org.br/dicionario.a
sp?letra=C&id_word=131 
 
 
 
Políticas Públicas 
 
Planejamento 
COMO ? Funciona? 
ÓRGÃO SUPERIOR 
 Conselho de Governo, 
Assessora o Presidente da 
ÓRGÃO CENTRAL 
Ministério do Meio Ambiente 
MMA 
ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO 
Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA) 
http://www.youtube.com/watch?v=90zbaDsri_A 
 
ÓRGÃOS SECCIONAIS 
Instituições Estaduais 
ÓRGÃO EXECUTOR 
Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis - IBAMA 
Instituto Chico Mendes 
 
ÓRGÃOS LOCAIS 
Instituições Municipais 
 
SISNAMA 
O SISNAMA E A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 
COMO FUNCIONA? 
CONAMA 
Câmaras 
Técnicas 
Câmaras 
Técnicas 
Câmaras 
Técnicas 
Câmaras 
Técnicas 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a 
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob 
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as 
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
 
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle 
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou 
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades 
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente 
poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação 
ambiental. 
Conforme Resolução 237/97 
Questões Reflexão 
• O Requerimento de Licença habilita o 
cidadão ao exercício de uma determinada 
atividade. 
• Constitucionalmente já é assegurado. 
• Participação social no acompanhamento 
do processo. 
• Possibilidades de interferências no 
processo, tendo em vista que não existem 
regras claras. 
• Impropriedade técnica nas definições 
normativas. 
• Insistência em classificar o licenciamento 
ambiental como mero “Procedimento”. 
Existem fortes características de um 
“Processo”. 
• Fragilidade normativa. • O sistema está construído em Resoluções 
Administrativas do CONAMA. 
• Conflitos entre órgãos administrativos 
ambientais. 
 
 
• Ausência de um sistema bem definido em 
relação aos 03 níveis de governo. 
• Possibilidade da exigência de L.A nos 03 
níveis de governo - municipal, estadual e 
federal. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL - QUESTÕES QUE MERECEM REFLEXÃO, 
NA VISÃO DE ANTUNES ( 2009) 
Caminhos para o licenciamento ambiental 
IBAMA 
Como devo 
Proceder para o 
L.A do meu 
empreendimento? 
Órgão Gestor 
ambiental: 
Federal? 
Estadual? 
Municipal? 
 
 
 
Promover o 
licenciamento ambiental 
de empreendimentos 
 e atividades: 
 
 
• a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente 
no Brasil e em país limítrofe; 
• b) localizados ou desenvolvidos no mar 
territorial, na plataforma continental ou na zona 
econômica exclusiva; 
• c) localizados ou desenvolvidos em terras 
indígenas; 
• d) localizados ou desenvolvidos em unidades de 
conservação instituídas pela União, exceto em 
Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
• e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou 
mais Estados; 
 
 
COMPETENCIA DA UNIÃO (IBAMA) QUANTO AO LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL, CONFORME Art. 7o da LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE 
DEZEMBRO DE 2011 
 
ZEE - Costa potiguar 
Plataforma Brasileira 
 
 
 
Promover o 
licenciamento ambiental 
de empreendimentos e 
atividades: 
 
• f) de caráter militar, excetuando-se do 
licenciamento ambiental, nos termos de ato do 
Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e 
emprego das Forças Armadas, conforme disposto 
na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 
1999; 
• g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, 
beneficiar, transportar, armazenar e dispor 
material radioativo, em qualquer estágio, ou que 
utilizem energia nuclear em qualquer de suas 
formas e aplicações, mediante parecer da 
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); ou 
• h) que atendam tipologia estabelecida por ato do 
Poder Executivo, a partir de proposição da 
Comissão Tripartite Nacional, assegurada a 
participação de um membro do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (Conama), e 
considerados os critérios de porte, potencial 
poluidor e natureza da atividade ou 
empreendimento; 
 
 
COMPETENCIA DO IBAMA QUANTO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 Art. 7o da LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011Art. 8o 
São ações administrativas 
do Estado quanto ao 
Licenciamento Ambiental 
• Promover o licenciamento ambiental de 
atividades ou empreendimentos 
utilizadores de recursos ambientais, 
efetiva ou potencialmente poluidores ou 
capazes, sob qualquer forma, de causar 
degradação ambiental, ressalvado o 
disposto nos arts. 7o e 9o; 
• Promover o licenciamento ambiental de 
atividades ou empreendimentos 
localizados ou desenvolvidos em unidades 
de conservação instituídas pelo Estado, 
exceto em Áreas de Proteção Ambiental 
(APAs); 
 
Art. 8o da LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011 
 
 
 
Art. 9o São ações 
administrativas dos 
Municípios, quanto 
ao Licenciamento 
Ambiental 
• XIV - observadas as atribuições dos demais 
entes federativos previstas nesta Lei 
Complementar, promover o licenciamento 
ambiental das atividades ou 
empreendimentos: 
• a) que causem ou possam causar impacto 
ambiental de âmbito local, conforme 
tipologia definida pelos respectivos 
Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, 
considerados os critérios de porte, 
potencial poluidor e natureza da atividade; 
ou 
• b) localizados em unidades de conservação 
instituídas pelo Município, exceto em 
Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
 
Art. 9o da LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011 
 
 
Recortes da LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011 no que se 
refere à cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
 
 
DOS INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO 
 entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas 
decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens 
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer 
de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora 
 
• Art. 4o Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos 
de cooperação institucional: 
 
• I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor; 
• II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com 
órgãos e entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal; 
• III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite 
do Distrito Federal; 
• IV - fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos; 
• V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos 
previstos nesta Lei Complementar; 
• VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, 
respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar. 
 
• § 1o Os instrumentos mencionados no inciso II do caput podem ser firmados com prazo 
indeterminado. 
• § 2o A Comissão Tripartite Nacional será formada, paritariamente, por representantes dos 
Poderes Executivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o 
objetivo de fomentar a gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre os entes 
federativos. 
• § 3o As Comissões Tripartites Estaduais serão formadas, paritariamente, por representantes 
dos Poderes Executivos da União, dos Estados e dos Municípios, com o objetivo de fomentar 
a gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre os entes federativos. 
• § 4o A Comissão Bipartite do Distrito Federal será formada, paritariamente, por 
representantes dos Poderes Executivos da União e do Distrito Federal, com o objetivo de 
fomentar a gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre esses entes federativos. 
• § 5o As Comissões Tripartites e a Comissão Bipartite do Distrito Federal terão sua organização 
e funcionamento regidos pelos respectivos regimentos internos. 
 
• Art. 5o O ente federativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de ações 
administrativas a ele atribuídas nesta Lei Complementar, desde que o ente destinatário da 
delegação disponha de órgão ambiental capacitado a executar as ações administrativas a 
serem delegadas e de conselho de meio ambiente. 
 
• Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações 
administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes 
hipóteses: 
• I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no 
Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações 
administrativas estaduais ou distritais até a sua criação; 
• II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no 
Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais 
até a sua criação; e 
• III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no 
Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas 
até a sua criação em um daqueles entes federativos. 
 
Caminhos para o licenciamento ambiental 
IBAMA 
Como devo 
Proceder para o L.A 
do meu 
empreendimento? 
Órgão Gestor 
ambiental: 
Federal? 
Estadual? 
Municipal? 
Providencias iniciais 
Apresentação da Ideia do 
projeto , no órgão gestor 
ambiental pertinente; 
 
Identificação de 
documentos, projetos e 
estudos que serão 
necessários; 
 
Aguarda Termo de 
Referência elaborado pelo 
órgão gestor , para iniciar o 
processo de elaboração de 
algum estudo (EIA/RIMA , p. 
ex.) conforme a 
necessidade. 
Iniciando o procedimento de 
licenciamento ambiental através 
da Licença Prévia (LP) 
aprovando sua localização e 
concepção 
Caminhos para o licenciamento ambiental 
Vistorias Técnicas durante 
 as fases do L.A 
Audiência Pública 
 quando couber 
Solicitação de esclarecimentos 
Decorrentes da audiência pública 
Vistorias pelos Órgãos Gestores 
Caminhos do licenciamento ambiental 
Análise das fases anteriores, (LP, LI) 
e, quando couber a análise dos 
resultados das audiências, pelos 
órgãos gestores com a emissão de 
parecer técnico conclusivo. 
...e finalmente a emissão 
da Licença de Operação 
(LO), com a devida 
publicidade. 
quando couber, de 
acordo com a 
regulamentação 
pertinente 
a re 
 
Realização de vistorias 
técnicas,quando 
necessárias 
 
Com a participação do 
empreendedor no 
órgão gestor ambiental 
Inicia o procedimento 
do licenciamento 
(LP, LI, LO) 
Providencias de 
Documentos, 
Projetos e Estudos 
Ambientais 
Requerimento da 
licença ambiental pelo 
empreendedor 
Análise pelo órgão 
ambiental 
(documentos, projetos 
e estudos) 
Solicitação de 
esclarecimentos e 
complementações pelo 
órgão ambiental 
competente. 
Audiência 
Pública 
Quando couber solicitação 
de esclarecimentos e 
complementações pelo 
órgão gestor ambiental 
caso os esclarecimentos e 
complementações não 
tenham sido satisfatórios 
 
decorrentes de 
audiências públicas, 
quando couber 
 
 
 
PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 
 I III 
II 
IV V VI 
No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, 
a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de 
empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável 
ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão 
de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos 
competentes. 
No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto 
ambiental- EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em 
decorrência dos estudos já realizados, o órgão ambiental competente, mediante 
decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo 
pedido de complementação. 
 
 
PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTALEmissão de parecer 
técnico conclusivo 
e, quando couber, 
parecer jurídico. 
 
Deferimento ou 
indeferimento do pedido 
de licença, dando-se a 
devida publicidade. 
 
VII VIII 
 
O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, 
expedirá as seguintes licenças: 
 
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando 
a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a 
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; 
Prazo de validade: não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. 
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e 
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais 
condicionantes, da qual constituem motivo determinante; 
Prazo de validade : não podendo ser superior a 6 (seis) anos. 
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes 
determinados para a operação. 
Prazo de validade: no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. 
No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, 
a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de 
empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável 
ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão 
de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos 
competentes. 
No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto 
ambiental- EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em 
decorrência dos estudos já realizados, o órgão ambiental competente, mediante 
decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo 
pedido de complementação. 
 
 
PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
 
 
 
Necessidades de Estudos Ambientais 
 
 
Estudos Ambientais: 
 
 
 
Dependendo do tipo, do porte, da localização e do potencial de impacto 
ambiental do empreendimento, poderá ser solicitado algum tipo de estudo 
ambiental, em complementação aos documentos apresentados, que deverá ser 
desenvolvido de acordo com Termo de Referência específico, fornecido após a 
vistoria da área. 
 
 
 
 
ESTUDOS AMBIENTAIS 
 
 
Plano e 
Projeto de 
Controle 
Ambiental 
PPRCA 
 
 
Plano de 
Recuperação 
de área 
Degradada 
PRAD 
Análise 
Preliminar 
de Risco. 
Relatório 
Ambiental 
Preliminar 
RAP 
Diagnóstico 
Ambiental 
Plano de 
Manejo 
Estudo de 
Impacto 
Ambiental 
EIA 
Relatório de 
Impacto 
Ambiental 
RIMA 
São todos e quaisquer estudos 
relativos aos aspectos ambientais 
relacionados à localização, 
instalação, operação e ampliação de 
uma atividade ou empreendimento, 
apresentado como subsídio para a 
análise da licença requerida 
Dependendo do tipo, do porte, da localização 
e do potencial de impacto ambiental do 
empreendimento, poderá ser solicitado algum 
tipo de estudo ambiental, em complementação 
aos documentos apresentados, que deverá ser 
desenvolvido de acordo com Termo de 
Referência específico, fornecido após a vistoria 
da área. 
• A renovação da Licença de Operação (LO): 
 Deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 
(cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de 
validade, fixado na respectiva licença, ficando este 
automaticamente prorrogado até a manifestação 
definitiva do órgão ambiental competente. 
• Prazos de análise de licença (LP, LI e LO): 
 Máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o 
 requerimento até seu deferimento ou indeferimento 
 
• Nos casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência 
pública: o prazo será de até 12 (doze) meses. 
 
O Processo de licenciamento poderá alternar 
conforme as características do empreendimento 
Procedimentos simplificados para as atividades e 
empreendimentos de pequeno potencial de impacto 
ambiental. 
 
Poderá ser admitido um único processo de licenciamento 
ambiental para pequenos empreendimentos e atividades 
similares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos 
de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo órgão 
governamental competente, desde que definida a 
responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos 
ou atividades. 
Outras modalidades: O Processo de licenciamento poderá 
alternar conforme as características do empreendimento 
Licença Simplificada Prévia (LSP) – concedida na etapa preliminar do 
projeto, contém os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas 
suas fases de localização, instalação e operação, observando-se a viabilidade 
ambiental do empreendimento nas fases subseqüentes do licenciamento. 
 
Poderá ser concedida aos empreendimentos e atividades que na 
oportunidade do licenciamento possam ser enquadrados nas categorias de 
pequeno ou médio potencial poluidor e degradador e de micro ou pequeno 
porte. 
 
Licença Simplificada de Instalação e Operação (LSIO) - concedida para a 
instalação, implantação e operação de empreendimentos e atividades que, na 
oportunidade do licenciamento possam ser enquadrados nas categorias de 
pequeno ou médio potencial poluidor e degradador e de micro ou pequeno 
porte e que já tenham sido licenciados quanto a sua localização. 
 
 
 
Licença de Regularização de Operação (LRO) – de caráter 
corretivo e transitório, destinada a disciplinar, durante o 
processo de licenciamento ambiental, o funcionamento de 
empreendimentos e atividades em operação e ainda não 
licenciados, sem prejuízo da responsabilidade administrativa 
cabível. 
Licenciamento Ambiental 
IMPORTANTE: 
• A licença ambiental não pode ser reduzida à condição jurídica de simples 
autorização, pois os investimentos econômicos que se fazem necessários 
para a implantação de uma atividade, em geral, são elevados. 
 
• Enquanto uma licença for vigente, a eventual modificação de padrões 
ambientais não pode ser obrigatória para aquele que esteja regularmente 
licenciado segundo os padrões vigentes à época da concessão da licença. 
 
• O Poder Público poderá negociar com o empreendedor a adoção voluntária 
de novos parâmetros de proteção ambiental. 
 
• Uma vez encerrado o prazo de validade de uma licença ambiental os novos 
padrões são imediatamente exigíveis. 
 
 
Legislação ambiental e Resoluções usadas no material trabalhado 
• Lei Nº 6938/1981 - "Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e 
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências" - Data da legislação: 
31/08/1981 - Publicação DOU, de 02/09/1981; 
• LEI Nº 7.804, DE 18 DE JULHO DE 1989. 
• Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, a Lei nº 7.735, de 22 de 
fevereiro de 1989, a Lei nº 6.803, de 2 de julho de 1980, e dá outras providências. 
• Resolução CONAMA Nº 237/1997 - "Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental 
estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente" - Data da legislação: 22/12/1997 - 
Publicação DOU nº 247, de 22/12/1997, págs. 30.841-30.843 ; 
• LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011 - Fixa normas, nos termos dos 
incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a 
cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações 
administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das 
paisagensnaturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em 
qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 
6.938, de 31 de agosto de 1981.

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