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ALINE ALVES RIBEIRO
DIREITO DAS SUCESSÕES
IINSTITUTO MASTER DE ENSINO PROFESSOR ANTÔNIO CARLOS
ARAGUARI-MG
ALINE ALVES RIBEIRO
DIREITO DAS SUCESSÕES
Trabalho destinado ao professor Leonardo Henrique de Oliveira, da disciplina de direito civil, no curso de direito, 8º Período, do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos.
INSTITUTO MASTER DE ENSINO PROFESSOR ANTONIO CARLOS
ARAGUARI-MG
Introdução
O presente trabalho tratará sobre o inventário que é quando uma pessoa falece e deixa bens ou dívidas, sendo que neste inventário elabora a identificação dos herdeiros, a respeito de como e para quem ficará seus bens, as descrição e identificações destes e os direitos e obrigações. Após o pagamento das dívidas caso exista e dos impostos o restante, será divido entre os herdeiros legítimos ou testamentário.
Assim procurarei demostrar rapidamente sobre o conteúdo de uma forma clara e resumida para que possam compreende-lo. 
Desenvolvimento 
O inventário é um processo que se verifica todos os bens até mesmo as dívidas de determinada pessoa que tenha falecido. Por meio deste são avaliados, elencados e repartido os bens para os herdeiros e caso haja dívida está alcançara até o limite do patrimônio do finado. 
O inventário abrange as etapas de abertura do inventário, a nomeação de inventariante, o oferecimento das primeiras declarações, a citação dos interessados, avaliação dos bens, o cálculo e o pagamento dos impostos, as últimas declarações, a partilha e sua homologação pelo Juiz.	
	O procedimento por meio do qual o inventário é abreviado se chama arrolamento. Este pode ser sumário que é quando os sucessores são todos maiores e capazes e ordinário para heranças menores.
	O alvará é autorização do Juiz para levantamento do valor ou do bem.
Para abertura do inventário é necessário o pedido ser instruído com a certidão de óbito da pessoa falecida, já que esta é a prova do falecimento, também será juntado quaisquer outros elementos que seja de interesse processual. A abertura deve ser no prazo de 60 dias após o óbito.
Depois de aberto a primeira providência que o juiz tomará é a nomeação de um inventariante, o qual administrará e representará o demais herdeiros. O inventariante será escolhido entres os legitimados do artigo 990 do CPC, observadas a ordem prevista neste, qual seja pelo conjugue sobrevivente conjugue ou companheiro sobrevivente, se tivesse convivendo no tempo da morte; o herdeiro que estiver na posse e administrando o espolio, se não haver conjugue ou companheiros sobreviventes ou não puder ser nomeados; qualquer herdeiro; o testamenteiro; o inventariante judicial, caso haja; pessoa estranha confiável caso não houver inventariante judicial.
Antes da abertura do inventário até a nomeação do inventariante cabe a um administrador provisório a representação ativa e passiva do Espólio.
 Após a nomeação do inventariante, ele deve dar se manifestar no prazo de 20 dias a contar da data que fez o compromisso chama-se de primeiras declarações, nesta declaração tem que conter os dados do artigo 620 CPC, devendo fazer uma detalhada e minuciosa relação de bens e dos herdeiros.
Com as primeiras declarações citará os interessados caso houver. Há citação pode ser dispensada se eles estiverem representados no processo. Que poderá caso entenda necessário impugnar da matérias do herdeiro, inventariante nomeado, erros e eventuais omissões pelo inventariante cometidas.
Sendo assim o Juiz declara o óbito, qualifica-se o finado, verifica-se se a existência de testamento, relaciona os bens a inventariar, se o finado casado qual regime de bens do casamento, herdeiros existentes processando o inventário. 
	Caso não haja mais dúvidas em relação ao inventário procede-se a colação, avaliação dos bens, que é feito por perito nomeado e de confiança do Juiz. As despesas que decorrentes do inventário deve ser dividida pelos interessados. Feita as avaliações abre vista ao inventariante para as suas declarações finais, abrindo assim prazo de 10 dias para os interessados caso necessário manifestar sobre as últimas declarações. Ouvida as partes sobre tais avaliações e declarações finais e juntadas as certidões negativas fiscais de imposto baixam os autos. 
Inventário negativo 
O inventário negativo que desdobra judicialmente e que possui a finalidade a obtenção de prova de inexistência da confusão patrimonial da herança, tem divergências em relação se este seria ou não seria possível, embora este não está expressamente previsto em lei a doutrina majoritária entende que é permissivo este procedimento, sendo realizados por muito Juízes. 
O inventário negativo se fundamenta quando existir situações anormal e que os herdeiros estejam diante da utilidade de comprovar a inexistência de bens deixados pelo finado ou deficiência de atendimento de dívidas do espolio.
Sendo assim este impede que eventuais dividas depois possam ser cobras indevidamente pelos credores perante os herdeiros , já que as dividas é só até o limite da herança;
Inventário Extrajudicial 
O inventário extrajudicial e aquele que poderá ser feito por escritura pública em cartório caso preencha certos requisitos como todos os herdeiros que devem ser maiores e capazes, todos os herdeiros necessitam estar em acordo quanto á partilha dos bens, o finado não pode ter deixado testamento e também será necessário a participação de advogado ou defensor público.
Quando preencha tais requisitos ele é mais vantajoso por ser mais célere levando poucos meses para ficar pronto. 
Os documentos necessários para o inventário em cartório documentos pessoais do finado e a certidão de óbito; documentos pessoais de herdeiros; a comprovação que inexiste testamento; informações referentes os bens, as dívidas, as obrigações, detalhamento da partilha por os herdeiros acordada e pagamento da taxa do ITCMD e certidões de bens imóveis e documentos dos bens móveis.
Conclusão
	Seguindo esta linha de raciocínio podemos concluir que o inventário há quando uma pessoa falece, a fim de determinar os bens, dívidas existentes ou não existentes do finado. Os bens existentes serão divididos entre os herdeiros e as dívidas poderá ser paga os credores até a importância do patrimônio deixado. 
 	Esse inventário poderá ser judicial que é o mais comum, extrajudicial que é o realizado no cartório e o negativo que não é expressamente previsto, mas tem sido realizado por muitos juízes a realização deste é obrigatória para que os sucessores tenham assegurado os bens adequados.
	Podemos perceber assim a importância deste trabalho, pois o inventário e importante no direito civil na matéria de sucessões e deve ser estudado corretamente e aprendido por todos nós, devemos observar o procedimento e as modalidades dele pois com certeza usaremos na nossa vida em algum momento.

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