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relatório anodização

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL 
COMPONENTE CURRICULAR: FISICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL II 
PROF. FERNANDO AFONSO 
 
 
 
 
 
 
Aula no8: 
ANODIZAÇÃO 
 
 
 
Acadêmicos: 
Caroline Marques 
Giovanni Bonatti 
Yasmin Alves de Freitas 
Thatianne Batista da Silva Coelho 
Rayne Alencar 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis, 07 de junho de 2019. 
 
 
 
 
1. Introdução 
O termo “anodização” aqui se refere ao processo de depositar sobre peças de 
alumínio uma fina camada de óxido. O revestimento anódico proporciona tanto uma 
proteção contra a corrosão, como pode ser também, a base para a melhoria de outro 
processo (YOUNG, 1961). O alumínio pode ser anodizado antes de ser submetido 
ao processo de pintura para que ocorra maior aderência da tinta (STEVENSON, 
1994). 
Este revestimento por ser fortemente aderente ao substrato, é uma superfície 
adequada para receber vários processos de pinturas. Materiais a base de alumínio, 
que recebem uma pintura para poderem ser utilizados em ambientes fortemente 
corrosivos, devem sofrer uma anodização prévia. Em virtude da porosidade do filme 
anódico, o alumínio pode também ser anodizado antes de receber outro processo de 
revestimento, como por exemplo, a eletrodeposição (REGONE, 2004). 
O principal objetivo da anodização é a proteção do material em relação aos 
agentes externos, protegendo-o contra a corrosão, a abrasão e o intemperismo. 
Outra intenção da anodização é o de eliminar possíveis irregularidades oriundas de 
processos anteriores, tais como, a laminação, usinagem, estapagem, e extrusão de 
forma que o processo de anodização proporcione ao material melhor aspecto 
superficial e com boa qualidade (REGONE, 2004). 
No mercado nacional a anodização é usualmente feita usando-se corrente 
contínua, contudo quando utiliza-se este tipo de corrente a anodização torna-se 
difícil podendo ocorrer a queima do filme, ou a formação de uma camada de óxido 
não uniforme, principalmente no caso de ligas de Al. A anodização é aplicada na 
construção civil, na indústria automobilística, na aeronáutica, para artigos 
domésticos, material hospitalar, bem como em equipamentos laboratoriais. Como 
exemplos tem-se as janelas, portas, fachadas, móveis, divisórias, forros, boxes para 
banheiros, corrimãos, molduras, frisos, painéis, pistão de automóvel, e esquadrias 
(REGONE, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Objetivo 
Preparar a superfície de alumínio realizando a anodização com pigmentação por 
eletrocoloração. 
 
3. Materiais e Reagentes 
 Peça de alumínio 
 Ácido Sulfúrico Concentrado 
 Corante 
 Fios de cobre 
 Fonte de corrente contínua 
 Lixa 
 Soda Cáustica 
 
4. Procedimento experimental 
Inicialmente lixou-se a peça de alumínio, em seguida, esta foi mergulhada em 
solução de soda cáustica. Após a preparação da solução de ácido sulfúrico (15%) 
montou-se o sistema de anodização. Utilizou-se como cátodo um fio de cobre. A 
peça de alumínio e o cátodo foram mergulhados na solução e aplicou-se uma fonte 
de eletricidade cuja corrente foi de 5 ampéres, durante 30min. Por fim, secou-se a 
peça de alumínio a ser anodizada e esta foi mergulhada no corante. 
 
5. Resultados e Discussão 
A partir do momento que o circuito foi fechado, os elétrons da peça no polo 
positivo começaram a ser retirados do metal, e o íons que foram formandos reagiram 
com a água, gerando uma camada de óxido sobre o metal. No catodo, os elétrons 
deixam a solução eletrolítica reagindo com os íons de hidrogênio para formar 
hidrogênio elementar (H2, gasoso). Por isso, durante a aplicação da corrente 
observou-se a formação de bastante gás. 
Na etapa de colorimento utilizou-se corante alimentício. Após o termino do 
experimento o alumínio não ficou colorido, sendo assim, o experimento não foi bem 
sucedido. Isso pode ser explicado assumindo-se que o tempo de anodização no 
ácido sulfúrico não foi suficiente. Pode ser que o problema tenha sido o tipo de 
corante utilizado. O corante ideal é uma questão de tentativa e erro. O ideal seria a 
repetição do experimento. 
 
 
 
 
6. Conclusão: 
É necessário repetir o experimento, pois não se obteve o resultado esperado. As 
condições experimentais do processo (concentração do ácido, adição ou não de 
aditivos, temperatura e densidade de corrente) devem ser criteriosamente mantidas 
e controladas, pois estão diretamente ligadas com a qualidade do revestimento e 
podem afetar o sucesso do experimento. 
 
Referências Bibliográficas 
REGONE, N.N. Anodização de ligas de Alumínio por corrente pulsada. 
Campinas: Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de 
Campinas, 2004. 178p. Tese (Doutorado). 
 
STEVENSON, M.F.J. Anodizing. In: Cotell, C.M., Sprague, J.A., Smidt, F.A.J. 
Surface Engineering. United States of America: ASM International Handbook 
Committee, 9a ed, v. 5, p. 482-493, 1994. 
 
YOUNG, L. Anodic oxide Films. London: Academic Press Inc., 1961. 363p.

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