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Silicose: Causas, Sintomas e Diagnóstico

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Silicoses
	
	Silicose Crônica
	Silicose acelerada ou subaguda
	Silicose Aguda
	Definição
	Causada pela inalação de sílica livre cristalina que se manifesta após longo período de exposição, habitualmente superior a dez anos, caracterizada por fibrose progressiva do parênquima pulmonar.
	Causada pela exposição ocupacional a poeiras respiráveis com elevada concentração de sílica cristalina, manifestando-se entre cinco e dez anos do início da exposição. 
	Causada pela exposição maciça à sílica e intenso preenchimento alveolar, evolui em meses a poucos anos de exposição, com possibilidade de rápida evolução para óbito.
	Ocupações de risco
	Indústria extrativa mineral: mineração subterrânea e de superfície -> Beneficiamento de minerais: corte de pedras; britagem; moagem; lapidação. Indústria de transformação: cerâmicas; fundições que utilizam areia no processo; vidro. 
Abrasivos; marmorarias; corte e polimento de granito; cosméticos.
Indústria da construção: perfuração de túneis, polimento de fachadas, assentamento de pisos, corte de pedras. 
Atividades mistas: protéticos; cavadores de poços; artistas plásticos; operações de jateamento com areia.
	Cavadores de poços, cortadores de pedras e todas as outras ocupações de risco para exposição à sílica.
	Operações de jateamento com areia, moagem de pedra. 
	Principais características
	Reação colágena focal organizada em nódulos de deposição concêntrica de fibras colágenas; 
Raramente há sintomas no início;
Dispneia progressiva aos esforços é o principal sintoma; 
Exame físico raramente mostra alterações significativas no aparelho respiratório (tosse com expectoração e chiado: pouco frequentes)
Função pulmonar com predomínio do padrão obstrutivo, em geral pouco responsivo ao broncodilatador.
	Nódulos silicóticos
Áreas com lesões focais de silicose aguda
Sintomas respiratórios presentes (dispnéia aos esforços e tosse)
Risco aumentado de co-morbidades (TB e doenças auto-imunes)
	Dispneia grave, astenia, perda de peso e hipoxemia;
Característica anatomopatológica: deposição de material proteináceo intra-alveolar, sem fibrose intersticial;
Dano alveolar difuso e exsudação de material eosinofílico lipoproteináceo no espaço aéreo e na inflamação intersticial;
Função pulmonar com predomínio do padrão restritivo.
	Achados radiológicos 
	Estágios iniciais: Infiltrado micronodular bilateral (predomínio em ápices e poupando seios costofrênicos, e segmentos posteriores)
Progessão: Coalescência dos nódulos e grandes opacidades bilaterais, com fibrose maciça progressiva, mas, geralmente não compromete a pleura;
Outros: Pode haver aumentos das imagens hilares mediastinais, por comprometimento ganglionar, em linfonodos hilares e mediastineis, conhecidos como calcificações em casca de ovo (“egg-shell”);
TCAR: Micronódulos centrolobulares e subpleurais, prenominantes nos lobos superiores, expessamento de interstício axial, massas conglomeradas com formato irregular, aumento de linfonodos e enfisema;
	Alterações radiológicas são de progressão rápida.
	Radiogáfia: Infiltrado alveolar bilateral, com distribuição difusa;
TCAR: Padrão de opacidade em vidro fosco, expessamento septal liso nas áreas alteradas e imagem de condensação
	Diagnóstico Diferencial
	Tuberculose miliar, sarcoidose, paracoccidiodomicose, histoplasmose, outras micoses, bronquiolites difusas.
	Tuberculose miliar, sarcoidose, paracoccidiodomicose, histoplasmose, outras micoses, bronquiolites difusas.
	Proteinose alveolar pulmonar, síndrome do desconforto respiratório do adulto, edema pulmonar. 
Métodos diagnósticos:
História ocupacional de exposição a poeiras contendo sílica livre cristalina;
História Clínica:
CRÔNICA: sintomas ausentes ou com presença de sintomas que, em geral, são precedidos pelas alterações radiológicas.
ACELERADA: sintomas respiratórios mais precoces e limitantes.
AGUDA: dispneia rapidamente progressiva.
Radiografia simples de tórax interpretada de acordo com os critérios da OIT.
São doenças de notificação compulsória. Recomenda-se ao paciente que comunique sua doença ao sindicato da categoria, entidade de classe, programas de saúde do trabalhador ou a vigilância sanitária do Sistema Único de Saúde. Estas deverão indagar sobre a existência de outros trabalhadores com o mesmo problema e promover uma investigação mais detalhada.
Tratamento: A silicose, como as demais pneumoconioses, não tem tratamento. Apresenta caráter evolutivo, cuja progressividade parece estar ligada a fatores de sensibilidade individual e à dose de exposição (carga de exposição; exposição cumulativa).

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