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apostila do cuidador de idosos

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Curso de Cuidador 
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 O CUIDADOR DE IDOSOS
Cuida de pessoas idosas que encontram dificuldades para desempenhar suas atividades. Suas tarefas envolvem o acompanhamento das atividades diárias e seu auxílio na alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina e outros serviços necessários.
 É um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor a humanidade, de solidariedade e de doação mesmo quando remunerado ou não.
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Excluídos aqueles para os quais sejam requeridos técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas, particularmente na área da Enfermagem tais como: aplicações de injeções, medicação endovenosa, curativos complexos, instalação de soro, e colocação de sondas.
As atividades que o cuidador vai realizar devem ser planejadas junto aos profissionais de saúde e com os familiares
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BIOSSEGURANÇA
 	Conceito: Conjunto de ações que visam a prevenção, minimização e a eliminação dos fatores de risco inerentes ao trabalho, que possam comprometer a saúde do homem, dos animais ou comprometer o meio ambiente.
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EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Luvas;
Máscara;
Protetor Respiratório;
Avental e Gorro ;
Calçados;
Óculos de Proteção.
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TÉCNICA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
		O hábito de higienizar corretamente as mãos reduz infecções, promovendo a segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde. É a medida individual mais simples e barata de prevenir a propagação de infecções na assistência. 
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QUAIS AS FUNÇÕES DO CUIDADOR
Atuar como elo entre o idoso, a família e a equipe de saúde;
Escutar, estar atento e ser solidário com o idoso;
Ajudar nos cuidados de higiene;
Estimular e ajudar na alimentação;
Ajudar na locomoção e atividades físicas, tais como: andar, tomar sol e exercícios físicos;
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QUAIS AS FUNÇÕES DO CUIDADOR
Estimular atividades de lazer e ocupacionais;
 Realizar mudanças de posição na cama e na cadeira, e massagem de conforto;
Administrar as medicações, conforme prescrição e orientação da equipe de saúde;
Comunicar a equipe de saúde sobre mudanças no estado de saúde do idoso.
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FUNÇÕES QUE NÃO SÃO DA COMPETÊNCIA DO CUIDADOR
 	O ato de cuidar não caracteriza o cuidador como um profissional da área da saúde, portanto o cuidador não deve executar procedimentos técnicos que sejam de competência do profissional da saúde, tais como: aplicações de injeções, medicação endovenosa, curativos complexos, instalação de soro, e colocação de sondas.
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CATARATA
 	A catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino (lente situada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão.
 	A catarata pode ser congênita (casos raros) ou adquirida.
 A principal causa da doença é o envelhecimento. Embora o problema apareça geralmente em indivíduos com mais de 50 anos, há casos de crianças que já nascem com a doença (geralmente filhos de mães que tiveram rubéola ou toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação).
 Outras causas de catarata são diabetes, uso sistemático e sem indicação médica de colírios, especialmente dos que contêm corticóides, inflamações intra-oculares e traumas como socos ou batidas fortes na região dos olhos.
 O único tratamento para catarata é o cirúrgico. O objetivo da cirurgia: simples, rápida e feita sob anestesia local – é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que recuperará a função perdida.gnóstico de catarata é feito pelo oftalmologista.
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GLAUCOMA
 		Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intra-ocular que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.
		Há vários tipos de glaucoma. O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos, incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático. Ele é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara anterior, que impede a saída do humor aquoso e aumenta a pressão intra-ocular.
 		A principal característica do glaucoma de ângulo fechado é o aumento súbito de pressão intra-ocular. O glaucoma congênito (forma mais rara) acomete os recém-nascidos e o glaucoma secundário que é decorrente de enfermidades como diabetes, uveítes, cataratas, etc.
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GLAUCOMA
Sintomas
Glaucoma é uma doença assintomática no início. A perda visual só ocorre em fases mais avançadas e compromete primeiro a visão periférica. Depois, o campo visual vai estreitando progressivamente até transformar-se em visão tubular. Sem tratamento, o paciente fica cego.
De modo geral, a doença aparece com mais freqüência a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa de idade, dependendo da causa que provocou a pressão intra-ocular mais elevada.
Diagnóstico
De modo geral, dois sinais merecem a atenção: pressão intra-ocular acima da média e alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de fundo de olho. Outros fatores podem ajudar a confirmar o diagnóstico.
São pacientes de risco os negros que têm maior propensão a desenvolver pressão alta, pessoas com mais de 35 anos e os portadores de diabetes. O histórico familiar também é importante para o diagnóstico, pois cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.
Tratamento
Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Existem drogas por via oral que só são usadas em casos emergenciais.
Alguns tipos de glaucoma estão associados a distúrbios que requerem tratamento específico. Cessada a causa, a pressão intra-ocular regride e o problema visual desaparece. Portanto, a medicação oftalmológica é usada por prazo curto enquanto se trata a outra doença que provocou o glaucoma, por exemplo, diabetes.
O glaucoma crônico – tipo mais comum da doença – exige o uso constante de colírios pela vida inteira, porque não tem cura. Como pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente.
Tratamento inadequado ou falta de tratamento podem levar à cegueira.
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Acidente Vascular Encefálico
(AVE)
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O Acidente Encefálico Hemorrágico AVEH
		É o sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em decorrência da hipertensão arterial traumatismos cranianos ou problemas na coagulação do sangue.
		Pode ocorrer em pessoas mais jovens e sua evolução, bem como suas sequelas são mais graves.
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AVEH
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SINTOMAS
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SINAIS E SINTOMAS DO AVE
Perda repentina da força muscular, espasmos e/ou perda de movimentos;
Perda súbita da visão;
Dificuldades para falar e confusão mental;
Formigamento em um dos lados do corpo;
Alterações da memória;
Dor de Cabeça muito forte,de início abrupto, sem causa aparente;
Perda visual repentina, particularmente de um olho apenas;
Aumento da Pressão Intracraniana;
Náuseas e vômitos.
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O QUE FAZER:
 	O mais importante a fazer é saber reconhecer os sinais e sintomas e procurar o atendimento de emergência. 	Qualquer suspeita de AVE deve ser encaminhada imediatamente para atendimento hospitalar. O uso imediato de medicamentos adequados pode diminuir a extensão dos danos. 
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O QUE FAZER:
A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo, aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas, infelizmente células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa regenerá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar movimentos e fala,o quanto antes começarem a ser aplicados melhor os resultados.
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ATENÇÃO E CUIDADOS PARA PREVENIR O AVE
Manter a pressão arterial
sob controle;
Evitar o consumo de sal em excesso;
Moderar a ingestão de bebidas alcoólicas;
Evitar e controlar o tabagismo ( consumo de cigarros);
Controlar o peso;
Promover uma alimentação saudável:evitar gorduras e frituras, ofertar e estimular a ingestão de frutas , verduras e fibras; 
 Estimular a prática de exercícios físicos regularmente conforme orientação médica, pois poderá reduzir em até 60% a chance de um AVC;
Evitar o estresse.
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QUANDO O PACIENTE SOBREVIVE AO AVC, MUITAS VEZES FICA COM DIFICULDADES
Fala
Compreensão
Locomoção
E após instalado o AVC:
 30% dos pacientes morrem,
 30% ficam com sequelas graves,
 20% com sequelas leves e 20% ficam sem sequelas
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TRATAMENTOS
Medicamentos
Fisioterapia
Terapia Ocupacional
Cuidados de Enfermagem
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
 Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência ou redução da irrigação sanguínea por uma das artérias coronárias que leva nutrientes e oxigênio ao coração.
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Sinais e Sintomas:
Fraqueza;
Ansiedade;
Inquietação;
Taquicardia;
Sudorese intensa;
Pele acinzentada;
Perda de consciência.
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TRATAMENTO
Analgésicos;
Antiagregantes plaquetários;
Nitratos;
Oxigênio.
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ISUFICIÊNCIA CARDIÁCA CONGESTIVA (ICC)
Conceito:
A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva, é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo.
 
Causas:
A insuficiência cardíaca é uma doença crônica de longo prazo, embora possa, às vezes, se desenvolver repentinamente.
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ISUFICIÊNCIA CARDIÁCA CONGESTIVA (ICC)
A principal característica da ICC coração sofre uma disfunção ventricular, provocando uma congestão (acúmulo) de sangue no átrio, podendo resultar em óbito caso não seja tratada adequadamente e em tempo. 
A insuficiência cardíaca pode afetar apenas um dos lados do coração, lado direito ou esquerdo.
 São as chamadas insuficiência cardíaca direita ou esquerda. Cada vez mais, ambos os lados do coração estão sendo afetados.
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CAUSAS E CLASSIFICAÇÕES DA ICC
Doenças isquêmicas (IAM); 
Doenças das valvas cardíacas;
Miocardiopatias;
Doenças de Chagas;
HAS;
Insuficiência Cardíaca Congestiva à Direita (ICCD);
Insuficiência Cardíaca Congestiva à Esquerda (ICCE).
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ICCD
Incapacidade do ventrículo direito de bombear sangue suficiente para os pulmões.
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ICCD SINTOMAS
Hepatomegalia;
Esplenomegalia;
Ascite;
Edema de MMII ou generalizado;
Nictúria;
Fraqueza;
Estase jugular;
Arritmias.
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ICCD SINTOMAS
Edema de MMII ou Generalizado.
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ASCITE
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ICCE CONCEITO E SINAIS E SINTOMAS
Incapacidade do VE bombear sangue para os órgãos vitais e para os tecidos periféricos.
Congestão pulmonar (Edema pulmonar);
Dispnéia;
Ortopnéia e dispnéia paroxística noturna;
Tosse irritativa;
Arritmias;
Respiração superficial.
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TRATAMENTO DA FALÊNCIA DA BOMBA VITAL
Diuréticos ( reduz o volume de sangue e o edema)- Furosemida, Hidroclorotiazida, Espironolactona.
Agentes inotrópicos (ajudam o coração na ejeção de sangue)- Dobutamina, Dopamina.
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CUIDADOS 
Manter o paciente em repouso;
Manter decúbito elevado a 30°;
Manter cateter de oxigênio a 2L/min;
Avaliar SSVV de 30/30 min;
Observar nível de consciência;
Administrar medicamentos conforme a PM;
Manter MMII elevados para melhorar edema;
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INSUFICIÊNCIA RENAL
 	A Insuficiência Renal não é mais do que o resultado da acumulação de substâncias prejudiciais que não são eliminadas e da falta de outras que o rim habitualmente fabrica, com a perda das funções dos rins. Nesta conformidade todo o organismo sofre. Os produtos finais do metabolismo dos alimentos e da vida das células acumulam-se. 
 	 As principais causas da insuficiência renal são as glomerulonefrites, as pielonefrites e a hipertensão arterial, entre outras. 
 	 É habitual descreverem-se Insuficiência Renal Aguda e a Insuficiência Renal Crônica. 
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INSUFICIÊNCIA RENAL
 Insuficiência Renal Aguda
 Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. A esta situação os médicos chamam de Insuficiência Renal Aguda. Em muitas ocasiões o paciente necessita de ser mantido com tratamento por diálise até que os rins voltem a funcionar. 
 
Insuficiência Renal Crônica
 Insuficiência Renal Crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por ser lenta e progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos que, até um certo ponto, mantém o paciente sem sintomas da doença.  Até que tenha perdido cerca de 50% de sua função renal, os pacientes permanecem quase que sem sintomas. A partir daí podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre incomodam muito o paciente. Assim, anemia leve, pressão alta, edema dos olhos e pés, mudança nos hábitos de urinar e aspecto da urina(urina muito clara, sangue na urina, etc.).    
      Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente 10-12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo destes valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal:diálise ou transplante renal.
 
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INSUFICIENCIA HEPATICA
 Insuficiência hepática é quando o fígado não consegue participar com eficiência do processo de desintoxicação do organismo e de todas as outras funções de metabolismo.
 A insuficiência hepática é a conseqüência mais grave de doenças crônicas no fígado, podendo levar à morte caso não seja realizado um transplante.
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INSUFICIENCIA HEPATICA
Sintomas da insuficiência hepática
Os sintomas da insuficiência hepática são:
Icterícia: pele e mucosas amareladas pelo acúmulo de bilirrubina no organismo;
Baixa concentração de albumina no corpo, causando inchaços;
Excesso de amônia no organismo, podendo causar lesões cerebrais;
Odor corporal descrito como "bolorento" ou "agridoce";
Tendência a sangramentos vindo do estômago e intestinos;
Ascite: acúmulo de líquidos na região abdominal.
Podem surgir outros sintomas como cansaço, fraqueza, enjôos e falta de apetite.
Causas da insuficiência hepática
As causas da insuficiência hepática mais comuns são:
Hepatite causada por vírus;
Cirrose hepática alcoólica ou não;
Intoxicações por medicamentos como paracetamol;
Lesões por consumo excessivo de álcool.
É importante realçar que além das causas citadas acima, a insuficiência hepática também pode ocorrer por causas desconhecidas.
Tratamento para insuficiência hepática
 O tratamento para insuficiência hepática vai depender das causas e dos sintomas, mas normalmente é feito através de um transplante do fígado. Isso as vezes pode ser demorado, portanto alguns cuidados como dieta para controle do sal, proteínas e retirada das bebidas alcoólicas, podem fazer com que a doença avance mais lentamente.
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DERMATITE X MICOSE
 	A dermatite é uma reação alérgica da pele que gera sintomas de dermatite como vermelhidão, coceira, descamação e formação de pequenas bolhas cheias de líquido transparente que podem aparecer em algumas áreas do corpo ou espalhadas pelo corpo todo.
 	A dermatite pode surgir em qualquer idade, até mesmo em bebês, principalmente por alergia ou contato das fezes com a pele e pode ser causada pelo contato com alguma substância que cause alergia, efeito colateral de algum medicamento, má circulação sanguínea ou pele muito seca, por exemplo.
 	O tratamento da dermatite depende do seu tipo e causa, mas pode ser feito com remédios ou cremes próprios prescritos pelo dermatologista.
 A micose
é uma doença de pele causada por fungos que pode afetar, além da pele, as unhas, couro cabeludo e a virilha. Ela pode se manifestar de diferentes formas e em todas elas é necessário algum tempo de tratamento.
 O tratamento para micose é feito com o uso de medicamentos via oral e pomadas, durante semanas ou até meses. Os remédios caseiros são bons complementos e muitas vezes eficazes no combate à micose.
Sintomas da micose
Os sintomas da micose incluem:
Coceira;
Pele descamativa;
Frieira: Lesão na pele que descama e coça, geralmente nos pés, entre os dedos;
Impigem: Lesão arredondada, com bordas levemente avermelhada que coçam e descamam.
Estes sintomas podem aparecer em qualquer parte do corpo.
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LPP ( ULCERA POR PRESSÃO)
 	Lesão por pressão é uma lesão localizada na pele e/ou no tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão combinada com fricção e/ou cisalhamento. Inúmeros fatores contribuintes ou fatores de confusão podem também estar associados às úlceras por pressão; o significado desses fatores, no entanto, ainda deve ser elucidado.
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LPP (LESÃO POR PRESSÃO)
Estágio I - comprometimento da epiderme apenas, formação de eritema em pele íntegra e sem perda tecidual.
 
	 *Ulcera por pressão
Estágio II - abrasão ou úlcera, perda tecidual e comprometimento da epiderme, derme ou ambas. 
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LPP (LESÃO POR PRESSÃO)
Estágio III - presença de úlcera profunda, comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, a lesão não se estende até a fáscia muscular. 
Estágio IV - extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão óssea ou muscular ou necrose tissular. 
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LPP ( LESÃO POR PRESSÃO)
Porcentagem das áreas de incidência de úlcera 
por pressão
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Método para prevenção de lesão por Pressão:
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ÚLCERA DE PERNA
Local de muitos tipos de úlceras, pela exposição a lesões freqüentes e pela circulação sangüínea dependente de um eficiente retorno venoso.
Causas: 
Traumas;
Infecções por vírus, bactérias, fungos, picadas de animais peçonhentos;
Distúrbios metabólicos: Ex: DM.
Úlceras neuropáticas: Ex: Hanseníase.
Doenças sangüíneas: Ex: Anemia Falciforme.
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ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS
Úlcera arterial:
Perfusão inadequada por bloqueio do sangue arterial;
Dor intensa;
Associação a cardiopatias isquêmicas (angina, infarto), diabetes e doença vascular periférica.
Úlcera venosa:
Deformidade da rede venosa externa, edema, hipertensão venosa, hiperpigmentação, descamação, vesículas, rachaduras.
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REUMATISMO
 	Tradicionalmente, reumatismo é considerado uma doença das articulações, músculos, ligamentos e tendões, de caráter não traumático, que acomete pessoas mais velhas.
 	Na verdade, a palavra reumatismo serve para designar inúmeras enfermidades, mais de duzentas. 	Provavelmente, as mais conhecidas são a artrite reumatóide e a artrose, ou osteoartrose, que afetam cartilagens e articulações e provocam dor, deformação e limitação de movimentos. No entanto, as doenças reumáticas acometem não só as articulações e cartilagens, mas também órgãos internos, como coração e rins e, para a grande maioria delas, existem fundamentos imunológicos bem definidos.
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REUMATISMO
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
No homem, como a maioria dos seres vivos, ocorrem trocas gasosas entre o organismo e o meio ambiente, ou mais propriamente entre corrente sanguínea e ar.
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 RESPIRAÇÃO
O mecanismo que possibilita essas trocas denomina-se: Respiração.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
É interessante observar que, apesar do sistema respiratório ser vital para o metabolismo do homem e possuir um conjunto de estruturas utilizadas frequentemente pelos indivíduos, por seu caráter involuntário, a respiração passa muitas vezes despercebida pela maioria das pessoas, só sendo levada em consideração e valorizada em momentos de dificuldade, crises ou patologias do trato respiratório.
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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Uma característica que surpreende no início do estudo da Anatomia é constatar que a inspiração e a expiração, ou seja, a entrada e a saída de ar dos pulmões, ocorrem única e exclusivamente por mecanismos físicos, nos quais os pulmões funcionam simplesmente como órgãos elásticos capazes de insuflar e desinsuflar de acordo com a demanda de oxigênio.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Simultaneamente, os músculos intercostais se contraem, elevando os arcos costais e aumentando o diâmetro transversal da caixa torácica. Esse aumento de área resulta na diminuição da pressão intratorácica em relação a pressão externa do ar, fazendo com que o ar se desloque do meio externo(mais concentrado) para o interior do pulmão (menos concentrado neste momento).
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
 	Através das vias de entrada, no caso cavidade nasal, cavidade bucal, seguindo pela faringe, pela laringe, pelos brônquios e pelos sacos alveolares, o ar completa o seu trajeto tornado a pressão intratorácica igual a externa.
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Sistema Respiratório
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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
A incidência dessas doenças vem aumentando muito nos grandes centros urbanos, principalmente nas estações mais frias do ano, fazendo dos idosos os mais atingidos.
Cada doença respiratória tem sinais e sintomas específicos, que só o médico pode avaliar e diagnosticar corretamente.
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CAUSAS DAS BRONCOPATIAS
O envelhecimento natural;
A poluição das grandes cidades (poluentes atmosféricos);
Mudanças no clima;
Tabagismo;
Atividade profissional;
Processos alérgicos;
Aspiração de alimentos;
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PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA RESPIRATÓRIA
Ansiedade;
Congestionamento Nasal;
Corisa;
Dores no peito
Dor de garganta ou garganta irritada
Dificuldade em respirar sem esforço (Dispneia) 
Febre;
Rouquidão;
Tosse ( Seca ou produtiva)
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Broncopatias: Doenças dos brônquios, como a asma, a bronquiectasia e a bronquite.
Tuberculose: causada por um microorganismo denominado Bacilo de Koch, a tuberculose pulmonar atinge principalmente pessoas debilitadas, com deficiência no sistema de defesa orgânica (imunidade).
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Pneumonia: um processo inflamatório dos pulmões, pode ser causada por vários tipos de microorganismos, havendo tratamento específico para cada um deles.
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RADIOGRAFIA DE UM PULMÃO COM PNEUMONIA
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Bronquite Crônica: Bronquite é um processo inflamatório dos brônquios. Pode ser infecciosa ( bacteriana ou viral) ou puramente inflamatório( a asma pode causar uma bronquite por infiltração de célula inflamatória).
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Enfisema Pulmonar: O hábito de fumar (Tabagismo), é a principal causa.
 A doença está associada a estados gripais, caracterizando-se por pneumonias frequentes e falta de ar constante, que prejudicam o desempenho físico. A diminuição da capacidade respiratória dos pulmões atinge com mais frequência as pessoas idosas, exigindo mais atenção.
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Asma: estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou bronco espasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil.
Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.
A asma acomete pessoas de qualquer idade. A maioria dos casos, todavia, é diagnosticada na infância e é comum manifestar-se em pessoas de uma mesma família.
 Sintomas:
Os sintomas mais freqüentes são falta de ar, tosse seca, chiado e opressão
no peito. Gripes e resfriados costumam agravá-los.
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
		Câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns. A doença pode ser de dois tipos diferentes: o de pequenas células e o de não pequenas células (o tipo mais freqüente).
 O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de pulmão e é responsável por 90% dos casos. O câncer pulmonar primário é raro em não fumantes.
 Entre os outros fatores que devem ser considerados estão a exposição a certos agentes químicos (asbesto, arsênico), a metais pesados (níquel, cromo), os fatores genéticos, a presença de doença obstrutiva crônica, como enfisema pulmonar e bronquite, e história familiar de câncer de pulmão.
 				Sintomas
 Os sintomas geralmente surgem quando o câncer já está em estágio avançado e incluem tosse ou mudança no padrão da tosse do fumante, dispnéia (falta de ar), dor torácica, perda de peso, cansaço e presença de sangue no escarro.
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
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PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
RESFRIADO
GRIPE
Tratamento
Não existe nenhum remédio que cure resfriado. O tratamento é apenas sintomático, isto é, ajuda a aliviar os sintomas. 
Repouso, beber bastante líquido e lavar as narinas com soro fisiológico também são medidas que auxiliam a atravessar o período de mal-estar, enquanto o corpo se encarrega de debelar a infecção.
Tratamento
Como a gripe é uma doença autolimitada, na maioria dos casos basta o tratamento de suporte, com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação.
Em alguns casos, podem ser introduzidos medicamentos antivirais que, como sugere o nome, atuam especificamente sobre os vírus. 
Antibióticos não funcionam para tratar a gripe e são prescritos somente  nos casos de eventuais infecções bacterianas, que podem advir como complicação do quadro.
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TRATAMENTO
Acompanhamento médico de pneumologista, terapia medicamentosa, fisioterapia respiratória, repouso, ingestão hídrica.
 
 As ações citadas acima de um trabalho de equipe multiprofissional podem aumentar a qualidade de vida desses indivíduos, sua disposição para realizar as atividades diárias da vida e diminuindo a morbidade e mortalidade devido a problemas pulmonares.
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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Consiste na aplicação de exercícios para melhorar a tosse e a ventilação do pulmão.
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DOENÇA DE ALZHEIMER
Doença de Alzheimer
é a forma mais comum
de demência
neurodegenerativa em
pessoas de idade. 
A causa da doença é
desconhecida.
Fatores de riscos:
Idade
Sexo
Histórico Familiar
Trauma Craniano
Fatores proteção:
Escolaridade
Atividade Física
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DOENÇA DE ALZHEIMER
Estágios
	De acordo com a intensidade do quadro degenerativo há três estágios clínicos:
leve, moderado ou grave. Existe grande variabilidade na duração desses estágios. 
Esses estágios podem ser subdivididos em sete outros, com as seguintes
características:
1 – Pré-clínico: silencioso; sem perda cognitiva observável;
2 – Transtorno cognitivo leve: primeiras evidências de perda cognitiva;
3 – Forma leve: esquecimentos; familiares e amigos notam o problema;
4 – Forma moderada: confusão mental; agitação; ansiedade; apatia;
5 – Forma moderadamente grave: não consegue lidar com afazeres pessoais; desorientação no tempo e espaço; dependência;
6 – Forma grave: necessita de cuidados em tempo integral; incontinência urinária e fecal; delírios; obsessões; freqüentemente requer internação;
7 – Forma muito grave: perda da fala; incapacidade de locomoção; perda da consciência.
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DOENÇA DE PARKINSON
 Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar.
 
O mal de Parkinson se desenvolve mais freqüentemente depois dos 50 anos. É um dos distúrbios nervosos mais comuns dos idosos.
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ATENÇÃO AOS CUIDADORES DE IDOSOS COM PARKINSON
Deixe as roupas próximas do paciente;
Estimular o auto- cuidado por etapas (gradativamente);
Evite roupas com botões troque-as por velcro ou zíper;
Evite sapatos com cadarços, utilize aqueles que fechem com velcro, são mais simples de calçar;
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 Nos horários das refeições, utilizar talheres com cabos largos se tiver dificuldade para segura-los;
Coloque o prato sobre uma bandeja térmica, assim evitará que a comida esfrie rapidamente;
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OSTEOPOROSE
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 SINAIS E SINTOMAS DE OSTEOPOROSE
Dor ou sensibilidade óssea principalmente no inverno;
Diminuição de estatura com o passar do tempo;
Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral;
Postura encurvada;
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OSTEOPOROSE
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Idosos com ossos osteoporóticos também são freqüentemente diagnosticados com fraturas de pelve sem grave deslocamento após quedas da própria altura. Cirurgia é geralmente necessária e em casos de traumas graves os pacientes podem apresentar outras lesões com risco de morte variando de 8 a 40 %. Fraturas da pelve também podem causar sérias seqüelas se não manejadas adequadamente.  Algumas vezes, mesmo que corretamente tratadas, resultam em limitação para caminhar, dor crônica, disfunções urológicas, gastrointestinais, sexuais e psicológicas. Apesar das múltiplas possíveis complicações, a grande maioria dos pacientes recupera a função normal, sem dor e com movimento. 
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FRATURAS X QUEDAS EM IDOSOS
Fratura do Fêmur
As fraturas do fêmur quase sempre acontecem em pacientes idosos, como resultado de uma queda.
É uma lesão comum e freqüentemente é devida a um trauma.
A razão pela qual pode resultar em fratura é porque o osso se apresenta osteoporótico em muitas pessoas idosas.
Impossibilitam a marcha e causam dor intensa. Ocorre em geral deformidade do membro afetado, assim como inchaço da região afetada.
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QUEDAS
Queda é um evento freqüente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade, morte,para o declínio na saúde de idosos.
O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade.
É um dos grandes problemas de saúde pública
E diversos fatores de risco e múltiplas causas interagem como agentes determinantes e predisponentes, tanto para quedas acidentais quanto para quedas recorrentes,impondo aos profissionais de saúde, aumentando a demanda por cuidados de longa duração.
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CAUSAS DE QUEDAS EM IDOSOS
Fraqueza muscular de MMII (fragilidade)
Distúrbio de equilíbrio
Distúrbios de marcha
Déficit visual e auditivo
Hipotensão Postural: queda de PA (posição deitada ou sentada)
Uso de medicações psicotrópicas
Presença de riscos ambientais
Presença de queixa de tontura
Necessidades específicas nas eliminações (urina e fezes)
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 As quedas constituem grave problema para o indivíduo idoso visto que suas consequências, como fraturas e outras lesões corporais bem como o medo de cair, podem resultar em auto-restrição nas atividades de vida diária, favorecendo a imobilidade e acelerando o declínio físico associado ao envelhecimento.
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Prevenção
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DEMÊNCIA
Nomes Populares:
Caduquice, loucura, esquecimento.
		São todas as doenças que provocam alteração da memória de curta ou longa duração associada a alteração da função cortical a qual chamamos de raciocínio. A memória de curta duração é responsável pelo que o indivíduo realizou nos últimos dias e nas últimas horas.Já a memória de longa duração é a responsável pelo aprendizado, lembranças da infância e de anos passados.
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OS SINTOMAS MAIS COMUNS QUE APARECEM NAS DEMÊNCIAS SÃO:
1- Déficit de memória;
2 - Dificuldades de executar tarefas domésticas;
3 - Problemas com o vocabulário;
4 - Desorientação no tempo e espaço;
5 - Incapacidade de julgar situações;
6 - Problemas com o raciocínio abstrato;
7 - Colocar objetos em lugares equivocados;
8 - Alterações de humor e de comportamento;
9 - Alterações de personalidade;
10 - Perda da iniciativa – passividade;
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Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade;
Incentive a independência;
Ajude o portador a manter sua dignidade;
Evite confrontos;
Faça perguntas simples;
Mantenha senso de humor;
Torne a casa segura;
Encoraje o exercício e a saúde física;
Ajude a manter as habilidades pessoais;
Mantenha a comunicação.
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CUIDADOS NO DOMICÍLIO 
Higiene
 	A higiene corporal além de proporcionar conforto e bem estar se constitui um fator importante para recuperação da saúde.
Banho no chuveiro;
Banho no leito;
Higiene Oral;
Cuidados com as prótese;
Massagem de conforto;
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ASSADURAS
 	As assaduras são lesões na pele das dobras do corpo e das nádegas, provocadas pela umidade e calor ou pelo contato com fezes e urina. A pele se torna avermelhada e se rompe como um esfolado. As assaduras são portas abertas para outras infecções.
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Cuidados para evitar assaduras:
Aparar os pêlos pubianos com tesoura para facilitar a higiene íntima e manter a área mais seca.
Fazer a higiene intima a cada vez que a pessoa evacuar ou urinar e secar bem a região.
Se for possível exponha a área com assadura ao sol, isso ajuda na cicatrização da pele.
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ORIENTAÇÕES GERAIS
Intestino Preso (Constipação intestinal);
Auxiliando o intestino a funcionar;
Gases;
Alimentação por sonda (Dieta enteral);
Sonda Vesical de demora (Sonda para urinar);
Uripen;
Dificuldades para Engolir;
Náuseas e Vômitos;
Síndrome da Imobilização (Orientações no transporte do paciente acamado).
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Orientações do transporte de pacientes com imobilidade física
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VÔMITOS
Os vômitos podem estar relacionados á doença ou a uma reação do organismo a um alimento ou medicamento. Vômitos frequentes causam desidratação principalmente em crianças e idosos, para evitar que a pessoa fique desidratada é preciso repor com soro caseiro.
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DESIDRATAÇÃO
 	A desidratação acontece quando a pessoa perde líquidos e sais minerais pelo vômito e diarréia. A pessoa desidratada pode apresentar pele seca, olhos fundos, sonolência, cansaço, pressão baixa pouca saliva e urina. 
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HIPERTENSÃO
 
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HIPOTENSÃO
 	A hipotensão arterial, popularmente chamada de pressão baixa, na grande maioria das vezes, não traz prejuízos a saúde. Em uma parcela menor, pode ser grave, podendo resultar em choque cardiogênico, sendo necessário o uso  de medicações venosas para aumentá- la, havendo grande risco de morte. Geralmente, nestes casos, está associada a outros sinais e sintomas como falta de ar, fraqueza, dor no peito, hemorragia.
 	 A pressão é considerada baixa quando atinge valores inferiores a 90 mmHg X 60 mmHg (9 por 6) e pode causar tonturas e desmaios. Geralmente, ocorrem com o excesso de calor, esforço físico exagerado, alteração brusca de posição ( senta e levanta rápido), ficar muito tempo parado na mesma posição, susto, ansiedade.
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HIPOTENSÃO
Sintomas da hipotensão arterial
São sintomas da hipotensão arterial:
Tontura;
Dor de cabeça;
Muito sono;
Vista escura ao levantar-se rápido;
Sensação de fraqueza.
Causas da hipotensão arterial
As causas da hipotensão arterial podem estar relacionadas  com:
calor;
uso de laxantes ou remédios para emagrecer;
hemorragia;
traumatismo;
jejum;
estresse; 
exercícios exagerados;
cigarro.
Tratamento para hipotensão arterial
O tratamento para hipotensão arterial consiste em eliminar a sua causa. Como esta doença, na maioria das vezes, não traz graves conseqüências para o indivíduo, a tomada de medicamentos faz-se desnecessária.
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HIPERGLICEMIA
 
 	Dá-se o nome de glicemia à quantidade de glicose no sangue. Ao aumento excessivo da glicemia, chama-se Hiperglicemia.
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HIPOGLICEMIA
 	A hipoglicemia é a diminuição do nível do açúcar no sangue. Isso acontece nos diabéticos quando faz muito exercício físico em jejum, períodos prolongados sem se alimentar e também quando a pessoa recebe uma dose de insulina ou de medicamentos para o controle do diabetes maior que o necessário ou quando consome bebida alcoólica em excesso.
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Sinais e sintomas de hipoglicemia:
Cansaço
Suor frio
Tremor
Taquicardia
Visão turva ou dupla
Dor de cabeça
Dormência nos lábios e língua
Desorientação
Convulsões
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VERTIGEM X TONTURA
Um tipo de tontura, caracterizada pela sensação de rotação do espaço. (Labirintite).
Tratamento: medicamentos e repouso.
Sensação de "cabeça leve", flutuação, desequilíbrio, impressão de estar caindo e de cabeça rodando. 
	Grande parte das pessoas acredita que tontura e vertigem são sinônimos, mas na verdade nem toda vertigem é uma tontura, mas nem toda tontura é uma vertigem. 
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DESMAIO
 	Desmaio é a perda temporária da consciência, pode ocorrer quando a pessoa tem uma queda de pressão arterial, convulsões, doenças do coração, hipoglicemia, derrame e outras. Por esse motivo é preciso identificar a causa do desmaio. Enquanto a pessoa estiver inconsciente, não ofereça líquidos ou alimentos, pois ela pode engasgar. 
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SANGRAMENTOS
 	É a perda de sangue em qualquer parte do corpo. Pode acontecer externamente ou internamente, resultante de feridas, cortes, úlceras ou rompimento de vasos sanguíneos. O Sangramento interno é mais grave e mais difícil de ser identificado. 
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SONDA VESICAL
É a introdução de uma sonda através do meato urinário ou orifício ou óstio externo da uretra para dentro da bexiga.
URETRA: é um tubo muscular que conduz a urina da bexiga até a saída do corpo.
Na mulher- mede aproximadamente 3 a 5cm de comprimento, e se abre logo acima da vagina
 No homem - mede aproximadamente 20cm desde a bexiga até a abertura externa na glande peniana, assim elimina urina e líquido espermático.
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Cuidados com Bolsa Coletora
Manter a bolsa coletora abaixo da cintura - evitar refluxo
 Não deixar que a bolsa encha demais, esvaziá-la a cada plantão, medindo volume, observando coloração da urina
Não deixar a bolsa coletora no chão, 
Não fixá-la na grade da cama. 
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INFECÇÃO DE URINA (ITU)
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das doenças mais frequentes na população adulta.
Em pacientes hospitalizados, naqueles que foram submetidos à manipulação do trato geniturinário, como sondagens e irrigação vesical, procedimentos diagnósticos, a infecção tem papel importante.
A ocorrência da infecção dependerá de características do microrganismo invasor, mecanismo de defesa do hospedeiro, comprometido pela realização de procedimentos invasivos. 
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INFECÇÃO DE URINA (ITU)
SINAIS E SINTOMAS
Confusão no tempo e no espaço;
Refere dor e queimação ao urinar;
Elevação de parâmetros de sinais vitais ( PA, teste de glicemia capilar, temperatura);
Aumento de quantidade de micções diárias;
Edema ( inchaço) de membros inferiores;
Alguns caso, apresentam secreção e sangue na urina;
PREVENÇÃO e CUIDADOS:
Ofertar ingesta hídrica a cada 2 horas.
Realizar higiene intima adequada
Realizar troca de fralda conforme necessidade.
Troca de roupa intima diariamente e quando necessário.
Observar edema em membros inferiores e elevá-los quando estiverem em repouso. ( Exceto pacientes cardíacos) 
Quando diagnostico, administrar a medicação nos horários corretos.
Observar aspectos gerais da urina (quantidade, coloração e aspecto).
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CONTENÇÃO 
A restrição de paciente refere-se a qualquer dispositivo ou ação que interfere na habilidade do cliente em tomar decisões ou que restringe sua capacidade de movimentar-se, alterando sua capacidade de raciocínio, a liberdade de movimentos, a atividade física ou o acesso normal ao seu corpo. 
O uso de restrição ou contenção somente deve ocorrer quando o risco de seu emprego é superado pelo risco de não utilizá-lo.
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CARTEIRINHA DE VACINA
Vacina do idoso:
 Influenza
 Pneumocócica
 DT – dupla adulto – (difteria, tétano e coqueluche)
 Hepatite B
 Febre Amarela
 Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
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LEGISLAÇÃO IMPORTANTE
LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.
 Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
 Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
 Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
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LEGISLAÇÃO IMPORTANTE
Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
 Art. 5o A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade à pessoa física ou jurídica nos termos da lei.
Art. 6o Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
Art. 7o Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei.
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PRINCIPAIS PONTOS DO ESTATUTO
Saúde;
Transporte Coletivo;
Violência e abandono;
Entidades de Atendimento ao Idoso;
Lazer, cultura e esporte;
Trabalho;
Habitação;
Direitos e deveres;
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Referências Bibliográficas 
Berger, L. A relação da ajuda em gerontologia. In: Berger, L.; Mailloux-Poiriér, D. Pessoas idosas. Lisboa: Lusodidacta, 1995.
Domingues, M. A. R.; Queiroz, Z. V. Atitudes, mitos e estereótipos relacionados ao envelhecimento e sua influência no atendimento domiciliário. In: Duarte, Y. A. O., O Diogo, M. J. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico, São Paulo: Atheneu, 2000.
Magalhães, D. N. A invenção social da velhice. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1987.
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