Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Fabiana Cavichiolo O que é a Características gerais Pele úmida e glandular Dois pares de extremidades (4-5 dedos) Duas narinas comunicando com a cavidade bucal e com válvulas para impedir a entrada de água, olhos com pálpebras móveis, tímpano externo e língua prot’ratil. Coração com três câmaras, glóbulos vermelhos ovais e nucleados. Respiração por brânquias, pulmões, pele e mucosa bucal. Encéfalo com 10 pares de nervos cranianos Temperatura do corpo variável Fecundação externa ou interna OrigemPeríodo devoniano ( 230-280 milhões de anos), peixes ósseos (crossopterígeos), surgiu então o ictiostega. ORIGEM Modificação do corpo para andar em terra firme, retendo ainda a capacidade de nadar; Desenvolvimento de pernas em lugar de nadadeiras; Modificações da pele para permitir a exposição ao ar; Substituição das brânquias por pulmões; Modificações no aparelho circulatório Aquisição de órgãos dos sentidos Agua Terra Divisão da Classe Amphybia ORDEM EXEMPLO CARACTERÍSTICA Urodela ou Caudata Salamandra e Tritões Apresentam cauda e patas Anura Rã, Sapo, Pereca Maior e mais diverso grupo de anfíbios vivos Apode ou GymnoPhiona Cobra cega, cecílias Escavadores, subterrâneos, destituídos de membros e com os corpos alongados REINO: ANIMAL FILO: CHORDATA SUBFILO: VERTEBRATA SUPER CLASSE: TÉTRAPODA CLASSE: ANFÍBIA SUBCLASSE: BATRACHIA SUPER ORDEM: SALIENTIA ORDEM: ANURA DIFERENÇAS ENTRE SAPOS, RÃS E PERERECAS NATIVOS DO BRASIL •Pertence a classe: Anfíbia; Ordem: Anura e família Bofonidae; •A pele é rugosa e fosca; • Apresenta bolsas nas laterais (glândulas parotóides); • Os membros posteriores são mais curtos que os das ràs (40 % do tamanho do corpo); •Após a metamorfose vive a maior parte do tempo fora da água; •SAPO: • Sapos • Pertencem a classe: Anfíbia; Ordem: Anura e família Hilydae; •A pele é fina e úmida; • Não apresenta glândulas de veneno; • Vive a maior parte do tempo fora da água; • Apresenta ventosas nos dedos; • PERERECAS Hyla nahdereri Physalaemus maculiventris Hyla pulchella Hyla leucophyllata Hyla marginata • RÃS CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS RÃS REINO: ANIMAL FILO: CHORDATA SUBFILO: VERTEBRATA SUPER CLASSE: TÉTRAPODA CLASSE: ANFÍBIA SUBCLASSE: BATRACHIA SUPER ORDEM: SALIENTIA ORDEM: ANURA SUBORDEM: FANEROGLOSSO FAMÍLIA: (21) RANIDAE, LEPTODACTYLIDAE GÊNERO: (301) Rana, Leptadactylus ESPÉCIES: Rana catesbeiana /Lithobates catesbeianus “Rã touro Americana” Década de 30 com a vinda de 300 casais 3.438, 800 ocorrem no Brasil 1940 DCP distribuição gratuita de girinos reprodutores Na década de 70 e 80 aprimoramento da atividade e aparecimento de vários criatórios Década de 30 com a vinda de 300 casais Estado do Rio de Janeiro foi o pioneiro na atividade 1940 DCP distribuição gratuita de girinos reprodutores Na década de 70 e 80 aprimoramento da atividade e aparecimento de vários criatórios Numero de criatórios mas produtividade Ranicultores adaptações zootécnicas Pesquisa ???? Descrédito da atividade Inicio de 90 vários criadores desistiram de atividademortalidade e deficiência nutricional Perde apenas para Indonésia e circumvizinhos Produção extensiva em campos de arroz Brasil pioneiro na produção intensiva Brasil é um dos maiores criadores do mundo Condições climáticas de Brasil 4 meses CARACTERÍSTICAS BRASIL ESTADOS UNIDOS PRECOCIDADE Atingem maturidade sexual com ≈ 1 ano Atingem maturidade sexual com 3 a 4 anos PROLIFICIDADE 1 o ano: 3.000 a 5.000 óvulos 2 o ano: 6.000 a 10.000 óvulos 3 o ano: 15.000 a 20.000 óvulos idem N o DE CICLOS REPRODUTIVOS/ANO Até 2 ciclos 1 o ciclo: Set-Jan (2,5 a 3 meses de ovo a imago) 2o ciclo: Fev-Abr ( 6 a 8 meses de ovo a imago) Metamorfose em 12 a 18 meses Idade ao abate 150 g em 4 – 5 meses após a metamorfose ± 150 g em 3 anos de idade Longevidade Igual ou menor a 16 anos Igual ou menor a 16 anos Pesquisas com nutrição Sucesso da produção: Dedicação do produtor; Observações diárias; Atividades rotineiras; Carne com propriedades medicinais Ausência quase total de gordura intracelular (0,5%), propriedades imunológicas, alergias alimentares, infecções gastrintestinais 100 gramas ~ 30 calorias • PB =, 16 a 19% • GB = 0,3 a 0,7% • Valor calórico 69 Kcal/100 g • Colesterol = 40 mg/100 g (carne bovina = 120 a 200 mg/100 g; suína = 100 a 300 mg/100 g e de frango = 100 a 150 mg/100 g; • Cálcio = 75 mg/100 g • Ferro =1 mg/100 g; • Fósforo = 200 mg/100 g; • Magnésio = 22 mg/ 100 g; • Potássio = 242 mg/100 g; Valor Nutricional da carne de rã 2014 – 2017: R$ 38,00 O valor nutritivo da carne de rã Anatomia das rãs ANIMAL: Pecilotérmico Anfíbio - batráquios Bastante resistente Realizam metamorfose Ausência de glândulas de veneno Membros posteriores 60 % do tamanho do corpo) Características gerais Pele úmida e glandular Dois pares de extremidades (4-5 dedos) Duas narinas comunicando com a cavidade bucal e com válvulas para impedir a entrada de água, olhos com pálpebras móveis, tímpano externo e língua prot’ratil. Coração com três câmaras, glóbulos vermelhos ovais e nucleados. Respiração por brânquias, pulmões, pele e mucosa bucal. Encéfalo com 10 pares de nervos cranianos Temperatura do corpo variável CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS RÃS REINO: ANIMAL FILO: CHORDATA SUBFILO: VERTEBRATA SUPER CLASSE: TÉTRAPODA CLASSE: ANFÍBIA SUBCLASSE: BATRACHIA SUPER ORDEM: SALIENTIA ORDEM: ANURA SUBORDEM: FANEROGLOSSO FAMÍLIA: (21) RANIDAE, LEPTODACTYLIDAE GÊNERO: (301) Rana, Leptadactylus ESPÉCIES: Rana catesbeiana /Lithobates catesbeianus “Rã touro Americana” Igual ?? Fases • Ciclo de vida da rã imago GOSNER, 1960 - abrange 25 estágios, da fecundação até o estágio de girino Embrião : estágios 01 ao 19 Eclosão : estágios 20 ao 25 Larva : estágios 26 ao 41 Metamorfose : estágios 42 ao 46 Girino Rã aproximadamente 3 meses G 1 G 2 G 3 imago G 4 Aparecem os batimentos cardíacos e brânquias externas Eles se alimentam da reserva embrionária G 0 brânquias passam a funcionar dentro do corpo, permanecendo a abertura do sifão lateral Ainda com ausência de sistema digestório formado- bolsa vitelínica G 1 G 2 Iniciam a busca por alimento se alimenta de microorganismos (bactérias, fungos, algas) flutantes (planctônicos) ou aderidos na vegetação e outros substratos (perifiton) - Onívoros já ocorre o desenvolvimento do pulmão, o que possibilita ao girino respirar quando vem á superfície. inicia-se a metamorfose: os membros se desenvolvem e já podem ser observados como dois pequenos apêndices na parte posterior do corpo. As patas posteriores agora já se exteriorizam quase totalmente, mas ainda não estão completamente formadas. Inicia-sea pré-metamorfos Começam a surgir os braços G 3 G 4 Clímax metamórfico- quatro patas estão totalmente prontas A cauda, ainda grande, afila-se, e vai sendo absorvida, gradativamente, fornecendo energia para o animal que, enquanto isto, não se alimenta. As principais modificações que ocorrem durante o clímax da metamorfose estão relacionadas com a respiração, a circulação, a digestão, os órgãos dos sentidos (olfato, visão) e com os membros. Imago deixa o ambiente aquático para viver no terrestre, trata- se de rãzinha recém-metamorfoseada, que apresenta a forma do corpo totalmente semelhante à do adulto, porém imatura sexualmente. As modificações são intensas. Enquanto na fase aquática a respiração era branquial e o coração semelhante ao dos peixes, com duas cavidades, na fase terrestre o coração terá três cavidades e a respiração, além de pulmonar e cutânea, dá-se na região gular (papo), onde ocorre a hematose, graças à grande vascularização nesta região e aos movimentos oscilatórios quando a rã infla e esvazia o papo periodicamente. girino recém transformado, rã de um dia Leptodactylus labyrinthicus (rã pimenta) • MORFOLOGIA EXTERNA • REGIÕES DO CORPO DA RÃ • Cabeça • Tronco • Membros Morfologia Externa • REVESTIMENTO DO CORPO - Pele Funções da pele: • Proteção • Recepção de estímulos; • Absorção de água; • Osmorregulação; • Produção de muco; • Produção de cor. Sistema Esquelético: • MORFOLOGIA INTERNA Cavidade buco-farígea Esôfago Estômago Intestino Sistema digestivo Órgãos Anexos Fígado Vesícula Biliar Pâncreas Cloaca Ânus Sistema Excretor Animal Habitat Produto de excreção Concentração sanguínea em relação ao meio Concentração das excreções em relação ao sangue Órgãos excretores Platelmintes Água doce Amoníaco - Hipotónica Protonefrídeos com células flama Anelídeos Água doce ou terrestre Amoníaco Hipertónica Hipotónica Metanefrídeos Insectos Terrestre Ácido úrico - Hipertónica Túbulos de Malpighi Peixes cartilagíneos Água salgada Ureia Isotónica Isotónica Rins mesonefros Peixes ósseos Água salgada Amoníaco Hipotónica Isotónica Rins mesonefros e brânquias Água doce Amoníaco Hipertónica Hipotónica Rins mesonefros Anfíbios Água doce terrestre Amoníaco ou ureia Hipertónica Hipotónica Rins mesonefros e pele Répteis e Aves Água salgada Ureia e ácido úrico Hipotónica Hipertónica Rins metanefros Terrestre Ácido úrico - Hipertónica Rins metanefros Mamíferos Água salgada Ureia Hipotónica Hipertónica Rins metanefros Terrestre Ureia - Hipertónica Rins metanefros Sistema respiratório das rãs Fase de Girinos: brânquias, pele (pulmões) 3 pares de brânquias, inicialmente externas e depois são recobertas pelo opérculo (dobra da pele) que, por sua vez, vai se fechando formando um pequeno orifício (espiráculo) Sistema respiratório das rãs A partir de imago: Pele (68 %) A pele contém grande quantidade de vasos sanguíneos que servem à respiração tanto no ar quanto na água; Processo: O oxigênio dissolvido na água passa, através da pele úmida, ao sangue onde combina-se com a hemoglobina das hemácias, sendo distribuídos por todos os tecidos. O CO2 desloca-se na direção oposta. Sistema respiratório das rãs A partir de imago: Pulmões (30%) Processo: O O2 inspirado através das narinas passa pelas coanas, vai para a cavidade bucal, faringe, laringe e chega aos pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas. Já o CO2 sai dos pulmões (expiração) através da contração dos músculos das regiões torácica e abdominais que o força para fora através da cavidade bucal, coanas e narinas. Sistema respiratório das rãs A partir de imago: Mucosa da cavidade bucal (2%) A respiração pela mucosa da cavidade bucal é realizada por meio de bombeamento de ar para dentro e para fora da cavidade bucal, onde as trocas gasosas se dão através da superfície úmida da mucosa bucal. Sistema reprodutor das rãs Fêmeas: • Óvários, • Ovidutos (Óstio - Cloaca, ânus) •Útero, machos: •Testículos •Túbulos seminíferos •Ductos eferentes •Tubos uriníferos •Ureter •Cloaca •Ânus Diâmetro da membrana timpânica Diâmetro dos braços Leptodactylus labyrinthicus (rã pimenta) Diâmetro dos braços Região gular: Amarelada e enrrugada nos machos (sacos vocais) Lisa e esbranquiçada nas fêmeas Calo ou verruga nupcial Presente no polegar do macho Volume do ventre Ventre mais desenvolvido nas fêmeas Ciclo reprodutivo : Rana catesbeiana (Shaw, 1882) – rã touro gigante ESPÉCIES UTILIZADAS PARA CONSUMO: AMÉRICA DO NORTE: Rana pipiens – rã leopardo Rana sylvatica – rã madeira Canadá, EUA e Alaska Rana sylvatica – rã madeira Canadá, EUA e Alaska Rana palustris ESPÉCIES ORIGINÁRIAS DA EUROPA Rana temporaria, Linneus, 1758 – rã marrom - Ibéria, Itália e Balkans Rana esculenta, Linneus, 1758 – rã verde - Ibéria, Itália e Balkans Rana aurora Leptodactylus ocellatus - rã manteiga (MG), paulistinha (RJ), caçote (Ba), rã mirim Rana palmipes - Jia : ESPÉCIES ORIGINÁRIAS DO BRASIL: Leptodactylus pentadactylus rã pimenta (vive em locais quentes e úmidos) L. labyrinthicus – rã pimenta (vive no interior) Leptodactylus flavopicus – rã pimenta – vive no litoral ESPÉCIES ORIGINÁRIAS ÁFRICA – REGIÃO DE CAMARÕES: Conraua goliath – Rã Goliath Comprimento (30 cm) e peso 3,3 Kg Canais de comercialização da ranicultura Canais de comercialização da ranicultura Sub-Produtos da rã 5% p.v. 10% p.v. 4,6% p.v. 11% p.v. Rejeitos 22,7% p.v. 50 a 58% Índices zootécnicos - anfigranja Comercialização • Produtos e Subprodutos da Rã: – CARNE = Carcaças inteiras congeladas. – COURO = Curtido (cinto, sapato, enfeites, bolsas etc...). – FILÉ = Para Patê. – CABEÇAS = Fabrica de farelo de carne para animais. – GORDURA VISCERAL = Cosméticos (Gordura rica em OMEGA-3). – TRIPAS = Para fios cirúrgicos. – PELE = Para Banco de peles para queimados. – QUERATINA = Para queimaduras e cosméticos. – COLÁGENO = Para cosméticos. Custo de Produção • Área – 500 a 700 m2 • Produção Anual – 2.000 kg de carne • Custo de implantação – Varia de R$30,00 à R$50,00/m2 de área construída • Custo de Produção – Varia entre R$5,00 a R$7,00 quilo de carne • Valor de Venda – Varia em torno de R$30,00 o quilo. Dados de 2009 Sistema de criação: Produção de rãs Produção de girinos 2 a 3 (4) meses cada fase Escolha da área para instalação Ranário • Acesso • Topografia • Solo • Agua • Clima ( 20- 30 0C) • Região Girinos: Tanques em alvenaria internos externos Tanques de terra com lona sem lona Rãs : internos Horizontal externos Vertical ranabox Gaiolas 2 a 3 meses alvenaria terra com lona sem lona Sistemas de Criadouros • Confinamento; • Ranabox;• Tanque-ilha; • Baiás inundadas; • Anfi-granja; - Confinamento Baias retangular, com 4 a 12 m2, piso de cimento cobertos com telhas ou telas de náilon 25% da área alagada. baias dispostas verticalmente andares com intervalo de 30 cm entre elas. fechamento nas laterais Ranabox Ranabox • Vantagens: – nº de rãs por m². – Higienização dos equipamentos – Facilidade de climatização. – Pode-se criar rãs até em quartos e áreas de apartamentos residenciais. • Desvantagens: – Dificuldade de manejo (visualização das rãs para monitoramento). – Dificuldade para a mão-de-obra – Preço dos equipamentos. (Sistema patenteado e exclusivo do Ranamig). uma área seca central com piso de concreto, ao redor uma piscina, com profundidade +- 50 cm e largura de 50 a 100 cm, área cercada com tela , inclusive o teto Tanque-ilha Anfigranja- baias inundadas 1) Setor de Reprodução: –Baias de Manutenção –Setor de Acasalamento 2) Setor de Girinos; 3) Setor de Recria e Engorda; 4) Larvário; • BAIAS DE MANUTENÇÃO – Onde ficam os machos e fêmeas separados em celas esperando época de acasalamento. A densidade é de 10 rãs/m². • UNIDADE MÍNIMA DE REPRODUÇÃO: 10 casais de reprodutores • SEÇÃO DE ACASALAMENTO (MOTEIS) – Abrigam casais por no máximo 5 dias quando ocorre o acasalamento. Depois da desova os casais voltam a mantença e os ovos vão para a seção de girinos. • SETOR DE GIRINOS – Feito de terra, proporciona uma maior disponibilidade de zoo e fitoplâncton e assim os girinos engordam mais rapidamente. • SETOR DE RECRIA E ENGORDA – Onde a rã fica até alcançar o peso mínimo para abate (110 gr) ao peso ideal para o abate (180 gr). • BAIA INICIAL: – Onde as rãs ficam até atingir 40 gramas (vem do tanque de girinos já transformados em IMAGOS). – 100 rãs/m² - 120/m² (inundada) • BAIA DE ENGORDA: – Ficarão até 100 gr a 180 gr.; – 50 rãs/m² • LARVÁRIO: – Local onde se criam moscas para a produção de ovos dos quais se obterão as larvas. Essas larvas serão utilizadas no SETOR DE RECRIA na proporção de 1 kg de LARVA para 3 kg de RAÇÃO inicialmente. • Densidade: – IMAGOS ........ 300/m² – 20 a 50 g ......... 200/m² – 50 a 100 g ....... 100/m² – 100 a 200 g ..... ..60/m² Anfigranja- Reprodução Anfigranja Girinagem Engorda TABELA DE CONSUMO ALIMENTAR DIÁRIO PARA GIRINOS E RÃS RESUMO DO MANEJO Qualidade de Água 500 metros Higiene e Sanidade Higiene e Sanidade • A rã numa anfi-granja, numa baia inundada ou num ranabox não está no seu habitat natural apesar de todas as condições dadas a ela. Assim, ela é mais susceptível a stress, sujeira e doença tal o nº de animais/m². A Higiene no ranário é fundamental sendo a limpeza do ranário feita todo o dia pela manhã. Higiene e Sanidade • FATORES QUE INTERFEREM NA MORTALIDADE DE RÃS EM ORDEM DECRESCENTE: • Água: – Principal meio de contaminação em um ranário; • Salobra; • Excessivamente turva (argila e silte); • Excesso de Fe e materiais pesados; • Ácida ou Básica; • Excesso de MO; Higiene e Sanidade • Alimento: – Qualidade e Quantidade; – Armazenagem em boas condições; – Prazo de validade das rações; – Renovação diária das rações; • Instalações: – Índices zootécnicos seguidos nas construções; – Aspereza dos pisos das baias; – Declives corretos; – Facilidade de limpeza; – Evitar predadores; – Sombreamento • Falta: Stress solar • Excesso: baixo metabolismo Higiene e Sanidade • Manejo: – Formação de mão de obra; – Limpeza correta e desinfecções periódicas; – Inspeções constantes; – Rotinas nos procedimentos de higiene e desinfecção; – Triagens oportunas; Higiene e Sanidade • 12 medidas básicas para prevenção de doenças: – 1 – USO PEDILÚVIOS. – 2 – CONTROLE DE VISITAS. – 3 – LIMPEZA DIÁRIA. – 4 – LIMPEZA E DESINFECÇÃO TOTAL E PERIÓDICA. – 5 – QUARENTENA DOS ANIMAIS RECÉM-ADQUIRIDOS. – 6 – CUIDADOS NA COMPRA DE RAÇÕES. – 7 – CUIDADOS NA ARMAZENAGEM DAS RAÇÕES. – 8 – EVITAR MANEJOS DESNECESSÁIOS (Stress). – 9 – INCINERAR OU ENTERRAR COM CAL VIRGEM DOENTES E MORTOS. – 10 – ISOLAR FERIDOS E DOENTES. – 11 – LAVAR MATERIAIS ANTES E DEPOIS DO USO. – 12 – EVITAR SUPERPOPULAÇÃO. Higiene e Sanidade • O que procurar nas inspeções: – 1 – MANCHAS BRANCAS TIPO ALGODÃO NAS RÃS. – 2 – PERNAS E CORPOS INCHADOS. – 3 – PONTOS HEMORRÁGICOS NO VENTRE. – 4 – GIRINOS COM DIFICULDADE DE NADAR. – 5 – EXCESSO DE PELES NAS BAIAS. – 6 - ÚLCERAS, TUMORES, PÚSTULAS HEMORRÁGICAS E ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO – 7 – DIFICULDADES DE PULAR, MERGULHAR E NADAR. – 8 – CONVULSÕES E ESTICAMENTOS. Higiene e sanidade • Doenças mais comuns: • RED LEG: – Sintomas: Avermelhamento das pernas e abdomem, Apatia, Anorexia, Convulsões, Morte por septicemia. – Causa: Bactéria AEROMONAS HIDRÓPILA – Disseminação: É uma bactéria da água e multiplica-se nela. • Outros fatores que contribuem para o avermelhamento da pele de rã: – A) Irritação da pele pelo contato prolongado em superfície seca. – B) Ectoparasitas do gênero TRICHODINA e OODINIVI (Protozoários). – C) PH baixo. – D) Ação de produtos químicos. – E) Penetração de cercária (platelmintos) através da pele ocorrendo pontos Hemorrágicos subcutâneos. Higiene e Sanidade • TAILROT – Sintomas: Disturbios nervosos, nado incoordenado, apodrecimento da cauda. – Causa: Várias bactérias; – Disseminação: Água e girinos doentes. • PSEUDO-CEGUEIRA – Sintomas: Região ocular opaca – Causa: Staphyllo e Streptococcus – Disseminação: Água Higiene e Sanidade • DOENÇAS FÚNGICAS – Sintomas: Manchas brancas, Natação lenta, Emagrecimento, Palidez e Morte. – Causa: Fungos do gênero Saprolegnia e Cladosporium. – Disseminação: Água • EDEMAS GERAIS – Sintomas: Animais inchados, Apatia, Anorexia, Convulsões e Morte. – Causa: Staphylococcus e Steptococcus Higiene e Sanidade • STRESS SOLAR – Sintomas: Edema, Apatia, Anorexia, Convulsoes e Morte. – Causa: Excesso de sol e bruca absorção de água. – Disseminação: Deficiência da proteção dos ranários. • PARASITAS – Ectoparasitas: Miiases bucais causadas pelas moscas do gênero Notochaeta. – Endoparasitas: Protozoários (Trypanosoma no sangue), Vermes (Cestóides, trematóides, acantocéfalos e nematóides)). Higiene e Sanidade • PROFILAXIA E TRATAMENTO • Azul de metileno; • Permanganato de potássio; • Cloro; • Kilol; • Vantocitol (B e DS); • Antibióticos mais utilizados: – Cloranfenicol e Gentamicina Higiene e Profilaxia • Combate aos fungos: – Verde de Malaquita P.A – Violeta de Genciana – Permanganato de Potássio • Métodos de tratamento;
Compartilhar