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Ranicultura para aquicultura 2019

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Profa. Fabiana Cavichiolo 
O que é a 
 
Características gerais 
Pele úmida e glandular 
Dois pares de extremidades (4-5 dedos) 
Duas narinas comunicando com a cavidade bucal e com 
válvulas para impedir a entrada de água, olhos com 
pálpebras móveis, tímpano externo e língua prot’ratil. 
Coração com três câmaras, glóbulos vermelhos ovais e 
nucleados. 
Respiração por brânquias, pulmões, pele e mucosa bucal. 
Encéfalo com 10 pares de nervos cranianos 
Temperatura do corpo variável 
Fecundação externa ou interna 
 
 
OrigemPeríodo devoniano ( 230-280 milhões de anos), 
peixes ósseos (crossopterígeos), surgiu então o 
ictiostega. 
ORIGEM 
Modificação do corpo para andar em terra firme, 
retendo ainda a capacidade de nadar; 
Desenvolvimento de pernas em lugar de nadadeiras; 
Modificações da pele para permitir a exposição ao ar; 
Substituição das brânquias por pulmões; 
Modificações no aparelho circulatório 
Aquisição de órgãos dos sentidos 
Agua Terra 
Divisão da Classe Amphybia 
 
ORDEM EXEMPLO CARACTERÍSTICA 
Urodela ou Caudata Salamandra e Tritões Apresentam cauda e 
 patas 
 
 
 
 
Anura Rã, Sapo, Pereca Maior e mais diverso grupo 
 de anfíbios vivos 
 
 
 
 
 
Apode ou GymnoPhiona Cobra cega, cecílias Escavadores, subterrâneos, 
 destituídos de membros e 
 com os corpos alongados
 
REINO: ANIMAL 
FILO: CHORDATA 
SUBFILO: VERTEBRATA 
SUPER CLASSE: TÉTRAPODA 
CLASSE: ANFÍBIA 
SUBCLASSE: BATRACHIA 
SUPER ORDEM: SALIENTIA 
ORDEM: ANURA 
 
DIFERENÇAS ENTRE SAPOS, RÃS E 
PERERECAS NATIVOS DO BRASIL 
 
 
 
 
•Pertence a classe: Anfíbia; Ordem: Anura e família Bofonidae; 
•A pele é rugosa e fosca; 
• Apresenta bolsas nas laterais (glândulas parotóides); 
• Os membros posteriores são mais curtos que os das ràs (40 % do 
tamanho do corpo); 
•Após a metamorfose vive a maior parte do tempo fora da água; 
•SAPO: 
• Sapos 
 
 
 
 
 
• Pertencem a classe: Anfíbia; Ordem: Anura e família 
Hilydae; 
•A pele é fina e úmida; 
• Não apresenta glândulas de veneno; 
• Vive a maior parte do tempo fora da água; 
• Apresenta ventosas nos dedos; 
• PERERECAS 
 
Hyla nahdereri 
Physalaemus maculiventris 
Hyla pulchella 
Hyla leucophyllata 
Hyla marginata 
 
 
• RÃS 
 
 
CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS RÃS 
 
REINO: ANIMAL 
FILO: CHORDATA 
SUBFILO: VERTEBRATA 
SUPER CLASSE: TÉTRAPODA 
CLASSE: ANFÍBIA 
SUBCLASSE: BATRACHIA 
SUPER ORDEM: SALIENTIA 
ORDEM: ANURA 
SUBORDEM: FANEROGLOSSO 
FAMÍLIA: (21) RANIDAE, LEPTODACTYLIDAE 
GÊNERO: (301) Rana, Leptadactylus 
ESPÉCIES: Rana catesbeiana /Lithobates catesbeianus 
 “Rã touro Americana” 
 
Década de 30 com a vinda de 300 casais 
3.438, 800 ocorrem no Brasil 
1940 DCP  distribuição gratuita de girinos 
reprodutores 
Na década de 70 e 80  aprimoramento da 
atividade e aparecimento de vários criatórios 
Década de 30 com a vinda de 300 casais 
Estado do Rio de Janeiro foi o pioneiro na 
atividade 
1940 DCP  distribuição gratuita de girinos 
reprodutores 
Na década de 70 e 80  aprimoramento da 
atividade e aparecimento de vários criatórios 
Numero de criatórios  mas produtividade  
Ranicultores  adaptações zootécnicas 
Pesquisa ???? Descrédito da atividade 
Inicio de 90 vários criadores desistiram de 
atividademortalidade e deficiência nutricional 
Perde apenas para Indonésia e 
circumvizinhos 
Produção extensiva em campos de arroz 
Brasil  pioneiro na produção intensiva 
Brasil é um dos maiores criadores do mundo 
Condições climáticas de Brasil  4 meses 
CARACTERÍSTICAS BRASIL ESTADOS UNIDOS 
PRECOCIDADE Atingem maturidade sexual 
com ≈ 1 ano 
Atingem maturidade sexual 
com 3 a 4 anos 
PROLIFICIDADE 1
o
 ano: 3.000 a 5.000 óvulos 
2
o
 ano: 6.000 a 10.000 óvulos 
3
o
 ano: 15.000 a 20.000 óvulos 
idem 
N
o
 DE CICLOS 
REPRODUTIVOS/ANO 
Até 2 ciclos 
1
o
 ciclo: Set-Jan (2,5 a 3 meses 
de ovo a imago) 
2o
 ciclo: Fev-Abr ( 6 a 8 meses 
de ovo a imago) 
Metamorfose em 12 a 18 
meses 
Idade ao abate 150 g em 4 – 5 meses após a 
metamorfose 
± 150 g em 3 anos de idade 
Longevidade Igual ou menor a 16 anos Igual ou menor a 16 anos 
 
Pesquisas com nutrição 
Sucesso da produção: 
Dedicação do produtor; 
Observações diárias; 
Atividades rotineiras; 
Carne com propriedades medicinais 
Ausência quase total de gordura intracelular (0,5%), 
propriedades imunológicas, 
alergias alimentares, 
infecções gastrintestinais 
100 gramas ~ 30 calorias 
• PB =, 16 a 19% 
• GB = 0,3 a 0,7% 
• Valor calórico 69 Kcal/100 g 
• Colesterol = 40 mg/100 g (carne bovina = 120 a 200 
mg/100 g; suína = 100 a 300 mg/100 g e de frango = 100 a 
150 mg/100 g; 
• Cálcio = 75 mg/100 g 
• Ferro =1 mg/100 g; 
• Fósforo = 200 mg/100 g; 
• Magnésio = 22 mg/ 100 g; 
• Potássio = 242 mg/100 g; 
Valor Nutricional da carne de rã 
2014 – 2017: R$ 38,00 
O valor nutritivo da carne de rã 
 Anatomia das rãs 
ANIMAL: 
Pecilotérmico 
Anfíbio - batráquios 
Bastante resistente 
Realizam metamorfose 
Ausência de glândulas de veneno 
Membros posteriores 60 % do tamanho 
do corpo) 
Características gerais 
Pele úmida e glandular 
Dois pares de extremidades (4-5 dedos) 
Duas narinas comunicando com a cavidade bucal e com 
válvulas para impedir a entrada de água, olhos com 
pálpebras móveis, tímpano externo e língua prot’ratil. 
Coração com três câmaras, glóbulos vermelhos ovais e 
nucleados. 
Respiração por brânquias, pulmões, pele e mucosa bucal. 
Encéfalo com 10 pares de nervos cranianos 
Temperatura do corpo variável 
 
CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA DAS RÃS 
 
REINO: ANIMAL 
FILO: CHORDATA 
SUBFILO: VERTEBRATA 
SUPER CLASSE: TÉTRAPODA 
CLASSE: ANFÍBIA 
SUBCLASSE: BATRACHIA 
SUPER ORDEM: SALIENTIA 
ORDEM: ANURA 
SUBORDEM: FANEROGLOSSO 
FAMÍLIA: (21) RANIDAE, LEPTODACTYLIDAE 
GÊNERO: (301) Rana, Leptadactylus 
ESPÉCIES: Rana catesbeiana /Lithobates catesbeianus 
 “Rã touro Americana” 
 
Igual ?? 
Fases 
• Ciclo de vida da rã 
 
 
 
imago 
GOSNER, 1960 - abrange 25 estágios, da 
fecundação até o estágio de girino 
Embrião : estágios 01 ao 19 
Eclosão : estágios 20 ao 25 
Larva : estágios 26 ao 41 
Metamorfose : estágios 42 ao 46 
Girino Rã aproximadamente 3 meses 
G 1 
G 2 
G 3 
imago 
G 4 
Aparecem os batimentos cardíacos e 
brânquias externas 
Eles se alimentam da reserva embrionária 
G 0 
brânquias passam a funcionar dentro do corpo, 
permanecendo a abertura do sifão lateral 
 
Ainda com ausência de sistema digestório formado- 
bolsa vitelínica 
 
G 1 
G 2 
Iniciam a busca por alimento 
 
se alimenta de microorganismos (bactérias, fungos, 
algas) flutantes (planctônicos) ou aderidos na vegetação 
e outros substratos (perifiton) - Onívoros 
 
já ocorre o desenvolvimento do pulmão, o que possibilita 
ao girino respirar quando vem á superfície. 
inicia-se a metamorfose: os membros se desenvolvem 
e já podem ser observados como dois pequenos 
apêndices na parte posterior do corpo. 
 
As patas posteriores agora já se exteriorizam quase 
totalmente, mas ainda não estão completamente 
formadas. Inicia-sea pré-metamorfos 
 
Começam a surgir os braços 
G 3 
G 4 
Clímax metamórfico- quatro patas estão totalmente 
prontas 
 
A cauda, ainda grande, afila-se, e vai sendo absorvida, 
gradativamente, fornecendo energia para o animal que, 
enquanto isto, não se alimenta. As principais 
modificações que ocorrem durante o clímax da 
metamorfose estão relacionadas com a respiração, a 
circulação, a digestão, os órgãos dos sentidos (olfato, 
visão) e com os membros. 
Imago 
 deixa o ambiente aquático para viver no terrestre, trata-
se de rãzinha recém-metamorfoseada, que apresenta a 
forma do corpo totalmente semelhante à do adulto, 
porém imatura sexualmente. As modificações são 
intensas. Enquanto na fase aquática a respiração era 
branquial e o coração semelhante ao dos peixes, com 
duas cavidades, na fase terrestre o coração terá três 
cavidades e a respiração, além de pulmonar e cutânea, 
dá-se na região gular (papo), onde ocorre a hematose, 
graças à grande vascularização nesta região e aos 
movimentos oscilatórios quando a rã infla e esvazia o 
papo periodicamente. 
girino recém transformado, rã de um dia 
Leptodactylus labyrinthicus (rã 
pimenta) 
• MORFOLOGIA EXTERNA 
• REGIÕES DO CORPO DA RÃ 
• Cabeça • Tronco 
• Membros 
Morfologia Externa 
• REVESTIMENTO DO CORPO - Pele 
Funções da pele: 
 
• Proteção 
• Recepção de estímulos; 
• Absorção de água; 
• Osmorregulação; 
• Produção de muco; 
• Produção de cor. 
Sistema Esquelético: 
• MORFOLOGIA INTERNA 
Cavidade buco-farígea 
 
Esôfago 
 
Estômago 
 
Intestino 
 
Sistema digestivo 
Órgãos Anexos 
Fígado 
Vesícula Biliar 
Pâncreas 
Cloaca 
 
Ânus 
Sistema Excretor 
 
Animal Habitat 
Produto de 
excreção 
Concentração 
sanguínea em relação 
ao meio 
Concentração das 
excreções em relação 
ao sangue 
Órgãos excretores 
Platelmintes Água doce Amoníaco - Hipotónica 
Protonefrídeos com células 
flama 
Anelídeos 
Água doce ou 
terrestre 
Amoníaco Hipertónica Hipotónica Metanefrídeos 
Insectos Terrestre Ácido úrico - Hipertónica Túbulos de Malpighi 
Peixes cartilagíneos Água salgada Ureia Isotónica Isotónica Rins mesonefros 
Peixes ósseos 
Água salgada Amoníaco Hipotónica Isotónica Rins mesonefros e brânquias 
Água doce Amoníaco Hipertónica Hipotónica Rins mesonefros 
Anfíbios 
Água doce 
terrestre 
Amoníaco ou ureia Hipertónica Hipotónica Rins mesonefros e pele 
Répteis e Aves 
Água salgada Ureia e ácido úrico Hipotónica Hipertónica Rins metanefros 
Terrestre Ácido úrico - Hipertónica Rins metanefros 
Mamíferos 
Água salgada Ureia Hipotónica Hipertónica Rins metanefros 
Terrestre Ureia - Hipertónica Rins metanefros 
 
Sistema respiratório das rãs 
Fase de Girinos: brânquias, pele (pulmões) 
 
3 pares de brânquias, inicialmente externas e depois são 
recobertas pelo opérculo (dobra da pele) que, por sua vez, vai 
se fechando formando um pequeno orifício (espiráculo) 
Sistema respiratório das rãs 
A partir de imago: 
 
Pele (68 %) 
 
A pele contém grande quantidade 
de vasos sanguíneos que servem à 
respiração tanto no ar quanto na 
água; 
Processo: O oxigênio dissolvido na água passa, através da pele úmida, ao 
sangue onde combina-se com a hemoglobina das hemácias, sendo 
distribuídos por todos os tecidos. O CO2 desloca-se na direção oposta. 
 
Sistema respiratório das rãs 
A partir de imago: 
 
Pulmões (30%) 
 
Processo: 
 
O O2 inspirado através das narinas passa pelas coanas, vai para a cavidade 
bucal, faringe, laringe e chega aos pulmões, onde ocorrem as trocas 
gasosas. Já o CO2 sai dos pulmões (expiração) através da contração dos 
músculos das regiões torácica e abdominais que o força para fora através da 
cavidade bucal, coanas e narinas. 
Sistema respiratório das rãs 
A partir de imago: Mucosa da cavidade bucal (2%) 
A respiração pela mucosa da cavidade bucal é realizada por 
meio de bombeamento de ar para dentro e para fora da 
cavidade bucal, onde as trocas gasosas se dão através da 
superfície úmida da mucosa bucal. 
 
Sistema reprodutor das rãs 
Fêmeas: 
 
• Óvários, 
 
• Ovidutos (Óstio - 
Cloaca, ânus) 
 
•Útero, 
 
 
 
machos: 
 
•Testículos 
 
•Túbulos seminíferos 
 
•Ductos eferentes 
 
•Tubos uriníferos 
 
•Ureter 
 
•Cloaca 
 
•Ânus 
Diâmetro da membrana timpânica 
Diâmetro dos braços 
Leptodactylus labyrinthicus (rã pimenta) 
Diâmetro dos braços 
Região gular: 
 
Amarelada e enrrugada nos machos 
 (sacos vocais) 
Lisa e esbranquiçada nas fêmeas 
Calo ou verruga nupcial 
 
Presente no polegar do 
macho 
Volume do ventre 
 
Ventre mais desenvolvido nas fêmeas 
Ciclo reprodutivo : 
Rana catesbeiana (Shaw, 1882) – rã touro gigante 
ESPÉCIES UTILIZADAS PARA CONSUMO: 
 
 AMÉRICA DO NORTE: 
 
Rana pipiens – rã leopardo 
 
Rana sylvatica – rã madeira 
Canadá, EUA e Alaska 
Rana sylvatica – rã madeira Canadá, EUA e 
Alaska 
Rana palustris 
ESPÉCIES ORIGINÁRIAS DA EUROPA 
Rana temporaria, Linneus, 1758 – rã marrom 
- Ibéria, Itália e Balkans Rana esculenta, Linneus, 1758 – rã verde 
- Ibéria, Itália e Balkans 
Rana aurora 
Leptodactylus ocellatus - rã manteiga 
(MG), paulistinha (RJ), caçote (Ba), rã 
mirim 
Rana palmipes - Jia 
: ESPÉCIES ORIGINÁRIAS DO BRASIL: 
 
Leptodactylus pentadactylus 
rã pimenta (vive em locais quentes e úmidos) 
 
L. labyrinthicus – 
rã pimenta (vive no interior) 
 
Leptodactylus flavopicus – 
 rã pimenta – vive no litoral 
 
 ESPÉCIES ORIGINÁRIAS ÁFRICA – 
REGIÃO DE CAMARÕES: 
Conraua goliath – Rã Goliath 
Comprimento (30 cm) e 
 peso 3,3 Kg 
 Canais de comercialização da 
ranicultura 
 
 
 
Canais de comercialização da ranicultura 
Sub-Produtos da rã 
5% p.v. 
10% p.v. 
4,6% p.v. 11% p.v. 
Rejeitos 22,7% 
p.v. 
 50 
a 58% 
Índices zootécnicos - anfigranja 
Comercialização 
• Produtos e Subprodutos da Rã: 
 
– CARNE = Carcaças inteiras congeladas. 
– COURO = Curtido (cinto, sapato, enfeites, bolsas etc...). 
– FILÉ = Para Patê. 
– CABEÇAS = Fabrica de farelo de carne para animais. 
– GORDURA VISCERAL = Cosméticos (Gordura rica em OMEGA-3). 
– TRIPAS = Para fios cirúrgicos. 
– PELE = Para Banco de peles para queimados. 
– QUERATINA = Para queimaduras e cosméticos. 
– COLÁGENO = Para cosméticos. 
 
Custo de Produção 
• Área 
– 500 a 700 m2 
• Produção Anual 
– 2.000 kg de carne 
• Custo de implantação 
– Varia de R$30,00 à R$50,00/m2 de área 
construída 
• Custo de Produção 
– Varia entre R$5,00 a R$7,00 quilo de carne 
• Valor de Venda 
– Varia em torno de R$30,00 o quilo. 
Dados de 2009 
Sistema de criação: 
Produção de rãs 
 
Produção de girinos 
2 a 3 (4) meses cada fase 
Escolha da área para instalação 
Ranário 
• Acesso 
• Topografia 
• Solo 
• Agua 
• Clima ( 20- 30 0C) 
• Região 
 
 
Girinos: 
Tanques em alvenaria internos 
 externos 
Tanques de terra com lona 
 sem lona 
Rãs : 
 internos 
 Horizontal 
 externos 
Vertical ranabox 
 Gaiolas 
2 a 3 meses 
 alvenaria 
 terra com lona 
 sem lona 
Sistemas de Criadouros 
• Confinamento; 
 
• Ranabox;• Tanque-ilha; 
 
• Baiás inundadas; 
 
• Anfi-granja; 
 
 
- Confinamento 
Baias retangular, com 4 a 12 m2, 
piso de cimento 
 cobertos com telhas ou telas de náilon 
25% da área alagada. 
 
baias dispostas verticalmente 
andares com intervalo de 30 cm entre elas. 
fechamento nas laterais 
 Ranabox 
Ranabox 
• Vantagens: 
– nº de rãs por m². 
– Higienização dos equipamentos 
– Facilidade de climatização. 
– Pode-se criar rãs até em quartos e áreas de apartamentos 
residenciais. 
 
• Desvantagens: 
– Dificuldade de manejo (visualização das rãs para 
monitoramento). 
– Dificuldade para a mão-de-obra 
– Preço dos equipamentos. (Sistema patenteado e exclusivo do 
Ranamig). 
 
 
 
uma área seca central com piso de concreto, 
ao redor uma piscina, 
com profundidade +- 50 cm e largura de 50 a 100 cm, 
área cercada com tela , inclusive o teto 
Tanque-ilha 
Anfigranja- baias inundadas 
 1) Setor de Reprodução: 
–Baias de Manutenção 
–Setor de Acasalamento 
 2) Setor de Girinos; 
 3) Setor de Recria e Engorda; 
 4) Larvário; 
 
• BAIAS DE MANUTENÇÃO 
– Onde ficam os machos e fêmeas separados 
em celas esperando época de acasalamento. 
A densidade é de 10 rãs/m². 
 
• UNIDADE MÍNIMA DE REPRODUÇÃO: 
10 casais de reprodutores 
 
• SEÇÃO DE ACASALAMENTO (MOTEIS) 
– Abrigam casais por no máximo 5 dias quando ocorre o 
acasalamento. Depois da desova os casais voltam a 
mantença e os ovos vão para a seção de girinos. 
 
• SETOR DE GIRINOS 
– Feito de terra, proporciona uma maior 
disponibilidade de zoo e fitoplâncton e assim 
os girinos engordam mais rapidamente. 
• SETOR DE RECRIA E ENGORDA 
– Onde a rã fica até alcançar o peso mínimo para abate 
(110 gr) ao peso ideal para o abate (180 gr). 
 
• BAIA INICIAL: 
– Onde as rãs ficam até atingir 40 gramas (vem do tanque 
de girinos já transformados em IMAGOS). 
– 100 rãs/m² - 120/m² (inundada) 
• BAIA DE ENGORDA: 
– Ficarão até 100 gr a 180 gr.; 
– 50 rãs/m² 
 
• LARVÁRIO: 
– Local onde se criam moscas para a produção de 
ovos dos quais se obterão as larvas. Essas larvas 
serão utilizadas no SETOR DE RECRIA na 
proporção de 1 kg de LARVA para 3 kg de RAÇÃO 
inicialmente. 
• Densidade: 
– IMAGOS ........ 300/m² 
– 20 a 50 g ......... 200/m² 
– 50 a 100 g ....... 100/m² 
– 100 a 200 g ..... ..60/m² 
 
 
Anfigranja- Reprodução 
 
Anfigranja Girinagem 
 
 
 
 
 
 
 
Engorda 
 
 
 
 
TABELA DE CONSUMO ALIMENTAR DIÁRIO 
PARA GIRINOS E RÃS 
RESUMO DO 
MANEJO 
Qualidade de Água 
 500 
metros 
Higiene e 
Sanidade 
Higiene e Sanidade 
• A rã numa anfi-granja, numa baia 
inundada ou num ranabox não está no 
seu habitat natural apesar de todas as 
condições dadas a ela. Assim, ela é mais 
susceptível a stress, sujeira e doença tal o 
nº de animais/m². A Higiene no ranário é 
fundamental sendo a limpeza do ranário 
feita todo o dia pela manhã. 
Higiene e Sanidade 
• FATORES QUE INTERFEREM NA MORTALIDADE DE RÃS 
EM ORDEM DECRESCENTE: 
 
• Água: 
– Principal meio de contaminação em um ranário; 
• Salobra; 
• Excessivamente turva (argila e silte); 
• Excesso de Fe e materiais pesados; 
• Ácida ou Básica; 
• Excesso de MO; 
Higiene e Sanidade 
• Alimento: 
– Qualidade e Quantidade; 
– Armazenagem em boas condições; 
– Prazo de validade das rações; 
– Renovação diária das rações; 
 
• Instalações: 
– Índices zootécnicos seguidos nas construções; 
– Aspereza dos pisos das baias; 
– Declives corretos; 
– Facilidade de limpeza; 
– Evitar predadores; 
– Sombreamento 
• Falta: Stress solar 
• Excesso: baixo metabolismo 
Higiene e Sanidade 
• Manejo: 
– Formação de mão de obra; 
– Limpeza correta e desinfecções periódicas; 
– Inspeções constantes; 
– Rotinas nos procedimentos de higiene e 
desinfecção; 
– Triagens oportunas; 
 
Higiene e Sanidade 
• 12 medidas básicas para prevenção de doenças: 
– 1 – USO PEDILÚVIOS. 
– 2 – CONTROLE DE VISITAS. 
– 3 – LIMPEZA DIÁRIA. 
– 4 – LIMPEZA E DESINFECÇÃO TOTAL E PERIÓDICA. 
– 5 – QUARENTENA DOS ANIMAIS RECÉM-ADQUIRIDOS. 
– 6 – CUIDADOS NA COMPRA DE RAÇÕES. 
– 7 – CUIDADOS NA ARMAZENAGEM DAS RAÇÕES. 
– 8 – EVITAR MANEJOS DESNECESSÁIOS (Stress). 
– 9 – INCINERAR OU ENTERRAR COM CAL VIRGEM DOENTES E MORTOS. 
– 10 – ISOLAR FERIDOS E DOENTES. 
– 11 – LAVAR MATERIAIS ANTES E DEPOIS DO USO. 
– 12 – EVITAR SUPERPOPULAÇÃO. 
Higiene e Sanidade 
• O que procurar nas inspeções: 
– 1 – MANCHAS BRANCAS TIPO ALGODÃO NAS RÃS. 
– 2 – PERNAS E CORPOS INCHADOS. 
– 3 – PONTOS HEMORRÁGICOS NO VENTRE. 
– 4 – GIRINOS COM DIFICULDADE DE NADAR. 
– 5 – EXCESSO DE PELES NAS BAIAS. 
– 6 - ÚLCERAS, TUMORES, PÚSTULAS HEMORRÁGICAS E 
ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO 
– 7 – DIFICULDADES DE PULAR, MERGULHAR E NADAR. 
– 8 – CONVULSÕES E ESTICAMENTOS. 
Higiene e sanidade 
• Doenças mais comuns: 
• RED LEG: 
– Sintomas: Avermelhamento das pernas e abdomem, Apatia, Anorexia, Convulsões, Morte por septicemia. 
– Causa: Bactéria AEROMONAS HIDRÓPILA 
– Disseminação: É uma bactéria da água e multiplica-se nela. 
 
• Outros fatores que contribuem para o avermelhamento da pele de rã: 
– A) Irritação da pele pelo contato prolongado em superfície seca. 
– B) Ectoparasitas do gênero TRICHODINA e OODINIVI (Protozoários). 
– C) PH baixo. 
– D) Ação de produtos químicos. 
– E) Penetração de cercária (platelmintos) através da pele ocorrendo pontos Hemorrágicos 
subcutâneos. 
 
Higiene e Sanidade 
• TAILROT 
– Sintomas: Disturbios nervosos, nado incoordenado, apodrecimento da 
cauda. 
– Causa: Várias bactérias; 
– Disseminação: Água e girinos doentes. 
 
• PSEUDO-CEGUEIRA 
– Sintomas: Região ocular opaca 
– Causa: Staphyllo e Streptococcus 
– Disseminação: Água 
Higiene e Sanidade 
• DOENÇAS FÚNGICAS 
– Sintomas: Manchas brancas, Natação lenta, Emagrecimento, Palidez e 
Morte. 
– Causa: Fungos do gênero Saprolegnia e Cladosporium. 
– Disseminação: Água 
 
• EDEMAS GERAIS 
– Sintomas: Animais inchados, Apatia, Anorexia, Convulsões e Morte. 
– Causa: Staphylococcus e Steptococcus 
 
Higiene e Sanidade 
• STRESS SOLAR 
– Sintomas: Edema, Apatia, Anorexia, Convulsoes e Morte. 
– Causa: Excesso de sol e bruca absorção de água. 
– Disseminação: Deficiência da proteção dos ranários. 
 
• PARASITAS 
– Ectoparasitas: Miiases bucais causadas pelas moscas do 
gênero Notochaeta. 
– Endoparasitas: Protozoários (Trypanosoma no sangue), Vermes 
(Cestóides, trematóides, acantocéfalos e nematóides)). 
Higiene e Sanidade 
• PROFILAXIA E TRATAMENTO 
 
• Azul de metileno; 
• Permanganato de potássio; 
• Cloro; 
• Kilol; 
• Vantocitol (B e DS); 
 
• Antibióticos mais utilizados: 
– Cloranfenicol e Gentamicina 
Higiene e Profilaxia 
• Combate aos fungos: 
– Verde de Malaquita P.A 
– Violeta de Genciana 
– Permanganato de Potássio 
 
• Métodos de tratamento;

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