Buscar

ECONOMIA E MERCADOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

E. M. E. F. M. “MÁRIO BORELLI THOMAZ” 
2º TÉCNICO EM CONTABILIDADE
ECONOMIA E MERCADOS
 
TEORIA ECONÔMICA
Nesta matéria estudaremos as relações que ocorrem na economia (renda, consumo, demanda, oferta, produção, etc.) e como elas refletem no mercado (troca de renda por produto).
Todas as ciências possuem verdades chamadas leis que, para serem conhecidas necessitam de métodos de observação científica para sua elaboração e comprovação. O conjunto de leis que regem uma ciência é chamado de teoria. Em economia, a teoria econômica demonstra as regras de produção, distribuição, circulação e consumo de bens e serviços.
A economia é uma ciência social (humana), o que torna possível que o cientista econômico tire conclusões sobre o objeto de seus estudos, conhecendo como se dá o relacionamento econômico em uma sociedade (produção, trabalho, geração e distribuição de renda, etc.), chegando inclusive a julgar se determinada economia é justa ou injusta, por exemplo. Daí, dividir a economia em dois campos de estudo: economia normativa e economia positiva.
A economia normativa representa as regras, isto é, como a economia se comportaria se não sofresse influências do meio social, enquanto que a economia positiva representa a realidade da economia já sobre a influência desses fatores externos (época, cultura, etc.).
NECESSIDADES HUMANAS
O ser humano possui incontáveis necessidades. Em economia, classificamos essas necessidades em 2 grupos: individuais e coletivas.
As necessidades individuais são aquelas por produtos sem os quais seria impossível sobreviver. Ex.: ar, alimentos (na natureza), etc. Já as necessidades coletivas, são criadas pelo próprio ser humano, na medida em que inventa produtos. Ex.: escola, remédios, eletrodomésticos, alimentos (na agricultura, comércio e indústria), etc.
Portanto, para a satisfação de suas necessidades, é necessário que o ser humano consuma produtos, que podem ser bens (tangíveis) ou serviços (intangíveis). Em nossa matéria, iremos discutir a criação das necessidades coletivas e seus reflexos, tais como: “Como suprir essas necessidades?”; “Como produzir tais produtos?”; “Qual o preços que os consumidores estão dispostos a pagar e os produtores dispostos a oferecer produtos?”, entre outros questionamentos.
FATORES DE PRODUÇÃO
Para a produção dos bens e serviços necessários para atender às necessidades coletivas do ser humano, é necessária a combinação de alguns elementos que estão presentes em todos os produtos feitos pela humanidade. São os fatores de produção: trabalho, capital e recursos naturais.
Trabalho é a atividade física e/ou mental do ser humano, utilizada na produção de bens e serviços (produtos).
Capital são os equipamentos, ferramentas, máquinas e imóveis (bens de capital) utilizados para a produção.
Recursos naturais são os elementos da natureza utilizados na produção, tais como a água, os minérios, etc.
Qualquer produto, seja ele bem ou serviço, utiliza os três fatores de produção. Exs.: Caneta: tinta, plástico, etc. (recursos naturais), mão-de-obra (trabalho) e máquinas para a montagem, prédio da fábrica (capital). Serviços dentários: amálgama, energia elétrica, etc. (recursos naturais), esforço físico e mental do dentista e sua equipe (trabalho) e máquinas, equipamentos, instrumentos, consultório (capital).
Poderíamos ser levados a crer que nem sempre os recursos naturais são utilizados, pois, por exemplo, a caneta pode ser apenas montada numa fábrica que já recebeu toda a matéria prima transformada (tinta e tubinho plástico prontos, por exemplo). No entanto, qualquer matéria prima, tenha sido ela pré-industrializada ou não, surgiu da natureza e, portanto, em última análise é recurso natural.
Concluímos então que:
Os fatores de produção disponíveis, os bens que estão sendo produzidos e aqueles que, embora já tenham sido produzidos, ainda existem, formam a riqueza de uma economia.
RIQUEZA NACIONAL
Diferentemente do que pode parecer, a riqueza de uma economia, de um país, não é representada pelos recursos financeiros que ela possui, já que apenas a posse de dinheiro não satisfaz as necessidades humanas, mas sim os bens e serviços. Portanto, a riqueza nacional é constituída dos bens e serviços disponíveis mais os fatores de produção que tornam possível a produção de mais bens e serviços.
AGENTES ECONÔMICOS
Os indivíduos que participam ativamente de uma economia são chamados de agentes econômicos. São eles: trabalhador, empresário, Governo, setor externo e consumidor. Note que os quatro primeiros são consumidores.
Por enquanto, veremos a definição de trabalhador, empresário e consumidor. Os demais, iremos ver mais adiante quando estivermos falando sobre macro e microeconomia.
Trabalhador é o agente econômico que produz, através da venda de suas atividades físicas e/ou mentais.
Empresário é o agente econômico que organiza os fatores de produção em unidades produtoras.
Consumidor é o indivíduo que adquire os bens e serviços produzidos.
Observe que o trabalhador é proprietário do fator de produção trabalho e o empresário do capital. Os recursos naturais são transformados por ambos em matéria-prima ou em produtos acabados.
DEMOGRAFIA ECONÔMICA
Demografia é o estudo do estado, movimento e desenvolvimento de uma população e das causas e conseqüências dos fenômenos demográficos.
Assim como uma população pode ser classificada segundo SUBJECT \* LOWER classe social, cor, religião, entre outros, em economia ela se classifica em população dependente e população ativa e suas subdivisões.
População dependente são as pessoas que não oferecem contribuição para o trabalho e produção, por uma série de motivos (muito novos ou muito velhos, problemas físicos ou mentais, etc.);
População ativa (ou produtiva) são as pessoas que fazem parte da economia através do trabalho que desenvolvem e podem ser pessoas que exercem atividades não remuneradas ou população economicamente ativa.
Pessoas que exercem atividades não remuneradas são aquelas que contribuem para a economia com sua força de trabalho, mas não recebem remuneração por isso. Ex.: donas de casa, voluntários, etc.;
População economicamente ativa (PEA) são as pessoas que contribuem para a produção econômica e recebem renda (salário ou lucro / pró labore) por isso. Essas pessoas podem estar desempregadas ou fazer parte da população ocupada.
População ocupada são as pessoas que exercem atividade produtiva, são remuneradas para isso e estão com emprego;
Desempregados são a parte da PEA que, embora possa trabalhar, já tenha trabalhado e esteja procurando trabalho remunerado, não o encontra, ficando momentaneamente sem emprego. Portanto, um jovem de 16 anos que já trabalhou em atividade remunerada, está sem emprego e procurando por um, é um desempregado. Já um “adulto” de 35 anos que ainda depende dos pais faz parte da população dependente.
Temos então o seguinte:
OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA
Para satisfazer as necessidades coletivas dos seres humanos, é necessário que se produzam bens e serviços que são frutos da atividade econômica, resultantes da combinação de fatores de produção. Acontece que esses fatores de produção existem em quantidade limitada, enquanto as necessidades coletivas são ilimitadas. Surgem assim, do conflito entre necessidades e capacidade de produção, os problemas de natureza econômica. É esse o problema fundamental da economia, chamado de Lei da escassez.
O papel da economia é conhecer o problema da escassez e adaptar soluções para serem seguidas pelos agentes econômicos. Para isso, antes de se tomar decisões econômico-administrativas devem ser feitos os questionamentos abaixo de forma a utilizar da melhor maneira possível os fatores de produção:
O que produzir? A resposta a essa pergunta indica quais produtos deverão existir para satisfazer as necessidades humanas identificadas. A preocupação maior de umaorganização deve ser a de atender aos desejos (necessidades) do seu público-alvo;
Quanto produzir? Identificados quais produtos são desejados pelas pessoas, a preocupação seguinte é sobre qual quantidade desse produto deve ser confeccionada para atender essa necessidade aos preços que o consumidor esteja disposto a pagar e o produtor esteja disposto a produzir. Quanto maior a procura por determinado produto, maior deverá ser sua produção. No entanto, como os fatores de produção são escassos, o aumento da procura faz com que parte deles ou todos comecem a faltar, o que “empurra” os preços para cima e, consequentemente, diminui a procura, o que traz como efeito uma nova queda nos preços e assim sucessivamente;
Como produzir? As organizações devem conhecer a tecnologia de produção que possa combinar, de forma inteligente, os fatores de produção, racionalizando o processo para que possa obter o máximo de produção com a menor quantidade desses fatores, já que esses são escassos;
Para quem produzir? A resposta a essa questão está relacionada ao consumo (satisfação das necessidades) e à distribuição dos bens e serviços entre os elementos da sociedade. A organização deve saber quem é o seu público-alvo para tomar decisões sobre sua localização, estratégias de preços, capacitação da mão-de-obra, entre outras.
SISTEMA ECONÔMICO
Embora uma comunidade produza alguns produtos em quantidade superior à que pode consumir, ela necessita de bens e serviços produzidos em outra localidade. Um ceramista, por exemplo, produz cerâmica artística em quantidade superior à que consome, mas não veste nem come tal cerâmica, necessitando, portanto, de roupas, alimentos e outros bens e serviços produzidos por outras pessoas. O sistema econômico representa essas trocas envolvendo todos os agentes econômicos e fatores de produção. Nesse caso, o trabalhador troca seu trabalho por salário/honorário e o empresário por pró labore e o fato de ser proprietário do capital, por lucro. Essa renda (salários/honorários e pró labore/lucros), os consumidores (trabalhadores e empresários) utilizam para comprar os produtos que irão suprir suas necessidades.
A organização dos fatores de produção visando transformá-los em produtos acontece nas unidades produtoras. A cerâmica onde trabalha o ceramista do exemplo, um banco, uma gráfica, um sítio, uma costureira, enfim, todo local ou pessoa que produz são unidades produtoras e fazem parte do sistema econômico. O conjunto das unidades produtoras de um país é chamado de aparelho produtivo.
CATEGORIAS ECONÔMICAS
As unidades produtoras não produzem apenas para o consumo das pessoas, mas também produzem bens e serviços que são utilizados no processo produtivo de outros produtos. Elas produzem:
Bens e serviços de consumo que são os produtos consumidos no estado, isto é, na forma que foram produzidos e satisfazem as necessidades das pessoas. Ex.: cadeira.
Bens e serviços intermediários que não podem ser consumidos como foram fabricados. Necessitam de transformação para que possam ser consumidos pelas pessoas. Ex.: barra de ferro.
Bens de capital que não são consumidos pelas pessoas, mas pelas unidades produtoras, auxiliando na produção de outros bens ou serviços. Ex.: torno mecânico.
SETORES DA ECONOMIA
Cada unidade produtora organiza fatores de produção para produzir bens e serviços diferentes. No entanto, podemos classificar as diferentes unidades produtoras de acordo com suas características nos setores:
Primário, onde estão as unidades produtoras que utilizam especialmente os recursos naturais conforme encontrados na natureza e que, quando os transformam, não os alteram substancialmente. São as unidades produtoras agrícolas, pecuárias e extrativas.
Secundário, onde se encontram as unidades produtoras que utilizam intensamente o capital (máquinas e equipamentos). Exercem atividades industriais onde os bens são transformados. Ex.: indústria metalúrgica.
Terciário, composto pelas unidades produtoras que produzem serviços, tais como bancos, agências de turismo, comércio, assistência técnica, entre outros.
Observando as características da economia de um país, podemos verificar o nível de seu desenvolvimento. Uma economia em que o setor primário é o de maior destaque, geralmente não possui um grau de desenvolvimento satisfatório, pois agrega (‘ajunta’) pouco valor ao produto final. Já a economia que tem no setor secundário o setor econômico de maior destaque é considerada desenvolvida, pois o processo industrial agrega valor ao produto final, sendo que, com quantidades parecidas dos fatores de produção (especialmente trabalho e recursos naturais) sendo utilizados, consegue-se um valor final para o produto muito maior que no setor primário. O setor terciário vem sendo o que mais cresce, especialmente nos ramos de turismo, consultoria e tecnologia e deverá ser o mais importante e o que deve gerar mais empregos nesse século.
FLUXOS DO SISTEMA ECONÔMICO
No sistema econômico, as unidades produtoras produzem bens e serviços e remuneram os fornecedores dos fatores de produção que utilizam, gerando a renda de tais fornecedores (trabalhadores e empresários). Surgem assim os fluxos real e monetário do sistema econômico.
Fluxo real (ou fluxo do produto) representa a oferta em uma economia e é constituído por todos os bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras;
Fluxo monetário (ou fluxo nominal ou ainda fluxo da renda) representa a totalidade da renda dos fornecedores dos fatores de produção empregados pelas unidades produtoras, constituindo a demanda ou procura da economia.
�
MERCADO
A troca de produto por renda, isto é, o conjunto de todas as compras e vendas de uma economia é chamado de mercado. Portanto, mercado não é um lugar físico, mas todas as atividades onde indivíduos que querem vender (oferta) “encontram” indivíduos que querem comprar (demanda).
CIRCULAÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO
O trânsito permanente dos fluxos real e monetário constitui o sistema econômico. Para que possamos entendê-lo melhor, vamos considerar certos fundamentos que não se aplicam à realidade econômica. Levemos em consideração, para efeito de estudos, uma economia fechada e sem Governo, portanto, sem a interferência dos agentes econômicos “setor externo” e “Governo”. Em seguida, consideremos que toda a renda dessa economia é gasta na aquisição de produtos e que, portanto, toda a produção é vendida, fatos que também não ocorrem na prática. Mais adiante iremos ampliando nosso modelo de sistema econômico até que possamos entender melhor a realidade econômica.
No aparelho produtivo são utilizados fatores de produção cuja combinação resulta no produto (produção) e na renda (remuneração dos fornecedores dos fatores de produção) de uma economia. O fluxo real é representado pela saída de produtos do aparelho produtivo e o fluxo monetário pela saída da renda. No mercado os dois fluxos se encontram e se reinicia todo o processo, isso porque as pessoas que estão com a renda, a utilizam para comprar produtos, consomem esses produtos e, novamente necessitam de renda para trocar por mais produtos, enquanto as unidades produtoras trocam os produtos pela renda e utilizam essa renda para, de novo, remunerar trabalhadores e empresários (fornecedores dos fatores de produção) e, assim, produzir novamente.
Tudo isso acontece de forma muito dinâmica, de maneira que essas atividades ocorrem com freqüência enorme e ininterruptamente. Por isso, representamos o sistema econômico e sua circulação da seguinte forma:
�
�
Onde:
DIVISÃO DA CIÊNCIA ECONÔMICA
A teoria econômica é dividida em dois ramos básicos: a microeconomia que estuda os elementos mais simples do sistema econômico isoladamente (agentes econômicos) e a macroeconomia que estuda o conjunto dos agentes econômicos, como podemos observar a seguir:
MACROECONOMIA
CONTABILIDADE NACIONAL
A contabilidade nacional, também chamada de contabilidade social, ‘calcula’o total de produto e renda gerados em uma economia em determinado período e mostra o desenvolvimento global dessa economia.
Para medir a produção de um sistema econômico, precisamos observar que o processo produtivo é contínuo, isto é, enquanto os produtos vão sendo consumidos, vai havendo necessidade de nova produção. Por isso, foi estabelecido o período de um ano civil (janeiro – dezembro) para medir a produção e a renda do país. Como cada tipo de produto possui uma unidade de medida ou contagem diferente (quilo, litro, metro, quilowatts, etc.), optou-se pelo preço como unidade de medida para que toda a produção da economia pudesse ser somada.
A medição da atividade econômica pode ser feita tanto pelo conceito de renda como pelo de produto, já que os valores totais de ambos são iguais, como veremos a seguir.
IGUALDADE FUNDAMENTAL DA MACROECONOMIA
O produto de uma economia é a soma dos valores de todos os bens e serviços nela produzidos. Já a renda é obtida através da venda desses produtos, cujo valor será repassado aos empresários e trabalhadores. Portanto, renda é igual a produto. Essa é a igualdade fundamental da macroeconomia, por enquanto em uma economia simples, isto é, sem a influência do Governo e do setor externo.
AGREGADOS ECONÔMICOS
Agregados econômicos são conceitos-índices criados para a análise da atividade econômica. Eles demonstram o produto e renda nacionais sobre vários aspectos, desde a produção total do país (Produto Interno Bruto – PIB) até chegar à renda que ficará com a população (Renda Pessoal Disponível – RPD). São eles:
Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde ao produto da economia. Divide-se em Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) e Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIBcf).
Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) representa a produção total de uma economia ao preço que os produtos são comprados. Para calcular o PIBpm, deve-se acrescentar ao PIBcf os tributos indiretos e descontar os subsídios concedidos pelo Governo (PIBpm = PIBcf + tributos indiretos – subsídios).
Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIBcf) é o total da produção de uma economia calculado pelos preços reais dos produtos, isto é, sem a influência do Governo sobre eles. Para calcular o PIBcf, deve-se acrescentar ao PIBpm, os subsídios dados pelo Governo e retirar os impostos indiretos (PIBcf = PIBpm + subsídios – tributos indiretos).
Produto Interno Líquido (PIL) é o valor total real produzido no país, já descontada a depreciação. Calcula-se o PIL da seguinte forma: PIL = PIBcf – depreciação ocorrida no país.
Produto Nacional Líquido (PNL) representa o total de produção e renda que, efetivamente, está no país, já descontados os efeitos da exportação e importação. É calculado da seguinte maneira: PNL = PIL – renda enviada ao exterior + renda recebida do exterior. Também pode ser chamado de Renda Nacional Líquida (RNL).
Renda Pessoal (RP) representa o total da renda que está com a população, já eliminadas todas as interferências governamentais sobre as organizações, quase todas sobre as pessoas físicas e os valores que as empresas não repassam às pessoas físicas através de lucros / pró labore ou salários. Para tanto, deve-se realizar a seguinte operação: RP = RNL – (lucros retidos pelas empresas + tributos diretos das empresas + contribuições à previdência social) + (transferências feitas pelo Governo). As transferências realizadas pelo Governo são os pagamentos feitos por ele, tais como: inativos, pensionistas, salário família, benefícios previdenciários, juros, entre outros. Como Governo, entenda-se qualquer dos níveis da administração pública.
Renda Pessoal Disponível (RPD) é a renda que a população de um país poderá utilizar para consumo ou poupança, já descontados os tributos diretos das pessoas físicas, tais como o imposto de renda pessoa física. Para calculá-la, deve-se fazer o seguinte: RPD = RP – tributos diretos pagos pelas pessoas físicas.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Para que as pessoas tenham acesso aos produtos, devem ter acesso à renda. A medição da distribuição da renda em um país é feita através da contabilidade nacional utilizando alguns critérios:
Renda per capita é a divisão da RPD de uma economia pelo número de habitantes dessa economia. Indica quanto da renda caberia a cada pessoa se fosse dividida igualmente entre toda população. Como renda é igual a produto, indica também qual quantidade de bens e serviços caberia a cada pessoa.
Distribuição inter-regional de renda que define o seguinte: como os fatores de produção não estão distribuídos homogeneamente por todo o território nacional e, como a renda é a remuneração desses fatores de produção, ela se concentra nas regiões onde eles estão.
Distribuição funcional da renda é a medição da distribuição da renda, visando descobrir qual parcela desta fica com o agente econômico 'trabalhador' e qual fica com o agente econômico 'empresário', já que, em última análise, a renda acaba sendo distribuída na forma de lucro/pró labore (empresários) e salários/honorários (trabalhadores).
A forma mais utilizada para se tentar medir a satisfação do bem-estar das pessoas em uma economia é a renda per capita, mas não indica com clareza a situação de justiça ou injustiça na distribuição da renda da economia que só poderá ser identificada com maior precisão se utilizadas as três formas de medição juntas.
Por exemplo: a renda per capita de um país pode ser alta, mas concentrada em uma determinada região ou nas mãos dos empresários, dando uma falsa impressão de que a população tem uma situação de bem-estar.
CONSUMO E POUPANÇA
A RPD é a renda que os indivíduos possuem para o consumo, porém, nem sempre ela é totalmente utilizada. A parte da RPD (que a partir deste ponto chamaremos apenas de ‘renda’) que as pessoas não utilizam no consumo de bens e serviços é chamada de poupança.
COMPONENTES DO CONSUMO
Quando utilizam a renda adquirindo produtos, as pessoas podem consumir:
Bens não duráveis de consumo, consumidos pelas pessoas e que possuem vida útil curta. Por exemplo: roupas, alimentos, etc.
Bens duráveis de consumo, consumidos pelas pessoas e que possuem vida útil longa. Por exemplo: veículos, eletrodomésticos, etc.
Serviços de consumo, consumidos pelas pessoas. Por exemplo: assistência médica, aluguel, diversões, etc.
POUPANÇA E INVESTIMENTO
Quando os indivíduos deixam de consumir parte de sua renda, sobra um valor chamado poupança. Poupança, então, não é apenas o valor depositado nos bancos. Portanto, renda é igual a consumo mais poupança.
Como vimos, renda é igual a produto (igualdade fundamental da macroeconomia) e, se parte da renda não é consumida (poupança), também parte da produção não é vendida formando os estoques do sistema econômico, que em economia tem o valor igual ao dos investimentos. Chegamos então à conclusão de que poupança (fluxo monetário) é igual a investimento (fluxo real). Essa é outra igualdade fundamental da macroeconomia.
Investimentos são os gastos dos empresários no sentido de aumentar a capacidade produtiva das organizações através de construções, máquinas e equipamentos, etc. Os gastos com manutenção das unidades produtoras não são investimento, pois não ampliam a sua capacidade produtiva.
Temos então:
Produto = Renda
Poupança + Consumo = Renda
Poupança = Investimento
DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE ATIVIDADE
É a circulação do sistema econômico através da atuação dos agentes econômicos, que determina qual o nível ideal de atividade de uma economia, e, consequentemente, sua renda.
DEMANDA EFETIVA
Os economistas dos séculos XVIII e XIX acreditavam que a economia funcionasse a pleno emprego, isto é, que todos os fatores de produção eram utilizados em sua totalidade, porém isso não explicava o surgimento de estoques, desemprego e outros problemas econômicos.
Na década de 30 do século passado surgiu o princípio da demanda efetiva, desenvolvidoao mesmo tempo, mas de forma independente pelos economistas John Maynard Keynes (inglês) e Michal Kalecki (polonês). Essa teoria define que a demanda determina a oferta, isto é, se a produção não levar em conta os desejos do consumidor, nem toda a produção será vendida, gerando produtos em estoque e, consequentemente, uma crise causada pela diminuição da atividade econômica.
DETERMINAÇÃO DA DEMANDA EFETIVA
Para entender como se determina a demanda efetiva e, consequentemente qual deve ser a produção de um país, vamos analisar algumas formas hipotéticas de economia que são utilizadas apenas para efeito de estudos, já que na prática, existem algumas diferenças em relação aos modelos.
�
No estudo desses modelos iremos utilizar uma legenda específica, internacional: 
	W
	salário
	Cw
	Consumo dos trabalhadores
	L
	lucro
	Ci
	Consumo dos empresários
	T
	arrecadação do Governo 
	G
	Gastos do Governo
	M
	importação
	X
	Exportação
	S
	Poupança
	I
	Investimento
	Y
	Renda
	D
	Demanda
ECONOMIA FECHADA E SEM GOVERNO
Os agentes econômicos são 5: trabalhador, empresário, Governo e setor externo, todos eles consumidores. Nesse modelo econômico, analisaremos somente a participação dos trabalhadores, empresários e consumidores, já que este modelo é apenas teórico.
Os empresários e trabalhadores produzem e consomem bens e serviços. Os trabalhadores contribuem com sua força de trabalho e recebem salário (W) e os empresários fornecem a capacidade produtiva (capital) dessa economia recebendo lucro (L) em contrapartida. 
Ainda para efeito de estudos, consideraremos que os trabalhadores consomem toda sua renda, mas que os empresários não, poupando uma parte. Como já vimos, poupança (S) é igual a investimento (I), que os empresários utilizam para aumentar sua capacidade produtiva. A demanda (D) dessa economia é, então, formada pelo consumo dos trabalhadores (Cw) e empresários (Ci) e pelos gastos com investimentos (I), enquanto a renda (Y) é formada pelos salários (W) e lucros (L).
ECONOMIA FECHADA E COM GOVERNO
Veremos agora, uma economia que também serve apenas para estudos, pois não inclui ainda o relacionamento com outras economias (setor externo), mas já inclui o Governo (setor público), que interfere nessa economia retirando renda (cobrança de tributos) (T) e colocando renda (remunerando seus funcionários e fazendo outras transferências) (G).
Chegamos então, à conclusão, de que, neste caso, demanda (D) é a soma de consumo de trabalhadores (Cw) e empresários (Ci), investimentos (I) e gastos governamentais (G), enquanto a renda (Y) é a soma de salários (W), lucros (L) e arrecadação do Governo (T).
ECONOMIA ABERTA E COM GOVERNO
O modelo de economia que iremos ver agora é muito parecido com a realidade econômica, pois nele, iremos incluir a influência também do setor externo, isto é, uma economia passa a ter relações com outras do resto do mundo.
Essas relações acontecem através das exportações (X) e importações (M). A diferença entre X e M é o saldo da balança comercial. Se as importações forem iguais às exportações a balança comercial estará equilibrada, porém, se as importações forem maiores do que as exportações, o país terá um déficit comercial, mas se as exportações forem maiores, haverá um superávit comercial. Havendo superávit comercial, os investimentos serão diminuídos, pois os recursos destinados a eles serão ‘desviados’ para a produção enviada às exportações. Da mesma forma, se as receias e despesas governamentais tiverem o mesmo valor, seu orçamento estará equilibrado, porém, se o Governo gastar menos do que arrecadar terá um superávit fiscal, mas, se gastar mais do que arrecadar terá um déficit fiscal e necessitará de recursos da poupança para cobri-lo. Portanto, o déficit público também reduz a capacidade de investimento de uma economia.
	
Temos então o seguinte:
Y = W + L + T + M
D = Cw + Ci + I + G + X
Como, segundo o princípio da demanda efetiva, é a demanda que determina o nível de renda, chegaremos à seguinte conclusão:
Y = D ou W + L + T + M = Cw + Ci + I + G + X
Já que consideramos que os trabalhadores consomem toda sua renda, podemos retirar ambas as variáveis da fórmula:
L + T + M = Ci + I + G + X
Poupança, como já vimos, é igual a investimento e, como para efeito de estudos, consideramos que apenas os empresários poupam, temos:
L - Ci = S =>
L - Ci = I + (G - T) + (X - M) =>
S = I + (G - T) + (X - M)
A expressão acima é a igualdade fundamental da macroeconomia, agora completa, onde os investimentos sofrem a influência das contas do Governo e do saldo da balança comercial.
INTRODUÇÃO À TEORIA MONETÁRIA
O dinheiro (moeda) é um instrumento de troca, um produto e tem utilidade para a economia.
A moeda é o instrumento de troca mais utilizado em todo o mundo. Faz parte de todas as atividades econômicas assim como os fatores de produção.
Antes de utilizarem a moeda, os seres humanos trocavam entre si aquilo que produziam. Em seguida, alguns objetos ou materiais foram utilizados como moeda: o sal em Roma; o bambu na China; a seda na Arábia e, com o avanço da sociedade, os metais preciosos.
Os metais preciosos ofereceram muitas vantagens como moeda, principalmente por serem divisíveis, escassos, isto é, limitados e leves. Os principais foram o ouro e a prata, que no início tinham seu valor determinado em peso, mas que depois foram cunhados, isto é, fundidos e seu peso impresso, o que facilitou muito a vida dos cidadãos comuns e comerciantes. Tinha início a utilização da moeda metálica.
Por problemas de segurança, muitas pessoas passaram a deixar seus metais preciosos com os ourives ou cunhadores, que os guardavam com segurança em seus cofres e forneciam recibos a essas pessoas, especificando a quantidade de ouro ou prata que estava com eles. Dependendo do grau de confiança desses cunhadores, os recibos que eles emitiam passaram a ser utilizados como moeda. Surgiam então, o papel-moeda e os bancos comerciais.
	
Os banqueiros, ao perceberem que uma parte dos metais preciosos sempre ficava em seus estoques, começaram a emitir recibos acima da quantidade de metais que estava sob sua guarda. Esses títulos não tinham lastro, isto é, não eram garantidos por seu valor em ouro ou prata. Era a moeda escritural que os banqueiros utilizavam, entre outras coisas, para fazer empréstimos às pessoas interessadas.
Na atualidade, a emissão de moeda é feita exclusivamente pelos Governos. É chamada de moeda fiduciária, que não tem valor próprio, pois não é feita de metais preciosos, mas de outros metais ou papel, mas tem garantia do Governo que a emitiu. Constitui a única moeda autorizada para transações em um país. A moeda fiduciária brasileira é o Real.
A emissão de moeda, hoje em dia, não é mais lastreada, isto é, não é mais baseada na quantidade de metais preciosos estocados. Está sim, vinculada à necessidade dessas moedas na economia. Dizemos, então, que não existe mais o padrão - ouro que era a exigência dessa garantia.
FUNÇÕES DA MOEDA
A moeda possui quatro funções na economia:
Ser instrumento de troca, quando é trocada por um bem ou serviço.
Ser reserva de valor, pois quando não é trocada por produtos, a moeda fica guardada e é necessário que ela permaneça com valor suficiente para realizar as mesmas trocas no futuro (para que isso ocorra é necessário que a moeda não perca valor no tempo, isto é, que não haja inflação).
Ser unidade de conta na contabilidade nacional e na contabilidade comercial, pois como poderíamos somar estoques, produção, etc., calcular custos com matéria prima, mão-de-obra, etc., se não fosse pelo seu valor monetário?
Ser padrão para pagamentos diferidos, na medida em que é utilizada para padronizar pagamentos futuros. Por exemplo, um banco empresta dinheiro para receber no futuro. Essa quantia, expressa monetariamente, é o padrão para pagamentos diferidos.
DEMANDA PORMOEDA
A demanda por moeda acontece porque ela é meio de troca e a maneira mais fácil das pessoas obterem os produtos que necessitam. Porém esse dinheiro não é consumido imediatamente e, muitas vezes, não é aplicado no mercado financeiro, mas fica em poder das pessoas. Isso ocorre basicamente por três razões:
As pessoas recebem seus salários de uma só vez e o consomem durante todo o mês e, portanto, não podem aplicá-lo, pois as datas de vencimento da aplicação e da necessidade de gastar geralmente não coincidem. Esse fato gera retenção da moeda e se chama demanda da moeda para transações.
Muitas pessoas gostam de ter certa quantia em dinheiro guardada consigo para poder usar em imprevistos. A essa retenção da moeda dá-se o nome de demanda de moeda para precaução.
Algumas pessoas aplicam sua poupança em títulos ou contas que lhe rendam juros. No entanto, se os juros estiverem muito baixos, algumas pessoas preferem guardar seu dinheiro, esperando oportunidade de ganhos maiores. A esse tipo de retenção da moeda dá-se o nome de demanda de moeda para especulação ou demanda especulativa.
A moeda é mercadoria no mercado financeiro e a taxa de juros é o seu preço. Quanto maior a demanda por moeda, maior o seu preço (juros) e vice-versa.
OFERTA DE MOEDA
Quem emite moeda é o Governo, portanto, é ele o responsável por sua oferta. A emissão de moeda depende da política econômica do Governo.
Para determinar a quantidade de moeda a ser emitida, um Governo leva em conta algumas regras. Uma delas é o crescimento da produção da economia. Se, por exemplo, num determinado período a emissão de moeda for maior que o crescimento do produto, isto é, se houver excesso de liquidez na economia, pode haver inflação, pois haverá mais dinheiro no mercado que produtos a serem consumidos. Mas, se ocorrer o contrário, isto é, se o crescimento da produção for maior que a emissão de moeda, acontecerá crise (ou falta) de liquidez, que poderá gerar crise na economia por falta de dinheiro, vindo inclusive a influenciar na produção, diminuindo-a e, consequentemente, causando recessão, pois não haverá dinheiro suficiente na economia para comprar os produtos que estarão sendo ofertados.
MERCADO MONETÁRIO
Mercado monetário é onde acontece a oferta e a demanda por moeda. Assim como com os demais produtos, o preço da moeda (taxa de juros) sofre influência da oferta e da demanda de dinheiro.
Se a oferta de dinheiro for menor que sua demanda, as taxas de juros ficarão maiores, isto é, as pessoas estarão dispostas a pagar um preço (juro) maior para conseguir o produto (moeda). No entanto, se a demanda de moeda for menor que sua oferta, haverá sobra dela no mercado, o que fará as taxas de juros baixarem.
CRÉDITO E SISTEMA FINANCEIRO
Crédito é a troca de um produto (bens e serviços, entre os quais o próprio dinheiro) por uma promessa de pagamento futuro.
A operação de crédito envolve o credor, que empresta o dinheiro a outra pessoa: o devedor, que irá efetuar o pagamento no futuro.
Quando o crédito é representado pela venda de um bem ou serviço, recebe o nome de financiamento e quando envolve apenas moeda, é chamado de empréstimo.
Dependendo de seu uso e prazo de pagamento, o crédito pode ser dividido nas seguintes modalidades.
Quanto ao uso, o crédito pode ser:
de produção quando é destinado à manutenção das atividades empresariais, seja para investimento (aumento da capacidade produtiva) ou giro (para gastos do dia-a-dia, tais como o pagamento de funcionários ou aquisição de matéria-prima).
de consumo destinado às pessoas para aquisição de bens ou serviços para seu consumo próprio.
Mesmo quando o crédito é utilizado para financiar gastos do Estado (Governo), pode ser dividido em crédito de produção (obras públicas, por exemplo) e crédito de consumo (custeio).
Tanto o crédito para consumo como o para produção são importantes para uma economia, pois, enquanto o primeiro estimula a economia, aquecendo vendas e incentivando a atividade econômica, o segundo aumenta a capacidade produtiva da economia, aumentando sua produção.
�
Quanto ao prazo de pagamento, o crédito pode ser:
a curto prazo, quando o pagamento for feito em até 5 meses. É, geralmente, destinado ao capital de giro e ao consumo das pessoas.
a médio prazo, que tem o prazo de pagamento maior que 5 meses e até 5 anos. Sua destinação vai desde o consumo e capital de giro até investimentos.
a longo prazo, que tem prazo de pagamento superior a 5 anos e se destina, geralmente a investimentos. O crédito a longo prazo se justifica pelo valor elevado da grande maioria dos investimentos e pela característica de retorno relativamente demorado desses.
INFLAÇÃO
Inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços. Portanto, um aumento isolado de preços não é considerado inflação, mas, apenas um ajuste, pois não é contínuo. Se, por exemplo, em uma economia que não tenha inflação, em determinado ano houver diminuição na produção agrícola por causa de fatores climáticos, neste ano, os preços dos produtos agrícolas subirão, mas isso não quer dizer que essa economia tem inflação, pois os preços não tiveram aumento generalizado (foram só os produtos agrícolas) e nem contínuo (se, no ano seguinte, não houver nenhum outro problema, os preços dos produtos agrícolas voltarão ao normal).
A forma como se mede a inflação é através de fórmulas matemáticas que indicam qual a média do aumento nos preços dos bens e serviços num determinado período. São os números – índices, cujos mais utilizados no Brasil são:
Índice de Custo de Vida (ICV): elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), mede a inflação com gastos básicos (alimentação, vestuário, saúde, etc.) de famílias com renda de até 5 salários mínimos.
Índice de Preços por Atacado (IPA): elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mede a evolução dos preços de bens e serviços de consumo ou não, além dos insumos utilizados para fabricá-los, conforme são comercializados no atacado. A evolução do IPA em um período refletirá para o consumidor nos períodos seguintes, quando os aumentos chegarem ao varejo.
Índice Nacional da Construção Civil (INCC): elaborado pela FGV, mede a inflação dos produtos e insumos utilizados na construção civil.
Custo Unitário Básico (CUB): elaborado pelo Sinduscon (Sindicato da indústria de construção), também mede a inflação dos produtos e insumos utilizados na construção.
Além desses, existem ainda o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é, atualmente, o índice oficial da inflação no Brasil, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da FGV, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE), entre outros.
CAUSAS DA INFLAÇÃO
A inflação pode ter diversas origens. Segundo suas origens a inflação pode ser:
de demanda. Quando o Governo não consegue pagar suas despesas com os recursos que arrecada, pode financiar suas dívidas fazendo empréstimos ou emitindo moeda, já que a emissão de moeda é atribuição dele próprio. No caso de optar pela emissão de moeda, ele aumenta os meios de pagamento e, se a produção não crescer na mesma proporção, a demanda ocasionada pela maior quantidade de dinheiro em circulação se torna maior que a procura e gera inflação por demanda.
Para diminuir os efeitos da inflação por demanda, o Governo pode adotar algumas medidas, entre elas a política monetária que consiste no rígido controle sobre a emissão de moeda, crédito e maior encaixe dos bancos, a política fiscal, através da qual se aumentam os tributos para reduzir a renda do setor privado, diminuindo sua demanda e/ou diminuindo seus próprios gastos e a política cambial, que consiste, neste caso, em vender seus estoques de moeda estrangeira para, assim, retirar a moeda nacional do mercado.de custos ou de oferta, que tem origem no aumento dos preços dos insumos dos bens e serviços produzidos em uma economia. Os aumentos nos preços desses fatores de produção elevam os custos dos produtos e, consequentemente, aumentam também os preços de venda, gerando a inflação de custos. Por outro lado, mesmo que não haja aumento generalizado dos custos por fatores naturais, esses aumentos podem ocorrer em virtude do controle de determinadas empresas sobre alguns setores da economia. São os monopólios, isto é, quando uma empresa domina o mercado de determinado produto e os oligopólios, quando um número limitado de empresas tem esse domínio. Essas empresas, por terem pouca ou nenhuma concorrência, aumentam seus preços sem grandes riscos de diminuição nas vendas.
O Governo pode adotar o controle de preços para conter os abusos dos monopólios e oligopólios, tal como acontece com a indústria farmacêutica.
inercial. Para se proteger dos aumentos de preços em uma economia com inflação, as pessoas aumentam os preços do que têm contratado ou possuem, para se prevenir quanto à inflação futura. Conseguem fazer isso através da indexação, isto é, associam valores a índices de correção. Nesse caso, se a inflação teve origem na demanda ou nos custos, ela continua, mesmo que o motivo de sua origem já não exista mais.
As causas dos dois primeiros tipos de inflação são chamadas de causas primárias. Quando os preços são reajustados pela indexação como forma de proteção contra essas causas primárias, mesmo que elas deixem de existir, a inflação continua pela inércia inflacionária.
de conflito distributivo. Essa causa da inflação começa com a inércia inflacionária, pois quando os agentes econômicos realizam algum contrato, eles preveem reajustes nos preços que, mesmo depois de terminada a causa primária da inflação, são cobrados e, como cada agente econômico pressiona o outro para o pagamento dos reajustes combinados, toda a economia reajusta seus preços. Por exemplo, se um trabalhador que paga aluguel é pressionado pelo dono do imóvel a pagar reajuste no valor do aluguel, esse mesmo trabalhador pressionará seu empregador a reajustar seu salário, e assim por diante até que todos os agentes econômicos reajustem seus preços. Quando esse conflito acontece entre trabalhadores e empresários, é chamado de conflito distributivo, pois a distribuição funcional da renda nessa economia depende da pressão de um agente econômico sobre o outro. Se houver aumento nos salários, os preços também aumentarão e esse ‘fenômeno’ continuará mesmo depois de desaparecerem as causas da inflação, sendo chamado de espiral preços – salários. 
CONSEQÜÊNCIAS DA INFLAÇÃO
A existência da inflação em uma economia ocasiona vários problemas, como veremos:
Efeito sobre a distribuição de renda. Como já vimos, a renda é distribuída entre os proprietários dos fatores de produção. Os empresários repassam os aumentos de preços aos consumidores. Os proprietários de imóveis que os alugam ou arrendam perdem, pois os valores recebidos ficam sem reajuste por um determinado período enquanto os preços aumentam, porém esses proprietários não são totalmente prejudicados, pois o valor de seus imóveis também aumenta com a inflação. Já os trabalhadores, são os mais prejudicados, pois seus salários recebem aumento em períodos mais longos que o do aumento dos preços.
Portanto, podemos concluir que os trabalhadores assalariados têm sua parcela na renda diminuída pela inflação, pois não possuem mecanismos de correção de sua renda da forma que possuem os empresários e profissionais liberais.
Efeito sobre a balança comercial. A balança comercial é representada pelo saldo entre importações e exportações de uma economia. Com a inflação os preços dos produtos de um país tendem a ficarem mais caros em relação aos outros. Isso faz com que haja aumento das importações e diminuição das exportações, gerando déficit na balança comercial.
Efeito sobre as expectativas dos empresários. Com a instabilidade econômica causada pela inflação e pelo esforço do Governo em combatê-la através da política econômica da redução de crédito, entre outras coisas, os empresários não sentem segurança suficiente para investir na economia e, muitas vezes, adiam ou diminuem seus investimentos, deixando de gerar empregos e, consequentemente, diminuindo a renda e a demanda dessa economia.
MICROECONOMIA
Como já vimos, enquanto a macroeconomia estuda os fatores que determinam o nível de produção e renda, a microeconomia estuda os agentes econômicos individualmente, isto é, o comportamento desses agentes econômicos.
TEORIA MICROECONÔMICA
A microeconomia tem como objetivo, ‘observar’ o comportamento dos consumidores e empresários através da Teoria do Consumidor (demanda) e da Teoria da Empresa (oferta).
As pessoas possuem necessidades que só podem ser supridas através da renda, portanto, sua renda é utilizada de forma a satisfazer o maior número de necessidades possível. Cada bem ou serviço tem uma utilidade, representada pela satisfação que proporcionam às necessidades das pessoas. Por exemplo, o alimento, tem a utilidade de ‘matar’ a fome das pessoas (necessidade individual), um DVD, tem a utilidade de gerar lazer às pessoas (necessidade coletiva), etc.
Para satisfazer suas necessidades, as pessoas adquirem bens e serviços com o máximo de utilidade possível, dentro de seu limite de renda, isto é, de seu orçamento. Esses bens e serviços adquiridos são chamados de cesta de mercadorias.
TEORIA CARDINAL
A teoria cardinal foi desenvolvida pelos economistas Gossen (1.854), Jevons (1.871) e Walras (1.874). Segundo eles, a utilidade poderia ser medida, isto é, seria mensurável. Além disso, a soma das utilidades da cesta de mercadorias de um consumidor determinaria a satisfação de suas necessidades, isto é, a utilidade seria aditiva.
A forma de medição da utilidade dos produtos seria cardinal e a unidade de medida, chamada utis. Por exemplo, um quilo de açúcar poderia equivaler a 5 utis, um quilo de pó de café, 6 utis, e, se o consumidor utilizasse o café e o açúcar, sua utilidade total seria de 11 utis.
Essa teoria possuía algumas falhas, pois, o mesmo produto poderia ter seu valor em utis diferente para cada consumidor por possuir mensuração subjetiva, isto é, o que pode ser importante para uma pessoa, às vezes não tem valor para outra. Outra falha referia-se à propriedade aditiva da utilidade. Imagine que para fazer café, utilizemos um pouco de pó (3 utis) e um pouco de açúcar (2 utis). Pode ser que o valor da utilidade do café pronto, para determinadas pessoas, seja maior que a soma dos utis do pó de café e do açúcar (5 utis), por exemplo.
TEORIA ORDINAL
A teoria ordinal do comportamento do consumidor, criada por Edgeworth (1.881), Antonelli (1.886), Fischer (1.892) e Pareto (1.906) veio para aperfeiçoar a teoria cardinal.
A primeira consideração que esses economistas fizeram foi que a utilidade é o valor da utilização de todos os produtos simultaneamente, portanto, não têm propriedade aditiva. Por exemplo, se o açúcar tem uma determinada utilidade e o café outra, na união de café e açúcar, se o sabor for bom, a utilidade de ambos é aumentada, no entanto, se a quantidade de açúcar for muito grande, embora haja maior valor unitário do açúcar, o valor da utilidade de ambos é diminuído, pois a mistura ficou doce demais.
Esses economistas consideraram que avaliar a utilidade dos bens e serviços em utis era muito subjetivo, então, resolveram valorizar a utilidade dos produtos de forma relativa, isto é, justificando a utilização dos mesmos pela utilidade que representam para cada indivíduo. A teoria ordinal, portanto, não atribui quantidade de utilidade aos produtos, mas os ordena de acordo com essa utilidade.
A teoria do consumidor ou da demanda, utilizada para determinar os motivos que fazem as pessoas comprarem determinados produtos e em determinadas quantidades, se originou da teoria ordinal queé utilizada até hoje. A teoria cardinal teve vida curta pelos problemas que apresentou e é utilizada apenas para estudos atualmente.
TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
As pessoas consomem bens e serviços que lhe tragam utilidade. Esta é a base da teoria do consumidor. Mas não é a só a utilidade que determina o consumo de um produto. Outros fatores também devem ser levados em conta para que se saiba qual a demanda desse produto. Por exemplo: um produto é muito útil, mas seu preço está fora do alcance da maioria das pessoas, então, esse produto, mesmo sendo tão útil, terá um consumo pequeno.
CURVA DA DEMANDA
As causas que determinam o consumo são a utilidade e o preço dos produtos, a renda dos consumidores, etc. A análise dessas causas nos leva aos conceitos de curva de demanda.
A demanda ou procura é a quantidade de um produto que o consumidor deseja consumir em um determinado período. Por exemplo: se uma pessoa compra um carro novo todo ano, um aparelho de barbear toda semana e vai ao dentista a cada seis meses, o período de demanda desses produtos para essa pessoa será de um ano, uma semana e seis meses, respectivamente.
O preço dos produtos e o orçamento e necessidades do consumidor são fatores utilizados pela teoria do consumidor. O consumidor escolherá produtos em quantidade suficiente para suprir suas necessidades desde que seu orçamento seja suficiente para adquirir tais produtos aos preços pelos quais eles forem oferecidos. Esses fatores são subjetivos, mas ajudam a entender o funcionamento da economia. Por exemplo: se o consumidor tem necessidade de um quilo de açúcar e meio de café, e seu orçamento está limitado de forma que ele possa comprar uma quantidade inferior desses produtos ou apenas um deles, provavelmente esse consumidor irá optar pela primeira alternativa, pois o açúcar ou o café sozinhos não irão satisfazer sua necessidade (tomar café), enquanto a utilização dos dois combinados em menores quantidades satisfará parcialmente essa necessidade.
Para determinar a procura por determinado bem ou serviço, vários fatores devem ser levados em conta. São eles: a quantidade demandada e o preço do produto, o preço de outros produtos consumidos pelo indivíduo, a renda e o gosto ou preferência do consumidor. Mas como seria difícil medir a demanda de determinado produto levando em conta tantas variáveis, os economistas consideraram que todos os fatores, exceto o preço e a demanda do produto, se manteriam inalterados. Essa condição é conhecida como condição de ceteris paribus. Relacionando preço e demanda, chegamos à curva da demanda, representada pela expressão:
Dx = f(Px)
Onde Dx = quantidade demandada do produto ‘x’; Px = preço do produto ‘x’
A variação da curva da demanda, ocasionada pela variação nos preços é conhecida como lei da procura ou lei da demanda. Tal lei indica que quanto maior o preço, menor a demanda. Por exemplo: um consumidor está disposto a comprar um quilo de café por mês ao preço de $ 5,00 o quilo, mas se o preço do produto aumentar para $ 10,00, considerando que a renda desse indivíduo não aumentou, ele, provavelmente, comprará meio quilo de café por mês, ou substituirá o café por outro produto, como a cevada ou o chá.
Existem ainda, na economia, maneiras de calcular e visualizar a curva da demanda. Veja alguns conceitos a respeito:
Elasticidade – preço da demanda, que mede a reação dos consumidores às variações de preços da seguinte forma:
Demanda com elasticidade unitária, quando a demanda diminui na mesma proporção que o aumento do preço do produto. Por exemplo: se o produto dobrar de preço, a demanda cairá pela metade.
 Px
						 A
					 4
					 2		 B
						 10 20 Qx
Demanda elástica, quando a demanda diminui em proporção maior que o aumento no preço do produto. Por exemplo: se o preço de um produto dobrar, a sua demanda diminuirá para menos da metade. Isso acontece, geralmente, com produtos supérfluos.
Demanda inelástica, quando a demanda diminui em menor proporção ao aumento no preço do produto. Por exemplo: se o preço do produto dobrar, a sua demanda não vai cair nem à metade. Isso acontece, geralmente, com produtos úteis.
Bens complementares e bens substitutos
Bens complementares são aqueles que precisam ser consumidos em conjunto de dois ou mais para que possam satisfazer o consumidor. Por exemplo: o café e o açúcar são considerados bens complementares.
Bens substitutos são aqueles utilizados no lugar de outros bens proporcionando satisfação igual ou semelhante à do bem que foi substituído. Por exemplo: a cevada e o chá são bens substitutos ao café.
Por causa da influência dos bens complementares e substitutos, foi criado o conceito de elasticidade cruzada da procura, que mede o comportamento do consumidor na demanda por um bem quando os preços dos bens substitutos ou complementares são modificados. Por exemplo: se o preço do açúcar subir, o seu consumo cairá e, consequentemente, o do café também. Outro exemplo: se o preço do café subir ou o preço do chá cair, talvez o consumidor troque a utilização do café pelo chá, já que são substitutos.
TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO
A teoria da produção estuda a oferta de bens e serviços e, portanto, os produtores (empresários), proprietários das unidades produtoras.
FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
A transformação dos fatores de produção em bens e serviços é organizada pelos empresários. A forma com a qual se determina em que proporções e de que forma são combinados os fatores de produção para a obtenção dos produtos é através da função de produção, que determina tecnicamente qual quantidade dos fatores de produção é empregada em determinada quantidade de produto, representada pela expressão:
Q = f(K,L)
Onde Q = quantidade produzida; K = quantidade empregada do fator de produção capital; L = quantidade empregado do fator de produção trabalho.
CUSTO DE PRODUÇÃO, RECEITA E LUCRO
Para produzir, os empresários precisam adquirir os fatores de produção, pagando por eles um determinado preço, representado pelo custo de produção.
Como nenhum empresário quer ter prejuízo, há necessidade de compensar os custos e obter lucro através da venda dos produtos, que é chamada de receita. A receita é obtida multiplicando a quantidade vendida pelo preço do produto.
O lucro, que estimula os empresários a aplicarem seu capital na atividade produtiva é a diferença entre o custo de produção e a receita.
CURVA DE OFERTA
Para se determinar a oferta de um produto deve-se levar em conta seu preço e seu custo para determinar se o empresário terá lucro suficiente para se sentir estimulado a produzir. Para entender essa relação, os economistas criaram a curva da oferta ou função oferta, expressa da seguinte forma:
Qx (Px)
Onde Qx = quantidade ofertada do produto ’x’; Px = preço do produto ‘x’; Qx depende de Px.
A lei da oferta é que determina qual o sentido dessa dependência. Essa lei indica que quanto maior o preço de um produto, maior será a quantidade ofertada do mesmo. 
Existem maneiras de calcular e visualizar a curva da oferta. Veja alguns conceitos a respeito:
Elasticidade – preço da oferta
A reação dos empresários em relação ao comportamento dos preços é medida através do conceito de elasticidade da seguinte forma:
Oferta com elasticidade unitária, quando o aumento na produção é diretamente proporcional ao aumento nos preços. Por exemplo: se o preço de um produto dobrar o produtor irá ofertar o dobro da quantidade desse produto.
 
Px
						 4		B
						
						 2 A
							10 20	 Qx
Oferta elástica, quando o aumento na oferta de um produto é proporcionalmente maior que o aumento nos preços do mesmo. Por exemplo: se o preço de determinado produto dobrar, o produtor ofertará mais do que o dobro da quantidade que ofertaria com o preço mais baixo.
Oferta inelástica, quando o aumento na oferta de um produto é proporcionalmentemenor que o aumento no seu preço. Por exemplo, se o preço de um produto dobrar, o produtor irá ofertar mais do que ofertaria com o preço menor, mas não chegará a dobrar a oferta.
MERCADO
O mercado é formado por consumidores (que querem comprar) e empresários (que querem vender), portanto, mercado não é, necessariamente, um lugar físico. 
DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE EQUILÍBRIO
É através do cruzamento das curvas da oferta e da demanda que se chega ao ponto de equilíbrio de produção e preço. Produção maior não será consumida, gerando estoques. Produção menor acarretará em demanda não atendida e, consequentemente, lucros menores que os possíveis.
				 Px
				 				 O
				 
				 
				
								 D	
	
					 10 15 20 	Qx 
É dessa maneira que se determinam preço e quantidade de determinado produto em uma economia capitalista ou economia de mercado.
No exemplo demonstrado no gráfico acima, a curva da oferta indica que ao preço $ 4, o produtor estaria disposto a vender 20 unidades e ao preço $ 2, 10 unidades de seu produto, enquanto que na curva da demanda, o consumidor, ao preço $ 4, estaria disposto a comprar 10 unidades e ao preço $ 2, 20 unidades. Como é impossível que as duas curvas se concretizem, no cruzamento de ambas, encontramos o preço e a quantidade ideais ($ 3,00 / 15 unidades) para a produção a ser negociada, tornando iguais a oferta e a demanda.
CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
Chegamos ao preço e à produção ideal de determinado produto. No entanto, não existe um único tipo de produto no mercado, nem mesmo um único produtor na maioria das vezes. Para que o empresário possa tomar decisões adequadas, é necessário que ele tenha consciência do tipo de mercado que ele faz parte.
Concorrência pura ou perfeita. Esse é o tipo de mercado considerado ideal pelos economistas. Nele, existem muitos produtores do mesmo produto, muitos consumidores e os produtos são homogêneos, isto é, não existe maneira de identificar sua origem, já que são idênticos. Cada produtor tem importância muito pequena, devido ao grande número de produtores existentes e sua saída do mercado não alterará substancialmente a relação consumidores-produtores. Portanto, o produtor não tem grandes possibilidades de alterar preços sem que sofra alguma conseqüência por isso. 
O exemplo que mais se aproxima do mercado de concorrência pura é o mercado de produtos agrícolas, já que o consumidor não tem, na maioria das vezes, como identificar qual foi o produtor e, isso, na verdade, nem tem muita importância para o consumidor.
Monopólio puro. Nesse tipo de mercado, existe apenas um fornecedor para determinado tipo de produto que não pode ser substituído de forma satisfatória. Nele, o produtor tem importância absoluta, já que, se ele deixar de produzir, o mercado do produto desaparecerá, tendo em vista ser ele o único fabricante de tal produto. Por isso, o produtor tem grande comodidade na hora de estabelecer o preço de seu produto. Como exemplo, temos o mercado de água encanada. 
Oligopólio. Existe um número limitado de fornecedores, produtos que, embora similares, podem ter o produtor identificado pelo consumidor através da marca e outras características e o produtor tem uma importância relativamente alta, tendo em vista, que por existirem poucos deles, as ações de cada um influenciam no comportamento dos demais, especialmente no tocante a preço. Exs.: mercado de veículos, detergente em pó, eletrodomésticos, etc.
Concorrência monopolística. Parece-se com o mercado de concorrência pura, diferenciando-se pelo fato de os produtos ofertados terem seus produtores facilmente identificados (característica do oligopólio). Como há um número grande de fornecedores, nenhum tem peso tão grande no mercado a ponto de causar grandes interferências nos demais. Exs.: prestadores de serviços (pedreiros, eletricistas, etc.), mercado de móveis, arroz empacotado, etc.
Oligopsônio.  É um tipo de estrutura de mercado em que poucas empresas, de grande porte, são as compradoras de determinada matéria-prima ou produto primário. Quando indústrias vendem para indústrias temos o oligopsônio bilateral. Um exemplo é quando as siderúrgicas vendem aço para as automobilísticas, então neste caso, temos tanto o mercado comprador (automobilística) concentrado como o mercado vendedor (siderúrgica) também concentrado. Outra forma de oligopsônio é quando um mercado comprador muito concentrado – com poucas e grandes empresas – negocia com muitas pequenas empresas. É comum encontrar essa forma de oligopsônio entre indústrias alimentícias e seus fornecedores, como por exemplo, poucos fabricantes de suco de laranja compram de inúmeros produtores rurais. 
Monopsônio. É um tipo de mercado caracterizado por um único comprador. Ex: uma região na qual existem vários produtores de leite e, porém uma única usina onde este leite pode ser pasteurizado. A usina será única opção de venda para os produtores, de modo que ela terá condições de impor preços para a compra do leite.
PROPAGANDA E OS TIPOS DE MERCADO
A propaganda é um instrumento utilizado pelos produtores para diferenciar seu produto frente aos concorrentes, atraindo consumidores e aumentando o faturamento. No entanto, a propaganda eficaz depende do tipo de mercado em que o produtor esteja enquadrado.
Para o empresário determinar seu mercado, além dos conceitos que já vimos, ele deve observar também o padrão de renda de seu público-alvo. Por exemplo: uma pessoa só comprará um helicóptero, se tiver renda suficiente para isso, no entanto, mesmo uma pessoa com renda elevada pode não adquirir certos produtos, como é o caso de um milionário que não fuma. Possivelmente ele comprará um helicóptero de milhares de reais, mas não um maço de cigarros. Sabendo qual é o público-alvo do seu produto, o empresário poderá, entre outras coisas, canalizar seus recursos publicitários da melhor maneira possível.
	
A propaganda pode ser utilizada para:
Atrair consumidores dos produtos concorrentes. Por exemplo: um fabricante de sabão em pó tem seus próprios consumidores, mas faz propaganda para atrair consumidores de seus concorrentes. É utilizada, basicamente, nos mercados de concorrência monopolística e nos oligopólios.
Aumentar mercado. Nesse caso, a intenção é atrair novos consumidores para o mercado de determinado produto. Geralmente utilizada pelos monopólios, já que esses não têm como atrair consumidores de seus concorrentes (que não existem), embora os mercados de concorrência monopolística e os oligopólios também possam utilizá-la. Ex.: propaganda do transporte coletivo.
Nos mercados de concorrência pura, a propaganda não surte efeito, já que os produtos não podem ser diferenciados, o que a tornaria inócua, isto é, sem efeito, já que o consumidor não saberia como identificar o produto para comprá-lo. Nesses casos, a propaganda pode ser feita por instituições representativas dos produtores. Por exemplo: se um produtor de laranja fizer propaganda de seu produto, fatalmente, estará ‘jogando dinheiro fora’, pois o consumidor dificilmente identificará seu produto, mas se alguma entidade dos produtores de laranja fizer propaganda para aumentar o mercado, estará beneficiando todos os produtores.
IMPORTÂNCIA DO MERCADO NA ECONOMIA
Como já vimos, a lei da escassez resulta do conflito entre as necessidades humanas (ilimitadas) e a quantidade dos fatores de produção (limitada). Para resolver esse problema, vimos que devemos responder às questões: o que, como, quanto e para quem produzir. As respostas a essas questões serão dadas pelo mercado através do sistema de preços e da percepção da utilidade que os consumidores identificarem nos produtos. Respondendo a essas perguntas, o mercado aloca os escassos recursos de forma a atender, da melhor maneira possível, aos anseios dos consumidores.
PENSANDO...
O que são fatores de produção?
Os desempregados fazem parte da populaçãodependente? Por quê?
Explique: 
população ativa
população economicamente ativa
população ocupada
necessidades individuais
necessidades coletivas
recursos naturais
riqueza nacional
Quais são os agentes econômicos? 
Fale sobre trabalhador, empresário e consumidor.
Explique os dois ramos da teoria econômica.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso):
( ) os fatores de produção são: empresário, trabalhador, consumidor, setor externo e Governo
( ) agentes econômicos são os fatores de produção que participam ativamente da economia
( ) a economia normativa mostra como, em situações normais, deveria funcionar a economia.
( ) população dependente são as pessoas que não estão trabalhando
Tomando como base a lei da escassez, diga porque os preços sobem se a demanda aumenta.
Qual a importância de se responder às perguntas ‘o que’, ‘quanto’, ‘como’ e ‘para quem produzir’ na resolução do problema da lei da escassez?
Apresente as características básicas de cada um dos três setores da economia.
O que é sistema econômico?
Explique unidades produtoras.
Qual a relação entre setores da economia e desenvolvimento econômico?
Um produto, necessariamente, tem que pertencer a um único setor da economia? Explique.
�
Classifique os produtos a seguir em:
bens e serviços de consumo
bens e serviços intermediários
bens de capital
( ) sapatos
( ) trigo (em grão)
( ) petróleo
( ) lixadeira industrial
( ) ferro
( ) auditoria contábil
( ) estradas
( ) diversões (cinema, teatro, etc.)
Classifique as unidades produtoras a seguir em:
setor primário
setor secundário
setor terciário
( ) indústria de calçados
( ) fazenda
( ) Petrobrás
( ) indústria de máquinas
( ) empresa de transportes
( ) escritório de contabilidade
( ) Governo
( ) casa lotérica
O que é aparelho produtivo?
Rescreva corrigindo:
No processo produtivo, apenas o fator de produção ‘trabalho’ é remunerado.
Mercado é todo local onde se comercializam peixes e produtos agrícolas.
Explique a circulação do sistema econômico.
Faça a relação entre:
fluxo real e oferta
fluxo monetário e demanda
Qual o objetivo da macroeconomia?
Por que a igualdade fundamental da macroeconomia, em uma economia simples, estabelece que a renda é igual a produto?
23) Os produtos constituem:
( ) o fluxo real
( ) a demanda 
( ) o fluxo monetário
( ) todas as anteriores
( ) nenhuma das anteriores
Por que a produção e a renda de um país são calculadas pelo preço dos produtos?
Quais são os aspectos econômicos levados em consideração na medição da distribuição de renda?
Que problema a utilização do conceito de renda per capita para avaliar a distribuição de renda em uma economia pode trazer?
Explique distribuição inter-regional de renda.
A distribuição funcional da renda indica como ela é dividida entre:
( ) os fatores de produção
( ) os agentes econômicos
( ) trabalhadores e empresários
( ) todas as anteriores
( ) nenhuma das anteriores
Com base nos dados a seguir, calcule os diversos agregados econômicos:
a) PIBpm 							$ 360 bilhões
Tributos indiretos						$ 100 bilhões
Subsídios							$ 35 bilhões
Depreciação						$ 10 bilhões
Renda enviada ao exterior				$ 25 bilhões
Renda recebida do exterior				$ 20 bilhões
Lucros retidos pelas empresas				$ 30 bilhões
Tributos diretos das empresas				$ 15 bilhões
Contribuições à previdência social			$ 45 bilhões
Transferências do Governo				$ 40 bilhões
Tributos diretos das pessoas físicas		 	$ 5 bilhões
b) Tributos indiretos						$ 200 bilhões
Depreciação						$ 20 bilhões
PIBpm 							$ 720 bilhões
Renda recebida do exterior				$ 40 bilhões
Subsídios							$ 70 bilhões
Tributos diretos das empresas				$ 30 bilhões
Renda enviada ao exterior				$ 50 bilhões
Contribuições à previdência social			$ 90 bilhões
Transferências do Governo				$ 80 bilhões
Lucros retidos pelas empresas				$ 60 bilhões
Tributos diretos das pessoas físicas		 	$ 10 bilhões
Calcule a distribuição de renda da economia a seguir e avalie o grau de justiça nessa distribuição:
a) RPD do país $ 900 milhões
População 100 mil habitantes
Concentração de trabalho, capital e recursos naturais por região:
	Região A: 10 %
	Região B: 15 %
	Região C: 18 %
	Região D: 22 %
	Região E: 35 %
Obs.: na prática, a distribuição dos fatores de produção não segue as mesmas proporções como o exercício faz supor, mas para efeito da montagem do mesmo, faz-se necessário que se imagine que em cada região os três fatores de produção existam na mesma proporção.
Concentração da população por região:
	Região A: 12.000 habitantes
	Região B: 17.000 habitantes
	Região C: 19.000 habitantes
	Região D: 20.000 habitantes
	Região E: 32.000 habitantes
Participação dos trabalhadores e empresários na renda/população do país:
	Trabalhadores: 52 % / 80.000 habitantes
	Empresários: 48 % / 20.000 habitantes
Participação dos trabalhadores e empresários na renda/população por região:
	Região A: trabalhadores 40 % / 10.000 hab. | empresários 60 % / 2.000 hab.
	Região B: trabalhadores 47 % / 13.000 hab. | empresários 53 % / 4.000 hab.
	Região C: trabalhadores 51 % / 14.000 hab. | empresários 49 % / 5.000 hab.
	Região D: trabalhadores 49 % / 17.000 hab. | empresários 51 % / 3.000 hab.
	Região E: trabalhadores 60 % / 26.000 hab. | empresários 40 % / 6.000 hab.
b) RPD do país $ 200 milhões
População 40 mil habitantes
Concentração de trabalho, capital e recursos naturais por região:
	Região A: 16 %
	Região B: 23 %
	Região C: 27 %
	Região D: 34 %
Concentração da população por região:
	Região A: 7.000 habitantes
	Região B: 9.000 habitantes
	Região C: 11.000 habitantes
	Região D: 13.000 habitantes
Participação dos trabalhadores e empresários na renda/população do país:
	Trabalhadores: 65 % / 28.000 habitantes
	Empresários: 35 % / 12.000 habitantes
Participação dos trabalhadores e empresários na renda/população por região:
	Região A: trabalhadores 56 % / 5.000 hab. | empresários 44 % / 2.000 hab.
	Região B: trabalhadores 64 % / 7.000 hab. | empresários 36 % / 2.000 hab.
	Região C: trabalhadores 70 % / 8.000 hab. | empresários 30 % / 3.000 hab.
	Região D: trabalhadores 66 % / 9.000 hab. | empresários 34 % / 4.000 hab.
O que os indivíduos fazem com sua renda?
Como são classificados os produtos consumidos pelas pessoas?
Qual a relação entre:
renda e poupança?
produto e estoque?
Explique o princípio da demanda efetiva.
Qual o significado da igualdade fundamental da macroeconomia?
O que acontecerá para uma empresa que não atentar para a necessidade de atender às necessidades dos consumidores quando for tomar a decisão sobre a produção?
Se, numa economia, as empresas agirem como no caso da questão anterior, o que, acontecerá?
Qual(is) o(s) efeito(s) que o déficit público e o superávit da balança comercial exercem sobre o nível de emprego de uma economia?
Quais são os elementos determinantes da demanda num sistema econômico aberto e com Governo?
Calcule o investimento em uma economia com as seguintes características:
Renda							$ 600,
Salários							$ 350,
Lucro							$ 200,
Arrecadação governamental				$ 30,
Importações 					$ 20,
Demanda							$ 600,
Consumo dos trabalhadores				$ 350,
Consumo dos empresários				$ 80,
Gastos governamentais					$ 50,
Exportações						$ 45,
Calcule a demanda, a poupança, os salários e o investimento em uma economia com as seguintes características: 
Gastos governamentais					$ 100,
Lucro							$ 400,
Importações 					$ 40,Renda							$ 1.200,
Consumo dos trabalhadores				$ 700,
Arrecadação governamental				$ 60,
Consumo dos empresários				$ 160,
Exportações						$ 90,
Explique por que se deram as transformações abaixa:
 W + L + T + M = Cw + Ci + I + G + X =>
L + T + M = Ci + I + G + X =>
L – Ci = I + (G – T) + (X – M) 
Explique:
moeda fiduciária
moeda escritural
padrão ouro
Quais são e o que representam as funções da moeda?
Quais são os tipos e quando ocorre a demanda por moeda?
Como os juros influenciam na demanda por moeda?
O que é mercado monetário e o que acontece nele?
Como a moeda interfere nas taxas de juros?
O que é crédito?
 Quem são:
credor?
devedor?
Qual a finalidade do crédito no sistema econômico?
Quais são as modalidades de crédito? Explique.
Qual a diferença entre empréstimo e financiamento?
Por que crédito não se refere apenas à movimentação de moeda?
O que é giro e qual sua relação com crédito?
Qual a importância dos créditos de consumo e de produção para a economia?
Se o crédito de consumo for mais estimulado que o de produção, provavelmente haverá inflação, já se ocorrer o contrário, provavelmente a conseqüência será a recessão. Por quê?
O que é inflação?
Quais são e para que servem os números – índices?
Quais as conseqüências da inflação? Explique.
O que é inflação de demanda?
Como os monopólios e oligopólios influenciam na economia quando o assunto é inflação?
O que é indexação e qual seu aspecto negativo?
O que é inércia inflacionária?
O que são causas primárias da inflação?
Explique o conflito distributivo.
Explique a espiral preços – salários.
Quando a inflação brasileira era alta, quais eram os possíveis motivos? Explique.
Qual o objetivo da microeconomia?
O que são utilidade, orçamento e cesta de mercadorias?
De que forma a utilidade que um consumidor pode conseguir está relacionada com seu orçamento?
Como era medida a utilidade na teoria cardinal?
Quais as principais críticas feitas à teoria cardinal?
De que maneira se considera o consumo combinado de produtos como uma característica de sua utilidade?
Quais os elementos fundamentais na determinação da procura por um produto?
O que são curva e lei da demanda?
Que relação fica expressa na curva da demanda?
Fale a respeito da elasticidade de demanda e suas variáveis, dando exemplos práticos.
O que são bens complementares e bens substitutos e quais as influências deles sobre a demanda?
O que é função de produção e qual a importância desse conceito na teoria da produção?
Defina:
custo de produção
receita 
lucro total
Qual o elemento fundamental na determinação da oferta de um produto?
Que relação fica expressa na curva da oferta?
Fale a respeito da elasticidade de oferta e suas variáveis, dando exemplos práticos.
Como se determina o preço e a quantidade ideais para a produção de um bem ou serviço?
Explique os mercados:
de concorrência pura
de monopólio puro
de oligopólio
de concorrência monopolística
monopsônio
oligopsônio
Qual o objetivo da propaganda?
Diga quais os tipos de propaganda explicando-os.
Em que tipo de mercado é utilizada a propaganda para atrair consumidores dos concorrentes? Explique
Em que tipo de mercado é utilizada a propaganda para aumentar o mercado? Explique
Por que, no mercado de concorrência pura, a propaganda é ineficiente?
Qual a importância do mercado para a economia?
PARA REFLETIRMOS
“Se Você continuar fazendo o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve. Para obter algo diferente, Você tem que começar a fazer algo diferente”.
Dr. Lair Ribeiro, do livro Prosperidade, Ed. Objetiva
“A vida nos pede constantemente: ‘Participe!!!’. A participação é necessária para nossa alegria, mas também para nossa proteção. Quem se omite diante das barbaridades que vê está prestando serviço às trevas e isso lhe será cobrado um dia.
Há momentos em que evitamos a luta, sob os mais diversos pretextos: serenidade, maturidade, senso de ridículo. Vemos a injustiça sendo feita a nosso próximo e ficamos calados. ‘Não vou me meter à toa em brigas’, é a explicação.
Isso não existe. Quem percorre um caminho espiritual carrega consigo um código de honra a ser cumprido. A voz que clama contra o que está errado é sempre ouvida por Deus.
Se o nosso irmão não tem mais forças para reclamar, é nossa vez de fazê-lo por ele”.
Paulo Coelho, do Maktub
“O pessimista queixa-se do vento; o otimista espera que mude; o realista ajusta as velas”.
Willian Arthur Ward
“O que queres que os homens façam por ti, fazei igualmente por eles”.
Jesus Cristo
"É impossível avaliar a força que possuímos sem medir o tamanho do obstáculo que podemos vencer, nem o valor de uma ação sem sabermos o sacrifício que ela comporta." 
H. W. Beecher
"Vencer é, apesar de tudo que possa acontecer, acreditar nas pessoas e saber que por de traz de cada ato humano, por mais difícil que alguém possa parecer há sempre uma intenção positiva para consigo. Vencer é ter a esperança sempre renovada, lembrando que o sol nasce todos os dias e para todos. Vencer é ter um sentimento profundo de fé, força e perseverança mesmo em momentos difíceis."
Flavio Souza
Este material tem a intenção de ajudar a desenvolver o raciocínio sobre o comportamento da economia e mostrar de que forma os vários tipos de mercado ajudam a responder às perguntas que os problemas econômicos nos propõem. 
Espero que possa ser útil na sua caminhada profissional, bem como em sua vida pessoal.
SUCESSO, PAZ, SAÚDE, FELICIDADE na SUA caminhada!
Porto Ferreira, SP – 2.013
Professor Carlos César BERQUE
trabalho + capital + recursos naturais = bens e serviços (produtos)
População Economicamente Ativa (PEA)
População Nacional
População Ativa
População Dependente
Pessoas que exercem atividades não remuneradas 
População Ocupada
Desempre-gados
Saiba mais:
Oferta são os produtos que estão a disposição dos consumidores;
Demanda é a procura dos consumidores por produtos.
Renda
Mercado
Produto
Aparelho Produtivo
Aparelho produtivo
Renda
Produto
Mercado
Fluxo monetário
Fluxo real
Totalidade das unidades produtoras da economia 
Remuneração paga pelas unidades produtoras aos fornecedores dos fatores de produção (salários, lucros, aluguéis, juros, etc.)
Totalidade da produção de bens e serviços da economia (alimentos, vestuário, equipamentos, serviços, etc.)
Troca de produto por renda
Observação
(investigação científica)
Atividade econômica
Teoria Econômica
Microeconomia
(estuda os agentes econômicos individualmente)
Macroeconomia
(estuda os fatores que determinam o nível de produção e renda)
Saiba mais:
Subsídio é uma espécie de ajuda que os Governos dão a determinadas empresas ou setores da economia de seus países para estimular o seu desenvolvimento ou a produção de bens e serviços estratégicos para o país. Por exemplo, o Brasil importa petróleo, portanto, depende do mercado externo. Para diminuir essa dependência, pode estimular a produção de motores a álcool. Tal estímulo pode vir na forma de subsídio à produção de motores e/ou do próprio álcool. 
3
2
4
Quantidade e preço ideais
�PAGE �25�
�PAGE �1�
ECONOMIA E MERCADOS

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes