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UNIDADE 4-9 (DIREITOS POLITICOS

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DIREITOS POLÍTICOS
•NOÇOES GERAIS: os direitos políticos são instrumentos por
meio dos quais a CF garante o exercício da soberania
popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem
na condução da coisa pública, seja direta, seja
indiretamente.
•Os regimes democráticos podem ser classificados em 3
espécies: a) democracia direta, em que o povo exerce por si
o poder, sem intermediários; b) democracia representativa,
na qual o povo, soberano, elege representantes,
outorgando-lhes poderes, para que, em nome deles a para o
povo, governem o país; c) democracia semidireta ou ....
• ....participativa, um “sistema híbrido”, uma democracia
representativa, com peculiaridades e atributos da democracia
direta, pois permite “além da participação direta, concreta do
cidadão na democracia representativa, controle popular sobre os
atos estatais”.
• A participação direta do povo se dá por meio plebiscito, do
referendo, iniciativa popular e do ajuizamento da ação popular.
• A semelhança entre o plebiscito e o referendo reside no fato de
ambos serem formas de consulta ao povo para que delibere sobre
matéria de alta relevância, de natureza constitucional, legislativa
ou administrativa.
• A diferença entre o plebiscito e o referendo, por outro lado, está
no momento da consulta: no plebiscito, a consulta é prévia, sendo
convocado com anterioridade ao ato legislativo ou administrativo,
cabendo ao povo por meio do voto aprovar ou rejeitar o que lhe
tenha sido submetido à apreciação. No referendo, primeiro se tem
o ato legislativo ou administrativo, para, só então, submetê-lo à
apreciação do povo, que o ratifica (confirma) ou o rejeita (afasta).
• Plebiscito e referendo são convocados mediante decreto legislativo
(art. 3º, lei 9709/98), por proposta de 1/3, no mínimo, dos
membros que compõem qualquer das Casas do Congresso
Nacional. A competência para autorizar referendo e convocar
plebiscito é exclusiva do Congresso Nacional (art. 49, XV, CF/88)
• Outro instrumento de participação popular, de forma direta, dá-se
pela iniciativa popular, que consiste em âmbito federal, na
apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito
por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo
menos, 5 Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um
deles (art. 61, §2º, CF/88).
• Finalmente, temos outra forma de participação popular,
consubstanciada no ajuizamento da ação popular.
SOBERANIA POPULAR, NACIONALIDADE, CIDADANIA, 
SUFRÁGIO, VOTO E ESCRUTÍNIO
• Soberania popular, segundo Uadi L. Bulos, “... É a qualidade
máximo do poder extraída da soma dos atributos de cada
membro da sociedade estatal, encarregado de escolher os
seus representantes no governo por meio do sufrágio
universal e do voto direto, secreto e igualitário”.
•Nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga um
indivíduo a determinado Estado, fazendo com que esse
indivíduo passe a integrar o povo desse Estado e, por
consequência, desfrute de direitos e submeta-se a
obrigações.
•Cidadania tem por pressuposto a nacionalidade (que é mais
ampla que a cidadania), caracterizando-se como a
titularidade de direitos políticos de votar e ser votado. O
cidadão, portanto, é o nacional que goza de direitos políticos.
• Sufrágio é o direito de votar e ser votado.
•Voto é o ato por meio do qual se exercita o sufrágio, ou seja,
o direito de votar e ser votado.
• Escrutínio é o modo, a maneira, a forma pela qual se exercita
o voto (público ou secreto).
•DIREITO POLÍTICO POSITIVO (DIREITO DE SUFRÁGIO):
Como núcleo dos direitos políticos tem-se o direito ao sufrágio, que
se caracteriza tanto pela capacidade eleitoral ativa (direito de votar,
capacidade de ser eleitor, alistabilidade) como pela capacidade
eleitoral passiva (direito de ser votado, elegibilidade).
•Capacidade eleitoral ativa: o exercício do sufrágio ativo dá-se
pelo voto, que pressupõe: a) alistamento eleitoral (título eleitoral);
b) nacionalidade brasileira; c) idade mínima de 16 anos; d) não se
conscrito (convocado, recrutado para o serviço militar obrigatório)
durante o serviço militar obrigatório.
• O voto é direto, secreto, universal, periódico, livre, personalíssimo e
com valor igual para todos:
• O voto é: a) direto, no sentido de que o cidadão vota diretamente
no candidato; b) secreto, na medida em que não se dá publicidade
da opção do eleitor, mantendo-a em sigilo absoluto; c) universal,
visto que o seu exercício não está ligado a nenhuma condição
discriminatória, como aquelas de ordem econômica (censitário) ou
intelectual (capacitário); d) periódico, já que a democracia
representativa prevê e exige mandatos por prazo determinado; e)
livre, pois o eleitor pode escolher o seu candidato, ou, se preferir,
anular o voto ou votar em branco; f) personalíssimo, pois é vetada a
votação por procurador; g) com valor igual para todos, decorrente
do princípio one man one vote – “um homem um voto”.
• O constituinte originário elevou à categoria de cláusulas pétreas o
voto direto, secreto, universal e periódico (art. 60, §4º).
• O alistamento eleitoral e o voto são: obrigatórios, para os maiores
de 18 anos e menores de 70 anos de idade; facultativos, para os
maiores de 16 anos e menores de 18 anos, os analfabetos e os
maiores de 70 anos de idade (art. 14, §1º, I e II, “a”, “b”, e “c”).
•Capacidade eleitoral passiva: É a possibilidade de se
eleger, concorrendo a um mandato eletivo. O direito de ser votado
só se torna absoluto se o candidato preencher as condições de
elegibilidade para o cargo para o qual se candidata e, ainda, não
incidir em nenhum dos impedimentos previstos na CF/88 (direitos
políticos negativos).
• Condições de elegibilidade (art. 14, §3º): São condições de 
elegibilidade, na forma da lei:
➢Nacionalidade brasileira;
➢Pleno exercício dos direitos políticos;
➢Alistamento eleitoral;
➢Domicílio eleitoral na circunscrição;
➢Filiação partidária;
➢Idade mínima de acordo com o cargo ao qual se candidata. 
• No tocante ao requisito da idade, essa condição de elegibilidade
inicia-se aos 18 anos, terminando aos 35 anos, conforme regras
abaixo:
➢18 anos, para Vereador;
➢21 anos, para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de paz;
➢30 anos, para Governador e Vice-Governador de Estado e do
Distrito Federal;
➢35 anos, para Presidente, Vice-Presidente da República e
Senador.
•DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS:
• Definem formulações constitucionais restritivas e impeditivas das
atividades político-partidárias, privando o cidadão do exercício de
seus direitos políticos, bem como impedindo-os de eleger um
candidato (capacidade eleitoral ativa) ou de ser eleito (capacidade
eleitoral passiva).
• Tem-se, assim, as inelegibilidades e as situações em que os direitos
políticos ficam suspensos ou são perdidos (privação dos direitos
políticos).
•Inelegibilidades: São circunstâncias constitucionais ou
previstas em lei complementar que impedem o cidadão do exercício
total ou parcial da capacidade eleitoral passiva. Restringem,
portanto, a elegibilidade do cidadão. Objetivam proteger a
probidade administrativa, a moralidade para o exercício do
mandato, considerada a vida pregressa do candidato e anormalidade
e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico
ou abuso do exercício da função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta (art. 14, §9).
• As inelegibilidades podem ser absolutas (impedimento eleitoral para
qualquer cargo eletivo, taxativamente prevista na CF/88) ou relativas
(impedimento eleitoral para algum cargo eletivo ou mandato, em
função de situações em que se encontra o cidadão candidato,
previstas na CF ou em lei complementar – art. 14, §§5º a 8º, e 9º),
• Inelegibilidades absolutas: De acordo com o art. 14, §4º, são
absolutamente inelegíveis (não podemexercer a capacidade
eleitoral passiva), em relação a qualquer cargo eletivo, o:
➢Inalistável (quem não pode ser eleitor não pode eleger-se). Os
estrangeiros e, durante o serviço militar obrigatório, os conscritos
não podem alistar-se como eleitores. Portanto, são considerados
inalistáveis. O alistamento eleitoral é condição de elegibilidade.
➢Analfabeto (o analfabeto tem direito à alistabilidade e, portanto,
direito de votar, mas não pode ser eleito, pois não possui capacidade
eleitoral passiva).
• Inelegibilidades relativas: O relativamente inelegível não pode
se eleger para determinados cargos, ocorrendo a inelegibilidade em
decorrência da função exercida, de parentesco, ou se o candidato
for militar, bem como e virtude das situações previstas em lei
complementar (art. 14, §9º).
❖Inelegibilidade em razão da função exercida para terceiro mandato
sucessivo: O Presidente da República, os Governadores de Estado e
do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido ou
substituído no curso do mandato não poderão ser reeleitos para um
terceiro mandato sucessivo.
❖Inelegibilidade relativa em razão da função para concorrer a outros
cargos: O art. 14, §6º, estabelece que, para concorrer a outros
cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do
DF.....
• .....e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6
meses antes do pleito. Trata-se do instrumento da
desincompatibilização, por meio do qual o candidato (cidadão) se
desvencilha de alguma circunstância que o impede de exercer a sua
capacidade eleitoral passiva. Para o caso de reeleição, o STF entende
desnecessária a desincompatibilização.
❖Inelegibilidade relativa em razão de parentesco: Essa
inelegibilidade, segundo o STF, deve ser interpretada “... De maneira
a dar eficácia e efetividade aos postulados republicanos e
democráticos da Constituição, evitando-se a perpetuidade ou
alongada presença de familiares no poder” (RE 543.117-AgR). Como
regra, de acordo com o art. 14, §7º, são inelegíveis, no território da
circunscrição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos .....
• ...ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do:
• A) Presidente da República;
• B) Governador de Estado, Território ou Distrito Federal;
• C) Prefeito;
• D) ou quem os haja substituído dentro dos 6 meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
• Vale citar, ainda, a Súmula Vinculante 18/2009, por meio da qual o
STF pacificou: “a dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal,
no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no §7º
do artigo 14 da Constituição Federal”. Busca-se evitar a
possibilidade de se fraudar ou burlar a regra constitucional da
inelegibilidade, em razão de separações, por vezes, fictícias.
•Militares: Prevê expressamente o art. 14, §8º, que o militar
alistável é elegível. Para tanto, deverá atender às seguintes
condições:
❑Menos de 10 anos de serviço: deverá afastar-se da atividade. O
afastamento aqui é definitivo.
❑Mais de 10 anos de serviço: será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
• Inelegibilidades previstas em lei complementar: De acordo
com o art. 14, §9º, da CF/88, lei complementar estabelecerá outros
casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de que
sejam protegidos os preceitos da: a) probidade administrativa; b)
moralidade para o exercício de mandato, considerada a vida
pregressa do candidato; c) normalidade e legitimidade das eleições
contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de
função, cargo ou emprego na administração direta e indireta.
• Outros casos de inelegibilidades ocorrerão só por lei
complementar, e elas serão relativas, já que as absolutas só se
justificam quando previstas na Constituição Federal.
•CANDIDATOS COM “FICHA SUJA”
•A LC 135, de 04.06.2010 (Lei da Ficha Limpa) foi considerada
constitucional pelo STF (ADCs 29 e 30 e ADI 4578);
•Antes da LC 135, para que se caracterizasse uma das
hipóteses de inelegibilidade era necessário o trânsito em
julgado da sentença negativa, em razão da expressão “vida
pregressa do candidato”, prevista no art. 14, §9º da CF;
•Como novidade, a LC 135/2010 tornou inelegível
aquele que for condenado, em decisão transitada em
julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça
Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita
de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de
recursos de campanha ou por conduta vedada aos
agentes públicos em campanhas eleitorais que
impliquem cassação do registro ou do diploma. Ou
seja, em relação à decisão do órgão colegiado, não se
exige o trânsito em julgado.
•PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS (arts. 15, I e IV, e 12, §4º,
II, da CF/88):
➢Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado:
em decorrência do cancelamento da naturalização, o indivíduo voltará à
condição de estrangeiro.
➢Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
alternativa (art. 5º, VIII): A maioria dos autores de direito eleitoral vem
entendendo como situação de suspensão e não de perda de direitos
políticos, nos termos da literalidade do art. 4º, §2º da Lei 8239/91. No
entanto, na linha defendida por José Afonso da Silva, entende-se que se
trata de perda, já que para readquirir os direitos políticos a pessoa
precisará tomar a decisão de prestar o serviço alternativo, não sendo o
vício suprimido por decurso de prazo.
➢Perda da nacionalidade brasileira em virtude de aquisição de outra.
• SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS (arts. 15, II, III e V, e
55, II, e §1º, da CF/88; art. 17.3 do Dec. 3927/2001 c/c art.
1º, I, “b”, da LC 64/90):
➢Incapacidade civil absoluta (caso de interdição, por
exemplo);
➢Condenação criminal transitada em julgado: suspensão
enquanto durarem os efeitos da condenação;
➢Improbidade administrativa nos termos do art. 37, §4º: via
processo judicial.
➢Exercício assegurado pela cláusula de reciprocidade (art.
12, §1º): o gozo de direitos políticos no Estado de residência
importa na suspensão do exercício dos mesmos direitos no
Estado da nacionalidade.
➢Art. 55, II, e §1º, c/c art. 1º, I, “b”, da LC 64/90:
procedimento do Deputado ou Senador declarado
incompatível com o decoro parlamentar – inelegibilidade
por 8 anos.
• REAQUISIÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS PERDIDOS OU SUSPENSOS
• Perdido o direito político por cancelamento da naturalização por
sentença transitada em julgado, a requisição só ocorrerá por meio
de ação rescisória;
• Na hipótese de perda por recusa de cumprir obrigação a todos
impostas ou prestação alternativa, a reaquisição ocorrerá quando o
indivíduo, a qualquer tempo, cumprir a obrigação devida.
• Todavia, se a perda se der em virtude de aquisição de outra
nacionalidade, o art. 36 da Lei 818/49 prevê a possibilidade de
reaquisição por decreto presidencial, se o ex-brasileiro estiver
domiciliado no Brasil, cumpridas as exigências constitucionais.
• No que diz respeito à suspensão, a requisição dos direitos políticos
dar-se-á quando cessarem os motivos que a determinaram.
• SERVIDOR PÚBLICO E EXERCÍCIO DO MANDATO ELETIVO:
• De acordo com ao art. 38 da CF/88, ao servidor público da
administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eleito, aplicam-se a seguintes disposições:
➢I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará
afastado de seu cargo, emprego ou função;
➢II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,
emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
➢III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função,
sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada anorma do inciso anterior;
➢IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção
por merecimento;
➢V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de
afastamento, os valores serão determinados como se no
exercício estivesse.

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