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UNIDADE 4-10 ( PARTIDOS POLÍTICOS (1)

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PARTIDOS POLÍTICOS
•CONCEITO:
•Celso Bastos: “...organização de pessoas reunidas em torno
de um programa político com a finalidade de assumir o
poder e de mantê-lo ou, ao menos, de influenciar na gestão
da coisa pública através de críticas e oposição”.
• José Afonso da Silva: “... É uma agremiação de um grupo
social que se propõe organizar, coordenar e instrumentar a
vontade popular com o fim de assumir o poder para realizar
seu programa de governo”.
•REGRAS CONSTITUCIONAIS:
• A primeira refere-se à liberdade de organização partidária, visto ser livre a 
criação, a fusão, a incorporação e a extinção de partidos políticos.
• Não se trata de liberdade partidária absoluta, no entanto, uma vez que 
deverão ser resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o 
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados 
os seguintes preceitos:
❖Caráter nacional;
❖Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo 
estrangeiros ou de subordinação a estes;
❖Prestação de contas à Justiça Eleitoral;
❖Funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
❖Vedação de utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
• A constituição dos partidos políticos consolida-se na forma civil,
perante o Serviço de Registro Civil de Pessoas Jurídicas competente
(Capital Federal, Brasília – art. 8º da Lei 9.096/95) e, posteriormente,
já tendo adquirido a personalidade jurídica, formaliza-se com o
registro de seus estatutos perante o TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
• Os partidos políticos são verdadeira instituições, pessoas jurídicas de
direito privado, na medida em que sua constituição se dá de acordo
com a lei civil, no caso, a Lei dos Registros Públicos (Lei 6.015/73).
Corrobado pelos arts. 45 e 985 do Código Civil.
• Os partidos políticos, uma vez constituídos e com registro perante TSE,
têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e
à televisão, na forma da lei (art. 17, §3º), sendo beneficiados pela
imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “c”, da CF (imposto sobre
patrimônio, renda ou serviços...)
• O PRINCÍPIO DA VERTICALIZAÇÃO DAS COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS E
A EC 52/2006
• Com base no preceito do caráter nacional dos partidos políticos, o
TSE entendeu que a circunscrição maior (federal – candidatos à
presidência da república) englobava a menor (estadual –
governador, senadores, deputados federais e estaduais. Essa regra
não se aplicava às alianças em eleições municipais.
• Todavia, a EC 52/2006 acabou com a obrigatoriedade da
verticalização das coligações partidárias em campanhas eleitorais,
com a nova redação ao art. 17, §1º .
• FIDELIDADE PARTIDÁRIA:
• O STF, em 03 e 04.10.2007, julgando os MS 26.602 e 26.604,
resolveu a matéria sobre a questão da fidelidade partidária e
entendeu que a fidelidade partidária é princípio constitucional e
deve ser respeitado pelos candidatos eleitos.
• Teoricamente, aquele que mudar de partido (transferência de
legenda) sem motivo justificado perderá o cargo eletivo.
• O STF reconheceu o caráter eminentemente partidário do sistema
proporcional e as inter-relações entre o eleitor, o partido e o
representante eleito.
• Mudar de partido caracteriza desvio ético-político e gera
desequilíbrio no Parlamento. É fraude contra a vontade do povo.
• O processo de perda de cargo eletivo, bem como a justificação de
desfiliação partidária, foi estabelecido na Resolução 22.610, do TSE,
com redação dada pela Resolução 22.733/2008, também do TSE. A
ação tramitará perante o TSE para pedidos relativos a mandato
federal e, nos demais casos, perante o TRE do respectivo Estado.
Segundo a resolução, considera-se justa causa:
❖Incorporação ou fusão do partido;
❖Criação de novo partido;
❖Mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;
❖Grave discriminação pessoal.
Não há regra expressa, mas a ideia de fidelidade partidária decorre de
uma análise sistemática da Constituição.
• FINANCIAMENTO DAS CAMPANHAS – ADI 4650
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do
Ministro Relator, julgou procedente em parte o pedido formulado na
ação direta para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos
legais que autorizavam as contribuições de pessoas jurídicas às
campanhas eleitorais, vencidos, em menor extensão, os Ministros
Teori Zavascki, Celso de Mello e Gilmar Mendes, que davam
interpretação conforme, nos termos do voto ora reajustado do
Ministro Teori Zavascki. O Tribunal rejeitou a modulação dos efeitos da
declaração de inconstitucionalidade por não ter alcançado o número
de votos exigido pelo art. 27 da Lei 9.868/99, e, consequentemente, a
decisão aplica-se às eleições de 2016 e seguintes, a partir da Sessão
de Julgamento, independentemente da publicação do acórdão.
• Com relação às pessoas físicas, as contribuições ficam reguladas pela lei em
vigor. Ausentes, justificadamente, o Ministro Dias Toffoli, participando, na
qualidade de Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, do Encontro do
Conselho Ministerial dos Estados Membros e Sessão Comemorativa do 20º
Aniversário do Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência
Eleitoral (IDEA Internacional), na Suécia, e o Ministro Roberto Barroso,
participando do Global Constitutionalism Seminar na Universidade de Yale,
nos Estados Unidos. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski.
Plenário, 17.09.2015.

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