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Diferenças entre Sociedade Simples e Empresária

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SOCIEDADE SIMPLES X SOCIEDADE EMPRESÁRIA
**Associação: é aquela que não realiza atividade econômica
Ex. clube, fundação, igreja ART 53 CC
- Não estão sujeitas a falência
Sociedade Simples
- Registro da sociedade simples é no cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede (Art. 998 CC)
Sociedade empresária realiza atividade econômica e está sujeita a lei falitátia (art. 1º, lei 11.101/2005)
Não sujeição a lei falitária:
- Art. 2º lei 11.101/05 - empresa pública e de economia mista.
- Art. 4º lei 5.764/71 - sociedade cooperativa.
"Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência..."
Art. 982, CC Sociedade simples = todas as que não são empresárias
"Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. "
Sociedade atípica 
- Sociedade em conta de participação art. 993, CC: Eventual inscrição em qualquer registro não faz surgir a personalidade jurídica. 
"Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade".
- Não está sujeita à falência
Sociedade unipessoal: prevista no art. 251, lei 6.404/76 - Sociedade Subsidiária Integral (só tem 1 sócio) Ex.: petrobras 
"Art. 251. A companhia pode ser constituída, mediante escritura pública, tendo como único acionista sociedade brasileira".
Sociedade não personificada
- não possui personalidade jurídica, porque não tem registro (NIRE - art. 2º § único Lei 8.934/94)
"Parágrafo único. Fica instituído o Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE), o qual será atribuído a todo ato constitutivo de empresa, devendo ser compatibilizado com os números adotados pelos demais cadastros federais, na forma de regulamentação do Poder Executivo."
Art. 986, CC - sociedade em comum
"Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples."
Art. 990, CC - responsabilidade dos sócios: solidária e ilimitada.
"Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade."
Empresa regular: 
- Registro Lei 8.934/94
- Livros obrigatórios - art. 1181, CC
"Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis."
- Balanço patrimonial e econômico art. 1188 e 1189 CC
"Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades coligadas.
Art. 1.189. O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial."
Nem toda empresa irregular é de fato, mas toda empresa de fato é irregular
OBS.: dividendo - é a parcela do lucro que é distribuida aos sócios ou acionistas.
Falencia é a perda do estabelecimento empresarial para os credores - art. 75 lei 11.101/05
"Art. 75. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa."
A sociedade de pessoas constitui-se mediante o contrato social - Art. 997, CC
"Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará..."
* Denominação: nome da empresa
* Firma: nome pessoal
Mesmo que se utilize o nome da pessoa física (Art. 3º §1º lei 6.404/76), não será firma quando a sociedade for sociedade anônima
Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final.
§ 1º O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
capital:
1- dinheiro
2- bens
3- direitos - títulos - art. 32 lei 7.357/85
"Art . 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário."
Ato constitutivo de empresa
- Sociedade de pessoas: Contrato social
- Sociedade de capital: Ata de constituição – art. 87 lei 6404/76
"Art. 87. A assembléia de constituição instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de subscritores que representem, no mínimo, metade do capital social, e, em segunda convocação, com qualquer número."
O registro do ato faz surgir a personalidade jurídica – art. 45 e art. 985 CC
O registro faz com que a sociedade seja considerada como “de direito”
"Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos."
Efeitos:
	Faz surgir um novo “ente”, sujeito de direitos e obrigações separado dos sócios
	Separa os bens pessoais dos bens sociais BP – PJ – BS
	Estabelece o benefício de ordem previsto nos artigos 1024 e 1026 CC
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação.
A formação do capital pode ser:
	Em dinheiro (moeda corrente)
	Em bens suscetíveis de avaliação pecuniária
	Em direitos (títulos)
Art. 10 Lei 6404/76
"Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar."
Obs.: 
	Quando a subscrição for realizada com bens, o subscritor responderá perante a sociedade como se vendedor fosse.
	Quando a subscrição for em direitos, o subscritor responderá perante a sociedade em caso de insolvencia do devedor art. 1004, CC 
"Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora."
O capital pode ser:
	Subscrito
	Integralizado - pagamento
	Autorizado – é uma previsão estatutária pela qual o capital pode ser aumentado até aquele limite, sem necessidade de alteração do estatuto. 
O estatuto é a regra máxima pela qual rege-se a sociedade
Art 620 CPC
"Art..620. Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor."
Aquele que endossa assume a coobrigação pelo pagamento. 
Aquele que subscreve e não integraliza é considerado sócio REMISSO, e como tal pode ser inclusive EXCLUIDO da sociedade Art. 1004 CC
Direito de preferencia: éo direito que o sócio tem de subscrever novas ações ou quotas na proporção das já adquiridas. Art. 1057, CC
"Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social."
INSTITUTOS APLICÁVEIS AS SOCIEDADES 
	Transformação
	Incorporação
	Fusão
	Cisão
Transformação: é a operação pela qual uma sociedade passa de uma condição jurídica para outra, sem necessidade de dissolução. Art. 220 Lei 6404/76
Ex.: De LTDA para S/A – sociedade de capital – ações títulos de direito
De S/A para LTDA – sociedade de pessoas – quota – um referencial, não é título.
"Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro."
Incorporação: é a operação pela qual uma empresa assume a totalidade do patrimônio de outra, assumindo os direitos e obrigações da INCORPORADA. Nessa condição, a INCORPORADA é EXTINTA, passando a existir somente a INCORPORADORA Art. 227 Lei 6404/76
"Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações."
Fusão: é a operação pela qual duas ou mais empresas se fundem para a constituição de uma NOVA empresa. Nessa condição, as empresas fundidas são extintas. Art. 228 Lei 6404/76
"Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações."
Cisão: Pode ser total ou parcial. Nessa condição, uma empresa cinde parte ou a totalidade de seu patrimônio para aplica-lo em empresa já existente ou até para a constituição de uma nova empresa. Art. 229 Lei 6404/76
"Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão."
Previsão Contratual
	Dissolução
	Liquidação
	Extinção
Art. 1033 a 1038 CC
Dissolução e Extinção
A dissolução da sociedade ocorre com a saida de sócios e, pode ser: total ou parcial
Conforme já estudado no art. 981, CC, a sociedade de pessoas é sempre constituída como Plural. Acontece que se a sociedade for constituída por A+B e, um dos sócios vier a falecer, a sociedade que for constituída como plural, passará à condição de UNIPESSOAL, podendo permanecer nessa condição por até 180 dias.
"Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. "
	Durante esse prazo, o sócio remanescente poderá:
	Reconstituir a pluralidade dos sócios.
	Transforma-la em empresa individual, inclusive como EIRELI.
	Liquida-la e promover a sua extinção, com o arquivamento do DISTRATO SOCIAL.
A dissolução pode se dar por várias maneiras. Ex. Por acordo entre as partes, por exemplo, por morte, etc.
Poderá ocorrer também, o direito de recesso (retira-se da sociedade) com direito a reembolso.
Liquidação
É o ato pelo qual o liquidante realiza o ativo para o pagamento do passivo (exigibilidades). O cargo de liquidante pode ser exercido por sócio ou não sócio.
O cargo de liquidante é INDELEGÁVEL
O liquidante não pode realizar operações com objetivo de dar continuidade às atividades da empresa, tendo em vista que a lei lhe veda a prática de novas operações.
Resgate – reembolso – amortização 
RESGATE - art. 44 Lei 6404/76
	É a operação pela qual a empresa compra as suas próprias ações ou quotas para retira-las de circulação.
	A operação de resgate é muito utilizada na transformação de empresas
Ex:.
	Transformar uma empresa de sociedade anônima para uma sociedade limitada. Ex. GE Celma
	Para fechar o capital de uma sociedade anônima de capital aberto para uma sociedade anônima de capital fechado.
A Sociedade Anônima de capital Aberto é aquela que tem suas ações negociadas na bolsa de valores. Para que possa negociar suas ações em bolsa é necessário que tenha autorização da C.V.M (Comissão de Valores Mobiliários) que é uma Autarquia Federal e, como tal, tem as suas demandas judiciais julgadas pela Justiça Federal, salvo as ações falitárias (Lei 11.101/05) em virtude da vedação constitucional contida no art. 109, CF
"Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;"
Já, a Bolsa de valores é uma instituição privada pertencente as corretoras de valores mobiliários (títulos).
Ex. Banco do Brasil, Petrobrás, etc.
	As Cias de capital fechado só podem negociar suas ações no mercado de balcão.
Ex. CPTRANS, CONDEPE, ETC.
Quando se tratar do resgate de DEBÊNTURE será uma operação OBRIGATÓRIA porque significa a extinção da obrigação.
REEMBOLSO - Art 45 Lei 6.404/76
É a operação pela qual o sócio ou acionista dissidente, nos casos previstos em lei, no contrato ou estatuto, pode exercer o seu direito de recesso e, exigir da empresa a devolução do valor aplicado no capital.
Claro e evidente que só haverá a devolução se o patrimônio liquido for positivo, ou seja, se a empresa for solvente.
Observe, com muito cuidado que não é qualquer direito de recesso que dá ao acionista o direito a reembolso.
O valor do reembolso é calculado com base no V.P.A ou V.P.Q (valor patrimonial da ação ou da quota) ou ainda pelo valor de mercado.
	Lei 11.101 
Art. 2º
Art. 2o Esta Lei não se aplica a:
I - empresa pública e sociedade de economia mista;
Art. 97
"Art. 97. Podem requerer a falência do devedor:
I – o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei;
II – o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante;
III – o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade;
IV – qualquer credor.
§ 1o O credor empresário apresentará certidão do Registro Público de Empresas que comprove a regularidade de suas atividades.
§ 2o O credor que não tiver domicílio no Brasil deverá prestar caução relativa às custas e ao pagamento da indenização de que trata o art. 101 desta Lei."
	Art. 45 
"Art. 45. Nas deliberações sobre o plano de recuperação judicial, todas as classes de credores referidas no art. 41 desta Lei deverão aprovar a proposta..."
	Art. 136 e 137 Lei 6404/76
"Art. 136. É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quorum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre.."
"Art. 137. A aprovação das matérias previstas nos incisos I a VI e IX do art. 136 dá ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia, mediante reembolso do valor das suas ações (art. 45), observadas as seguintes normas..."
- Art. 1023, CC 
"Art. 1.023. Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária."
AMORTIZAÇÃO - Art 44 Lei 6.404/76
É a operação pela qual, os sócios ou acionistas recebem parte do valor que lhes seria devido em caso de LIQUIDAÇÃO. 
	Art. 44, § 2º
"§ 2º A amortização consiste na distribuição aos acionistas, a título de antecipação e sem redução do capital social, de quantias quelhes poderiam tocar em caso de liquidação da companhia."
DAS SOCIEDADES EM ESPÉCIE 
- Sociedade em conta de partição Art. 991 a 996, CC
É uma sociedade de pessoas regida pelas normas aplicáveis à sociedade simples e, portanto, não sujeita a falência por força do disposto no art. 1° da Lei 11.101/2005.
É uma sociedade ATÍPICA, isso porque, mesmo que o contrato seja REGISTRADO, em qualquer órgão, seja na Junta comercial ou cartório, NÃO FARÁ SURGIR A PERSONALIDADE JURÍDICA.
Nesse tipo societário temos a partição do Sócio Ostensivo e do Sócio Participante
Sócio Ostensivo:
É a qualidade de sócio que pratica os atos de gestão da sociedade e, portanto, responde perante terceiros.
O sócio Ostensivo respondendo perante terceiros, terá o direito de regresso contra o sócio Participante caso o vício que deu origem à indenização for por culpa deste.
Sócio Participante:
É a qualidade de sócio que é um mero prestador de capital, sendo a sua responsabilidade limitada ao valor investido.
Se, porém, o sócio participante vier a praticar ato de gestão, responderá como se ostensivo for.
A extinção da sociedade decorre automaticamente do cumprimento do contrato
Conforme mencionado anteriormente a sociedade em conta de participação não está sujeita a falência, porém, caso o sócio ostensivo ou participante se enquadre como empresário individual ou sociedade empresária estará sujeito a falência.
Crédito quirografário: é aquele que não goza de garantias ou preferências. Art. 83 Lei 11.101/2005
"Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:..."
Preferência: 
	Trabalhista
	Bancos
	Tributários
- Sociedade em nome coletivo Art. 1039 a 1044, CC
Na sociedade em nome coletivo, todos os sócios respondem solidariamente e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Pode ser constituída como simples ou empresária:
Se empresária ficará sujeita a falência nos termos do art. 1º da lei 11.101/05
A sua constituição só pode ocorrer como FIRMA. 
Ex. Carlos Silva & Cia / José Borges & Irmãos
Então podemos afirmar com segurança que jamais poderá ser uma denominação.
** A personalidade jurídica surge com o registro do ato constitutivo. Se empresária o registro se dará na junta comercial. Se simples o registro será no cartório.
> Nesse tipo societário somente pessoa física pode tomar parte na sociedade e a administração só pode ser feita por sócio.
O ato constitutivo é o contrato social. Art. 997, CC.
Após o seu registro se houver necessidade de mudança, ela se dará por meio de alteração contratual e a sua extinção ocorrerá por meio do distrato social.
O término da personalidade jurídica se dará quando ocorrer a publicação do deferimento do pedido de arquivamento do distrato social Art. 32 Lei 8934/94.
"Art. 32. O registro compreende:
II - O arquivamento:
a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;"
Por força da Lei complementar nº 147 de 07 de Agosto de 2014, não é mais necessário a apresentação de certidão negativa de tributos para a baixa da empresa, ainda que haja debito tributário, trabalhista ou previdenciário.
> O contrato desse tipo societário segue as normas da sociedade simples.
Obs.: O terceiro não necessita de contrato para provar a existência da sociedade, porém, os sócios nas relações entre si, somente por meio do contrato podem comprovar a existência da sociedade. Art. 987 CC
> Nome da pessoa física como firma, com exceção da S/A
** Art. 3º lei 6404/76 - denominação
"Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final."
Sociedade de pessoas só podem ser constituídas como plural. Art. 981 CC
"Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. "
Sociedade unipessoal: se a outra pessoa morrer deixa de ser coletiva Art. 1033,IV 
(falta de pluralidade) – sócio remanescente.
Sendo assim passa de uma sociedade para transformação de sociedade para empresa individual. O sócio remanescente pode reconstituir a pluralidade ou propor a dissolução/ liquidação/extinção da sociedade.
Art. 1039 § único CC
Art. 987 CC
Art. 1040 CC
Art. 1041 CC
Art. 1042 CC
Art. 1043 CC – benefício de ordem Art. 1024 e 1026 CC; desconsideração Art. 990 e Art. 50CC 
Art. 1044, CC
- Sociedade em comandita simples Art. 1045 a 1051 CC
"Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota."
> Este tipo societário pode ser utilizado para a constituição de sociedade simples ou empresária.
O capital pode ser constituído por:
- dinheiro" moeda corrente: Bacen
- Bens (responde como se vendedor fosse)
- direito: responde pela solvência
O capital é dividido em quotas=cotas, sendo certo que, cota não é um título e sim, um referencial de participação no capital (é importante por causa do direito de preferência). 
Como a cota não é um título, não é livremente disponível.
Na sociedade em comandita simples encontramos duas categorias de sócios, ou seja, o comanditado e o comanditário.
- O sócio comanditado é aquele que responde solidária e ilimitadamente pelos atos de gestão perante terceiros. Nessa categoria de sócios só pode tomar parte pessoa física, nas mesmas condições do sócio da sociedade em nome coletivo.
- O sócio comanditário só responde até o limite do valor subscrito (remisso – art. 1004,CC). Nessa categoria de sócio pode tomar parte, tanto pessoa física como jurídica.
A sociedade rege-se por contrato escrito na forma do art. 997, CC. Portanto, só pode ser constituída como plural. Se após a constituição vier a se tornar unipessoal por falta de pluralidade de uma das categorias de sócios, teremos que observar o seguinte procedimento:
- Se a falta for da categoria dos comanditários, os sócios remanescentes, comanditados, poderão nomear um novo sócio comanditário, ou até transformá-la em sociedade em nome coletivo.
- Se a falta for de um comanditado, os sócios comanditários terá que nomear um administrador para praticar os atos de gestão. O prazo previsto na lei para tornar as medidas relativas aos sócios é de até 180 dias.
- Art. 1045
- Art. 1046
- Art. 1047
- Art. 1048 – contrato de gaveta não surti efeito perante terceiros
- Art. 1049 - Este art. é típico impedimento locupletamento
- Art. 1050
- Art. 1051
- Sociedade Limitada – Art. 1052 a 1087 CC
É uma sociedade de pessoas, na qual pode tomar parte pessoa física e jurídica.
** É o tipo societário mais utilizado no Brasil.
É constituída por meio do contrato social e a razão social pode ser: Firma ou Denominação.
>> O capital social é dividido em quotas (cotas).
Cota é um referencial de participação no capital e, como tal, não corresponde a um título e, por isso mesmo, não é livremente disponível, uma vez que aos sócios é garantido o direito de PREFERÊNCIA.
> O capital pode ser constituído por: 
- Dinheiro: 
Tem que ser moeda corrente no país. ** Se o investidor dispor de moeda diversa, terá que primeiramente interná-la no BACEN, para fins de conversão.
- Bens:
Qualquer espécie de bem, suscetível de avaliação pecuniária.
Nessa condição, o subscritor responde como se vendedor fosse.
- Direitos:
Qualquer espécie de título de crédito. A definição legal de título de crédito encontra-se no Art. 887 da lei 10.406/02. Quando o subscritor usar título de crédito para participar de capital, ele responderá junto à sociedadeno caso de Insolvência do devedor.
> O capital pode ser:
- Subscrito: corresponde a uma promessa de pagamento que tem efeitos de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 585, CPC. Aquele que não cumprir com a subscrição será considerado, para todos os efeitos legais, como sócio remisso, e, como tal, poderá ter que pagar uma indenização ou se os demais sócios preferirem, poderão excluí-lo da sociedade Art 1.004 CC ; Art 106 e 107 da lei 6.404/76
- Integralizado: efetivo pagamento da subscrição
- Autorizado: é uma condição estatutário pela qual o capital pode ser alterado sem necessidade de assembleia alternada estatutária
Art 1.052 CC - Responsabilidade solidária 
É uma sociedade plural. Ex. A+B
A única sociedade que pode ser constituída como unipessoal é a sociedade subsidiária integral Art. 251 lei 6404/76
Art. 997, CC – contrato social
Art. 1156, CC
Art. 3º Lei 6.404/76 – não será firma quando.
Art. 1055 CC
Art. 1057 CC – direito de preferência
22/09/2014
SOCIEDADE LIMITADA (CONT)
A cota é indivisível em relação ao capital ao capital porém, quando pertencer a mais de uma pessoa, deverá ser constituído um condomínio no qual deverá constar o representante da cota perante a sociedade.
Art 1.053- a cota e indivisível perante a sociedade e quando pertencer a mais de uma pessoa terá que fazer um condomínio.
Na sociedade limitada também é possível a exclusão de sócio, pela maioria, sendo certo que, tem que haver o amplo direito de defesa.
Art1.072 na sociedade anônima as decisões são tomadas em reunião (não precisa de formalidades) entretanto se esta sociedade tiver mais de dez sócios as decisões serão tomadas em assembleia (formal).
O balanço da sociedade limitada tem que ser levantado anualmente e apresentado aos sócios em ate 4 meses apos o encerramento do exercício social. Art 1.078 C.C 
Se no balanço constar a existência de lucro, os sócios poderão decidir pela distribuição de DIVIDENDOS, que é a parte do lucro que distribuída aos sócios. Art 202 lei 6.404/76.
Na sociedade limitada a administração da sociedade pode recair sobre sócios ou não sócios. Art 1.060 CC 
Atualmente, é plenamente possível a constituição de conselho fiscal. (Art 1.066 CC)
O conselho fiscal é um órgão autônomo (independente) e sem qualquer subordinação à administração, cujo principal objetivo é emitir(opinar) PARECER SOBRE CONTAS. 
Exclusão do sócio Art 1.085 CC; 
ATENÇÃO 
Não utilize as normas contidas na lei 6.404/76, para justificar o conselho fiscal da sociedade limitada pois, os dispositivos são distintos e divergentes.
Quais são os atos constitutivos da empresa? 
Declaração de empresa, contrato social, ata 
25/09/2014
SOCIEDADE COOPERATIVA – Lei 5744/71
A sociedade cooperativa é uma sociedade de pessoas. Art 3°
Na lei 10406/02 está enquadrada como SOCIEDADE SIMPLES. Art 982, paragrafo unico
Na sociedade cooperativa o VOTO é SINGULAR. Isso significa que cada pessoa só tem direito a 1(um) voto. Nas assembleias não importa o número de cotas possuídas.
Na composição societária é permitida a participação de pessoa jurídica que tenha atividade correlata ao da sociedade cooperativa.
Um outro detalhe importante a ser destacado é que não pode haver cessão de cotas a quem não seja cooperado, inclusive em decorrência de “CAUSA MORTIS”. Na sociedade cooperativa, o cooperado tem direito de votar e ser votado.
A sociedade cooperativa NÃO VISA LUCRO, porém, se houver SOBRAS essas serão distribuídas entre os cooperados que operam com a cooperativa, cuja SOBRA será distribuída proporcionalmente às operações realizadas.
Observe que na cooperativa em nenhuma hipótese haverá distribuição de SOBRAS proporcional ao numero de cotas possuídas.
A sociedade cooperativa necessita, no mínimo de 20(vinte) cooperados para a sua constituição, sendo certo que, NÃO ESTA SUJEITA A FALENCIA.
A condição e cooperado não gera vinculo trabalhista
COTA PARTE- Referencial de participação (não e o titulo). 
Art3º lei 5.764- Sociedade de pessoa
Art4º- No lugar de natureza civil, sociedade simples.
Art 982§ único, CC.
Art 11/ 13/ 21/ 17 / 6º ,I
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA LEI 6.404/76 Art 235 / CF art 173.
A sociedade de economia mista só pode ser criada por lei e constituída como sociedade anônima, que poderá ser de capital aberto ou fechado.
A sociedade de economia mista não está sujeita a falência por força do art 2º da lei 11.101/2005, entretanto, pode requerer a falência de outra empresa por força do disposto no art97 IV da lei 11.101/05.
Em virtude do disposto no Art173 CF a sociedade de economia mista rege-se pelas normas aplicáveis ás empresas privadas e, assim sendo, os seus empregados não são servidores públicos, e, por isso, são regidos pela C.L.T.
A sociedade de economia mista, quer seja de capital aberto ou fechado terá que ter obrigatoriamente conselho de administração e conselho fiscal.
Terá que ter também, auditor independente.
É fiscalizada pelo tribunal de contas.
As aquisições de materiais ou serviços terão que ser realizadas por meio de licitação nos termos da lei 8.66/93.
As condições para que uma empresa seja enquadrada como economia mista são:
1)Ser criada por lei.
2)Ser constituída como sociedade anônima.
3)O ente estatal deter a maioria do capital votante, ou seja, ser majoritário. Para tanto, deverá possuir no mínimo de 50% +1 ação com direito a voto.
A sociedade anônima de economia mista pode constituir subsidiária integral.
Se o ente estatal decidir pela privatização da empresa, poderá criar a Goldenshare, que dará ao ente estatal o poder de veto.
EMPRESA PÚBLICA – Decreto lei nº200/67
Também tem que ser criada por lei, diferenciando-se da sociedade de economia mista porque pode ser constituída por qualquer das modalidades em direito admitidas, sendo certo que os seus empregados não são servidores públicos. 
C.V.M Lei 6385/76. Natureza jurídica art5º.
No caso de instituição financeira de economia mista, ela poderá ter participação em outras empresas. (Ver balanço do Banco do Brasil).
Qual a condição para ser controlador?
R= Deter no mínimo 50% +1 ação do capital votante.
O capital votante é que detém as ações ordinárias , o voto é plural porque cada ação corresponde a 1 (um) voto. Art110. L.S.A.
Art240 lei 6.404/76. Conselho Fiscal é sempre, obrigatório, porém, o seu funcionamento pode ser permanente ou facultativo.
No caso da economia mista será permanente.
Será facultativo quando for de capital fechado, não sendo economia mista. 
Composição do conselho fiscal – Mínimo de 3 e máximo de 5 membros. Para ser membro tem que ter curso superior. 
O prazo de gestão dos membros do conselho fiscal e de um exercício social permitida a reeleição.
Sociedade em comandita por ações
Esse tipo societário é regido pela lei 6.404/76, especialmente pelos artigos 280 e seguintes.
É uma sociedade de capital com normas especiais.
O capital é dividido em ações.
Pode ser constituída sob FIRMA ou DENOMINAÇÃO.
Os administradores respondem solidariamente e ilimitadamente.
Nesse tipo societário não pode haver o conselho de administração.
Não pode ter previsão de capital autorizado.
Não pode emitir “Bônus de subscrição é um título de crédito que o acionista pode utilizar, quando da chamada para aumento de capita”. No valor da subscrição será deduzido o valor do bônus.
- Ex: 
Subscrição de R$ 100,00 por Ação Bônus de Subscrição de 10%, ou seja, R$ 10,00.
Assim teremos:
Chamada para subscrição: R$ 100,00
(-) Dedução do bônus : R$ 10,00
= Valor a pagar por ações : R$ 90,00
Art. 280 – Capital divido em ações, que podem ser ORDINÁRIAS, PREFERENCIAIS ou de FRUIÇÃO.
Ordinária: VOTO
Preferencial: PREFERENCIA – direito a veto (Goldenshare)
Fruição: AMORTIZAÇÃO
Art. 281 – A sociedade poderá comerciar por FIRMA ou DENOMINAÇÃO
Exceção da FIRMA: sócio que constitui seu nome na denominação.
No caso de sociedade em comandita por ações, o nome “comandita por ações” deveráacompanhar a firma ou denominação (§ único). Ex.: “Boa Vista tecidos sociedade em comandita por ações”.
Art. 282 – Apenas o sócio ou acionista pode administrar ou gerir a sociedade.
§1° 
Art. 283 – Assembleia Geral: Órgão máximo.
Nesse tipo de sociedade, a assembleia não pode mudar o objeto da sociedade (ex.: fábrica de tecidos, passar a ser fabrica de automóveis). **Na sociedade anônima a responsabilidade é limitada, por isso, a assembleia pode alterar o objeto da sociedade.
*Assembleia pode ser de constituição, ordinária ou extraordinária.
Prazo de duração = a sociedade pode ser determinada ou indeterminada
Aumentar capital social = chamada para aumento de capital (condição que o acionista pode exercer: pode subscrever novas ações; subscrição: título executivo extrajudicial - art. 107, lei 640/76).
**debênture - art. 52: título de crédito (condição de título de crédito: documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo). ***Ação não é titulo de crédito.
Dividendo: parte do lucro dividido entre os acionistas.
Conselho de administração: Autorização estatutária para aumento de capital. 
Art. 284 – 
Art. 52, Lei 6404/76 – DEBENTURE
É um título de crédito decorrente de EMPRESTIMO de pessoa física ou jurídica, para a companhia.
Enquadra-se juridicamente como título de crédito por atender ao disposto no art. 887 do CC.
Somente as empresas constituídas com fundamento na Lei 6404/76, ou seja, Sociedade de Capital, pode emitir e lançar debenture no mercado de capitais (Ações).
O lançamento pode ser feito por Sociedade de Capital Aberto ou Fechado.
A debenture pode ser emitida com ou sem garantia. A garantia pode ser: GARANTIA REAL – é aquela que tem bem ou bens necessários para o pagamento da dívida decorrente do empréstimo.
GARANTIA FLUTUANTE – é aquela que está fundada em um determinado grupo de bens constantes da companhia. Se houver garantia para o pagamento do empréstimo e, a cia, não cumprir com os termos da Escritura de Emissão, então, os debenturistas reunidos em Assembleia poderão decidir por declarar o vencimento antecipado da dívida (VENCIMENTO EXTRAORDIÁRIO) da divida e, até, requerer a Falência da cia, porem, em primeiro plano, terão que executar as garantias. A AÇÃO VALE POR SEU VALOR DE MERCADO NAS COMPANHIAS DE CAPITAL ABERTO.
Se as garantias não forem suficientes para quitar a divida, então, por meio do agente fiduciário, poderão requerer a falência da cia.
Essa mesma medida é necessária para atender ao disposto no art. 620 do CPC, onde está disposto que a execução deve ser realizada pelo meio menos prejudicial ao devedor.
Art. 940, CC – Debenture pode ser escritural.
OBS.: Para ser titulo executivo é necessário ser liquido, certo e exigível (art. 586 do CPC). É exigível porque tem vencimento determinado.
Art. 32 da Lei 7357/85 à vista.
A escritura de emissão é o principal documento do debenturista, assim é que, debenture pode ser escritural, isto significa que é plenamente possível a existência de debenture sem a emissão do competente certificado.
A cartularidade de emissão da debenture deve estar na escritura. Cartularidade é a principal condição para a existência de um título de crédito.
Como a debenture é um titulo de crédito, ela tem que ter valor nominal.
Esta escritura tem que, obrigatoriamente, ser registrada na junta comercial.
Vencimento extraordinário significa: antecipar o vencimento ordinário.
Ver art. 19, I e II Decreto 2044/1908 – Antecipa o vencimento – ordinário.
Debênture (continuação)
Art55 e seguintes - Vencimento;
Amortização;
Resgate
Art - Agente Fiduciário 
Conforme mencionado na aula anterior, o vencimento da DEBÊNTURE é ORDINÁRIO, ou seja, a data certa prevista no titulo.
Poderá, de comum acordo entre a Cia e o debenturista, haver o vencimento CONDICIONAL, ou seja, o titulo somente será considerado vencido quando houver denuncia de uma das partes.
Poderá, entretanto, ocorrer o VENCIMENTO EXTRAORDINÁRIO, no caso de Falência da Cia ou o não pagamento de parcelas vencidas, ou seja, a quebra contrato.
Essa quebra será declarada em assembleia de debenturistas regularmente convocada pelo agente fiduciário.
AMORTIZAÇÃO - consiste no pagamento das Debêntures em parcelas. A cada pagamento efetuado pela Cia, amortiza a dívida e, assim, até o pagamento da última parcela.
RESGATE - No caso da debênture é uma operação OBRIGATÓRIA, pois constitui-se no pagamento da dívida, com a devolução do titulo à Cia. A essa devolução dá-se o nome de RESGATE, ou seja, o cumprimento total da obrigação.
Quando a operação de RESGATE se deferir a ação, a operação será FACULTATIVA tendo em vista que a Cia não tem obrigação de resgatar ação, pois é uma faculdade prevista em lei.
AGENTE FIDUCIÁRIO - É entendido como sendo uma instituição que tem como objetivo principal resguardar o interesse dos debenturistas.
O agente fiduciário não é o garantidor do pagamento das debêntures, porém, responde perante os debenturistas pelos prejuízos que causar em decorrência de negligência ou omissão.
Se a estrutura permitir, o agente fiduciário poderá propor que as debentures sejam convertidas em ação, desde que respeitado o direito de preferencia dos acionistas.
Vencimento: pode ser ordinário ou extraordinário. - Vencimento extraordinário: é aquele que decorre de dívidas vincendas, que passam à condição de vencida em um dado momento. 
*vencimento do cheque: art. 32, Lei 7357/85.
Amortização: pagamento em parcelas; todo pagamento que eu abato da dívida é uma amortização.
Resgate: ocorrendo o pagamento da ultima parcela, haverá o resgate da debenture, que é OBRIGATÓRIO. Quando a operação de resgate se referir à ações, será uma operação FACULTATIVA.
Principal dever do agente fiduciário: Resguardar o direito dos debenturistas, como por exemplo, verificar se a Cia está cumprindo com os prazos, declarar vencimento antecipado, convocar a assembleia etc.
- Havendo garantias, primeiro essas devem ser executadas, para então se declarar falência – Art. 620 do CPC. * A falência tem que ser feita pelo meio menos gravoso – Art. 1º, Lei 11 101/05. * Sociedade de Economia Mista – não há que se falar em falência.
DEBENTURISTA NÃO É ACIONISTA! ACIONISTA NÃO É DEBENTURISTA! Mas, um acionista pode ser debenturista.
Direito de preferencia – art. 171, Lei 6404/76: é o direito que o sócio tem de subscrever novas ações ou quotas na proporção das já adquiridas.

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