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Processo do Trabalho Aulas

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Direito Processual Trabalhista 04/02/15
Autor (Reclamante); Réu (Reclamado).
11/02/15
CONCEITO DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Ramo do direito público constituído por conjunto de princípios, regras e instituições próprios que tem por objetivo pacificar os conflitos entre empregados e empregadores ou trabalhadores e tomadores de serviço, no âmbito individual ou coletivo.
Regras de direito público são inderrogáveis não podem ser alteradas pelas partes, é interesse do estado que as partes sigam essas regras. 
Princípios – o processo do trabalho tem seus princípios.
Regras – suas regras são próprias, por isso é célere.
Art. 111 CF/88.
Fontes do Direito Processual do Trabalho
A lei e os costumes são as chamadas fontes imediatas ou diretas do processo do trabalho, assim como a doutrina e a jurisprudência são as chamadas fontes indiretas ou mediatas do processo do trabalho. Por fim a analogia, a equidade e os princípios gerais de direito são as chamadas fontes de explicitação. Os primeiros passos são a lei e os costumes se não achar nada deve ir para a doutrina e a jurisprudência. Não pode ter lacuna no ordenamento e sim na lei e por isso que se tem fonte imediata, mediata e explicitação, da fonte de explicitação não pode passar. 
OBS 1 – Como principais leis do processo do trabalho têm a constituição federal, a CLT, lei 5584/70, CPC, lei 6830/80, lei 7701/88, decreto lei 779/69 etc.
OBS 2 – Em processo do trabalho a jurisprudência, principalmente a súmulas e as orientações jurisprudenciais do TST, tem grande importância haja vista a quantidade de regras de procedimento que esses dispositivos prevêem.
Princípios do Processo do Trabalho
1° - Princípio Protetor do Direito do Trabalho – tem aplicação no processo do trabalho, desde que não acarrete desequilíbrio capaz de afetar o princípio da igualdade das partes no processo. Pode ser aplicado no processo, porém tem limite, não pode desequilibrar as partes no processo. Ou seja, desde que não estabeleça desigualdade entre as partes.
2° - Princípio do Acesso Facilitado à Justiça – Consubstancia no jus postulandi (capacidade que a parte tem de ingressar no juízo sem advogado) previsto no art. 791 da CLT e súmula 425 do TST (limita o jus postulandi) e a isenção de custas previstas no art. 790 §3° CLT (até 2 salários mínimos, ou pq ganha mais e declara que não tem condições de pagar). 
3° - Princípio da Conciliação – É tão importante no processo do trabalho que foi elevada à condição de princípio (art. 764 CLT), sendo obrigatória sua tentativa no início da audiência antes de apresentada defesa e no seu término depois das razões finais. 
4° Princípio da Celeridade – (art. 765 CLT) – É tão importante no processo do trabalho que engloba outros princípios como o da concentração dos atos processuais (art. 849 CLT) (em um único ato se resolve vários), oralidade (art. 840, 847, 850 da CLT), simplicidade (art. 840, §1° e 899 da CLT), irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias (art. 893, §1° CLT) e economia processual (art. 842 CLT). Início da audiência – 1 (conciliação), 2 (defesa, 20 min.), 3 (Impugnação 20 min), 4 (especificação de provas), 5 (depoimento pessoal), 6 (oitiva de testemunhas), 7 (razões pessoais 10 min.), 8 (2° conciliação), 9 (sentença / Intimação). 
5° Princípio do Devido Processo Legal – É plenamente aplicável no processo do trabalho, como no caso de imparcialidade do Juiz prevista no art. 801 da CLT.
6° Princípio da Busca da Verdade Real (art. 852 D, da CLT) – É cotidianamente aplicável no processo do trabalho para busca das provas necessárias para prolação de uma decisão, o mais justa possível.
7° Princípio da Identidade Física do Juiz – Era inaplicável no processo do trabalho, até o cancelamento da súmula 136 pelo TST (súmula 222 do STF). 
 
Audiência Una – Rito Sumaríssimo (até 40 salários mínimos)
25/03/15
Prazos Processuais Trabalhistas
No processo do trabalho os prazos começam a fluir da data em que a intimação foi feita pessoalmente ou da data que foi recebida a notificação. Dependendo do ato, poderá fluir da data da publicação ou do prazo fixado em edital. A contagem do prazo é contínua podendo o lapso temporal ser prorrogado pelo juiz ou por força maior. Exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento. As notificações presumem-se recebidas 48 horas após sua postagem. Se for parte o órgão público, terá em quádruplo o prazo do artigo 841 da CLT e em dobro para recorrer. Litisconsortes com procuradores diferentes não tem direito a prazo em dobro (difere da cível que tem prazo em dobro em caso de litisconsórcio). A justiça do trabalho fica em recesso do dia 20 de dezembro a 06 de janeiro, ficando os prazos suspensos. 
OBS: Na trabalhista não tem citação, para empresa saber que está sendo citada, quando o autor dá entrada com processo ao fazer a distribuição o autor já sabe o dia da audiência. Ao chegar à secretaria a secretaria tem 48 horas para fazer a notificação e entrega para o servidor do correio, que após assinar o recebimento da notificação que volta assinada para a secretária. O réu é notificado para comparecer em audiência que já está marcado, na justiça do trabalho não tem citação, pois o primeiro ato em audiência é o acordo e por isso não há a necessidade de apresentar defesa e só depois da primeira audiência se não tiver acordo é que necessita de defesa. O juiz só fica sabendo do processo no dia da audiência. 
Principais Prazos Trabalhistas:
- Contestação, Reconvenção e Exceção: 20 minutos em audiência. (dita para a escrevente). Art. 847 da CLT.
- Razões finais: 10 minutos em audiência para o reclamante e 10 para o reclamado.
- Recursos e suas respectivas contra-razões (qualquer tipo de recurso): 8 dias. Art. 6° da lei 5584/70.
- Pagamento e comprovação do depósito recursal e respectivas custas: no prazo do recurso, ou seja, 8 dias. 
- Embargos de declaração: 5 dias.
- Embargos da Execução: 5 dias a contar da garantia do juízo (se tiver penhora nos autos, depósito voluntário etc.). 
- Ação Rescisória: 2 anos a contar do transito em julgado da sentença.
- Inquérito para apuração de falta grave: 30 dias a contar da suspensão do empregado, para protocolar na justiça do trabalho esse inquérito. Se passar o prazo dos 30 dias é prazo decadencial e nesse caso perde o prazo e o funcionário pode voltar a trabalhar. Se pegar o dirigente sindical roubando deve suspender a pessoa e entrar judicialmente com o inquérito, se pegar qualquer outro funcionário pode mandar embora direto, não é obrigatório entrar com inquérito. 
- Cumprimento de atos pelos oficiais de justiça: 9 dias.
- Recebimento da Notificação citatória: 5 dias antes da audiência.
- Recurso Extraordinário – 15 dias. 
Os prazos são contínuos, assim como na cível. Via de regra é feito pessoalmente, e exclui o dia do começo e inclui o vencimento e não joga para o dia seguinte. O dia não útil interfere só no começo e não término. Não pode ter ato processual em dia não útil. Se a pessoa recebe a notificação no sábado o prazo vence na segunda. 
É presunção admiti recebida a notificação 48 horas depois da postagem, se a pessoa recebeu depois de 48 horas o ônus da prova é do réu.
Quinquídio é o prazo do artigo 841 da CLT, em que é direito do réu ter o prazo de 5 dias entre a notificação e a data da audiência. 
OBS: Não têm memoriais (razões finais por escrito). Estabilidade decenal não existe mais no ordenamento jurídico. Quando atingia 10 anos na empresa passava a ter estabilidade, porém hoje tem a estabilidade provisória que é em caso de acidente de trabalho, gestante, CIPA, dirigente sindical etc.
01/04/15
COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
A legislação trabalhista utiliza o termo notificação para se referir a qualquer ato processual de comunicação às partes. Para tentar se evitar confusão os doutrinadores tem utilizado a expressão notificação citatória para primeira comunicação no processo e notificação intimatória para os demais. No processo do trabalho a primeira notificação deve serexpedida pela secretaria em 48 horas após a distribuição. Essa notificação é enviada ao reclamado pelos correios não sendo obrigatória a sua entrega pessoal, bastando à simples entrega no endereço correto do réu. Se o reclamado não foi encontrado a notificação deverá ser realizada por edital, com exceção dos processos que tramitam em rito sumaríssimo. Não sendo encontrado o reclamado ou se este recusou receber a notificação os correios são obrigados a devolver as correspondências em até 48 horas sob pena de responsabilidade pessoal do servidor. A legislação trabalhista não prevê a citação por hora certa, mas não há nada que impeça que o juiz explique.
A citação por oficial de justiça só ocorre na fase de execução e mesmo assim não é pessoal. 
OBS: Na trabalhista a prescrição é interrompida com simples distribuição da reclamação ainda que ela venha ser arquivada posteriormente.
Nada impede que seja feita citação por hora certa, que é quando o oficial vai ao local citar por três vezes e deixa o recado para quem recebeu avisando que vai retornar em dia e horário específico. 
A citação por oficial de justiça não é a regra é exceção e acontece na fase de execução, para pagar ou para nomear bens ou penhorar bens. 
Na cível o que interrompe prescrição é citação válida, na trabalhista não tem citação então quem interrompe prescrição é a simples distribuição da reclamação. A interrupção só acontece uma única vez. 
PARTES NO PROCESSO DO TRABALHO
Nos dissídios individuais são chamado de reclamante e reclamado, e nos dissídios coletivos - suscitante e suscitado. O litisconsórcio ativo (também chamado de reclamatória plúrima) só é cabível se houver identidade de matéria e se os empregados tiverem trabalhado na mesma empresa ou estabelecimento. Já o litisconsórcio passivo terá lugar quando houver caso de responsabilidade solidária ou subsidiária entre os reclamados. Exemplo: art. 2°§2° CLT, art. 455 CLT, súmula 331 TST etc.
Capacidade Processual 
A reclamação trabalhista proposta por menor de 18 anos deve contar com a participação do assistente ou representante legal. Se o empregado por doença ou outro motivo grave não puder comparecer à audiência poderá ser substituído por outro trabalhador da mesma profissão ou representante do sindicato da categoria que terá como único objetivo o não arquivamento da reclamação. Já o empregador poderá ser substituído em audiência por gerente ou preposto que conheça os fatos, cujas declarações obrigarão o preponente. O preposto deverá ser empregado da empresa salvo nos casos de relação de trabalho doméstico ou se for microempresa ou empresa de pequeno porte. 
OBS: A irregularidade da representação em audiência pode acarretar o arquivamento da reclamação, a confissão, a revelia ou a exclusão da parte do processo, conforme o caso.
Capacidade Postulatória
Diferente do processo comum, no processo do trabalho a capacidade postulatória não pertence aos advogados, mas sim às partes, em virtude do ius postulandi. 
Litisconsórcio ativo - Todos os trabalhadores podem entrar com uma ação só, desde que a matéria discutida seja a mesma, além disso, todos têm que trabalhar para a mesma empresa.
Litisconsórcio passivo – art. 2° quando tem um grupo econômico entra contra a empresa principal e as demais empresas que compõe o grupo. Art. 455 – Contrato um empreiteiro que contrata um subempreiteiro que contrata os pedreiros, a legislação trabalhista permite que o pedreiro entre com ação contra o subempreiteiro ou quem o contratou, mas também contra os dois juntos, pois a responsabilidade é subsidiária. Súmula 331 contrata empresa que presta serviço para outra empresa, a terceirização é ilegal, salvo caso de limpeza, ou seja, atividade meio e não fim. Porém se tiver tudo correto não forma vínculo empregatício entre os empregado e a empresa que terceirizou, pois a responsabilidade é subsidiária. 
A pessoa de 14 a 16 anos deve ser acompanhada pelo seu representante no processo.
O processo do trabalho é um processo de partes e não de advogado, conforme o art. 843 da CLT que diz que os advogados não são obrigados a estarem presentes. 
Art. 843, §2° - trabalhador tiver um motivo ponderoso (grave) não puder ir na audiência o juiz vai extinguir o processo sem julgamento de mérito, porém como a CLT é muita antiga ela dispõe que vai arquivar. Porém para não arquivar pode mandar outra pessoa no lugar da parte que não pode ir, o juiz não pode colher informações. A pessoa pode ser da mesma profissão e não mesma empresa, ou representante do sindicato. O objetivo é que não arquive o processo.
Súmula 377 do TST – se o preposto informar que “não sabe”, presume-se verdadeiro os fatos alegados em processo. No caso de doméstica o preposto pode ser qualquer pessoa. 
08/04/15
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL
A representação por advogado é facultada no processo do trabalho tanto nos dissídios individuais, quanto nos coletivos. Assim o advogado pode substabelecer procuração, ainda que não tenha poderes para isso. É desnecessária a juntada de contrato social ou ato constitutivo da empresa para validade da procuração, salvo impugnação da parte contrária. Admiti-se mandato tácito em audiência, mas este não pode ser substabelecido. Os procuradores da administração pública direta e indireta não precisam de procuração. 
OBS: É inaplicável o art. 44 do CPC. 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
No processo do trabalho não se aplica o art. 20 do CPC devido ao ius postulandi. Porém essa regra possui 3 exceções:
1° - Caberá honorários de sucumbência nas ações oriundas das relações de trabalho conforme instrução normativa n° 27/2005 do TST.
2° - No Processo do trabalho pela lei n° 5584/70 a assistência judiciária é de prestação obrigatória pelos sindicatos, de forma gratuita, para os trabalhadores sindicalizados ou não, desde que percebam salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal ou para quem receba acima desse limite, se declarado o estado de hipossuficiência. Nessa hipótese em uma ação trabalhista que o empregado esteja assistido pelo sindicato da sua categoria, caberão honorários de sucumbência em favor do advogado do sindicato em patamar não superior a 15%.
3° - Conforme tendência moderna adotada pela minoria dos tribunais são devidos os honorários de sucumbência no processo do trabalho em qualquer hipótese à luz do art. 133 da CF/88.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL
No processo do trabalho a substituição só pode ser exercida pelo sindicato da categoria que possui legitimação ampla em termos de direito individual e coletivo, mesmo sem autorização expressa dos substituídos, sindicalizados ou não.
OBS: A ação trabalhista proposta pelo sindicato interrompe a prescrição mesmo que venha a ser considerado parte ilegítima do processo. 
SUCESSÃO PROCESSUAL
No caso de morte do empregado quem assume o pólo processual será o espólio ou seus sucessores que deverá ser requerido por petição provando-se o óbito e a condição dos habilitandos. No caso de empregador pessoa física se a morte determinar a extinção da empresa, habilitam-se os sucessores; se não encerrar segue a empresa com os novos dirigentes. No caso de empregador pessoa jurídica aplica-se o princípio da continuidade da empresa em que os contratos de trabalho não são afetados. 
Advogado pode substabelecer procuração mesmo sem ter poder para isso, devido o ius postulandi. O mandato tácito (é o advogado em audiência sem procuração) o advogado não pode substabelecer. Quando a empresa assina procuração, só pode assinar quem tem poderes, é necessário nomear que todos os sócios representem a empresa, na trabalhista não precisa juntar contrato judicial e nem atos constitutivos. Na procuração a empresa deve colocar o nome do sócio que está assinando para a empresa, se faltar o nome do sócio será nulidade de procuração. Em empresa pública os procuradores não precisam de procuração. Art. 44 CPC – pode dispensar advogado e não é obrigado a nomear outro. 
Na justiça do trabalho não tem honorário de sucumbência, se a justiça condenar a pagar serácustas e não honorários de sucumbência, isso devido ao ius postulandi (art. 20 CPC).
A JUSTIÇA DO TRABALHO JULGA TRABALHADORES E PRESTADORES DE SERVIÇO QUE TENHAM RELAÇÃO DE TRABALHO (CABE HONORÁRIO DE SUCUMBÊNCIA) E NÃO DE EMPREGO SE HOUVER RELAÇÃO DE EMPREGO NÃO CABE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. 
Lei 5584/70 – art. 16. O sindicato atua na relação de emprego. 
Art. 133 CF/88 – o advogado é indispensável na justiça. Para quem adota essa 3° exceção o ius postulandi é inconstitucional, pois de acordo com a CF ele não pode ser afastado.
Substituição e quando eu atuo em nome próprio defendendo nome alheio (CÍVEL), na trabalhista apenas o sindicato pode substituir tanto para defender empresa, quanto para defender trabalhador. 
O fato do sindicato entrar com ação interrompe a prescrição, mesmo que ele venha a ser parte ilegítima.
	Sucessão é quando eu preciso mudar a parte processual no curso do processo. Arts. 10 e 448 da CLT. 
06/05/2013 2° BIMESTRE
AÇÃO TRABALHISTA
As ações trabalhistas se dividem em dissídios individuais e dissídios coletivos, os dissídios individuais podem ser ações de conhecimento (condenatórias, declaratórias ou constitutivas), ações de execução e ações cautelares (tanto previstas na legislação trabalhista, quanto àquelas previstas no CPC e que tenham compatibilidade com a matéria). As ações condenatórias criam obrigações de pagar, fazer ou não fazer algo. Já as ações declaratórias constituem a existência ou inexistência de uma determinada relação jurídico trabalhista. Já as constitutivas declaram um estado e ainda criam modificam ou extinguem direitos.
OBS 01 – As sentenças normativas são executadas por ações de cumprimento. Ex: dissídio coletivo, o juiz vai dar uma sentença criando uma norma entre os sindicatos. Geralmente essa sentença vale de 2 em 2 anos. Execução é só nas hipóteses de títulos judiciais e títulos extrajudiciais, no caso de sentença normativa não cumprida devem entrar com ação no juiz do trabalho chamada de ação de cumprimento. A sentença normativa cria direito, só que ela é genérica, é abstrata é para a categoria toda, cada parte deve propor uma ação de cumprimento. Para cada ação individual deve propor uma ação de cumprimento, só existe nessa hipótese.
OBS 02 – O inquérito para apuração de falta grave é classificado como um dissídio individual de natureza especial (tem regra própria, não segue regra da CLT), conforme as regras já estudadas. É o patrão que entra contra o empregado.
DISSÍDIOS COLETIVOS
São as ações trabalhistas que envolvem interesses abstratos de grupos profissionais (empregados) ou grupos econômicos (empregadores). Essa ação possui legitimidade privativa dos sindicatos e são classificadas como: 1° dissídios coletivos econômicos, ou de interesse, quando criam ou modificam condições de trabalho (não podem mudar a norma, nem criar e nem ampliar, ele apenas interpreta); 2° dissídio coletivo jurídico ou de direito quando buscam a interpretação de uma norma trabalhista; 3° dissídio coletivo de greve, quando buscam a declaração da abusividade do movimento grevista.
Dissídio individual – é ação judicial proposta pelo empregado contra o empregador. 
Dissídio coletivo – é ação judicial proposta por sindicatos penas, pois trás consequência para toda categoria. Dissídio Coletivo Econômico, sempre que tem dúvida na interpretação, o juiz apenas interpreta. Dissídio coletivo de greve – o sindicato ou MP propõem a abusividade de greve, como exemplo greve dos professores em que estes entram no palácio e nesse caso o MP entra com dissídio coletivo de greve (lei de greve trás os requisitos).
Condenação de Não fazer – como no caso transferência. O que está acontecendo muito na justiça trabalhista é ação de condenação de não fazer, pois as empresas quando vão pedir referência para o antigo trabalho a empresa dá má referencias sobre o empregado.
Sentença de natureza declaratória é quando se pede a declaração do vinculo trabalhista.
É classificada sentença constitutiva quando o juiz declara o vínculo e condena aos pagamentos.
Na trabalhista eu posso ter uma sentença que só declara vínculo? Pode, para fins de recolhimento, pois depois de declarado o vinculo pode pegar a sentença e levar ao INSS, informando que trabalhou na empresa e ela não recolheu e o INSS cobra da empresa. A ação declaratória não prescreve. Quando estiver dentro do prazo prescricional, deve entrar com ação pedindo a declaração do vínculo e ao declarar o vínculo pede a condenação dos pagamentos.
Acordos que homologam, acórdãos, sentença proferidas, são títulos executivos de natureza judiciais. A justiça do trabalho executa.
Art. 876 da CLT enumera os títulos executivos judiciais e extrajudiciais. Títulos executivos extrajudiciais são: Termo de ajuste de conduta - não foi o poder judiciário trabalhista que emitiu, termo de ajuste de conduta firmado pelo o empregado e o MP do trabalho, não é a justiça do trabalho que firmou. Se esse acordo não for cumprido o termo de ajuste de conduta poderá ser executado pelo MP que junta o documento e o juiz obriga a empresa a pagar. Termo de condição de conciliação prévia – a Uniube acorda com o sindicato determinado pagamento, venceu a 1° parcela a Uniube não pagou, ela poderá ser executada.
Art. 114, VII da CF/88 – O MP com o auto de infração pode executar através da justiça do trabalho, se essa multa não for paga devendo inscrever essa dívida ativa da união que será dado um documento CDA (Certidão de Dívida Ativa), por esse documento o juiz pode executar.
Ação Cautelar – tenho tanto na CLT – para impedir transferência, quanto no CPC – cautelar de arresto, produção antecipada de provas, interessa para a justiça do trabalho. 
13/05/15
PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA E VALDADE DO PROCESSO
Na trabalhista aplicam-se todos os pressupostos processuais e condições da ação estudados no processo civil. Porém, além destes, no processo do trabalho se o reclamante por duas vezes seguidas der causa ao arquivamento da reclamação perderá por 06 meses o direito de propor novamente à ação judicial. Trata-se de um impedimento temporário que configura um pressuposto processual negativo de validade. 
PROCEDIMENTOS NO PROCESSO DO TRABALHO
O processo de conhecimento possui dois procedimentos: Comum (Ordinário, Sumário e Sumaríssimo) e o Especial (para as Ações de Rito Especial do Processo Civil e do Processo do Trabalho). 
1° - Rito Sumário
É também chamado de Ações de Alçada e está previsto na lei n° 5.584/70. Aplica-se para as Ações Trabalhistas cujo valor da causa seja de até 2 salários mínimos na data do ajuizamento. Nesse procedimento não cabe recurso salvo matéria constitucional. As atas de audiência constarão somente a conclusão do juiz sobre as matérias de fato discutidas, dispensando–se o resumo dos depoimentos. 
2° - Rito Sumariíssimo 
Foi criado pela lei n° 9.957/2000 e acrescentou na CLT os artigos 852 – A ao 852 – I. Aplica-se para os dissídios individuais cujo valor da causa seja de até 40 salários mínimos na data do ajuizamento. 
Não se aplica esse procedimento se for parte a administração pública direta, autárquica e fundacional. Na petição inicial o reclamante é obrigado a apresentar o valor correto de todos os pedidos bem como o endereço correto do reclamado, sob pena de arquivamento da reclamação condenação em custas. Em virtude dessa exigência não há notificação por edital nesse procedimento. 
O julgamento dessas reclamações deverá ocorrer em no máximo 15 dias do seu ajuizamento, podendo constar em pauta especial. As mudanças de endereço ocorridas no curso do processo deverão ser informadas sob pena de serem consideradas válidas as correspondências enviadas ao endereço anterior. 
As audiências serão sempre unas com tentativa de conciliação e produção de provas na mesma oportunidade, podendo ser limitadas pelo juiz. As provas são produzidas em audiência independentemente de requerimento prévio. Cada parte pode ouvir até duas testemunhas que comparecerão independente de intimação, salvo prova de convite. Seintimada e não comparecer a testemunha poderá ser conduzida coercitivamente. 
Os documentos apresentados por uma parte em audiência terão manifestação imediata da parte contrária. Em caso de prova pericial a audiência poderá ser suspensa e as partes manifestarão sobre o laudo no prazo comum de 05 dias. Os incidentes processuais e as exceções apresentadas serão decididas na própria audiência. 
As atas serão resumidas constando somente os atos essenciais as afirmações fundamentais e as informações úteis das testemunhas. Na sentença o juiz deverá indicar os elementos de sua convicção e indicará resumidamente os fatos relevantes, ficando dispensado o relatório. As partes são intimadas da sentença ou da data da sua prolação na própria audiência. Contra sentença proferida pelo juiz cabe recurso ordinário para o tribunal regional do trabalho. Onde terá julgamento prioritário. Dos acórdãos proferidos pelo TRT somente caberá recurso de revista para o TST se contrariar súmula. Do próprio TST ou se violar a constituição federação.
3° Rito Ordinário
Está previsto nos artigos 837 a 852 da CLT e é tratado pela legislação trabalhista como procedimento residual. 
Art. 732 da CLT –art. 844 da CLT (não comparecimento do reclamante em audiência). Se o reclamante por 02 vezes seguidas não comparecer em audiência e deixar o processo arquivar, pode entrar com processo novamente e não comparecem em audiência art. 731 da CLT (1° parte não se aplica mais), pois o termo se faz na mesma hora. Ex.: entra contra uniube o juiz marca 02 audiências e falta nas 2, pode propor a 3° porém deve esperar 06 meses. Para não deixar arquivar pode mandar alguém da mesma profissão ou sindicato para não ser arquivado. O trabalhador nunca perde o direito de propor a Ação, ele só fica impedido de propor a Ação. Se não perde o direito de ação, significa que no processo do trabalho não ocorre à perempção, a única coisa é que tem um prazo de seis meses quando faltar as duas. 
Procedimento
O que diferencia os 3 ritos é apenas o valor da causa. 
Até dois SM - Sumário
Até 40 SM– Sumariíssimo
Acima de 40 – Ordinário
Rito sumário atualmente está em desuso isso não quer dizer que foi revogado. Nenhum ação trabalhista fica em 2 SM (R$1.600,00), 2° motivo – alguns doutrinadores entendem que o rito sumariíssimo abraçou o sumário, mesmo que tivesse ação de até 2 SM. Quando a CLT foi alterada em 2000 para criar o rito sumariíssimo ele abraçou o rito sumário. 
Ação de Alçada é o mesmo que o rito sumário, ou seja, até 2 SM.
Rito Sumaríssimo – art. 852 – A da CLT 
Não se aplica rito sumariíssimo para administração pública, independentemente do valor será rito ordinário. 
I - O sumáriíssimo tem que colocar o valor de cada pedido. 
II - Não tem notificação por edital. Ex.: se a empresa não tem local certo e não sabido deve entrar no rito ordinário e não no sumaríssimo. Não existe conversão do rito sumariíssimo para o ordinário.
III – a lei previu prazo de julgamento de 15 dias, porém reclamação sumariíssima não acontece em 15 dias. 
§1° - esqueceu de colocar valor nos pedido, o juiz vai arquivar com condenação de custas, mesmo se esquecer de colocar 1, ainda assim será arquivado. 
§2° - todas as notificações trabalhistas são enviadas pelo correios. Se a parte mudar de endereço e não informar no processo as correspondências entregues no endereço antigo será consideradas como recebidas.
§3° - audiência una é a regra no sumaríssimo, se tem tudo em uma única audiência. Se não terminar naquele mesmo ato ela não será desmembrada.
Art. 852 – D – o juiz pode limitar provas excessivas. 
Art. 852 – E – o juiz está liberado para fazer acordo.
Art. 852 – F – a ata da audiência vai trazer o que for pertinente, importante e útil, o juiz não é obrigado a colocar tudo. Porém é direito do advogado pedir para constar em ata, se o juiz não constar fere uma prerrogativa do advogado e o advogado pode pedir um representante da OAB para comparecer em audiência. 
Art. 852. G – o juiz decide na hora ou decide na sentença. Ex.: exceção de competência. 
Art. 852. H – é muito importante, pois quando vai fazer a petição inicial na trabalhista toda prova é produzido em audiência, o juiz não quer saber quem é a testemunha, ela será ouvida na hora. Não precisa colocar o parágrafo como na cível “protesta provar o alegado sob todos os meios de provas – testemunhais etc.” 
§1°- Foi pra audiencia e faltou um documento, leva o documento e o juiz aceita a outra parte manifesta na hora. 
§2° - testemunhas no sumariíssimo são duas para cada parte, se tiver litisconsórcio cada parte terá direito a duas, ou seja, não tem limite para testemunhas e sim por parte. 
§3° - Só pode intimar testemunha se o advogado comprovar que a convidou, pode provar por carta convite.
20/05/15
PETIÇÃO INICIAL
Pode ser apresentada pessoalmente, por representantes, pelos sindicatos ou pelas procuradorias regionais da justiça do trabalho, na forma escrita ou verbal. Se verbal deverá preencher no que for possível os requisitos da petição inicial. Se escrita deverá ser assinada pela parte ou por seu representante atendendo a todos os requisitos da petição inicial e apresentada em no mínimo duas vias. A petição inicial do inquérito para apuração de falta grave só pode ser apresentada na forma escrita.
REQUISITOS (art. 840 CLT)
1° Juiz a que é dirigida
2° Qualificação das partes
3° Breve exposição dos fatos
4° Pedidos 
5° Data e assinatura
OBS: O valor da causa é obrigatório e não há necessidade de protesto por provas, nem pedido de citação do reclamado. 
O juiz só pode indeferir a petição inicial, por qualquer motivo após ter dado o prazo de 10 dias para a parte suprir ou corrigir o erro.
INÉPCIA
Se constatada em audiência, via de regra esta deverá ser adiada para o reclamante corrigir o erro. Em nome dos princípios da economia e celeridade processuais. 
ADITAMENTO
O aditamento da petição inicial antes do recebimento da notificação é possível. A doutrina e jurisprudência aceitam o aditamento se realizado até antes da 1° audiência. Se o aditamento for deferido em audiência esta deverá ser adiada para que o reclamado tenha nova oportunidade de defesa. Depois de apresentada a defesa o aditamento só é possível com o consentimento do reclamado. 
Sempre que a CLT falar dissídio ela quer dizer ação, se é dissídio individual ela quer dizer ação individual. 
Estamos estudando agora os desdobramentos do rito ordinário. 
A PI trabalhista começa o processo um pouco diferente.
A OAB só cobra 03 peças, que são: Petição Inicial, Contestação e Recurso.
A PI na trabalhista pode ser escrita ou verbal. 
Na escrita tem requisitos e na verbal não.
Na trabalhista a pessoa pode apresentar PI sem advogado. Porém se ela for escrita tem que seguir todos os requisitos da PI. 
Quem pode apresentar PI são: a própria parte, advogados, sindicatos e o MP do Trabalho. A PI para inquérito de apuração de falta grave (justa causa) é requisitos que seja apenas na forma escrita.
Presidentes da junta no art. 840 da CLT, hoje não existe mais. Hoje se usa juiz do trabalho que é o juiz concursado.
União Estável não é o estado civil. Deve ser colocado solteiro se ainda não foi divorciado. Em MG deve ser colocado o PIS, além da Carteira de Trabalho.
Na CLT não é pedido fundamento, porém isso foi em 1943 e isso é apenas para caso de ius postulandi. Em concursos, provas, advogado e OAB são exigidos a fundamentação. 
Na trabalhista é comum ter PI com vários pedidos e na cível.
A prova é produzida em audiência e por isso não precisa de colocar protesto por provas em trabalhista.
Na cível é pedido para citar o réu, porém na trabalhista é comum colocar o pedido de notificação.
Juiz do trabalho não pode indeferir PI de plano. 
Aditamento é quando se verifica que está faltando algum pedido e nesse caso se acrescenta. A petição pode ser alterada antes do reclamado receber a notificação. A doutrina e jurisprudência permite alterar a petição inicial até a audiência, pois a defesaé feita em audiência. Depois que o reclamado apresentar a defesa o pedido só pode ser alterado com a autorização do reclamado.
AUDIÊNCIA TRABALHISTA
As audiências são pública, realizadas em dias úteis entre as 08h00min e 18h00min, não pode ultrapassar 05 horas de duração salvo matéria urgente. Via de regra são unas, mas o legislador permite o seu fracionamento no caso de rito ordinário. Deverão ser realizadas na sede do juízo ou em outro local, no caso de real necessidade, desde que avisado por edital com no mínimo 24h00min de antecedência. Na hora designada apregoam-se as partes e no caso de atraso de no mínimo 15 min., na primeira audiência da pauta se o comparecimento do juiz, as partes podem se retirar e registrar o ocorrido em secretaria. Essa tolerância de atraso é exclusiva do juiz. Durante a audiência o juiz deverá manter a ordem mandando retirar quem estiver tumultuando o local. As partes devem estar presentes obrigatoriamente independentes do comparecimento dos seus representantes. O não comparecimento do reclamante na audiência una ou inicial importa no arquivamento da reclamação (extinção sem julgamento de mérito). O não comparecimento do reclamado acarreta a revelia e confissão, podendo produzir provas. O não comparecimento de qualquer das partes na audiência de instrução acarreta confissão. A revelia pode ser afastada por motivo relevante, assim como a presença somente do advogado ainda que munido de procuração não afasta a revelia. O acordo homologado vale como sentença irrecorrível, salvo para o órgão previdenciário. Na audiência de instrução, após prestarem depoimento, as partes podem se retirar. Se o reclamado for revel a notificação da sentença deverá ocorrer via postal. 
 
27/05/15
RESPOSTA DO RECLAMADO
Exceções:
Na trabalhista as exceções podem ser de suspeição ou de incompetência. Se for de suspeição o juiz deverá designar a audiência em 48 horas para a AIJ. A suspeição pode ser por inimizade pessoal, por amizade intima, por parentesco consangüíneo ou afim até 3° grau ou interesse particular na causa. O juiz é obrigado a se dar por suspeito e pode ser recusado por qualquer das partes, porém a parte não pode ter praticado qualquer ato que importe em consentimento com a pessoa do juiz ou ter procurado de propósito o motivo da suspeição. Se julgada procedente outro juiz será convocado. As decisões sobre exceções de suspeição ou incompetência não admitem recurso salvo se forem terminativas do feito.
CONTESTAÇÃO
Com ela preclui a prova documental do reclamado. Matérias de compensação e retenção só podem ser alegadas em defesa. A contestação inclui tanto a defesa indireta (defesa processual) como a defesa direta (defesa de mérito). No processo do trabalho admitem-se todas as preliminares previstas no art. 301 do CPC com exceção da perempção e da falta de caução. Além das preliminares também podem ser alegadas as prejudiciais de mérito com relação à prescrição e a decadência. A prescrição trabalhista está prevista no art. 7°, XXIX CF/88 e não pode ser pronunciada de ofício pelo juiz, tendo em vista a natureza alimentar do crédito trabalhista e o princípio protetor do trabalhador. A prescrição só pode ser alegada em instância ordinária, ou seja, até nas razões do recurso ordinário. 
RECONVENÇÃO 
É admitida no processo do trabalho e em virtude da CLT ser omissa aplicam se os arts. 315 a 318 do CPC. 
Incompetência relativa se faz uma petição separada para ela. 
A incompetência absoluta não faz uma petição separada ela vai na própria contestação é um item de preliminar.
Quando a CLT fala suspeição ela quer dizer pode ser alegado tantas matérias de suspeição e matérias de impedimentos que está dentro de suspeição. 
Decisão que julga exceção tem natureza de decisão interlocutória, ou seja, não cabe recurso. 
A contestação é mais comum, pois quando fala em exceção pode ter ou não. A contestação cabe em todo processo, pois se não contestar será revel. Na trabalhista o prazo é de 20 minutos na apresentação da defesa. 
CLT não fala de preliminares e quando a CLT for omissa se utiliza o CPC que no caso trata de preliminares no art. 301 CPC – enumera vícios processuais que se sanados pode entrar novamente.
O inciso V do art. 301 do CPC não se aplica na trabalhista, pois na trabalhista o que interessa é o valor da causa. 
O § único explica quando a petição inicial será inepta. 
Art. 732 da CLT.
A prescrição e decadência são vícios processuais e não estão no 301, pois quando o juiz acolhe a prescrição e decadência ele julga com mérito e por isso não pode ser discutido novamente. Na contestação são chamadas de prejudicial de mérito. 
Art. 7°, XXIX da CF trás 2 prazos de prescrição, é 2 pra frente e 5 pra trás. Se não for é decadência. Art. 219 CPC a prescrição pode ser declarada de oficio na cível, na trabalhista não, pois se o juiz declarar de ofício ele prejudica o trabalhador, cabe ao advogado da empresa declarar.
Ao fazer a defesa primeira coisa é ir no art. 301 do CPC e depois verificar a prescrição e decadência. A prescrição pode ser alegada até na instância ordinária que é até as razões de recurso.
Nem sempre a contestação tem preliminar, nem prejudicial de mérito. Porém sempre terá mérito, pois a falta dele será revelia. 
Estrutura da Contestação:
Preliminar.
Prejudicial de Mérito
Mérito
Reconvenção: art. 315 a 318 do CPC.
03/06/15
PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO
Aplica-se subsidiariamente as regras previstas no CPC. Na busca da verdade real o juiz pode determinar qualquer diligência necessária desde que não configure abuso de poder ou negativa de aplicação da ampla defesa. 
OBS. Os contratos individuais, norma coletivas e direito municipal, estrangeiro ou consuetudinário. Devem ser provados pela parte que os alegar.
Prova Testemunhal
Não pode depor como testemunha o parente até 3° grau civil, amigo íntimo, inimigo das partes ou aquele que tenha interesse no resultado da demanda. Nesses casos seu depoimento valerá como simples informações. Não é suspeita a testemunha que esteja litigando ou litigou contra o mesmo empregador. No rito ordinário cada parte pode ouvir até 3 testemunhas e no inquérito para apuração de falta grave até 6 testemunhas. A contradita da testemunha deverá ser realizada em audiência com provas produzidas nessa oportunidade. As testemunhas são inquiridas pelo juiz e posteriormente pelas partes por intermédio do juiz.
OBS. O depoimento de uma testemunha não pode ser ouvido pelas demais antes do depoimento destas.
Prova Pericial
O perito é nomeado pelo juiz e essa modalidade de prova é obrigatória nos casos de insalubridade e periculosidade, art. 195 CLT. Cada parte pode indicar seu assistente que apresentará laudo no mesmo prazo do perito oficial. O juiz não está a distrito ao laudo pericial podendo se basear em outras provas produzidas no processo. Os honorários periciais deverão ser pagos pela parte sucumbente no objeto da perícia, salvo se beneficiária da justiça gratuita. 
Indício e Presunções 
I – Presume-se o contrato de trabalho por prazo indeterminado em detrimento do contrato por prazo determinado.
II – Presume-se o trabalho contínuo e não as faltas.
III – Presume-se o trabalho normal e não o extraordinário ou realizado aos domingos. 
IV – Não se presume a dispensa.
V – Não se presume o abandono de emprego, pela simples ausência, salvo a partir de 30 dias.
Prova Emprestada
É admitida no processo do trabalho desde que tenha sido colhida em respeito ao princípio do contraditório e com a participação da parte contrária. Exemplo: cópia de depoimento testemunhal ou cópia de laudo pericial produzidos em outro processo. 
 
Reclamante não compareceu na 1° e nem na 2° audiência, o processo será arquivado, pode entrar com a 3°, porém deverá esperar 06 meses. 
Reclamado não compareceu em audiência una ou na 1° audiência do rito ordinário, será revelia e confissão, pois ele não apresentou defesa.
Se reclamante e reclamado vão na 1° audiência e na 2° audiência o reclamado não vai, a consequênciaserá confissão, pois ele não produziu provas.
Se o juiz quiser pode proferir sentença em audiência. Conciliação pode.
Se o homologou não pode fazer acordo, salvo o INSS, se não participou do acordo. 
Prova produzida no processo, via de regra o ônus da prova é de quem alega. As regras do processo se aplicam ao CPC. O juiz conhece o direito, não precisa apresentar artigos para ele, porém existem alguns meios de provas que o juiz não é obrigado a conhecer como o contrato de trabalho que deve ser levado para o juiz, pois ele não vai conhecer o que foi pactuado. A convenção coletiva deve ser levada, Direito municipal, estrangeiro e consuetudinário, que dá um direito específico deve ser levado para o juiz. 
Honorário pericial quem paga é quem perde a perícia e não quem perde o processo, às vezes a empresa ganhou o processo, mas perdeu a perícia e quem paga o perito é quem perdeu a perícia.

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