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DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO

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Direito Internacional Público
1. Histórico
Na Antiguidade
- Os povos do período trocavam os representantes com objetivo de incrementar as atividades comerciais.
- Os romanos criaram o "jus gentis" ou direito das gentes ou direito dos povos para regular as relações internas, principalmente entre os bárbaros e os cidadãos romanos
Na Idade Média
- Observa-se neste período que o Papa, ao negociar com os povos bárbaros, tornou-se mediador por excelência das relações entre bárbaros e gentios. Temos então, essa época marcada pela hegemonia papal.
- O Papa fez a distinção entre beligerantes e não beligerantes, tornando crime o ataque a civis.
Na Idade Moderna
- Fim do feudalismo
- Época do surgimento do estado com poder centralizado e absoluto do monarca (Absolutismo Monárquico).
- Houve nessa época, um forte embate de soberanias, resultando inúmeras guerras.
- Uma dessas guerras, foi a Guerra dos 30 anos (1618-1648), travada por praticamente todos os reinos europeus.
- Ao seu final, foi convocado o Congresso de Vestfália para discutir as questões para a paz.
- O congresso de Vestfália teve como resultado o Tratado de Vestfália de 1648.
- O tratado é considerado o marco inicial para o DIP contemporâneo por reunir estados soberanos para negociar acordos para a paz.
Na Idade Contemporânea 
- Houve um grande avanço do DIP.
- Houve as Conferencias de paz em Haia, Holanda, nos anos de 1898 e 1907, onde foram apresentados os princípios da autodeterminação dos povos e da isonomia jurídica dos estados.
- Fenômeno do associativismo social com a instituição da Liga das nações em 1919, e de sua sucessora, a ONU em 1945.
2. Fundamentos
Os principais fundamentos são o consenso e a obrigatoriedade do cumprimento dos atos internacionais. O "Pacta sunt servanda" significa que o pactuado deve ser cumprido, e resulta desses dois principais fundamentos.
O consenso determina como os estados devem agir em um momento de conflito, observando sempre os princípios da ONU que são a solução pacífica e a manutenção da paz.
Os estados devem negociar exaustivamente com o objetivo de alcançar a paz e a solução dos conflitos. A ONU conta com um mecanismo judiciário especifico para julgar os conflitos entre estados.
A solução pela força é considerada como uma falência das normas do DIP.
O cumprimento do atos internacionais é outro fundamento do Direito Internacional Publico. A inobservância dos dispositivos de um tratado causa a responsabilidade internacional do estado.
Atualmente, os tratados promovidos pela ONU são fontes do D.I.P e resulta em normas internacionais.
3. Conflito entre Direito Interno e Direito Internacional
Teoria Dualista - Reforma de incorporação: duas ordens jurídicas distintas; uma interna e outra de direito internacional. As ordens não se comunicam e o DIP só passa a valer para o Estado quando incorporado as sistema jurídico interno.
Teoria Monista - Direito interno: o Estado é detentor de soberania absoluta e o direito internacional só é aceito quando for de interesse e conveniente para a ação estatal. 
* Estados totalitários: Alemanha nazista, Itália fascista.
Teoria Monista - Direito internacional: o direito internacional está acima do direito interno, apesar de reconhecer que a soberania do Estado é elemento essencial, inclusive para a sua atuação internacional.
4. Pessoas do Direito Internacional
São todas aquelas capazes de exercer e contrair obrigações na sociedade internacional.
I) Estados Soberanos
Para ser reconhecido como estado soberano precisa possuir os elementos constitutivos, conforme a Convenção de Montevidéu de 1933.
- Elemento físico - TERRITÓRIO: espaço do globo onde o estado exerce sua soberania.
- Elemento humano - POPULAÇÃO: conjunto de habitantes do território.
- Elemento de expressão do poder - SOBERANIA: interno ou externo.
O reconhecimento gera uma verdadeira "certidão de nascimento" do estado soberano, conferindo-lhe personalidade jurídica e promove sua inserção na sociedade internacional.
No Brasil, a natureza do reconhecimento é declaratória e é ato exclusivo do Presidente da Republica e se exterioriza por meio de decreto executivo.
II) Organização Internacional 
Associativismo Internacional surgiu com a Liga das Nações pelo Tratado de Versalhes em 1919, e de sua sucessora em 1945 da ONU.
A ONU é hoje a principal fonte do direito internacional. A assembleia geral conta com a participação de 194 estados soberanos.
III) Santa Sé
A Santa Sé assina tratados, estabelece relações com outros estados, e participa da ONU como observador.
DOMINIO PATRIMONIAL DO ESTADO
- domínio terrestre/ Rios Internacionais
- domínio aéreo
- domínio marítimo : mar territorial, zona contígua e zona de exploração economica exclusiva
- EM TODAS AS FAIXAS,É GARANTIDO PELA CONVENÇÃO, O DIREITO A NAVEGAÇÃO INOCENTE, DESDE QUE, RAPIDA, SEGURA E ININTERRUPTA.

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