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Educação Especial: Conceitos e Processos

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Educação Especial
Gabriela Maffei 
Moreira Malagolli
Revisão 1
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Roteiro da aula
Os quatro processos históricos.
Normal X patológico.
Documentos legais.
Conceitos.
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Os quatro processos históricos
Exclusão
Segregação 
Integração
Inclusão
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Normal X patológico
Normal = comum, habitual, estado ideal. A concepção de normalidade está associada à ideia de adaptação às mudanças, a sentimentos agradáveis (com satisfação) e evitando sentimentos considerados negativos como o medo e a angústia.
 
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Normal X patológico
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Anomalia = o que pode causar desequilíbrio na situação anterior.
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Normal x patológico = as doenças seriam situações em que a dor e o sofrimento estão presentes. Mas, a fome também
causa sofrimento, e agora?
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Diante dessa concepção, Durkheim (1983, p.118) salienta que, para definir se um fenômeno é considerado normal ou patológico é necessário analisar a sua frequência.
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Patologia
É definida como um desvio do que se considera uma normalidade média, a qual é medida pela frequência que esta se apresenta, destacando a importância das condições gerais da vida coletiva, ou seja, as regras, normas, hábitos e valores criados socialmente e que necessitam de processos educativos para serem internalizadas e permitir o ajuste dos sujeitos à sociedade.
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A excepcionalidade não se configura simplesmente por questões biológicas, mas na totalidade humana de um indivíduo que é membro de um grupo social.
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Exemplo
Indivíduo com astigmatismo. Em uma sociedade agrícola, ele seria considerado normal, contudo, para a marinha e/ou aeronáutica, seria considerado 
anormal.
Além disso, essa norma que 
torna o indivíduo normal ou 
patológico muda ao longo do 
tempo, uma vez que invenções 
ou novas concepções podem 
levar variação dessa norma.
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O que acontece com os indivíduos que não se adequam às normas preestabelecidas? Ele passa a ser estigmatizado.
 
Os gregos utilizavam esse conceito para evidenciar sinais corporais que eram produzidos nas pessoas com o intuito de marcá-las e evidenciar algo de extraordinário e/ou mau em seu status moral. Os estigmas auxiliariam na identificação de escravos, criminosos, traidores, entre outros. 
(GOFFMAN, 1988)
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Normalização
“O princípio da normalização tem como pressuposto básico a ideia de que toda pessoa com deficiência tem o direito de experienciar um estilo ou padrão de vida que seria normal em  sua própria cultura. A ideia inicial era a de 'normalizar estilos ou padrões de vida', mas isto foi confundido com a noção de tornar normais as pessoas com deficiência. ”
(FERREIRA, 2004) 
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Mainstreaming
Década de 1980, conceito de integração = possibilitar aos alunos serviços educacionais mais próximos aos que são ofertados na principal comunidade em que estão inseridos. O objetivo era a “desinstitucionalização”.
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Modelo médico da deficiência
Tal modelo afirma que a deficiência é um “problema” da pessoa. Portanto, “o próprio indivíduo teria que se adaptar à sociedade ou ele teria que ser mudado por profissionais através da reabilitação ou cura”.
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Modelo social da deficiência
Os “problemas” não estão nas pessoas com deficiência, mas na sociedade, a qual cria barreiras que causam 
incapacidades no desempenho 
dos papéis sociais desses 
sujeitos.
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Autonomia
Segundo Sassaki (1997, p. 36), “é a condição de domínio no ambiente físico e social, preservando ao máximo a privacidade e a dignidade da pessoa que a exerce”.
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Exemplo
Uma pessoa amputada e que usa prótese pode ser autônoma ao andar de ônibus e chegar ao seu trabalho, enquanto outra pessoa, que faz uso de cadeira de rodas pode ter menos autonomia para utilizar o transporte público e chegar ao seu trabalho. A maior ou menor autonomia vai depender do grau de comprometimento da pessoa e dos recursos que os ambientes ofereçam, lembrando que ambos podem ser modificados e desenvolvidos.
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Independência
Sassaki (1997) define-a como a capacidade de decidir sem depender de outras pessoas, como, por exemplo, da família e/ou de profissionais especializados.
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Exemplo
Uma pessoa que usa a cadeira de rodas e precisa subir em um ônibus não adaptado necessitará de auxílio, portanto, não está sendo autônoma. Contudo, ela pode ser independente para pedir auxílio às pessoas, além de ser capaz de orientar as pessoas no sentido de como fazer isso.
Uma pessoa com deficiência auditiva e visual pode ter condições financeiras de frequentar um restaurante, contudo, se o restaurante não tiver adaptações para que ele possa realizar seus pedidos ele não terá autonomia, somente independência financeira.
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Empowerment
O termo tem se mantido sem tradução, por ser consagrado na comunidade empresarial, contudo há algumas tentativas de traduzi-lo como “empoderamento”. Significa “o processo pelo qual uma pessoa, ou um grupo de pessoas, usa seu poder pessoal inerente à sua condição – por exemplo, deficiência, gênero, idade, cor – para fazer escolhas e tomar decisões, assumindo assim o controle de sua vida”. 
(SASSAKI, 1997, p. 38).
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Equiparação de oportunidades
A Organização das Nações Unidas (1993, p. 4), no parágrafo 24 do documento Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiência, define a equiparação de oportunidades como:
 
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Equiparação de oportunidades
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“o processo mediante o qual o meio físico e os diversos sistemas existentes no seio da sociedade, tais como serviços, atividades, informação e documentação, são postos à disposição de todos, sobretudo das pessoas com deficiências”.
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