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História da Educação no Brasil Karen Fernanda Bortoloti Aula 9 Nesta aula Educação no Brasil século XX. Ditadura militar e educação. 2 Reforma Francisco Campos 1930 - Criação do Ministério da Educação e Saúde. Planejamento das reformas em âmbito nacional e estruturação da universidade. 3 3 Os Pioneiros, Entusiastas da Educação Nova 4 Reforma Francisco Campos Adepto da Escola Nova, imprimiu uma orientação renovadora nos diversos decretos de 1931 e 1932. Atendeu também aos interesses que não correspondiam aos anseios dos escolanovistas – era um conciliador. 5 5 Reforma Francisco Campos Ensino secundário passou a ter dois ciclos: Fundamental: 5 anos - Complementar: 2 anos (preparação para o ensino superior). Evitar ensino secundário propedêutico. Equiparação de todas as escolas ao Colégio Pedro II. 6 6 Reforma Francisco Campos Foram estabelecidas normas para a admissão de professores. Inspeção do ensino ministrado. 7 7 Reforma Francisco Campos Descaso ao ensino fundamental. A formação de professores não se concretizou de fato. Ensino altamente seletivo e elitizante. 8 8 Reforma Capanema Estado Novo (1937 – 1945). 1942-1946: Leis Orgânicas do Ensino. 1946: Reforma do ensino primário. Criação do ensino supletivo de dois anos. 9 9 Reforma Capanema Movimento renovador: planejamento escolar e a previsão de recursos para implantar a reforma. Atenção a carreira docente. Feminilização da carreira docente. 10 10 Reforma Capanema Curso secundário: 4 anos de ginásio 3 anos de colegial Colegial: clássico (humanidades) científico. Em pleno processo de industrialização do país, persistia a escola acadêmica. 11 11 Ensino profissional no Brasil No início do período republicano, eram poucas as iniciativas voltadas para o ensino profissionalizante. 1909 - Criação de 19 escolas de aprendizes. Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. 12 12 1942 - Criação SENAI 1946 - Criação do SENAC Mesmo reconhecendo o êxito do SENAI e do SENAC, é preciso identificar a manutenção do sistema dual de ensino. 13 13 Movimentos de educação popular Ocorreram na primeira metade da década de 1960 - período de efervescência ideológica. Houve abundante produção teórica com a produção intelectual do instituto superior de estudos brasileiros (ISEB) – definição de nossa identidade. 14 14 Movimentos de educação popular Empenhados não apenas com relação à alfabetização, mas também no enriquecimento cultural. Conscientização política do povo. 15 15 Principais movimentos Centro Popular de Cultura (CPC) – União Nacional dos Estudantes. Movimento de Cultura Popular (MCP) – Paulo Freire. Movimento de Educação de Base (MEB) – Igreja Católica. 16 16 O golpe militar de 1964 desativou esses movimentos de conscientização popular, por considerá-los subversivos, e penalizou seus líderes. O único que permaneceu foi o MEB, mas com retração nas suas atividades e mudança de orientação. 17 17 Lei de Diretrizes e Bases de 1961, Lei 4024 Não houve alteração da estrutura de ensino. Ensino secundário menos enciclopédico. Pluralidade de currículos em termos federais. Recursos para as escolas privadas. O ensino técnico não mereceu atenção especial. 18 18 Todos esses desencontros aumentaram o descompasso entre a estrutura educacional e o sistema econômico. De resto, podemos observar como a legislação sempre reflete os interesses apenas das classes representadas no poder. 19 19 Paulo Freire Teologia libertadora: preocupada com os contrastes entre a pobreza e a riqueza. 1962: angicos - trezentos trabalhadores foram alfabetizados em 45 dias. Maior contribuição: concepção libertadora e transformadora da educação. 20 http://www.paulofreire.org 20 Ditadura e educação Reestruturação da representação estudantil. Obrigatoriedade do ensino de Educação Moral e Cívica / Organização Social e Política Brasileira. Movimento de resistência ao golpe vai às ruas. http://ed.i.uol.com.br 21 MEC/Usaid – o Brasil receberia assistência técnica e cooperação financeira para a implantação desse sistema de ensino. A reforma apoiava-se em três pilares: educação e desenvolvimento; educação e segurança; educação e comunidade. 22 22 Os efeitos das reformas do ensino no período da ditadura foram desastrosos para a educação brasileira. 23 23 Lei de Diretrizes e Bases de 1961 1948-1961: Promulgação. Não houve alteração da estrutura de ensino, conservando-se a mesma da reforma Capanema. Equivalência dos cursos. Lei de Diretrizes e Bases de 1961 Ensino Secundário menos enciclopédico. Pluralidade de currículos em termos federais. Lei 5692/71 Obrigatoriedade do 1º grau. Profissionalização de nível médio para todos. Cooperação das empresas com a educação. 26 26 Essas reformas, embora aparentemente técnicas, neutras, apolíticas, de fato, foram políticas. 27 27 Referências ARANHA, M. L. de A. História da educação e da pedagogia. Geral e do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006. CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Editora Unesp, 1999. CUNHA, Marcus Vinicius. A educação dos educadores: da Escola Nova à escola de hoje. Campinas: Mercado de Letras, 1995 28 Referências HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da educação brasileira: leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. PRIORE, M. Del. (org.) História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009. VEIGA, C. G. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. 29 História da Educação no Brasil Karen Fernanda Bortoloti Atividade 9 31 Destaque a importância do SENAI e do SENAC e, também, as condições econômicas da sua criação. Quais críticas podem ser feitas a essa iniciativa?
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