Buscar

Introdução ao Estudo da História

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CIÊNCIAS HUMANAS 
E SUAS TECNOLOGIAS
F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Professor(a): NiltoN SouSa
assunto: iNtrodução aoS EStudoS HiStóricoS
frente: HiStória i
OSG.: 117670/17
AULA 01
EAD – MEDICINA
Resumo Teórico
Introdução ao Estudo da História
História Grega
Os historiadores que seguem esta concepção exprimem uma 
perspectiva de exposição dos acontecimentos com visível preocupação 
didática. Fica clara a intenção do historiador em alterar elementos 
políticos e sociais, utilizando-os para corrigir os contemporâneos. 
O caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado incentivando 
a correção, no presente, de eventuais motivos que possam levar a falhas 
já ocorridas no futuro. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano 
Cícero podem ser apontados como exemplos de historiadores que se 
utilizam desta concepção.
História Providencialista
O Providencialismo atribui os acontecimentos à vontade de 
Deus e guia as crenças de povos como judeus, cristãos e muçulmanos. 
Assim, desde a criação do planeta Terra e de tudo o que nele há, até 
os diversos acontecimentos da vida humana são determinados pela 
vontade de Deus, que exerce influência direta em tudo o que existe, ou 
seja, a Providência divina atua em tudo o que o homem vê e conhece 
na Terra, incluindo guerras, calamidades ou a origem do poder dos 
governantes.
Fica clara a influência religiosa nesta concepção, presente na análise e 
explicação de realidades históricas importantes, como o feudalismo medieval 
ou a expansão muçulmana nesta mesma era histórica.
História Positivista
A perspectiva científica da História somente se estruturou, a 
partir do advento do Positivismo. Com August Comte, História passou 
a ter uma epistemologia própria de desenvolvimento, um objeto de 
pesquisa centrado no homem diante do tempo.
Foi com o positivismo que a historiografia passou a ser 
periodizada, a partir de marcos como a escrita, desenvolvendo o 
conceito de pré-história. Além disso, as fases da história antiga, média, 
moderna e contemporânea.
Os historiadores positivistas acreditavam na neutralidade de 
suas pesquisas, o que é um mito, porém, imaginavam que, se se 
utilizassem do documento escrito oficial, teriam ali o repositório da 
verdade histórica.
A história positivista é uma história das elites, uma espécie de 
concepção que retrata os acontecimentos, do ponto de vista linear, 
cronológico e com processos de memorização do tempo. Não é, 
portanto, crítica e está conformada aos interesses da elite burguesa.
História Marxista
O Materialismo se baseia fundamentalmente nos estudos e 
obras de Karl Marx e Friedrich Engels, notadamente no Manifesto 
Comunista de 1848. Segundo esta concepção, as condições materiais 
e econômicas é que determinam as características e o comportamento 
social. Desta forma, as transformações vividas ao longo da História da 
humanidade foram motivadas principalmente por fatores materiais.
Podemos confirmar este entendimento ao analisar as palavras de 
Marx na obra Crítica da Economia Política, quando o pensador afirma 
que “As causas de todas as mudanças sociais e de todas as revoluções 
políticas, não as devemos procurar na cabeça dos homens, em seu 
entendimento progressivo da verdade e da justiça eternas, mas na vida 
material da sociedade, no encaminhamento da produção e das trocas”.
História dos Annales (Escola dos Annales)
A Escola dos Annales surgiu em 1929, quando os franceses 
Lucien Febvre e Marc Bloch fundaram a Revue des Annales, uma revista 
de estudos que rompia decididamente com a Historiografia tradicional 
e positivista, com culto aos heróis e a atribuição da ação histórica 
exclusiva aos chamados homens ilustres, representantes das elites. Para 
estes estudiosos, os estudos históricos devem levar em consideração 
o cotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social como 
elementos fundamentais para a compreensão das transformações e 
acontecimentos históricos.
Estes historiadores se propunham a ir além de uma 
visão positivista da História abandonando a análise crônica dos 
acontecimentos (histoire événementielle), propondo a substituição de 
um tempo breve da história dos acontecimentos por processos de longa 
duração, tornando-os inteligíveis à civilização e às “mentalidades”.
Uma das maiores contribuições da escola dos Annales foi a 
renovação e ampliação das pesquisas históricas ao abrir o campo 
da História para o estudo de atividades humanas até então pouco 
investigadas, com destaque para a análise do cotidiano e das 
mentalidades de grupos sociais antes marginalizados, dando ênfase 
a personagens das camadas populares e à importância de sua 
participação nos fatos históricos e em seus desdobramentos.
Podemos citar ainda como representantes desta concepção, 
além de Marc Bloch e Lucien Febvre, Fernand Braudel, Jacques Le 
Goff e Pierre Nora.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
Introdução
O que é história e quando surgiu? 
• Na Grécia com Heródoto: Sentido de investigação.
• “A História é filha de seu tempo”
2F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 117670/17
Conceitos básicos
• Modo de produção: forma como a sociedade se organiza 
para garantir a sua base material. Exemplo: Asiático, Escravista, 
Feudal, Capitalista, Socialista ...
• Meios de produção: são os instrumentos utilizados por essas 
sociedades para garantir a sua base material. (equipamentos, 
fábricas, tecnologia...)
• Estrutura: modo de uma sociedade se organizar política e 
economicamente. (também conhecido como as bases de uma 
sociedade)
• Conjuntura: estado momentâneo da estrutura. (moeda, 
salários, bolsas de valores)
• Infraestrutura: relações de produção (nível econômico).
• Superestrutura: aspectos da ideologia (ideias/costumes) e 
jurídico-político (estado/família, igreja).
Concepções Formais da História
• História Narrativa ou episódica: Descritiva, sem método ou 
preocupação com a verdade.
• História Pragmática: “A Historia é a mestra da vida”. “Visão 
essencialmente didática. Utiliza os erros do passado com o 
objetivo de transformar os costumes políticos.” 
• História Científica: Surge no séc. XIX onde se estabelece o 
método dialético. Nessa concepção observa-se a preocupação 
com a verdade, método e análise crítica das causas e 
consequências do tempo e espaço. 
• História dos Annales ou História Nova: consolida-se 
em 1929, com a revista de estudos, “Annales”, representa 
o rompimento com o culto dos heróis e homens ilustres, 
representantes das elites poderosas. São elementos desta 
concepção: o cotidiano, a arte, os afazeres do povo e a 
psicologia social. Marc Bloch, Lucien Febvre Fernand Braudel, 
Marc Ferro e Jacques Le Goff.)
LEITÃO, Juarez. História Geral; Ed. Lowes. 1997. (Adaptado)
Concepções Filosóficas da História
• Providencialista: “Segundo esta corrente, os acontecimentos 
estão ligados à determinação divina. Tudo deve ser explicado 
pela providência divina”. Ex. Idade Média com Santo Agostinho 
e J. Boussuet na Idade Moderna
• Idealista: Relaciona-se ao séc. XVIII iluminismo, razão, ideia. 
(Hegel, Comte). O Positivismo ao trazer a perspectiva de uma 
história científica, (submetida ao rigor técnico e ao cuidado 
com as fontes) veio com esse movimento filosófico. 
• Materialista: Surge em oposição à concepção idealista, embora 
adotando o mesmo método dialético. A partir da publicação 
do “Manifesto Comunista” de 1848, Marx e Engels lançam 
as bases do Materialismo Histórico, onde argumentam que 
as transformações que a História viveu e viverá foram e serão 
determinadas pelo fator econômico epelas condições de vida 
material dominantes na sociedade a que estejam ligadas. 
A preocupação primeira do homem não são os problemas de 
ordem espiritual, mas os meios essenciais de vida: alimentação, 
habitação, vestimenta e instrumentos de produção. Marx e Engels 
– Materialismo Histórico (Manifesto do Partido Comunista)
• Concepção Psicológico-Social: “Apoia-se na teoria que os 
acontecimentos históricos são resultantes, especialmente, de 
manifestações espirituais produzidas pela vida em comunidade. 
Segundo seus defensores, que geralmente se baseiam em 
Wihelm Wundt (“Elementos de Psicologia dos Povos“) e Gustave 
le Baron (“Psicologia das Multidões“), os fatos históricos são 
sempre o reflexo reinante em determinado agrupamento 
social”. 
LEITÃO, Juarez. História Geral; Ed. Lowes. 1997. (Adaptado)
Observações/Nota/Atenção:
Os modos de produção:
• Modo de Produção Comunitário Primitivo
• Modo de Produção Asiático
• Modo de Produção Escravista
• Modo de Produção Feudal
• Modo de Produção Capitalista
As concepções:
• Grega – Heródoto e Tucídides
• Providencialista – Santo Agostinho
• Positivista – August Comte
• Marxista – O Manifesto Comunista – O Capital
• Nova História – Escola de Annales
Exercícios
01. (Uern/2015) Leia os textos.
 Tão objetiva é a História para os positivistas que um de seus 
maiores ensinamentos é a busca incessante de fatos históricos e sua 
comprovação empírica. Daí a necessidade, como pregavam, de se 
utilizar na pesquisa e analise o máximo de documentos possíveis.
http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html
 A nova história não estuda épocas. [...] Aqui reside o conceito de 
“História de Longa Duração”. Segundo Braudel, a história situa-se 
em três escalões: a superfície, uma história dos acontecimentos 
que se insere no tempo curto; a meia encosta, uma história 
conjuntural, que segue um ritmo mais lento; e, em profundidade, 
uma história de longa duração, que põe em causa os séculos. 
http://klepsidra.net/klepsidra7/annales.html
 Os textos expõem duas concepções historiográficas: Positivismo e 
da Nova História, ou Escola dos Annales. Ao analisá-los, é possível 
inferir que:
A) ambos concordam que a história é um verdadeiro exercício 
de erudição, acima de qualquer ciência e dos progressos da 
humanidade.
B) para os positivistas, a história é uma ciência secundária, embora 
consiga obter a totalidade sobre todos os fatos não deixando 
dúvidas no que se refere à sua veracidade.
C) os historiadores tradicionais pensam na história como 
essencialmente uma narrativa dos acontecimentos, enquanto a 
Nova História está mais preocupada com a análise das estruturas.
D) a busca dos fatos, segundo os pensamentos dos Annales, é feita 
pela observação minuciosa dos textos e documentos oficiais, 
da mesma maneira que o químico, ou outro cientista, o faz.
02. (Uece/2015.1) Para escrever a História é necessário reunir fontes 
ou testemunhos, que são objetos e documentos – que ajudam 
a compreender um contexto em determinado período. Sobre as 
fontes documentais, é correto afirmar que:
A) não variam de modo algum; devem ser documentos escritos 
e registrados pela autoridade competente da época e do local 
do qual fazem parte.
B) são criadas e elaboradas criteriosamente para fins de escrita 
por arqueólogos etnólogos, paleógrafos e paleontólogos.
C) são várias, como as escritas, as orais, as narrativas e os mitos 
populares, e diferentes tipos de imagens.
D) são os mapas geográficos e históricos, e as linhas temporais, 
cronologias específicas dos calendários geomorfológicos.
3 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 117670/17
Módulo de estudo
03. (Uern/2014) Analise os trechos a seguir.
 “Toda história é escolha. É porque existiu o azar que aqui destruiu 
e lá preservou os vestígios do passado. É porque existe o homem: 
quando os documentos abundam, ele abrevia, simplifica, realça 
isso, releva aquilo a segundo plano.” 
Febvre, 1974.
 “A renovação historiográfica ocorrida no século XX trouxe a 
renovação da concepção do documento histórico e da relação 
do historiador com ele. Os historiadores contestaram a ideia do 
documento histórico como matéria inerte…”
Schmidt, 2004.
 O documento histórico, quando utilizado corretamente,
A) determina o trabalho do historiador, dispensando-o do uso de 
outras fontes de pesquisa.
B) impede qualquer possibilidade de refutação do fato histórico 
ao qual se refere, comprovando-o.
C) permite o conhecimento de realidades passadas e desenvolve 
um novo sentido de análise histórica.
D) representa um fim em si mesmo, ou seja, sobrepõe-se à própria 
sociedade estudada ou às relações de poder.
04. (Uece/2015.1) O calendário é um sistema muito antigo utilizado 
para registrar e medir o tempo e regulamentar os ritmos da 
vida humana. Nele temos a combinação de três elementos 
astronômicos: o dia, o mês e o ano. No decorrer da história 
ocidental houve dificuldades de combinar esses três elementos de 
modo satisfatório, resultando na elaboração de vários calendários.
 Atualmente, está em vigor o calendário:
A) Juliano.
B) Hebraico.
C) Gregoriano.
D) Metônico.
05. (Uern/2013) O herói revela-se ao mundo por seus trabalhos fabulosos. 
Pratica atos de coragem, salva pessoas e, muitas vezes, sacrifica a 
própria vida por uma coisa maior que ele mesmo (…). Em nossa 
sociedade, era comum construir determinadas memórias enaltecendo 
os heróis. Mas também é possível construí-la (a memória) destacando 
ações, lutas e conquistas coletivas, como lutas por direitos iguais, 
direito à terra, saúde…
CABRINI, Conceição. História temática: diversidade cultural e conflitos. 
Ensino fundamental. 3a Ed. Reform. São Paulo: Scipione, 2009. 
Coleção História Temática. Cap. Mito e memória histórica.
 Acerca do significado de “sujeito histórico” e do papel real na 
construção da história, é correto afirmar que:
A) só se pode considerar o sujeito como de fato “sujeito 
histórico“caso sua ação gere mudanças efetivas e positivas 
para a construção de instituições sociais significativas ao 
estabelecimento da ordem social vigente. 
B) o sujeito histórico, visto na história, é diferente daquele descrito 
na historiografia, pois essa, como meio oficial de transmissão 
de cultura às gerações vindouras, seleciona apenas os fatos 
realmente relevantes e coletivos.
C) o sujeito histórico, na verdade, representa cada ser humano 
em contextos históricos distintos com suas especificidades e 
características que, atuando em grupo ou isoladamente, produz 
ações para si e/ou para coletividade.
D) as novas tendências historiográficas lançam a ideia de que só é 
válido o estudo das massas, do cotidiano e das mentalidades, 
invalidando, portanto, o conceito e a necessidade da existência 
de um “sujeito histórico” específico.
06. (UVA/2010.1) A mídia, diariamente, noticia acontecimentos 
políticos, sociais, econômicos, intelectuais, esportivos, ocorridos 
no Brasil e no mundo. Nem todos eles interessam à História. 
A História só se preocupa com o fato histórico. Das alternativas 
abaixo, uma não se refere a características do fato histórico. 
Assinale-a.
A) Provoca transformações na sociedade.
B) É localizado no tempo e no espaço.
C) Repete-se várias vezes.
D) É estudado de forma indireta, através das fontes históricas – 
orais, escritas, vestígios.
07. (Uece/2012.1) Considere a seguinte argumentação do historiador 
Veyne sobre sua concepção de “fatos”: “Os fatos não existem 
isoladamente, no sentido de que o tecido da história é o que 
chamaremos de uma trama, de uma mistura muito humana 
e muitopouco “científica” de causas materiais, de fins e de 
acasos; de uma fatia de vida que o historiador isolou segundo 
sua conveniência, em que os fatos têm seus laços objetivos e sua 
importância relativa”.
VEYNE, P. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história.
Trad. Alda Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp. Brasília: 
Editora Universal de Brasília, 2008.
 Segundo a lógica de Veyne, os fatos:
A) independem do historiador.
B) possuem ligações.
C) são a história.
D) parecem imutáveis.
08. (Enem/2002)
©
 2
01
5 
K
in
g 
Fe
at
ur
es
 S
yn
di
ca
te
/Ip
re
ss
.
 De acordo com a história em quadrinhos, protagonizada por Hagar 
e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a postura de Hagar
A) valoriza a existência da diversidade social e de culturas, e as 
várias representações e explicações desse universo.
B) desvaloriza a existência da diversidade social e as várias culturas, 
e determina uma única explicação para esse universo.
C) valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as culturas 
a partir de várias visões de mundo.
D) valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a visão de 
mundo de navegantes e não navegantes.
E) desvaloriza a pluralidade cultural e social, ao considerar o 
mundo habitado apenas pelos navegantes.
4F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 117670/17
09. (Unicamp/2015) 
Sinto no meu corpo 
A dor que angustia 
A lei ao meu redor 
A lei ao meu redor 
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria
Estado Violência, Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989. 
 A letra dessa música, gravada pelos Titãs,
A) critica a noção de Estado e sua ausência de controle, aspectos 
comuns ao liberalismo e ao marxismo.
B) constata que o corpo físico e o corpo político se relacionam 
em sociedades de controle. 
C) critica o autoritarismo policial e o modelo de regulação proposto 
pelo anarquismo.
D) constata que o Estado autoritário, mesmo com boas leis, é 
sabotado pela figura do policial.
10. (Uece/2017) História, como área do conhecimento, possui, hoje, 
especificidades que a definem, dentre as quais encontra-se a 
característica de 
A) ater-se apenas a documentos escritos, não aceitando como 
fonte outros tipos de informação tais como informações 
originadas na oralidade ou produzidas pela mídia. 
B) não se ater apenas aos fatos realizados por governantes e 
poderosos, tomando os eventos cotidianos e as práticas sociais 
como importantes temas históricos. 
C) entender o tempo histórico e o tempo cronológico como 
iguais, uma vez que ambos são caracterizados por ter medidas 
constantes e exatas de tempo. 
D) reconhecer apenas grandes eventos documentados oficialmente 
como um fato histórico. 
11. (Uern/2015) Em um sítio dentro da área de proteção ambiental 
de Lagoa Santa/MG, onde foi encontrado, em 1975, o crânio 
de Luzia, a “primeira brasileira” – como ficou conhecida –, os 
arqueólogos e antropólogos estão desenterrando um tesouro pré-
histórico. Os 35 esqueletos descobertos ali, desde 2001, revelam 
práticas da cultura mais antiga do país de, aproximadamente, 
11 mil anos atrás.
Revista Planeta. Novembro de 2014. Ano 42 - Ed. 504, p. 36.
 Sobre as relações que se estabelecem entre a antropologia, 
a arqueologia e a história, é correto afirmar que 
A) as pesquisas arqueológicas servem para identificar as 
características genéticas e biológicas de povos ancestrais, mas 
se limitam a esses aspectos. 
B) práticas funerárias e até outros hábitos do cotidiano de nossos 
antepassados podem ser descobertos através das pesquisas 
arqueológicas e antropológicas. 
C) os métodos utilizados pela arqueologia e antropologia atuais 
são tão minimalistas que não deixam dúvidas acerca dos hábitos 
e costumes dos povos primitivos. 
D) devido à fragilidade do material que normalmente é encontrado 
nas escavações (ossos e fósseis), não se pode utilizar tecnologias 
mais avançadas nessas pesquisas. 
 
12. (Uern/2012) Leia.
AS DIFERENTES PERCEPÇÕES DO TEMPO
 Percepção I
 “Quando olhamos as horas no relógio e programamos os nossos 
compromissos, temos uma vivência bastante comum do tempo 
cronológico.”
COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. 
Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005, p.12.
 Percepção II
 “O tempo é muito mais do que as horas marcadas por um relógio, 
ou os dias de um calendário, ou os anos de um século, é também 
tradição, mentalidade e ritmo.”
Cotrim, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. 
Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005, p.13.
 De acordo com as percepções depreende-se que 
A) ambas tratam de noções do tempo cronológico. 
B) ambas tratam de noções do tempo histórico. 
C) a percepção I trata do tempo histórico e a percepção II do 
tempo cronológico. 
D) a percepção I trata do tempo cronológico e a percepção II do 
tempo histórico. 
13. (UFPE/2002) As ideias evolucionistas, com origem na Grécia 
Antiga, são utilizadas em diversas áreas do conhecimento. Com 
relação aos princípios evolucionistas aplicados à História, assinale 
a alternativa correta. 
A) Historiadores evolucionistas defendem a ideia de que o 
desenvolvimento do homem ocorre por etapas, alterações e 
modificações sucessivas. 
B) Conforme critérios evolucionistas, o passado das sociedades 
humanas não pode ser classificado por estágios de civilização, 
barbárie ou selvageria. 
C) As ideias evolucionistas levaram a uma classificação nova da 
História, em que pesem as diversidades culturais existentes 
entre os grupos humanos. 
D) Todas as explicações evolucionistas vêm mostrando que a 
humanidade realiza caminhos diferentes para fazer cultura e 
história. 
E) Historiadores evolucionistas afirmam que cada povo, por ter 
sua própria civilização, deve ser compreendido individualmente. 
14. (UFPE/2002) O conhecimento sobre as formas de sobrevivência 
humana, na pré-história brasileira, é um grande quebra-cabeça 
que vem sendo estudado por pré-historiadores e arqueólogos. 
Sobre a pré-história brasileira, assinale a alternativa correta. 
A) Os habitantes dos sambaquis sepultavam os seus mortos, 
colocando os corpos em urnas funerárias e os enterravam sob 
suas cabanas. 
b) Denomina-se arte rupestre o conjunto de pinturas corporais, 
em cerâmica e em artefatos de madeira, produzidos na 
pré-história brasileira. 
C) O estudo da cultura material, incluindo a arte rupestre, pode 
gerar conhecimento sobre aspectos da vida material e espiritual 
dos povos que a produziram. 
D) As recentes pesquisas arqueológicas realizadas no Nordeste 
brasileiro comprovam a tese defendida na década de sessenta: 
o homem mais antigo do Brasil teria existido por volta de doze 
mil anos atrás. 
E) Através de escavações realizadas nos Estados de Goiás e 
Mato Grosso, foi comprovada a tese de que, nestas regiões, 
habitavam povos descendentes de incas bolivianos. 
5 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 117670/17
Módulo de estudo
15. (Enem/2001) O texto a seguir reproduz parte de um diálogo entre 
dois personagens de um romance.
— Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? 
Perguntou Sofia.
— Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. 
Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu 
em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e 
morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã 
a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até as dezhoras as 
escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre 
dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.
Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História 
da Filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1997.
 O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do 
Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade 
Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, 
que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, 
pode-se afirmar que 
A) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze 
horas. 
B) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas. 
C) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início 
da Idade Média. 
D) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 
150 anos da Era Cristã. 
E) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da 
Idade Média. 
Resoluções
01. A tradição historiográfica positivista adotava concepções formais de 
estudo empírico dos fatos, com o intuito de dar um caráter mais 
científico para os estudos históricos. Desta forma, os documentos 
produzidos se tornaram essenciais como instrumento empírico 
para a fundamentação destes estudos, que, em consequência, 
abordavam prioritariamente as ações das elites governantes, 
responsáveis pela edição destes documentos.
 Já a historiografia Nova, colocada em prática a partir da Escola 
dos Annales, prioriza as ações cotidianas, as relações sociais, as 
práticas de diversos grupos distantes das esferas de poder em suas 
relações em geral, abrindo espaço para novas fontes, tais como 
diários, relatos, músicas, tradições consuetudinárias, entre outras.
 Resposta: C
02. A historiografia Nova, colocada em prática a partir da Escola dos 
Annales, prioriza as ações cotidianas, as relações sociais, as práticas 
de diversos grupos distantes das esferas de poder em suas relações 
em geral, abrindo espaço para novas fontes, tais como diários, 
relatos, músicas, tradições consuetudinárias, entre outras.
 Resposta: C
03. As fontes e documentos são instrumentos importantes e 
fundamentais para a análise do passado e permitem aos 
historiadores a reinterpretação do passado a partir da análise 
subjetiva dos documentos, contando ainda com a ajuda de várias 
outras ciências, como a paleografia, sociologia, museologia e 
paleontologia.
 Resposta: C
04. Ao longo do tempo, diversas civilizações desenvolveram o seu 
calendário, em conformidade com os aspectos culturais, quais 
sejam, suas crenças, sua relação com os astros, enfim, somente 
com o desenvolvimento de Roma e, sobretudo com a extensão 
de seu domínio sobre diversos povos é que a história do mundo 
passou a ter, pelo menos em termos ocidentais, uma maior 
uniformidade em relação ao tempo. Podemos afirmar, porém, que 
é principalmente na Idade Média, com a afirmação dos valores do 
catolicismo que temos uma definição mais unificada do calendário, 
no papado de Gregório XIII.
 Resposta: C
05. O significado de sujeito histórico ganha no texto dimensões que 
podem variar do individual ao coletivo, dependendo do contexto 
que está inserido e do grau de relevância de suas ações.
 Resposta: C
06. O trabalho crítico do historiador sobre o documento é uma etapa 
fundamental do método que utiliza para indagar e, finalmente, 
compreender o seu objeto intelectual: o fato histórico. Todo e 
qualquer vestígio do passado, capaz de nos fornecer informações 
acerca de um acontecimento histórico, é um documento. E, 
dessa forma, o trabalho do historiador é mostrar como os fatos 
ocorreram, cabendo a ele uma abordagem crítica. O historiador 
poderá utilizar outras fontes históricas, além dos documentos 
escritos, em suas investigações científicas. Constitui objeto de 
estudo da História o fato histórico que é singular, irreversível, 
de repercussão social, influindo de algum modo nos eventos 
posteriores.
 Resposta: C
07. Quando o historiador Veyne afirma que os fatos não “existem 
isoladamente”, assume uma postura recorrente entre os 
historiadores de reconhecer que os fatos históricos não estão 
desligados da realidade objetiva em que se situam e, portanto, 
possuem ligações entre si.
 Resposta: B
08. Determinados grupos sociais possuem seus próprios sistemas 
de crença e valores. Então, ocorre uma centralização das ideias 
por grupos sociais e tende a possuir uma única explicação para 
os montantes culturais, ignorando, por vezes, valores de outras 
sociedades.
 Resposta: B
09. A letra da música em questão coloca a insatisfação do autor com 
leis com as quais não concorda, frutos de um sistema político 
que acusa de ser opressor, violento e hipócrita, na medida em 
que cria normas que não atendem à sociedade como um todo, 
priorizando os setores dominantes em detrimento das camadas 
numericamente majoritárias, com o objetivo fundamental de 
mantê-los sob dominação.
 Resposta: B
10. As possibilidades de pesquisa histórica se tornaram variadas, na 
medida em que o desenvolvimento da História Nova se consolidou, 
dentro de perspectivas relativas à macro-história e micro-história, 
sobretudo, em face da necessidade de explicação dos mais 
variados aspectos de um determinado fato histórico.
 Resposta: B
6F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 117670/17
11. A interdisciplinaridade tem se tornado cada vez mais necessária 
às análises históricas, desse modo a arqueologia e a antropologia 
se desenvolveram como ciências específicas, cujas informações 
locupletavam informações a respeito de determinado fenômeno 
histórico do passado, sobretudo, quanto ao passado pré-histórico.
 Resposta: B
12. A História usa os grandes fatos ou fenômenos no tempo para 
demarcar a periodização das civilizações e sociedades o que difere 
do tempo propriamente cronológico, especificado pelo relógio. 
Desse modo, algumas concepções historiográficas definiram fases, 
de conformidade com os aspectos que estabelecem por relevantes.
 Resposta: D
13. A História, sobretudo, durante o século XIX sofreu influência do 
Positivismo e do Evolucionismo, concepções que estabeleceram 
uma leitura progressiva da humanidade, na medida da sua 
capacidade de sobrevivência, adaptação ao meio, resistência e 
força diante dos fenômenos naturais.
 Resposta: A
14. As fontes historiográficas, relativas à pré-História, exigem a 
análise de vestígios como ferramentas e vestígios de sua forma de 
manifestação; as pinturas rupestres representam, nesse sentido, 
uma forma de cultura material típica das sociedades primitivas.
 Resposta: C
15. É importante perceber que os séculos estão diretamente 
relacionados com os séculos relativos a cada grande fato histórico. 
Desse modo, se a Queda do Império Romano ocorreu no 
século V, significa uma correspondência a 5 horas, conforme a 
proposta da questão. E se as Grandes Navegações ocorreram na 
Idade Moderna, a partir do século XV, então se trata das quinze 
horas.
 Resposta: A
SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Nilton Sousa
DIG.: Renan Oliveira – REV.: Karlla

Continue navegando