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Introdução a clínica integrada 1

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Disciplina: Introdução a Clinica Integrada I
Resumo AV1
Exame clínico do paciente- semiologia
Semiologia: meio e modo de se examinar um doente, esp. de se verificarem os sinais e sintomas; propedêutica, semiótica, sintomatologia.
Emergência: “situação crítica, acontecimento perigoso ou dificuldade súbita”.
Classificação de situações de emergência
Alteração ou perda da consciência 
	
	SUGNIFICADO
	QUANDO PODE OCORRER
	COMO PREVENIR
	LIPOTIMIA E SÍNCOPE
	LIPOTÍMIA: (faltar à alma ou o espirito), definida como um estado passageiro, caracterizado por uma sensação angustiante e iminente de desfalecimento, com palidez, suor, zumbidos auditivos e visão turva.
SÍNCOPE: (corte, supressão), perda repentina e momentânea da consciência, consequente a uma súbita diminuição do fluxo sanguíneo e oxigenação cerebral, ou ianda precipitada por causas neurológicas ou metabólicas.
Ambos os casos são benignos, de surta duração, que regridem de forma espontânea ou em manobras simples.
	Síncope vasovagal
Síncope vassodepressora
Síncope de seio carotídeo
Síncope associada à insuficiência vertebro-basilar
Síncope associada à arritmias cardíacas
Outras situações onde há perda da consciência
	Avalie a grau de ansiedade do paciente.
Em pacientes com história de doenças sistêmicas, direcione a anamnese
Evite estímulos visuais (sangue, seringa)
	HIPOGLICEMIA AGUDA
	Nível anormalmente baixo de glicose sanguínea.
	Pode ocorrer de forma espontânea, apor o jejum ou exercícios extenuantes, sobredose de insulina, hipoglicemiantes orais, ingestão de álcool. Mais frequente em diabéticos.
	Observe a anamnese
Nos diabéticos, procure obter o máximo de informações.
Considere o emprego de um protocolo de redução de estresse.
Mantenha uma solução açucarada à disposição.
	HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
	Queda brusca e excessiva da pressão arterial que pode ocorrer quando o paciente assume a posição vertical, que pode leva-lo à síncope.
	 A ação gravitacional do levantamento repentino par a posição ortostática (em pé), normalmente leva o sangue a se represar em território venoso dos membros inferiores. A diminuição transitória do retorno venoso e do débito cardíaco resulta em redução da pressão arterial. A causa mais comum de hipotensão é hipovolemia secundaria ao uso abusivo de diuréticos como a furisemida.
	Finalizada a sessão, levante a encosta em posição semi-inclinada
Aguerde 2 minutos
Levante o encosto, posição sentada
Mais 2 min
Coloque em posição em pé.
	ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
	Alterações neurológicas causadas pela destruição de substância cerebral, sendo classificados como isquêmicos, devido a insuficiência cerebral, trombose e embolia ou hemorrágicos.
	 a cefaleia é um sintoma presente, náuseas, vômitos, calafrios e vertigens e perda da consciência, paralisia de um dos lados, dificuldades em respirar, dificuldade da fala, assimetria no tamanho das pupilas, também são sinais e sintomas. 
	Marcar as consultas no período da manhã reduzir o estresse
Controlar a dor trans e pós-operatória, através de vasoconstritor e analgésico.
	INSUFICIÊNCIA ADRENAL AGUDA
	Hipofunção das glândulas adrenais, decorrente da interrupção abrupta do tratamento com os corticoides exógenos.
	Fatores predisponentes: 
Interrupção repentina do tratamento com corticosteroides. E após estresse físico ou psicológico (paciente com insuficiência adrenal)
	Anamnese
Protocolo de redução de estresse
Dificuldade respiratória
	
	
	
	
	HIPERVENTILAÇÃO
	É um quadro caracterizado pela ventilação em excesso, um aumento da quantidade de ar inspirado, acarretando uma diminuição do teor de CO2 no sangue arterial e alcalose respiratória. A deficiência de CO2 no sangue reduz o fluxo sanguíneo cerebral, o que pode provocar alteração ou perda da consciência.
	Paciente acima de 45 anos que possuem medo e ansiedade para o dentista. Sintomas:
Aumento da frequência respiratória, sensação de sufocamento ou apertamento do peito, distúrbios visuais, palpitação, taquicardia, secura da boca e dor abdominal.
	Protocolo:
Interrompa o atendimento, coloque o paciente numa posição confortável, tranquilize-o, utilize um saco de papel ou as mãos em forma de concha, para corrigir a alcalose respiratória.
Não havendo melhora administre diazepam.
	CRISE AGUDA DE ASMA
	Asma brônquica: doença pulmonar obstrutiva, aumento dareatividade da traquéia e brônquios. 
Crise aguda de asma: estreitamento das grandes vias áreas devido ao espasmo da musculatura lisa de brônquios, edema e inflamação de suas paredes, e hiperprodução de muco aderente
	Pode ser precipitada por agentes dese4ncadeantes, alégenos ou não, em qualquer paciente.
Poluente e irritantes ambientais, estresse físico ou emocional,refluxo gastroesofágico, ar frio, drogas como AS e antiinflamatórios não esteroides.
	Orientar o paciente a trazer o broncodilatador (bombinha).
Administrar oxigênio, usando uma mascara facial ou canula nasal. 
Se caso não resolver, administre adrenalina via subcutânea.
	EDEMA PULMONAR AGUDO
	Manifestação dramática da falência aguda do vcentriculo esquerdo por hipotensão venosa pulmonar, provocando a formação excessiva de fluido seroso nos espaços alveolares.
	Pode ser precipitado pelo agravamento agudo de uma insuficiência cardíaca.
Sintomas: tosse, dispneia, sensação de sufocamento e de extrema ansiedade.
	Avalie os sinais vitais.
Diazepam via intramuscular, administrar oxigênio.
Se o paciente perder a consciência, coloque-o na posição supina e inicie as manobras SBV.
	OBSTRUÇÃO AGUDA DAS VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS
	
	Pode ocorrer durante diferentes procedimentos dentais.
Prevenção: Identificar os pacientes de risco, usar lençol de borracha, colocar gaze como anteparo, pequenos objetos devem ser amarrados em fio dental. Usar suctor de alta potência.
	Procedimentos: golpes nas costas, inspeção com os dedos, compressões manuais (manobra de heimlich), compressões torácicas.
Dor no peito
ANGINA DE PEITO: dor torácica, baixo do osso esterno, resultante da diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.
Ocorre: exercício físico, estresse emocional, temperaturas muito baixas, alimentação excessiva, ingestão de cafeína e tabagismo. Tem início repentino, o paciente fica apreensivo, com a sudorese aumentada, coloca a mao no peito e relata dor subesternal, descrita como opressão, esmagamento ou queimadura. A frequência cardíaca aumenta e a pressão arterial também.
Prevenção: atenção com pacientes com histórico de doenças das artérias coronárias. 
INFARTO DO MIOCÁRDIO: é a síndrome clínica resultante da deficiência do suprimento sanguíneo das artérias coronárias para uma região do miocárdio, que resulta em morte celular e necrose.
Sinais e sintomas: dor aguda de instalação repentina, o paciente fica apreensivo, sudorese aumentada, leva as mãos ao peito com o punho fechado (sinal de dor isquêmica) e relata dor profunda, da mesma forma que a angina no peito, a dor irradia-se. A dispneia é ´presente e a dor não é aliviada pelo repouso ou pelo emprego de drogas vasodilatadoras coronarianas, como a isossorbida.
Arritmias cardíacas
BRADICARDIA SINUSAL: ritmo sinusal lento, frequência cardíaca menor que 60 bpm e por sequência de despolarização atrial.
Ocorre: comum em atletas e jovens saudáveis ou pode estar relacionada a condições não-cardíacas.
Protocolo: providencie um serviço médico de urgência, monitore os sinais vitais.
TAQUICARDIAS OU PALPITAÇÕES: frequência cardíaca acima de 100 mmHg, pode ser atribuída por mecanismos neurais que afetam a frequência de automatismo de células marca passo. Pode ser paroxística.
Agente simpatomiméticos pode desencadear uma taquicardia persistente, contidas nas soluções de anestésicos odontológicos.
Prevenção: considere o uso de ansiolíticos dentro do protocolo de redução de estresse. Evite o uso de anestésicos locais que contém vasoconstritores do grupo das aminas simpatomiméticas (adrenalina, noradrenalina, fenilefrina).
CRISEHIPERTENSIVA ARTERIAL: elevação da PA sistólica e/ou diastólica.
Produz sintomas iniciais de dor de cabeça, tontura e mal-estar, até quadros graves de encefalopatia hipertensiva, confusão mental, agitação, AVC e convulsões.
REAÇÕES ALÉRGICAS
Aos anestésicos locais, antimicrobianos, aspirina e similares
A outras substâncias de uso odontológico
REAÇÕES A SUPERDOSAGEM DAS SOLUÇÕES ANESTÉSICAS LOCAIS
Sobredosagem do sal anestésico
Sobredosagem do sal vasoconstritor
Metemoglobina
Recomendações básicas nas situações de emergência
Manter a calma
Saber quando e a quem pedir socorro
Estar treinado para executar as manobras de suporte básico de vida
Saber lidar com o equipamento de emergência
Anamnese e avaliação dos sinais vitais
Anamnese: Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença, ou uma resposta humana aos processos vitais no caso do profissional Enfermeiro. Em outras palavras, é uma entrevista em que o profissional de saúde ajuda o paciente a relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente.
Avaliação dos sinais vitais: faz parte do exame físico, devendo ser feito em toda consulta inicial.
Frequência e ritmo cardíaco: um pulso normal deve manter um ritmo regular, na presença de alterações a consulta medica é recomendada, pode indicar irritabilidade do miocárdio ou disritmia. Quando o pulso se mostra forte, cheio, pode estar indicando uma pressão sanguínea arterial alta.
Frequencia respiratória: uma FR anoirmalmente baixa (bradpnéia), pode ser pela administração de drogas opióides, sendo tacpnéia (FR alta) pode ser observada no caso de febre ou alcalose.
A alteração respiratória relacionada à odontologia é a hiperventilação, aumento anormal da frequência e da profundidade respiratória, evidenciando ansiedade aguda. A hiperventilação pode ser vista em paciente com ceratose diabética.
Pressão sanguínea arterial
Suporte básico de vida 
É a assistência ventilatória e circulatória proporcionada a uma vítima ate que ela receba cuidados médicos avançados.
Airway (vias aéreas livres)
Breathing (respiração)
Circulation (circulação)
PLANO I
Avaliar possíveis injúrias
Monitorar respiração e pulso
Pedir socorro, se necessário.
PLANO IV
Pedir socorro
Iniciar RCP (ressureição cardiopulmonar)
PLANO III
Ventilar 10 vezes
Pedir socorro
Continuar ventilando
PLANO II
Posição de recuperação
Monitorar respiração e pulso
Pedir socorro
Respiração (+)
Pulso (+)
Respiração (+)
Pulso (+)
Respiração (+)
Pulso (+)
Desobstruir as vias aéreas
Avaliar presença de respiração
Avaliar presença de pulso carotídeo
PEDIR AJUDA NO LOCAL
NÃO
SIM
RESPONDE À ESTIMULAÇÃO

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