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fichamento Gestão Planejamento e Avaliação em Saúde Mental

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Cíntia Alves de Oliveira[1: Discente de Pós-Graduação em Saúde mental e atenção psicossocial da disciplina de Gestão, planejamento e avaliação em saúde mental, da Universidade Estácio de Sá.]
HERZILINGER, R. E.; PINHO, R. R. A Amil e o sistema de assistência médica no Brasil. Universidade Harvard: Harvard Business School, 2011.
O presente caso apresenta o modelo de negócios utilizados pela Amil, bem como clima organizacional. A forma de como as estratégias verticalizadas elaboradas e adotadas pela empresa a levou a ser grande destaque no mercado.
O grande crescimento da empresa ocorreu por meio de aquisições e não pararam de investir, uma dessas aquisições foram as compras de outros planos de saúde que estavam indo à falência, helicópteros para socorros. A cultura organizacional da empresa estava baseada no funcionário e no cliente. Desenvolveram treinamentos para capacitar o pessoal, considerando-os como a espinha dorsal.
A Amil desenvolveu clínicas especializadas com foco voltado para interrupção do tabagismo e perda de peso. Além disso a empresa desenvolveu um software chamado de Gestão de Paciente de Alto Risco, para identificar e monitorar esse tipo de paciente.
Para Herzinlinger e Pinho (2011) alguns fatores contribuíram para o crescimento do setor de saúde privada no Brasil, sento estes a má qualidade de serviços públicos de saúde oferecidos a população, ao envelhecimento, melhoria nos níveis de renda dos cidadãos, oportunidades de empregos e por fim o aumento do acesso das pessoas aos planos de saúde ofertados. Com relação a isso destaca-se entre os anos 2000 e 2010 o crescimento de usuários ao sistema, sendo esta soma equivalente a 14,8 milhões de clientes.
Os autores descrevem que no setor brasileiro o sistema de saúde estava dividido entre público e privado. Embora a constituição assegurasse que os brasileiros tinham acesso aos cuidados médicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e tivesse passado por melhorias nos últimos anos anteriores, havia uma sobrecarga e desta forma considerado como de pior qualidade com relação a infraestrutura, por esse motivo boa parcela da população utilizava-se dos cuidados privados (HERZILINGER e PINHO, 2011)
No Brasil os planos de saúde foram criados em 1960 para oferecerem um atendimento de qualidade aos empregados de grandes empresas e seus familiares Herzinlinger e Pinho (2011).
O desenvolvimento do setor de planos de saúde se desenvolveu com relação a uma quantidade limitada de serviços públicos que eram oferecidos e devido a uma classe média que estava em constante crescimento. Segundo o autor havia um conhecimento generalizado de que os serviços privados eram destinados a classe alta e média, enquanto o governo se concentraria em oferecer serviços a pessoas que não possuíam capacidade financeira de arcar com o valor do plano. (HERZILINGER e PINHO, 2011)
Herzinlinger e Pinho (2011) consideram que para atendimento da clientela, a Amil desenvolveu serviços de cobertura médica alcançando 600 cidades no Brasil através da rede de prestadores de serviço que compreendiam a rede terceirizada, privada e outros.
Mesmo com as dificuldades que imergiram e pressionaram a empresa no mercado de trabalho Herzinlinger e Pinho (2011) citam que com os autos índices de investimento e infraestrutura a empresa continuava a procurar formas de melhorar e estreitar o relacionamento com os clientes
A pesar do corre-corre cotidiano, muitas pessoas se preocupam com a sua saúde e bem-estar, a pesar de muitos avanços e crescimento de empresas de planos de saúde, a ideia de que a classe media e alta se utilizam de serviços que podem pagar, enquanto a classe mais pobre se utiliza dos serviços públicos, ainda é uma construção real na sociedade brasileira.
A proposta dos planos de saúde terem sido desenvolvidos para favorecer atendimentos a empregados é um ato que perpassa a história da saúde no Brasil desde o período da criação de um sistema de saúde que era ofertado somente para empregados de carteira assinada, ou seja, um sistema criado para proteger o comércio e a produção.
Observando o lado da gestão apresentada no artigo juntamente com a história de Bueno nos leva a reflexão de que há possibilidade de melhorar e restaurar um sistema de saúde considerado falido, como ele mesmo diz é questão de gestão. O primeiro passo para o crescimento e fidelização na empresa parte da valorização do recurso humano e no quanto se investe e motiva para continuar exercendo uma função por mais de 10 anos. Além disso Bueno não se conteve somente com o crescimento da empresa, ele inovou, implantou um sistema de gerência participativa.

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