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ANESTESIA E CENTRO DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA

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01/04/2015 
1 
Silvana Lima Vieira 81 1 
Anestesia 
e 
CRPA 
Vieira, S. L. 90 2 
1. Anestesia: privação da sensação 
2. Escolha do tipo de anestesia 
3. Monitoração do paciente 
4. Objetivos da anestesia 
5. Profundidade da anestesia 
6. Medicação pré-anestésica 
7. Tipos de anestesia 
8. Regressão da anestesia 
9. Segurança do paciente 
 
Vieira, S. L. 90 3 
Anestesia e Analgesia 
ANESTESIA GERAL 
4 Vieira, S. L. 90 
A N E S T E S I O L O G I A 
COMPONENTES BÁSICOS DA ANESTESIA 
ANESTESIA 
HIPNOSE 
ANALGESIA 
 RELAXAMENTO 
 MUSCULAR 
CONTROLE DE 
REFLEXOS 
AUTONÔMICOS 
PRYS ROBERTS,C.-1996 
ALÍVIO TOTAL 
OU ÓTIMO DA 
DOR PÓS 
OPERATÓRIA 
5 Vieira, S. L. 90 
Fatores a serem considerados 
- Condições fisiológicas e 
psicológicas 
- Doenças pré-existentes 
- Recuperação pós-operatória 
- Tipo e duração do 
procedimento 
- Posição do paciente durante 
a cirurgia 
- Critério do cirurgião 
 
 Vieira, S. L. 90 6 
01/04/2015 
2 
7 
Monitoração do paciente 
Avaliar: 
 Condições de oxigenação e 
Ventilação; 
 Circulação; 
 Temperatura do paciente 
8 Vieira, S. L. 90 
Objetivos: 
Anestesia: 
 Perda da sensibilidade dolorosa 
 Perda da consciência 
Analgesia: 
Perda da sensibilidade dolorosa com 
preservação do estado de consciência 
 Estágio I: 
Estágio inicial até a perda da consciência; 
Pulso e respiração irregulares 
 Estágio II: 
Começa com a perda da consciência e termina com o 
início de um padrão regular de respiração. 
Desaparecimento do reflexo palpebral. Também 
chamado de estagio de delírio. Respiração e pulso 
irregular 
 Estágio III: 
Chamado de anestesia cirúrgica; Respiração irregular , 
normosfigmia. 
 Estágio IV: 
Dura desde o momento da cessação da respiração até a 
insuficiência do sistema circulatório. Desenvolve cianose 
gradualmente. Necessário ventilação artificial. 
9 
Profundidade 
 
Vieira, S. L. 90 
Objetivos: 
 Produzir amnésia; 
 Diminuir ou abolir a dor 
 Potencializar agentes 
anestésicos 
 Bloquear nervo vago 
 Diminuir secreções VA 
 Reduzir conteúdo 
gástrico, Aumentar pH, 
reduzindo quantidade de 
anestésicos 
 
Vieira, S. L. 90 10 
1. Anticolinérgicos: 
Ação: Diminuem secreção salivar e os 
reflexos vagais sobre o coração; 
Efeito colateral: taquicardia, agitação 
psico-motora, hipertermia, sialorréia, 
midríase. 
Nome comercial: Artane 
2. Tranqüilizantes: 
 Efeitos ansiolíticos, amnestico e 
sedativo; anticonvulsivante, relaxante 
muscular; Via de adm: muscular, oral, 
EV; 
Efeito colateral: Depressão Respiratoria, 
sonolência 
Ex: diazepan, midazolan. 
3. Hipoanalgésicos: 
Diminui ansiedade com sedação; 
Pode causar hipotensão, depressão respiratória. 
Grandes doses: pode causar distensão abdominal, constipação, 
nauseas e vômitos; 
Ex: Morfina: Confusão mental, nauseas, vomitos, bradicardia 
Miperidina:produz analgesia após 10min IM 
Fentanil: analgésico narcótico: rápida ação, curta duração e elevada 
potência; 
 
 As medicações Pré-anestésicas deverão ser administradas 45-75 
min antes da anestesia. 
 
11 Vieira, S. L. 90 
 Os anestésicos são divididos em duas classes 
de acordo com a sensação que suprimem: 
 
A consciência: anestesia geral 
De partes do Corpo: anestesia loco-regional 
Vieira, S. L. 90 12 
01/04/2015 
3 
 A administração de medicamentos mantém o 
paciente inconsciente, sem dor e imóvel 
durante todo o procedimento. 
 
 Está indicada para cirurgias do abdome, 
tórax, cabeça, pescoço, cirurgias 
neurológicas e cardíacas. 
 
 Cirurgias em crianças são realizadas, 
normalmente com anestesia geral para evitar 
movimentação brusca durante os 
procedimentos. 
 
13 Vieira, S. L. 90 
 Anestesia geral por inalação: líquidos ou 
gases. 
 Anestesia por líquidos voláteis: halotano, 
metoxifurano (éter halogenado, efeito 
residual renal) enfurano, isofurano, 
sevofurano (anestésico do futuro; éter com 
solubilidade sanguínea alta.) 
 São absorvíveis por líquido alveolar 
 Produzem relaxamento muscular, ação 
rápida. Pode provocar depressão respiratória. 
 Anestesia por gases: óxido nitroso 
14 Vieira, S. L. 90 
Vieira, S. L. 90 15 Vieira, S. L. 90 16 
Anestésico Função Vantagens desvantagens 
Oxido nitroso 
N20 
Manutenção Indução e 
recuperação 
rápida 
Pode deprimir o 
miocardio 
Halotano 
(FLUOTANE) 
Manutenção 
 
Indução e 
recuperação 
rápida e algum 
relaxamento 
 
Sensibiliza o 
miocardio à 
adrenalina 
Isifurano 
(FORANE) 
Manutenção 
 
Relaxamento Aumenta a FC, 
odor irritante as 
VAS 
SEVOFURANO 
(SEVORANE) 
Manutenção 
 
Indução e 
recuperação 
rápida, ausência 
de estimulação 
do SNC 
 
Pode causar 
náuseas, vomitos, 
hipotensão e 
bradicardia 
Vieira, S. L. 90 17 
Baarbitúrico: Tiopental: 
 Leva a inconsiência em 30 seg; 
 Depressor do SNC 
 Não há zumbidos, vertigens 
 Pode provocar espirros, tosse, PCR 
 
Hipnóticos: Etomidato: 
 Indução e recuperação rápida 
 Pode causar Dr. 
 Pode causar mioclonias, náuseas e vômitos 
 
Relaxante Muscular :Cetamina: 
 Agente anéstésico sem ação muscular-esquelética 
 Ação curta. Pode causar siplopia, nistagmo, movimentos 
tônico-clônico 
 
 
 
Vieira, S. L. 90 18 
01/04/2015 
4 
Ansioliticos/benzodiazepínicos/ diazepínicos: 
Ex: dormonid 
 Provoca amnésia retrograda; 
 Ação curta, indução lenta 
 Efeitos comuns: cefaléia, soluço, diplopia, nistagmo. 
 Não é analgésico.é sedativo 
Lorazepan: lorax (via oral – pré-anestésico) 
 
Sedativo:Propofol: 
 Agente hipnótico de curta duração 
 Despertar de 4-8min 
 Meia vida curta:34-60min 
 Pode levar DR 
 
 
Vieira, S. L. 90 19 
Classe Nome conercial Reações adversas 
 
barbitúricos TIOPENTAL 
bzd/ansioliticos Midazolan 
Diazepan 
Lorazepan 
Depressão , respiratória 
Tontura , Confusão mental 
Amnésia 
Nausea, Desconforto 
gastrico 
Hipnótico Propofol, etomidato 
Relaxantes 
musculares 
Quelicin, pavulon, pancurônio, 
nimbium, succinilcolina 
Analgésicos opióides Fentanil, remifentanil (ultiva), 
dimorf, meperidina(dolantina) 
Não provocam perda da 
consciencia 
Antagonista dos 
opióides 
Flumazenil (lanexat) 
Naloxona (narcan) 
Vieira, S. L. 90 20 
Diazepan+ midazolan 
 
Hipnóticos 
amnesicos 
Tiopental + etomidato hipnótico 
Morfina + fentanil analgésico 
Pancurônio + succinil colina Relaxante muscular 
Vieira, S. L. 90 21 
 Anestesia local: 
Usada em procedimentos menores nos quais o local é infiltrado 
com anestésico local. Na superfície da mucosa 
-tópica: São administrados nas mucosas 
Ex: lidocaína 
- Infiltração: injeção de solução que contém anestésico local nos 
tecidos. È simples, ideal para procedimentos de curta duração; 
- Regional: ogente anestésico é injetado no nervo ou ao redor 
deles. Ex: bloqueio de plexo, anestesia paravertebral (parede 
abdominal e visceras, bloqueio transsacral (períneo e baixo 
abdomem). 
 
- Principais efeitos colaterais: (marcaína e Xilocaína) 
- Hipotensão arterial, bradarritmias. Cefaléia, formigamento e 
dificuldade de fletir os MMII, dor. 
22 Vieira, S. L. 90 
ANESTESIA REGIONAL 
Bloqueio do Plexo Braquial 
23 Vieira, S. L. 90 
 Anestésico local (xilocaína/bipivucaína) é 
injetado no LCR ou no espaço subaracnóide; 
 Utiliza uma agulha espinhal 
 
Vieira, S. L. 90 24 
01/04/2015 
5 
 O anestésico local é injetado no LCR, no espaço 
subaracnoideo; 
Ação: 
 Ocorre um bloqueio nervoso, reversível dasraízes nervosas e parte da medula, levando o 
individuo a perda da atividade autônoma, 
sensitiva e motora. 
 A agulha espinhal é introduzida num espaço 
lombar inferior, com o paciente em DL ou 
sentado; 
 
 
 
Vieira, S. L. 90 25 
 O anestésico geralmente é uma solução 
hiperbárica, de maior peso molecular que o 
líquor para ficar depositado; 
 Alterando a posição do indivíduo, o bloqueio 
pode ser direcionado para cima ou para baixo: 
Ex: ciriurgia abdominal: paciente deve ser 
colocado em tredelemburg (5 a 10°) 
 
 
 
Vieira, S. L. 90 26 
Respostas fisiológicas: 
 Hipotensão 
Ocorre decorrente da presença da solução 
anestésica no ESA. 
É causada pela vasodilatação desencadeada à 
medida que os nervos simpáticos, que controlam 
o tônus vasomotor são bloqueados, provocando 
um acúmulo periférico sanguineo que resulta em 
menor retorno venoso e menor débito cardíaco. 
Conduta: hidratação 
Gravidade: parada cardíaca 
 
 
 
Vieira, S. L. 90 27 
Complicações Pós Punção: 
 Cefaléia 
 Dor: resultante do extravasamento do LCR pelo 
orificio da punção, o que provoca, na posição 
ortostática uma tensão intracraniana. Pode durar 
até duas semanas. 
 
Tratamento clinico: hidratação, repouso, ou 
tamponamento na dura máter. 
 
 
 
Vieira, S. L. 90 28 
 Vantagens: grande efeito em pequena quantidade; 
 Através da punção lombar, injeta-se no LCR anestésico. No espaço 
subaracnóideo; 
 Movimenta-se o paciente: sentado, tredelemburg. 
 Indicado em: cirurgias abdominais inferiores, iguinal e MMII; 
 Ex: lidocaína:em procedimentos até 1h 
 Bivucaína: até 2 horas e meia 
 Podem causar: Dr., cefaléia, paralisia da bexiga, síndrome da cauda 
equina: uma séria condição neurológica na qual há perda aguda da 
função dos elementos neurológicos (raízes nervosas) do canal 
espinhal abaixo do cone medular, a terminação da medula espinhal. 
A descompressão cirúrgica por meio de laminectomia ou outras 
abordagens pode ser feita dentro de 48 horas a partir do 
desenvolvimento dos sintomas se for demonstrada uma lesão 
compressiva, como uma disco rompido, abscesso epidural, tumor 
ou hematoma. 
29 Vieira, S. L. 90 
RAQUIANESTESIA 
Indicadas para cirurgias na 
região abdominal e de MMII 
30 Vieira, S. L. 90 
01/04/2015 
6 
 Infusão de solução anestésica no espaço epidural 
do canal vertebral lombar. 
 
 A droga se difunde pela dura-mater atingindo 
raizes nervosas, a medula e os forames 
intervertebrais, produzindo bloqueios 
paravertebrais. 
 
 Pode ser contínuo, com um catéter inserido no 
espaço epidural para infusão de anestésico e 
analgésico. – No intra e pós operatório. 
 
 
Vieira, S. L. 90 31 
 O inicio do efeito é lento; 
 Há possibilidade de hipotensão 
 Ex: lidocaína, bupivacaína, ropivacaína 
 
Complicações 
 - bloqueios insuficientes 
- Dificuldade na técnica 
- Hematomas 
- Abscesso peridurais 
 
 
Vieira, S. L. 90 32 
 Injeção do anestésico no canal 
medular; 
 Vantagens: poucos distúrbios 
neurológicos e Hemodinâmicos; 
 De indução rápida, pouco 
dispensiosa, relaxamento 
muscular. 
 Paciente pode permanecer 
acordado. 
 Ex: bivucaína, procaína, 
lidocaína, etc. 
 Pode provocar náuseas, vômitos, 
cefaléia 
33 Vieira, S. L. 90 
34 Vieira, S. L. 90 
 Anestesia Raqui e peri-
dural 
 
Paciente sentado->MMII 
para fora-> pescoço 
fletido e cabeça inclinada 
ou paciente em DL-> 
pernas fletidas sbre as 
coxas-> pescoço 
próximo ao esterno. 
 
Vieira, S. L. 90 
35 
 Imediata: (minutos) 
Reflexos de VAS 
Índice de aldret e Kroulik 
 Intermediária (minutos-horas) 
Testes de sinais luminosos 
 Tardia (normalmente motora e sensorial) 
 24 ou 48 horas após da anestesia 
Vieira, S. L. 90 36 
01/04/2015 
7 
37 Vieira, S. L. 90 Vieira, S. L. 90 
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
38 
 1 estágio: paciente responde a estimulos 
dolorosos 
 2 estágio: abertura dos olhos a comando 
verbal 
 3 estágio: responde a perguntas simples 
 4 estágio: orientação tempo e espaço 
Vieira, S. L. 90 39 
 
 Certificar o jejum 
 
 Verificar sinais vitais antes de ir para a SO 
 
 Manter a privacidade do cliente, não expondo-o sem necessidade 
 
 Manter o cliente bem posicionado na mesa cirúrgica e no leito 
 
 Permanecer ao lado do cliente no momento da anestesia e no 
despertar 
 
 Acompanhar o cliente até a sala de recuperação pós-anestésica (RPA) 
 
 Manter o cliente aquecido 
 
 Manter leito com grades elevadas 
 
 Manter ambiente tranqüilo no POI 
 
 Realizar as anotações necessárias 
Cuidados de enfermagem Pré Anestésico 
40 Vieira, S. L. 90 
*Orientação no pré-operatório sobre o trans e pós-operatório 
* Monitorizar os SSVV 
 
* Avaliar nível de consciência e reações do cliente 
 
* Certificar-se do jejum 
 
* Promover relaxamento no cliente para ajudar na redução da 
ansiedade 
 
* Fazer tricotomia, se necessário 
 
* Orientar o cliente a evacuar e/ou urinar antes de ir para a SO 
 
* Certificar que o cliente não esteja com lentes de contato, prótese, 
batom, esmalte, grampos de cabelo e qualquer tipo de jóia (deixar 
aparelho auditivo até ser anestesiado) 
 
* Evoluir, antes de encaminhar ao C.C. 
Cuidados de enfermagem antes da anestesia: 
 
41 Vieira, S. L. 90 Vieira, S. L. 90 42 
01/04/2015 
8 
 A posição do paciente para a cirurgia é aquela em que 
é colocado de modo a ser submetido a intervenção 
cirúrgica, com acesso fácil ao campo operatório. 
 
 Dependerá do tipo de cirurgia realizada e da técnica 
cirúrgica. 
As principais posições são: 
 1.Decúbito dorsal ou supino: Braços estendidos ao 
longo do corpo. 
 Usada em: cirurgias abdominais, supra e infra 
umbilicais. Ex: lapatotomias. 
 2.Posição ventral: abdome para baixo, cabeça voltada 
para um dos lados, pernas estiradas e braços 
apoiados lateralmente ou em suportes. Necessário 
colocação de coxins ou lençois. Ex:cirurgias de dorso. 
 
 
 
Vieira, S. L. 90 43 
 3. Posição lateral: pode ser D ou E. A perna 
inferior geralmente é fletida e a superior é 
estendida. Deve ser separada por um 
travesseiro ou coxim. Geralmente é utilizada 
em cirurgia do rim. 
 4. posição ginecológica: paciente em DD, 
MMII elevados e colocados em suportes 
especiais (perneiras). 
Vieira, S. L. 90 44 
 
Vieira, S. L. 90 45 46 Vieira, S. L. 90 
 
 
47 Vieira, S. L. 90 48 Vieira, S. L. 90 
01/04/2015 
9 
Vieira, S. L. 90 49 50 Vieira, S. L. 90 
VMI 
Válvula 
expiratória 
Traquéias 
Filtro 
TOT 
51 Vieira, S. L. 90 52 Vieira, S. L. 90 
Vieira, S. L. 90 53 
SRPA 
 
01/04/2015 
10 
 Finalidades do CRPA: 
Prestar cuidados ao paciente em Período Pós-Operatório 
Imediato; 
Reduzir fatores de mórbi-mortalidade associados as complicações 
pós-operatórias e pós-anestésicas; 
Melhorar a assistência prestada ao paciente em pós-operatório; 
 
Relembrando os Períodos Cirúrgicos 
58 
Período Perioperatório 
Mediato Imediato 
Pré-Operatório Intraoperatório 
Transoperatório 
Pós-OperatórioImediato Mediato 
(SOBECC, 2009) 
 Portaria 1884/94: obrigatoriedade de 2 leitos 
de CRPA. Atender pacientes simultaneamente 
 Deve estar próxima as SO 
 Pertence ao CC 
 Deverá ter : 
- o1 posto de enfermagem para cada 12 leitos 
de RA 
- 2 macas no mínimo 
- 6m2 , distancia entre macas de 0,8m 
- Numero de macas: n de salas + 1 
- Obs. Para cirurgias de alta complexidade 
Vieira, S. L. 90 59 
Deverá atender: 
 Suporte de oxigênio 
 Monitorização não invasiva 
 Aquecimento 
 Desfibrilador 
 Carro de emergencia 
 Infusão de medicamentos 
Vieira, S. L. 90 60 
01/04/2015 
11 
 Treinamento e habilidade 
 N de enfermeiros: 1 enf-. 3/4pacientes 
 N de técnicos:1 técnico- 3pacientes 
 
Para pacientes que não dependem de VM: 
1 enf-> 8 pacientes 
N de técnicos:1 técnico- 3pacientes 
 
Vieira, S. L. 90 61 62 
 A fase Pós-Operatória Imediata (POI) requer cuidados intensivos 
devido potencial de complicação do paciente associado ao 
procedimento cirúrgico e a reação anestésica. 
(POSSARI, 2004) 
Fundamentos Ético-Legais da 
Assistência de Enfermagem 
 
- Lei do Exercício Profissional n° 7498/86 
- Decreto 94.406/87 
Condigo de Ética de Enfermagem 
Competências dos profissionais de enfermagem 
 
- Resolução COFEN 358/2009 
Dispõe sobre a SAE em instituições de saúde: 
Histórico de Enfermagem (Entrevista e Exame Físico) 
Planejar e Implementar a assistência de enfermagem 
Avaliar a assistência (Considerar os fatores de risco cirúrgico, 
anestésico e individual) 
 
 
 
 
63 64 
Objetivos da Assistência de Enfermagem nas 
Emergências Clínico e Cirúrgicas do POI 
no CRPA 
 
 
 Padronizar documentação e registros; 
 Assistir integral e individualmente; 
 Estabelecer relacionamento cordial; 
 Favorecer o bem estar e a integridade do paciente; 
 Levantar e analisar as necessidades individuais do paciente; 
 Identificar riscos a segurança do paciente; 
 Controlar os fatores de risco inerentes ao POI, no CRPA; 
 Prevenir complicações pós-operatórias imediatas; 
 Contribuir no processo de recuperação pós-operatória; 
 Diminuir tempo de internação. 
65 
 As emergências clínicas e 
cirúrgicas decorrem da condição 
crítica do paciente, colocando-o em 
situação de risco iminente de morte 
ou sofrimento intenso e 
necessitando de cuidados 
imediatos. 
(ROTHROCK, 2007) 
 
 Aspectos do paciente em POI: 
- Condição Pré-Operatória; 
- Condição Trans-operatória: 
 
66 
 Histórico de Enfermagem: 
* Considerar os fatores de risco do paciente 
- Riscos Cirúrgicos: extensão do trauma, sangramento, dor pós-operatória, alteração 
de sinais vitais; 
- Riscos Anestésicos: efeitos colaterais dos fármacos e tipos anestésicos; 
- Riscos Individuais: co-morbidades, riscos alérgicos, idade; 
 
 
01/04/2015 
12 
67 
 Condição Pré-Operatória: 
Evidências do Histórico de Enfermagem e Avaliação Pré-Anestésica 
- Correlação entre religião e possibilidade de transfusões; 
- Estilo de vida, hábitos saudáveis, vícios, alergias 
- Co-morbidades 
- Medicação pré-anestésica e comportamento 
- Classificação da condição física do paciente: 
ASA 1: PACIENTE SADIO 
ASA 2: PACIENTE COM DOENÇA SISTÊMICA LEVE 
ASA 3: PACIENTE COM DOENÇA SISTÊMICA SEVERA 
ASA 4: PACIENTE COM DOENÇA SISTÊMICA SEVERA E RISCO DE MORTE. 
ASA 5: MORIBUNDO, NÃO SE ESPERA SOBREVIVER A CIRURGIA 
ASA 6: MORTE CEREBRAL DECLARADA COM ORGÃO A SER CAPTADO PARA DOAÇÃO 
68 
 Condição Trans-operatória: 
1. Tipo cirúrgico quanto a urgência cirúrgica 
2. Tipo cirúrgico quanto ao risco cardiológico 
3. Tipo cirúrgico quanto ao potencial de contaminação 
4. Tipo anestésico adotado 
 
 
GERAL 
INFUSÃO VENOSA DE SEDATIVO COM DEPRESSÃO DO SNC 
INALATÓRIA 
ABSORÇÃO ALVEOLAR DE VAPORES RELAXANTES E HIPINÓTICOS 
LOCO-REGIONAL 
INJEÇÃO ANEXTÉSICA EM TERMINAÇÃO AXONAL QUE IMPEDE A DESPOLARIZAÇÃO 
ESPINHAL 
INJEÇÃO DE ANGESTÉSICO EM ESPAÇOS DO CANAL MEDULAR: EPIDURAL E RAQUI 
69 
 Sobre a regressão anestésica: 
- Tempo: 
Imediata, Intermediária e Tardia 
 
- Estágios: 
1°: paciente responde a estímulos 
2°: paciente abre olhos ao comando verbal 
3°: paciente responde a perguntas simples 
4°: paciente orientado no tempo e espaço 
 
 
 
70 
- Possíveis efeitos colaterais dos anestésicos: 
Depressão respiratória, hipoventilação e apnéia 
Depressão cardíaca, bradicardia e hipotensão 
Náusea, vômito e relaxamento esfincteriano 
Diminuição do metabolismo 
Relaxamento músculo esquelético 
Bloqueio de arco-reflexo neurojuncional 
 
 
 A detecção de situações de emergência no paciente assistido em 
CRPA decorre da competência técnico-científica do profissional 
e da visão gerencial focada na segurança do paciente cirúrgico. 
(SOBECC, 2013) 
 
 
71 
 Admitir o paciente no SRPA 
 Se apresentar ao paciente informando 
nome e função que desempenha; 
 Realizar o histórico de enfermagem 
 Fazer a leitura detalhada do 
prontuário para obter informações 
sobre: 
 Procedimento cirúrgico 
 Incisão cirúrgica 
 Tipo de anestesia 
 Intercorrências durante o 
procedimento (hipotensão, 
hemorragias, medicações 
administradas) 
72 Vieira, S. L. 90 
01/04/2015 
13 
 Realizar o histórico de enfermagem 
 Exame físico 
 Fazer avaliação do estado geral 
 Monitorização dos sinais vitais (observar especificidades) 
 Avaliar a incisão cirúrgica 
 Avaliar perfusão periférica 
 Avaliar edema em MMII 
 Histórico de enfermagem 
 Exame físico 
 Avaliar nível de consciência; 
 Avaliar a dor; 
 Monitorar as drenagens e cateteres; 
 Avaliar distensão abdominal; 
 Avaliar queixas; 
 Avaliar áreas com risco de compressão 
 Avaliar permeabilidade de Vias aéreas 
 
73 Vieira, S. L. 90 
 Implementar a assistência de enfermagem 
 Monitorizar sinais vitais 
 Observar permeabilidade das vias aéreas 
 Monitorar sangramentos, drenagens 
 Promover a expansão pulmonar 
 Promover o alívio da dor 
 Restaurar a mobilidade 
 Aplicar o índice de Aldrete e Kroulik 
 Conferir a assinatura da alta pelo anestesiologista 
 Registrar todos os cuidados implementados 
 Avaliação/Evolução 
 Encaminhar o paciente e o prontuário completo para unidade 
após passagem de plantão para enfermeira do setor. 
74 Vieira, S. L. 90 
75 Vieira, S. L. 90 
Nivel clinico Grau de sedação 
atingido 
Nivel clinico Grau de sedação 
atingido1 
1 Ansioso, agitado 
ou irriquieto 
4 Dormindo. 
Resposta minima 
estimulo tátil ou 
auditivo 
2 Cooperativo, 
acietando 
ventilação, 
orientado e 
tranqiuilo 
5 Sem resposta a 
estimulo tátil ou 
auditivo. Com 
resposta a dor 
3 Dormindo, 
resposta discreta 
a estimulo tátil 
ou auditivio 
6 Sem resposta a 
estimulo 
doloroso 
Vieira, S. L. 90 76 
 A detecção de situações de emergência no paciente assistido em 
CRPA decorre da competência técnico-científica do profissional 
e da visão gerencial focada na segurança do paciente cirúrgico. 
(SOBECC, 2013) 
 
 
77 78 
Emergências 
Clínico-Cirúrgicas 
do POI no CRPA 
Complicações 
Respiratórias 
Complicações 
Cardiovasculares 
Complicações 
Renais 
Complicações 
Térmica e 
Metabólica 
Complicações 
Gastrintestinais 
Complicações 
Neuro-somáticas 
(ROTHROCK, 2007) 
01/04/2015 
14 
79 
• Obstrução VAS 
• Broncoaspiração 
• Hipo/Hipertensão arterial 
• Hemorragias 
• Hipóxia/Hipoventilação 
• Pneumo/hemotórax 
Complicações 
Respiratórias 
Complicações 
Cárdiovasculares• Arritmias Cardíacas 
• Parada Cardíaca 
Detecção de Situações de Emergência Clínico e 
Cirúrgica no paciente em POI no CRPA 
80 
• Náuseas e Vômitos 
• Distensão Gástrica 
• Retenção Urinária 
• Oligúria/Poliúria 
• Hipoglicemia 
• Hipo/Hipertermia 
Complicações 
Renais 
Complicações 
Gastrintestinais 
Complicações 
Témicas e Metabólicas 
• Dor/Parestesia 
• Agitação/Ansiedade 
81 (ROSSI, 2000; NANDA, 2009) 
 
 Principais DE do paciente em POI no CRPA 
 
82 
(BASSO; PICOLI, 2004; NANDA, 2009) 
83 
 Alterações hidro-eletrolítica; 
 Alterações ácido-básica; 
 Alteração nos fatores da cascata de coagulação; 
 Depleção de volumes intravasculares; 
 Resposta vasoconstrictora ou vasodilatadora periférica; 
 Efeito-colateral do anestésico; 
 Comprometimento ventilatório/respiratório; 
 Acúmulo de secreção gástrica ou aspiração de ar; 
 
 
 
 
(MORAES; PENICHE, 2003; ROTHROCH, 2007) 84 
• Avaliar perfusão periférica; 
• Avaliar a incisão cirúrgica; 
• Avaliar edemas e áreas cirugiadas; 
• Avaliar riscos de Síndrome 
Compartimental; 
• Medir pressão intra-abdominal; 
• Monitorar drenos e cateteres; 
• Avaliar intensidade a dor; 
• Manter permeabilidade e aspirar de 
Vias Aéreas; 
• Avaliar nível de consciência; 
 Monitorizar os sinais vitais: 
- 15/15 min. (primeira hora) 
- 30/30 min. (segunda hora) 
- 1/1 h (apartir da terceira hora e se 
estável) 
 
 (MORAES; PENICHE, 2003; ROTHROCH, 2007) 
 Monitorar sangramentos; 
 Promover a expansão pulmonar 
e oxigenoterapia; 
 Adm. glicose; 
 Adm. soluções expansoras, 
hemoderivados e reposição 
eletrolítica; 
 Adm. DVA, anti-arrítmicos, 
antipiréticos, antieméticos; 
 Adm. coagulantes ou realizar 
curativos; 
 Atuar em protocolos de IOT, 
RCP e drenagem torácicas; 
 
01/04/2015 
15 
85 
 Certificar dos critérios de alta do CRPA: 
Alta do anestesista; 
Índice de Aldrete e Kroulink entre 8 e 10; 
Sinais vitais estáveis; 
Ausência de reações colaterais anestésicas; 
Condição dos catéteres; 
 
 Certificar disponibilidade de leito de referência; 
 Passagem de plantão à enfermeira responsável pela admissão; 
 Registro de todos os procedimentos e cuidados no prontuário; 
 Transportar com segurança; 
 Participar familiares e responsáveis sobre encaminhamento dado; 
(MORAES; PENICHE, 2003; ROTHROCH, 2007) 
 Aspectos respiratórios e hemodinamicos 
 Nivel de consciencia 
 Controle da dor 
 Controle nausea e vomitos 
 Sensibilidade motora e dolorosa 
 Escala de AK entre 8-10 
Vieira, S. L. 90 86 
87 Vieira, S. L. 90 
 Manter a permeabilidade 
 Realizar adequado posicionamento do 
dreno evitando que ocorra tração 
 Realizar curativo conforme necessidade 
 Controlar drenagem, atentando para 
quantidade, aspecto e registrar 
 Tipos de drenos: 
◦ Suctor 
◦ Jackson-Pratt (JP) pressão negativa 
◦ Penrose 
◦ Dreno de tórax 
 
88 Vieira, S. L. 90 
01/04/2015 
16 
Básica: 
 POSSARI, J.F. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. São Paulo: Iátria, 2004. 
 ROTHROCH, JC. Alexander: cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2007 
 Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de 
Material de Esterilização (SOBECC). Práticas Recomendadas. 5º Ed. São Paulo: SOBECC, 2009. 
 North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem: definições e 
classificações. Porto Alegre (RS): Artmed, 2009. 
 
Complementar: 
 Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 358/2009: Dispõe sobre a Sistematização da 
Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos 
ou privados 
 COFEN. Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro; 1993. 
 ROSSI, L. A. et al. Diagnósticos de Enfermagem do paciente no período pós-operatório imediato. 
Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 154-64, jun. 2000. 
 MORAES, L.O.; PENICHE, A. G. Assistência de enfermagem no período de recuperação anestésica: 
revisão de literatura. Rev Esc Enferm USP. 37(4): 34-42, 2003 
 BASSO, R.S.; PICOLI, M. Unidade de recuperação pós-anestésica: diagnósticos de enfermagem 
fundamentados no modelo conceitual de Levine. Rev Elet Enf, 06 (3), p. 309-323, 2004.

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