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AULA_06_ADM I

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação – VREGRAD 
 Divisão de Assuntos Pedagógicos – DAP 
	
	Código e Nome da Disciplina J589– DIREITO ADMINISTRATIVO I
	Créditos Teórico / Prático 4,0
	
	
	Curso DIREITO
	Centro CCJ
	Segundas e Quartas
19h00min – 20h40min
21h00min – 22h40min
 
	Professor: João Marcelo Rego Magalhães
	Aula 06
	UNIDADE II – A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA ORDEM JURÍDICO CONSTITUCIONAL
Regras constitucionais relativas à Administração Pública
1. Regras constitucionais relativas à Administração Pública
1.1. Poderes do Estado e Administração Pública. 
Quando do estudo do Poder Político do Estado aprendemos que tal Poder é, de fato, indivisível, o que significa dizer que não existe propriamente uma divisão ou separação de poderes, mas uma divisão ou separação de funções entre órgãos independentes e harmônicos. Ainda naquela oportunidade vimos que são funções básicas do Poder Estatal legislar, administrar e julgar, exercidas, respectivamente, pelos “Poderes” Legislativo, Executivo e Judiciário.
A análise de cada um dos citados “Poderes” deixou claro que no âmbito de cada um deles existe a função típica e pelo menos uma função atípica. A função típica do Executivo é administrar, a do Legislativo é a produção das normas legais e a do Judiciário é a solução dos litígios de acordo com o que prescrevem as normas. O Legislativo e o Judiciário desempenham tarefas administrativas visando o bom funcionamento de seus serviços e a manutenção de sua independência, o que executam como função atípica. Portanto, cada um dos Poderes tem atribuições administrativas, ora como função típica (Executivo), ora como função atípica (Legislativo e Judiciário). É justamente o conjunto de órgãos e agentes (de todos os chamados “Poderes”) predispostos ao exercício das tarefas administrativas que denominamos de Administração Pública.
Os autores de Direito Administrativo� praticamente concordam que o conceito de Administração Pública pode ser tomado em dois sentidos:
Sentido subjetivo: o conjunto de órgãos e agentes públicos com a missão de desempenhar as tarefas administrativas
Sentido objetivo: a atividade administrativa em si, ou seja, os atos concretos que se destinam à realização dos interesses coletivos 
É o sentido objetivo que recebe maior atenção dos doutrinadores, que de forma praticamente unânime classificam as atividades administrativas em: 
Prestação de serviços públicos
Condutas baseadas no poder de polícia
Medidas de intervenção e/ou fomento às atividades das pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas 
1.2. Órgãos políticos e administrativos. 
Determinados atos praticados com base na função administrativa destoam de simples tarefas concretas, repercutindo de forma incontestável nos destinos dos cidadãos. Tais atividades configuram o que chamamos de função política (ou função de governo). Seria ilógico atribuirmos a um decreto presidencial de desapropriação e um decreto presidencial de deflagração de estado de sítio a mesma importância. È evidente que a vida de todos os cidadãos será profundamente transformada com o segundo decreto. Em virtude dessa dicotomia entre atos de governo e atos puramente administrativos, a organização do sistema constitucional pátrio prevê órgãos com função nitidamente política.
Podemos apontar como órgãos políticos, responsáveis pela condução superior da Administração e pela implementação das políticas públicas, a Presidência da República, os Ministros de Estado e o Pleno das Casas Legislativas da República, a Câmara e o Senado Federais�.
� Dentre eles destacamos Celso Antonio Bandeira de Mello, Hely Lopes Meirelles, José dos Santos Carvalho Filho, Sylvia Maria Zanella di Pietro, Marçal Justen Filho, Diógenes Gasparini, Odete Medauar e Marcelo Figueiredo.
� Não devemos esquecer que, obviamente, existem órgãos políticos também nos Estados – Governador, secretários e Assembléia Legislativa – e Municípios – Prefeito, secretário e Câmara de Vereadores. 
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