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UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 1 Professor: Roberto Name Ribeiro Tributos Federais II IE IR IPI IOF ITR IEG e IGF Contr. Sociais CIDE Contr. Interesse das Cat. Prof. ou Econ. ICMS ITCD IPVA Tributos Estaduais Tributos Municipais ISSITBI IPTU Introdução Conceitos e Classificação dos Tributos UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 2 Informações Preliminares Carga Tributária 2017 – Ente Federativo UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 3 Carga Tributária 2017 - Impostos E U M U U E U M M E U (I.I e I.E.) U – União E – Estados M – Municípios Carga Tributária 2017 – Base de Incidência % Arrecadação UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 4 Companies (%) Turnover (%) Tax Forms / Nº of Companies / Turnover Conceitos e Classificação dos Tributos UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 5 “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” (art. 3º, CTN). Conceitos e Classificação dos Tributos -> Definição de Tributo “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte” (art. 16, CTN) -> Definição de Imposto Conceito Classificação Tributo Pessoal – São aqueles que estabelecem diferenças tributárias em função das condições próprias do contribuinte. Ex.: IRPF, IRPJ. A CF/88 estabelece, a respeito deste tipo de imposto, no art. 145 § 1º que: ‘Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte...” Por isso, a legislação do IRPF, que estabelece deduções, em níveis razoáveis, tem caráter constitucional. Tributo Real – Tributo que incide sobre o patrimônio em geral, sem levar em consideração os aspectos “pessoais” do contribuinte. Ex.: IPTU, ITR, IPVA. -> Tributo Pessoal / Real Conceitos e Classificação dos Tributos UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 6 Classificação -> Tributo Direto / Indireto Tributo Direto – Quando em uma só pessoa, reúnem-se as condições de contribuinte de direito (aquele que é responsável pela obrigação tributária) e contribuinte de fato (aquele que suporta o ônus do imposto. Ex.: IRPF, IRPJ, IPTU. Tributo Indireto – Comporta na operação, dualidade de pessoas: contribuinte de direito (responsável pelo pagamento do tributo) também denominado Sujeito Passivo Direto; e o contribuinte de fato (aquele que efetivamente suporta o ônus do imposto – também denominado de sujeito Passivo Indireto). Ex.: IPI, ICMS Conceitos e Classificação dos Tributos Contribuinte de Direito e de Fato Tributo Direto Tributo Indireto IRPF Salário IPI, ICMS Contribuinte de Direito Receita Receita Contribuinte de Fato Classificação -> Tributo Proporcional / Progressivo / Fixo Conceitos e Classificação dos Tributos Tributo Proporcional – Tributo que tem alíquota (percentagem) única, incidente sobre o valor tributável, em que o montante do tributo variará proporcionalmente em função do valor tributável. Ex.: Alíquota do IPI, ITBI. Tributo Progressivo – Tributo cujas alíquotas (duas ou mais alíquotas) são fixadas em percentagens variáveis e crescentes – o montante do tributo varia desproporcionalmente em função do valor tributável. Ex.: IRPF. Tributo Fixo (Ad Rem) – É o tributo cujo valor é estabelecido por unidade, peso, comprimento, volume, sem levar em consideração a alíquota e a base de cálculo. Ex.: R$ 10,00 de IPI por unidade, R$ 15,00 por Kg ou R$ 20,00 por metro. ISS enquadramento por estimativa anual. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 7 Imposto Proporcional B. Cálculo Alíq. Total 100 5% 5 200 5% 10 300 5% 15 400 5% 20 Imposto Progressivo B. Cálculo Alíq. Total 100 5% 5 200 7% 14 300 10% 30 400 20% 80 Os tributos proporcionais e os progressivos por utilizarem-se de alíquotas são denominados de “impostos ad valorem”. Classificação Conceitos e Classificação dos Tributos -> Tributo Proporcional / Progressivo / Fixo R$/Litro Tributo Fixo Classificação -> Tributo Monofásico / Plurifásico Conceitos e Classificação dos Tributos Tributo Monofásico – ou de incidência única, é o tributo, em que, na ocorrência de sucessivas operações no ciclo econômico (insumo, produção, circulação), a legislação prevê uma única incidência. Ex.: A CF estabelece, para as contribuições do art. 149, que "a lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez". Tributo Plurifásico – É o tributo que incide sobre várias fases, etapas ou operações sequenciais, até chegar ao consumidor final. Ex.: IPI, ICMS, em que temos duas ou mais fases de industrialização, até obter o produto final (IPI e ICMS), e fases ou etapas de distribuição e circulação, até chegar ao consumidor final ICMS). AtacadistaIndústria I VarejistaIndústria II Imposto AtacadistaIndústria I VarejistaIndústria II ImpostoImposto Imposto UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 8 Classificação -> Tributo Cumulativo / Não Cumulativo Conceitos e Classificação dos Tributos Tributo Cumulativo – é o tributo que incide em cada operação tributável, em que não é prevista compensação, dedução ou abatimento, em relação à operação anterior. Ex.: PIS/Cofins cumulativo. Tributo Não Cumulativo – É o tributo que prevê compensação, abatimento ou dedução do valor do tributo pago ou devido na operação anterior, de conformidade com a CF. Ex.: PIS/Cofins não- cumulativo, IPI, ICMS. (Tributos Plurifásicos) Classificação -> Tributo Cumulativo / Não Cumulativo Conceitos e Classificação dos Tributos (Tributos Plurifásico) Ex.: Alíq 10% Cumulativo R$ 100 AT = R$ 10 R$ 200 AT = R$ 20 Montadora Distribuidora AT = 10 + 20 UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 9 Classificação -> Tributo Cumulativo / Não Cumulativo Conceitos e Classificação dos Tributos (Tributos Plurifásico) Ex.: Alíq 10% Cumulativo R$ 100 AT = R$ 10 R$ 200 AT = R$ 20 R$ 300 AT = R$ 30 Montadora Distribuidora Concessionária AT = 10 + 20 + 30 = R$ 60 Alíquota Efetiva = 60/300 = 0,2 = 20% Classificação -> Tributo Cumulativo / Não Cumulativo Conceitos e Classificação dos Tributos (Tributos Plurifásico) Ex.: Alíq 10% Cumulativo Não Cumulativo R$ 100 AT = R$ 10 R$ 200 AT = R$ 20 R$ 300 AT = R$ 30 Montadora Distribuidora Concessionária R$ 100 I = R$ 10 R$ 200 I = R$ 20 – R$ 10 Montadora Distribuidora AT = 10 + 10 + Alíquota Efetiva = 60/300 = 0,2 = 20% AT = 10 + 20 + 30 = R$ 60 UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 10 Classificação -> Tributo Cumulativo / Não Cumulativo Conceitos e Classificação dos Tributos (Tributos Plurifásico) Ex.: Alíq 10% Cumulativo Não Cumulativo R$ 100 AT = R$ 10 R$ 200 AT = R$ 20 R$ 300 AT = R$ 30 Montadora Distribuidora Concessionária R$ 100 I = R$ 10 R$ 200 I = R$ 20 – R$ 10 R$ 300 I = R$ 30 – R$ 10 – R$ 10 Montadora Distribuidora Concessionária AT = 10 + 10 + 10 = R$ 30 Alíquota Efetiva = 60/300 = 0,2 = 20% Alíquota Efetiva = 30/300 = 0,1 = 10% AT = 10 + 20 + 30 = R$ 60 Classificação -> Tributo Cumulativo / Não Cumulativo Conceitos e Classificação dos Tributos (Tributos Plurifásico) Ex.: Alíq 10% CumulativoNão Cumulativo R$ 100 AT = R$ 10 R$ 210 AT = R$ 21 R$ 331 AT = R$ 33 Montadora Distribuidora Concessionária R$ 100 I = R$ 10 R$ 200 I = R$ 20 – R$ 10 R$ 300 I = R$ 30 – R$ 10 – R$ 10 Montadora Distribuidora Concessionária AT = 10 + 10 + 10 = R$ 30 Alíquota Efetiva = 64/331 = 0,193 = 19,3% Alíquota Efetiva = 30/300 = 0,1 = 10% AT = 10 + 21 + 33 = R$ 64 Como no cumulativo o contribuinte tem que pagar mais tributo, provavelmente ele repassará ao comprador esse aumento (ou parte dele). Por exemplo, o preço do veículo não seria R$ 300 mas poderia ser R$ 331. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 11 Classificação -> Tributo Fiscais / Extrafiscais / Parafiscais Conceitos e Classificação dos Tributos Tributos Fiscais – A finalidade predominante é a arrecadação para suprir as necessidades do Estado. Ex.: IR, ICMS. Tributos Extrafiscais (Regulatórios) – Embora também arrecadem, têm como missão fundamental servir de instrumento de política econômica. Ex.: II, IE, IOF, IPI, CIDE-Combustível. Tributos Parafiscais – São aqueles que o sujeito ativo não é o Estado e sim autarquias, órgãos paraestatais, profissionais ou sociais, para custear seu financiamento autônomo. Ex.: Taxa anual do CRC, CREA 1 - ( ) A natureza jurídica do tributo é determinada pelo seu fato gerador. 2 - ( ) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especifica, relativa ao contribuinte. 3 - ( ) No tributo direto, o contribuinte de fato e de direito é que sofre o ônus tributário. Exemplo: Imposto de Renda Pessoa Física. 4 - ( ) O imposto tem como fato gerador um serviço específico posto à disposição do contribuinte. 5 - ( ) O imposto é um tributo que vincula seu fato gerador a uma atuação estatal em favor do contribuinte. Conceitos e Classificação dos Tributos Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 12 6 - ( ) O imposto é um tributo que oferece ao contribuinte, como hipótese de incidência a prestação efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis. 7 - ( ) Tributos Extrafiscais embora também arrecadem, têm como missão fundamental servir de instrumento de política econômica. 8 - ( ) No sistema tributário brasileiro, é característica essencial dos tributos serem aplicados para punir a prática de atos ilícitos. 9 - ( ) São tributos da União: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre a Renda (IR) e Imposto sobre Serviços (ISS). Conceitos e Classificação dos Tributos Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo (cont.) 10 - ( ) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 11 - ( ) Tributo Real é aquele que incide sobre o patrimônio em geral, sem levar em consideração os aspectos “pessoais” do contribuinte, como por exemplo, o IPVA. 12 - ( ) Tributos Extrafiscais são aqueles que embora também arrecadem, têm como missão fundamental servir de instrumento de política econômica. 13 - ( ) Todo tributo que tenha ao menos duas alíquotas crescentes ou uma faixa de isenção e outra alíquota qualquer pode ser considerado como tributo progressivo. Conceitos e Classificação dos Tributos Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo (cont.) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 13 14 - Uma característica dos tributos é o que se denomina tributo cumulativo e tributo não cumulativo. Essa característica está relacionada com a tributação nas diversas fases de uma cadeia produtiva. O que significa em ternos de tributação final para um produto que foi tributado de forma cumulativa ao longo da cadeia produtiva? A alíquota efetiva é igual a alíquota aplicada na etapa final? Explique. Conceitos e Classificação dos Tributos Analise a questão e responda Imposto sobre as Importações - I.I. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 14 “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I – importação de produtos estrangeiros; (...) §1º. É facultado ao Poder Executivo atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.” Imposto sobre as Importações – I.I. O I.I. não está sujeito à anterioridade (anual), tampouco à anterioridade nonagesimal. Competência -> CF/88 : -> Anterioridade : Obs.: O Imposto de Importação tem função extra-fiscal (Função regulatória de comércio exterior e de política econômica). Fato Gerador -> CTN (Lei nº 5.172, de 25/10/66) : “Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.” Critério Material : Importar Critério Espacial : Entrada da mercadoria no território nacional. Imposto sobre as Importações – I.I. Critério Temporal : Momento do registro da Declaração de Importação (DI) da mercadoria despachada para consumo. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 15 Território Aduaneiro Imposto sobre as Importações – I.I. -> Decreto nº 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro): “Art. 2º O território aduaneiro compreende todo o território nacional. Art. 3º A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange: I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local: a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e II - a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.” Base de Cálculo -> CTN (Lei nº 5.172, de 25/10/66) : “Art. 20. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.” Imposto sobre as Importações – I.I. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 16 Alíquotas “ Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.” Com o advento da CF/88 este poder ficou limitado à alteração das alíquotas (art. 153, § 1º da CF/88). -> CTN (Lei nº 5.172, de 25/10/66) : Imposto sobre as Importações – I.I. “Art. 22. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados” Sujeito Passivo -> CTN (Lei nº 5.172, de 25/10/66) : Matriz Legal do I.I. : Decreto nº 37 de 18/11/1966 Regulamento Aduaneiro: Decreto nº 6.759/09. Imposto sobre as Importações – I.I. A lei aduaneira (DL 37/66, art. 31) conceitua importador como “qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional”. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 17 Sujeito Passivo Imposto sobre as Importações – I.I. “Art. 104. É contribuinte do imposto: I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro; II - o destinatáriode remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e III - o adquirente de mercadoria entrepostada. Art. 105. É responsável pelo imposto: I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro; ou III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.” -> Decreto nº 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro): - Criou-se em 1985 Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (Sistema Harmonizado). As mercadorias estão ordenadas de acordo com seu grau de elaboração, iniciando pelos animais vivos e terminando com as obras de arte, passando por matérias-primas e produtos semiacabados. Sistema Harmonizado / Classificação de Mercadorias -> OMA (Organização Mundial de Alfândegas) -> Classificação Fiscal de Mercadorias - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) – Serviu de base para criação da tarifa externa aduaneira utilizada pelos países do Mercosul, denominada Tarifa Externa Comum (TEC). Serviu, também, para a reformulação da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM-SH), constituindo pela inclusão das alíquotas do IPI, a atual Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados. (TIPI). Imposto sobre as Importações – I.I. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 18 15 - ( ) O imposto sobre a importação tem como fato gerador a entrada da mercadoria estrangeira no território nacional mas especificamente no momento do registro da Declaração de Importação (DI) da mercadoria despachada para consumo. 16 - ( ) O transportador e o depositário de mercadoria estrangeira pode ser considerado contribuinte do imposto sobre a importação. 17 - ( ) O princípio da anterioridade significa que é vedado cobrar o tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 18 – ( ) O Imposto sobre as importações está sujeito ao princípio da anterioridade. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Imposto sobre as Importações – I.I. Imposto sobre as Exportações - I.E. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 19 Imposto sobre as Exportações – I.E. Competência “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) II – exportação , para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados ; (...) §1º. É facultado ao Poder Executivo atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. O I.E. não está sujeito à anterioridade (anual), tampouco à anterioridade nonagesimal. -> CF/88 : -> Anterioridade : Obs.: O Imposto de Exportação tem função extra-fiscal (Função regulatória de comércio exterior e de política econômica). Imposto sobre as Exportações – I.E. Fato Gerador – Aspecto Material -> CTN: art. 23: “Art. 23 O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.” Produtos nacionais: produzidos pelo homem ou pela natureza no território nacional. Produtos nacionalizados: produtos importados e já desembara- çados (incorporados à economia nacional). UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 20 Imposto sobre as Exportações – I.E. Fato Gerador – Aspecto Temporal Art. 1º, § 1º: Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente . -> Decreto-Lei nº 1.578/77 : Obs.: Após advento do SISCOMEX a Guia de Exportação foi substituída pelo Registro de Exportação. Há uma prevalência do momento do registro da exportação sobre o do registro da venda ou registro de crédito. Imposto sobre as Exportações – I.E. Art. 2º. O território aduaneiro compreende todo o território nacional. Fato Gerador – Aspecto Espacial -> Decreto nº 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro): Obs.: O aspecto espacial do imposto exportação é o território nacional assim entendido como o geográfico e não o território nacional localizado no solo geográfico de outros países, como, por exemplo, as sedes de consulados, embarcações ou aeronaves. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 21 Imposto sobre as Exportações – I.E. Sujeito Passivo Art. 5º - O contribuinte do imposto é o exportador, assim considerado qualquer pessoa que promova a saída do produto do território nacional. -> CTN: Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar. -> Decreto-Lei nº 1.578/77 : Obs.: Não precisa ser comerciante ou exercer a atividade de exportação com habitualidade. Imposto sobre as Exportações – I.E. Base de Cálculo -> CTN: “Art. 24. A base de cálculo do imposto é: I – quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II – quando a alíquota seja ad valorem , o preço normal que o produto, ou o seu similar, alcançaria ao tempo da exportação em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional, o custo do financiamento.” - Preço do produto exportado. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 22 Imposto sobre as Exportações – I.E. Art. 2º. A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional , observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001) § 1º - O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal. § 2o Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for susceptível de oscilações bruscas no mercado internacional, o Poder Executivo, mediante ato da CAMEX, fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração de base de cálculo . (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001) -> Decreto-Lei nº 1.578/77 : Base de Cálculo Imposto sobre as Exportações – I.E. Alíquota “Art. 3º. A alíquota do imposto é de trinta por cento , facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. (Redação dada pela Lei nº 9.716, de 26.11.1998) Parágrafo único. Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a cinco vezes o percentual fixado neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 9.716, de 26.11.1998)” -> Decreto-Lei nº 1.578/77 : Obs.: A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) poderá reduzir ou aumentar a alíquota do imposto (para atender aos objetivos de política cambial e do comércio exterior. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 23 - Imposto de pouca utilização, não possuindo tanta disciplina normativa ou implicações como ocorre com o imposto importação. - Aplica-se a legislação do II subsidiariamente à do IE em sua disciplina, sempre que houver lacunas ensejando tal necessidade. - Normalmente, utilizado para incidência em produtos como: armas, materiais nucleares e produtos químicos. - De um modo geral, o único tributo que incide sobre as vendas para o exterior é o Imposto de Exportação (IE). Imposto sobre as Exportações – I.E. Observações 19 - ( ) O imposto sobre a exportação, para o estrangeiro, pode incidir sobre nacionalizados, ou seja, sobre produtos que foram importados e incorporados à economia nacional. 20 - ( ) O impostosobre a exportação tem como fato gerador a saída do produto do território nacional mas especificamente no momento do Registro de Exportação. 21 - ( ) A base de cálculo do imposto sobre a exportação quando a alíquota for ad valorem é a unidade de medida adotada pela lei tributária, como por exemplo: reais por litro. reais por maço, reais por metro, reais por kilo. 22 - ( ) A alíquota do imposto de exportação é de 30%, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la em até cinco (05) vezes, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Imposto sobre as Exportações – I.E. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 24 Imposto sobre a Renda e Proventos de Quaquer Natureza - I.R. Imposto sobre a Renda – I.R. Competência “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) III - renda e proventos de qualquer natureza; (...) § 2º - O imposto previsto no inciso III: I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;” -> CF/88 : UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 25 Imposto sobre a Renda – I.R. Definição de Renda Renda: Expressa conteúdo de riqueza, revela incremento, algo de conteúdo econômico passível de tributação. Renda do Capital - Rendimento de aluguel ou royalties - Rendimentos de aplicações financeiras - Juros - Lucros (dividendos de ações, lucros de cotas) - Participações nos lucros (atribuídas a administ. e sócios) - Bonificações - Rendimentos de partes beneficiárias do Trabalho - Salários, Honorários, Retirada pró-labore, comissões, etc. Proventos de qualquer natureza - de Aposentadoria - de Pensões - Ganhos de Capital - Acréscimos cuja origem não é identificada - Ganhos ilícitos - Prêmios de loteria - Recompesas e outros. ou combinação de ambos Obs.: Indenização não é renda nem provento Imposto sobre a Renda – I.R. Generalidade, Universalidade e Progressividade Generalidade : tem o sentido de geral , de alcance a todas as pessoas. Universalidade : significa que abrange todas as rendas. Progressividade : tributo que tendo duas alíquotas (crescentes), o montante do tributo vai aumentando desproporcionalmente em função do valor tributável. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 26 Imposto sobre a Renda – I.R. Princípio da Irretroatividade e Anterioridade “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;” Obs.: A vedação com relação à anterioridade nonagesimal não se aplica ao IR -> CF/88 : Imposto sobre a Renda – I.R. -> CTN: “Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. § 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. ....” Fato Gerador UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 27 Imposto sobre a Renda – I.R. Disponibilidade Econômica e Jurídica Aquisição da disponibilidade econômica de renda: obtenção da faculdade de usar, gozar ou dispor de dinheiro ou de coisa nele conversível. Aquisição da disponibilidade jurídica de renda : Obtenção de direito de crédito, não sujeitos à condição suspensiva. O Fato Gerador do IR sobre o lucro das PJs aperfeiçoa-se no momento em que se completa o período de apuração do lucro, como determinado pela lei aplicável. O Fato Gerador do IR sobre a renda líquida da PF aperfeiçoa-se no momento em que se completa o período de apuração da receitas e deduções cuja soma algébrica constitui a renda líquida. Imposto sobre a Renda – I.R. Fato Gerador Aspecto Pessoal Sujeito Ativo: União Sujeito Passivo: Contribuinte é o titular (PJ ou PF) da disponibilidade a que se refere o art. 43 do CTN/66, sem prejuízo de a lei atribuir essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. A lei pode atribuir à fonte pagadora a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam (CTN/66 art. 45). Aspecto Espacial Território Nacional (CF, art. 153, III) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 28 Imposto sobre a Renda – I.R. Fato Gerador Aspecto Temporal: Momento de aquisição da disponibilidade. Auferir renda e proventos de qualquer natureza (CF, art. 153, III). Aspecto Quantitativo: Base de Cálculo: É o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou proventos de qualquer natureza (CTN/66, art. 44). Alíquota: Progressiva (CF, art. 153/III/§2º/I). Aspecto Material: Alíquota PJ: de 15% + 10% (Sobre parcela que exceda o lucro de R$ 240 mil por ano) Alíquota PF: Tabela Progressiva Imposto sobre a Renda – I.R. Tabela Progressiva do IRPF Tabela Progressiva para o cálculo anual do IRPF para o exercício de 2019, ano-calendário de 2018: Despesas com dependentes, com instrução, Dedução da contribuição à previdência privada, Dedução de incentivos, Aposentadorias e Pensões, Contribuição à previdência oficial do empregado doméstico. Livro-caixa, Contribuição Previdência Oficial, Despesas Médicas. Deduções Possíveis -> -> Sem Limite: Com Limite: UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 29 Imposto sobre a Renda – I.R. Tabela Progressiva do IRPF Exemplo:-> Calcule o imposto devido, as alíquotas marginal e efetiva para uma renda tributável anual líquida (já descontadas as deduções previstas na lei) de R$ 40.000,00 . Tabela Anual do IRPF Obs.: Renda Tributável Líquida: Considera-se já descontada as deduções Imposto sobre a Renda – I.R. Tabela Progressiva do IRPF -> 22.847,7622.847,76 = X 0,0% = 0,00 Tabela Anual do IRPF X 7,5% = 830,4033.919,80 – 22.847,76 = 11.072,04 40.000,00 – 33.919,80 = 6.080,20 X 15,0% = 912,03 1.742,43 Imposto Devido Resposta: 40.000,00 40 . 00 0, 00 Aliq. Marginal = 15% Aliq. Efetiva = 1.742,43/40.000 Aliq. Efetiva = 4,36% UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 30 Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento (Apuração) Lucro Real Lucro Presumido Lucro Arbitrado Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento (Apuração) CÁLCULO DO IRPJ (LUCRO REAL, PRESUMIDO OU ARBITR.) ATÉ............................. 240.000R$ 15,00% ACIMA DE................... 240.000R$ 25,00% BASE DE CÁLCULO ANUAL ALÍQ. MARG. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 31 Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento (Apuração) = IRPJ (L. Real) X Alíquota LUCRO REAL + Lucro Contábil Ajustes Positivos (Adições) Ajustes Negativos (Exclusões) - Lucro Real (LR): obedece a escrituração contábil prevista pela Lei das S.A. nº 6.404, de 1976 que utiliza como base o LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real). Procedeos ajustes (inclusões, exclusões e compensações) para então chegar a base de cálculo, sobre a qual incidirá a alíquota. Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento (Apuração) Lucro Presumido (LP): A lei estabelece uma presunção do lucro do contribuinte no ano, desde que este aufira receita bruta até determinado valor (atualmente R$ 78 milhões/ano). O contribuinte, caso opte, vale para todo o ano calendário. Vedações ao LP: Setor Financeiro, Seguradoras, Cooperativas de Crédito e PJ que tiveram lucro ou ganhos de capital oriundos do exterior. 1,60% Revenda de Combustíveis 8,00% Comércio e Indústria 16,00% Transporte de Passageiros 32,00% Serviços em Geral XReceitaBruta= IRPJ (L. Presumido) X Alíquota LUCRO PRESUMIDO Presunção do Lucro UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 32 Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento (Apuração) Lucro Presumido (LP): A lei estabelece uma presunção do lucro do contribuinte no ano, desde que este aufira receita bruta até determinado valor (atualmente R$ 78 milhões/ano). O contribuinte, caso opte, vale para todo o ano calendário. Presunção do Lucro Revenda de Combustíveis 1,60% 98,40% Revenda de Combustíveis 8,00% 92,00% Revenda de Combustíveis 16,00% 84,00% Revenda de Combustíveis 32,00% 68,00% Presunção do Lucro Presunção de Gastos Imposto sobre a Renda – I.R. Lucro Arbitrado: Arbitra-se o lucro do contribuinte para os casos: a) Contribuinte tributado pelo lucro real que não mantiver escrituração na forma da lei ou deixar de elaborar as demonstrações contábeis. b) A escrituração que estiver obrigado o contribuinte estiver evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros. Regimes de Enquadramento 1,920% Revenda de Combustíveis 9,60% Comércio e Indústria 19,20% Transporte de Passageiros 38,40% Serviços em Geral XReceitaBruta= IRPJ (L. Presumido) X Alíquota LUCRO ARBITRADO + 20% que o Lucro Presumido UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 33 Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento Exemplo:-> Calcular o IRPJ de uma empresa do setor de serviços tributada pelo Lucro Presumido que teve uma receita bruta de R$ 500 mil no ano. Presunção do lucro: 32% Setor Serviço Resposta: Alíquota PJ: de 15% + 10% (Sobre parcela que exceda o lucro de R$ 240 mil por ano) Informações: Base de Cálculo do IRPJ (Lucro Presumido) = R$ 500.000,00 x 32% = R$ 160 mil Como R$ 160 mil é menor que R$ 240 mil, a alíquota a ser aplicada é de 15%. Imposto Devido = Base de Cálculo (Lucro Presumido) x Alíquota Imposto Devido = R$ 160.000,00 x 15% = R$ 24.000,00 Imposto sobre a Renda – I.R. Regimes de Enquadramento Exemplo:-> Calcular o IRPJ de uma empresa do setor de serviços tributada pelo Lucro Presumido que teve uma receita bruta de R$ 1 milhão no ano. Presunção do lucro: 32% Setor Serviço Alíquota PJ: de 15% + 10% (Sobre parcela que exceda o lucro de R$ 240 mil por ano) Informações: Resposta: Base de Cálculo do IRPJ (Lucro Presumido) = R$ 1.000.000,00 x 32% = R$ 320 mil Como R$ 320 mil é maior que R$ 240 mil, a alíquota a ser aplicada é de 15% até R$ 240 mil e 25% para o restante (R$ 320 – R$ 240 mil = 80 mil). Imposto Devido = Base de Cálculo (Lucro Presumido) x Alíquota Imposto Devido (I) = R$ 240.000,00 x 15% = R$ 36.000,00 Imposto Devido (II) = R$ 80.000,00 x 25% = R$ 20.000,00 Imposto Devido TOTAL ..... R$ 56.000,00 UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 34 23- ( ) O IR será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei. 24 - ( ) O recebimento de um prêmio em dinheiro caracteriza-se como renda tributável e não provento tributável pelo IR. 25 - ( ) Uma pessoa jurídica com receita bruta de R$ 100 milhões e despesas/custos de R$ 150 milhões pagará IRPJ se apurar o imposto sobre o lucro real. 26 - ( ) Atualmente são quatro as alíquotas de IR para as pessoas físicas, além da faixa de isenção. 27 - ( ) No IR das pessoas jurídicas, a alíquota do adicional é de 10% (quinze por cento). 28 - ( ) Os impostos sobre a importação, sobre a exportação e o imposto de renda não estão sujeitos ao princípio da anterioridade. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Imposto sobre a Renda – I.R. 29 - ( ) Com relação ao imposto de renda a lei pode atribuir à fonte pagadora a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. 30 - ( ) A apuração pelo Lucro Real (LR) obedece a escrituração contábil prevista pela Lei das S.A. que deduz da receita bruta as despesas possíveis previstas na lei, procedendo os ajustes (inclusões, exclusões e compensações) para então chegar a base de cálculo, sobre a qual incidirá a alíquota. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo (cont.) Imposto sobre a Renda – I.R. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 35 31 - Carlos é proprietário de uma empresa de prestação de serviços advocatícios que é tributada pelo regime do lucro presumido. A empresa teve uma receita bruta (faturamento) de R$ 500 mil no ano. Sabendo-se que a presunção do lucro neste caso é de 32% e que as alíquotas incidentes são: 15% para lucro até R$ 240 mil por ano e 25% para lucro acima de R$ 240 mil por ano, calcule o imposto de renda da Pessoa jurídica que Carlos tem que pagar a Receita Federal do Brasil? Imposto sobre a Renda – I.R. Analise a questão e responda 32 - José tem que fazer o ajuste do imposto de renda da pessoa física. Depois de deduzir as despesas que a lei permite, José apurou sua renda tributável. Assim, lendo o manual, José, agora, deve calcular o montante do imposto devido com base na tabela progressiva do imposto de renda. Sendo assim, qual é o valor do imposto devido de José à RFB (Receita Federal do Brasil) com base na tabela e dados abaixo: Faixas de Renda Alíquota (Em Reais) (%) Até 30.000 Isento Acima de R$ 30.000 30% Acima de R$ 130.000 50% Renda Tributável de José no ano: R$ 100.000 a) Qual é o valor do imposto devido? b) Qual é a alíquota efetiva que incidiu sobre José? Imposto sobre a Renda – I.R. Analise a questão e responda UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 36 Imposto sobre Produtos Industrializados Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI Competência “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) IV - produtos industrializados; (...) § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. (...) § 3º - O imposto previsto no inciso IV: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. -> CF/88 : UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 37 O IPI está sujeito ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal (de 90 dias). -> Anterioridade : Obs.: Função extra-fiscal (quando se torna necessário atingir objetivos de política econômica). Doutrina entende que poderia ser classificado também como fiscal. Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI Natureza Fiscal e Extrafiscal -> DL. nº 1.199/71: “Art. 4 O Poder Executivo, em relação ao IPI, quando se torne necessário atingir os objetivos da política econômica, mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou ainda, para corrigir distorções, fica autorizado: I – a reduzir alíquotas até zero II – a majorar alíquotas, acrescentandoaté 30 unidades ao percentual de incidência fixados em lei.” Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI “Art. 46 .................. (...) Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.” Conceito de Produtos Industrializados -> CTN: Insumo (Matéria-prima, produto intermediário, material de embalagem) que for submetido a processo de industrialização, situa-se dentro do campo de incidência do IPI. Exemplo de operações: transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, renovação ou recondicionamento (RIPI – Dec nº 7.212/2010). UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 38 Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI “Art. 4 .................. (...) Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados. ” Conceito de Produtos Industrializados -> Regulamento do IPI (RIPI) – Dec. º 7.212/2010 : Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI “Art. 46 ..... I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.” Fato Gerador -> CTN : Parágrafo Único do Art 51. “Para os efeitos deste imposto, considera- se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante”. Exemplo: Não ocorrerá fato gerador se caso empresa que adquire insumos, submete-os à industrialização e incorpora o produto em seu ativo fixo. Já que não ocorreu a saída do estabelecimento. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 39 Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI “Art. 51. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.” Contribuintes -> CTN : Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI “Art. 47. A base de cálculo do imposto é: I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante: a) do imposto sobre a importação; b) das taxas exigidas para entrada do produto no País; c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; II - no caso do inciso II do artigo anterior: a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria; b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação.” Base de Cálculo -> CTN : UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 40 Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI Produtos Não Tributados (NT) São identificados como produtos NT os insumos ou produtos que estão fora do campo de incidência do IPI. Na tabela TIPI, encontramos como exemplo de NT: a) Em face da imunidade: - livros NMC : 4901.9900 = NT - jornais e publicações periódicas NMC : 4902.10.00 = NT b) Por estarem fora do campo de incidência do IPI: - ovos de galinha NMC : 0407.0011 = NT : c) Em face da discricionariedade do legislador: - Iogurte NCM : 0403.1000 = NT Obs.: Tabela do IPI (TIPI) foi aprovada pelo Dec. 6.006/2002. De tempos em tempos, publica-se outro Decreto tratando da matéria. Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) IV - produtos industrializados; (...) § 3º - O imposto previsto no inciso IV: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores..” Seletividade, Essencialidade e Não-Cumulatividade -> CF/88: Obs.: Essencialidade concretizada com alíquotas menores para produtos essenciais e gradativamente maiores (alíquotas mais elevadas) para produtos supérfluos ou que requeiram tributação maior devido à política industrial. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 41 33 - ( ) O IPI terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. 34 - ( ) O fato gerador do IPI é somente quando ocorrer a saída do produto do estabelecimento industrial. 35 - ( ) Quando o produto for importado, haverá incidência do imposto de importação e do IPI. Para a obtenção da base de cálculo do IPI deve-se acrescentar ao preço do bem o imposto de importação. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativos a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 42 Imposto sobre Operações de Crédito ...– IOF Competência “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; (...) § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. (...) § 5º - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: I – 30% para o Estado, o DF ou o Território, conforme a origem; II - setenta por cento para o Município de origem. -> CF/88 : O IOF não está sujeito ao Princípio da Anterioridade. -> Anterioridade : Obs.: Função extra-fiscal (quando se torna necessário atingir objetivos de política econômica). Natureza Extrafiscal Imposto sobre Operações de Crédito ...– IOF UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 43 Imposto sobre Operações de Crédito ...– IOF Fato Gerador - Sujeito Passivo O Contribuinte do IOF é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. -> Fato Gerador – Aspecto Espacial -> Território Nacional Fato Gerador – Aspecto Material -> CF/88 : “V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;” -> CTN (Art. 63): Imposto sobre Operações de Crédito ...– IOF Fato Gerador – Aspecto Temporal I - crédito, entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; II - câmbio, entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado; III - seguro, a emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; IV - títulos e valores mobiliários, sua emissão, transmissão, pagamento ou resgate, na forma da lei aplicável. Obs: A incidência do (I) exclui a do (IV) e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagto ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito. Nas operações de: UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 44 Imposto sobre Operações de Crédito ...– IOF Fato Gerador– Base de Cálculo - Alíquotas -> CTN (Art. 64): I – Crédito: o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros; II - Câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição; III - Seguro, o montante do prêmio; IV - Títulos ou Valores Mobiliários: a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver; b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei; c) no pagamento ou resgate, o preço. A Base de Cálculo do IOF é: Alíquota: Fixada pela lei (CF art. 153, V, e §1º) Obs.: É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas (CF art. 153, §1º) O Decreto nº 6.396/2007 regulamenta o IOF. 36 - ( ) O Imposto operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários tem função extra-fiscal e seu contribuinte pode ser qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. 37 – ( ) O IOF está sujeito ao Princípio da Anterioridade, ou seja, sendo sua majoração aplicada somente para o início do exercício seguinte. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Imposto sobre Operações de Crédito ...– IOF UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 45 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) Competência “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) VI - propriedade territorial rural; (...) § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.” -> CF/88 : UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 46 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) Imunidade -> Lei 9.393/96 – Art. 2º: “O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a : I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município.” -> CTN/88 : “Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.” Fato Gerador – Sujeito Passivo Ou seja: - o proprietário; - o detentor do domínio útil (na anfiteuse); - o possuidor. “Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título”. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 47 Fato Gerador – Espacial -> Território Nacional Fato Gerador – Temporal -> Momento estabelecido na Lei (1º Jan – Lei nº 9.393/96) Fato Gerador – Aspecto Material -> Ser proprietário de território rural (CF, art. 153, VI) Fato Gerador – Aspecto Quantitativo -> Base de Cálculo: ”Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.” Valor da terra nua (declarado pelo contribuinte ou avaliado pelo Min. de Reforma e Desen. Agrário). -> Alíquota: Percentual diferenciado (CF, art. 153, § 4º) Valor fundiário : Equivale a solo não cultivado nem construído. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) Imóvel Rural e Urbano -> CNT: Art. 32 §1º: ”§ 1º Para os efeitos deste imposto (IPTU), entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. O art. 29 (CTN) define imóvel rural como localizado fora da zona urbana do Mun. . Já o art. 32 informa que imóvel urbano é aquele localizado na zona urbana. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 48 A União, por intermédio da Secretaria da Receita Federal, poderá celebrar convênios com o Distrito Federal e os Municípios que assim optarem, visando a delegar as atribuições de fiscalização, inclusive a de lançamento dos créditos tributários, e de cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de que trata o inciso VI do art. 153 da Constituição Federal, sem prejuízo da competência supletiva da Secretaria da Receita Federal. Convênios entre União e Entes Federativos Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) O Município ficará com 100% da arrecadação do ITR, caso assuma a sua fiscalização e cobrança (Atualmente a União repassa apenas 50%do produto da sua arrecadação) - CF, art. 158, II. 38 - ( ) O imposto territorial rural, de competência dos Municípios, será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 49 Contribuições Sociais Gerais - Contribuições Sociais destinadas à Seguridade Social Contribuições Sociais Gerais - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) - Contribuição de interesse das Categorias Profissionais e Econômicas - Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública - Serviço Social Sindical UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 50 Contribuições Sociais Gerais Compete exclusivamente à União instituir (Art. 149, CF/88): - Contribuições sociais, - de intervenção no domínio econômico e, - de interesse das categorias profissionais (OAB, CREA, CRC, etc.) ou econômicas (Sindipeças, Sinduscon, etc.) ... observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. Obs.: (art. 195, § 6º) – As contribuições sociais de que trata o art. 195, só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei (Princípio da Anterioridade Nonagesimal) que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b“ (Princípio da anterioridade). Obs.: Portando, excetuando as contribuições previstas no art. 195, todas as outras deverão atender o Princípio da Anterioridade e da Anterioridade Nonagesimal. As Contribuições do art. 195 deverão atender apenas ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal. (art. 150, III, c) – Princípio da Anterioridade Nonagesimal para as Contribuições do art. 195. (art 146, III) – Aplicação de normas do CTN. (art. 150, I) – Princípio da legalidade. (art. 150, III, a e b)– Princípio da Irretroatividade e Anterioridade da lei. Contribuição cobrada dos Servidores dos Estados, DF e Municípios Contribuições Sociais Gerais “§ 1º Os Estados, o DF e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.” Ainda no art. 149: UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 51 Contribuições Sociais Gerais I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada (ad rem). IV – Poderão incidir uma única vez. Contribuições Sociais e de Intervenção no Domínio Econômico Art. 149, §2º: “Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.” Contribuições Sociais Gerais Serviço Social Sindical Obs.: São as devidas ao Sesi, Senai, Senac e Sesc. CF/88, Art. 240 UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 52 “Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.” Contribuições Sociais Gerais Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública Obs.: Somente poderá ser exigida de quem recebe fornecimento de energia elétrica. CF/88, Art. 149-A: A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais (art. 195) : I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício (Contr. Patronal - INSS); b) a receita ou o faturamento (COFINS/PIS); c) o lucro (CSLL); II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social (de que trata o art. 201); III - sobre a receita de concursos de prognósticos (CEF). IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Contribuições Sociais Gerais Contribuição para a Seguridade Social CF/88, Art. 195: UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 53 (§ 4º) - (Competência Residual da União) - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I (instituídas por lei complementar). Obs.: As Contribuições do art. 195 serão instituídas por lei ordinária. Já as novas contribuições com utilização da Competência Residual da União serão instituídas por lei complementar. ((((§ 6º) - As contribuições sociais de que trata o art. 195 só poderão ser exigidas após decorridos noventa (90) dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". Obs.: A receita arrecadada pelas Contribuições Sociais (art. 195) é vinculada e destinada à União Contribuições Sociais Gerais CF/88, Art. 195: Contribuição para a Seguridade Social 1 - ( ) As contribuições de intervenção no domínio econômico e as de interesse das categorias profissionais ou econômicas deverão atender o princípio da anterioridade e o da anterioridade nonagesimal. 2 – ( ) Os Municípios o DF poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, sendo facultada a cobrança da contribuição na fatura de consumo de energia elétrica. 3 – ( ) A União poderá instituir a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) por lei ordinária, destinada ao custeio da seguridade social. 4 – ( ) As contribuições de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais devem obedecer apenas princípio da anterioridade não sendo necessário obedecer o princípio da anterioridade nonagesimal. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Contribuições Sociais Gerais UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 54 5 – ( ) As contribuições sociais de que trata o art. 195 só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o princípio da anterioridade. 6 – ( ) As contribuições sociais e as de intervenção no domínio econômico (CIDE) não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação mas incidirão sobre as de importação. 7 - ( ) A Seguridade social será financiada pela contribuições sociais do empregador, do trabalhador, sobre a receita de concursos de prognósticos. Já a contribuição sobre o importador terá outra destinação que não a seguridade. . 8 - ( ) As Contribuições do art. 195 serão (ou foram) instituídas por lei complementar. Já as novas contribuições com utilização da Competência Residual da União serão instituídas por lei ordinária. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo Contribuições Sociais Gerais Imposto sobre circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 55 “Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:” ... II –” (i) Operações relativas à circulação de mercadorias, ainda que se iniciem no exterior; (ii) Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, ainda que se iniciem no exterior; e (iii) Prestações de serviços de comunicação, ainda que se iniciem no exterior. ICMS CF/88, Art. 155: Competência R e gr a M a tri z Obs: 1 - São tributadas as operações de circulação de mercadorias, desde a fonte de produção até chegar às mãos do consumidor final. 2 – Deve haver a efetiva transferência da propriedade (e não mero deslocamento físico) – Entendimento do STF 3 – De regra, a prestação de serviços envolve uma dualidade de pessoas: o prestador e o tomador do serviço. 4 – As prestações de serviços devem ser oneradas pois as gratuitas não podem sofrer incidência. ICMS - Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; - A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes (VEDAÇÃO AO CRÉDITO); b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. Não-Cumulatividade e Seletividade - Poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 56 ICMS Alíquotas Alíquotas interestaduais e de exportação aplicáveis: Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros. - É facultado ao Senado Federal:a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; Obs.: Enquanto ausente a fixação pelo Senado, os Estados poderão estabelecê-las no âmbito de suas competências. ICMS Alíquotas As alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais, salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal. a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto (caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual) b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; Consumidor final localizado em outro Estado Será adotada: UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 57 ICMS Consumidor final Interno e final localizado em outro Estado SP Exemplo: Receita Alíquota Interestadual = 7% Alíquota Interna = 25% DF Alíquota Interna = 17% Receita Compra 1 (25%) Compra1 (25%) Obs.: Está se levando em consideração apenas as alíquotas e não os valores envolvidos. Empresa Empresa ICMS Consumidor final Interno e final localizado em outro Estado SP Exemplo: Receita Alíquota Interestadual = 7% Alíquota Interna = 25% DF Alíquota Interna = 17% Receita Compra 1 (25%) Compra1 (25%) Compra 2 (7%) Compra 2 Obs.: Está se levando em consideração apenas as alíquotas e não os valores envolvidos. Empresa Empresa UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 58 ICMS Consumidor final Interno e final localizado em outro Estado SP Exemplo: Receita Alíquota Interestadual = 7% Alíquota Interna = 25% DF Alíquota Interna = 17% Receita Compra 1 (25%) Compra1 (25%) Compra 2 (7%) Compra 2 Compra 2 (17%-7%= 10%) Compra 2 (17%) Obs.: Está se levando em consideração apenas as alíquotas e não os valores envolvidos. Empresa Empresa ICMS Mercadoria Importada e Serviço prestado no Exterior Haverá também incidência: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço. b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 59 ICMS Não Haverá Incidência a) Sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. b) Sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica (Será tributado no estado de destino). c) Sobre o ouro (quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial). d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. Obs.: Caso as prestações de serviços de comunicação sejam onerosas há incidência do ICMS (LC nº 87/96) ICMS Incidência do ICMS e IPI Não compreenderá, na base de cálculo do ICMS, o montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos. Obs.: Fora disso, o IPI integrará a base para cálculo do ICMS. A Base de Cálculo do ICMS é, normalmente, o valor da operação. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 60 ICMS ICMS e a Lei Complementar - É uma Lei Complementar que definirá o fato gerador do ICMS. Atualmente, a LC é a de nº 87/96 (com alterações posteriores) Cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; f) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do DF, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. g) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; h) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. ICMS ICMS e a Lei Complementar À exceção dos impostos de Importação e Exportação, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 61 ICMS Contribuinte Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. ICMS Fato Gerador I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; VI - do ato final do transporte iniciado no exterior; VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável; IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; XI – da aquisição em licitaçãopública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados; XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente. Considera-se ocorrido no momento da (art. 12 da LC 87/96): UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 62 ICMS Substituição Tributária A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. ICMS ICMS e a Internet Serviço de Internet não constitui serviço de telecomunicações (art. 61, §1º, Lei nº 9.472/97), assim, o ICMS não incide nos serviços de valor adicionado prestados pelo provedor (tal como as empresas de internet). ICMS e Software Software, em operações de licenciamento ou cessão do direito de uso de programa de computador, não podem fazer incidir o ICMS (Incidirá ISS). Já a produção em massa, de programas de computador, colocada a comercialização, está sujeita ao ICMS. ICMS e Construtoras As operações praticadas pelas construtoras, de regra, estão sujeitas ao ISS e não ao ICMS. UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 63 9 - ( ) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias (ICMS), desde que não iniciem no exterior. 10 - ( ) O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. 11 - ( ) A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, implicará em crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. 12 - ( ) É facultado à Câmara dos Deputados estabelecer alíquotas máximas e mínimas nas operações internas . Sendo que estando ausente de tal fixação, os Estados poderão estabelecê-las no âmbito de suas competências. 13 - ( ) Mercadoria Importada e Serviço prestado no Exterior incidirá ICMS, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo ICMS 14 - ( ) Não haverá incidência do ICMS sobre o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. 15 - ( ) Não incidirá ICMS nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção independentemente de ser gratuita ou não. 16 - ( ) À exceção dos impostos de Importação e Exportação, nenhum outro imposto além do ICMS poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País 17 - ( ) Pode ser considerada contribuinte do ICMS pessoa física importe que importe mercadorias ou bens do exterior. 18 - ( ) Programas de computador produzidos em massa, colocados sob comercialização, não estão sujeitos ao ICMS e sim ao ISS. Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo (Cont.) ICMS UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 64 19 - Exercício - A empresa ABC vende bicicletas do tipo “Montain Bike” em Belo Horizonte. Seu gerente resolveu comprar algumas bikes em uma fábrica X em São Paulo para revender em BH. Já a empresa XYZ reside em São Paulo e também compra da fábrica X para revenda em São Paulo. Considerando que a alíquota interna do ICMS em São Paulo é de 18%, a alíquota interna do ICMS em Belo Horizonte é de 13% e a alíquota interestadual (entre os dois estados) é de 7%. Informe: Caso a empresa ABC venda uma bike vinda de São Paulo, quanto será cobrado pela Secretaria da Fazenda de SP pela operação? E se a empresa XYZ vender uma bike a um consumidor em SP, quanto ela irá pagar de ICMS à Secretaria do Estado de SP? (Obs.: Deve-se levar em consideração apenas as alíquotas e não os valores envolvidos) ICMS Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Qualquer Bens ou Direitos (ITCMD) UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 65 “Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:” ... I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;” ITCMD CF/88, Art. 155: Competência Fato Gerador Aspecto Descrição Pessoal Sujeito Ativo: Estados e DF (CF, art. 155, I) Sujeito Passivo: Contribuinte é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei (CTN/66 art. 42). Espacial a. Bens Imóveis e respectivos direitos: o imposto compete ao Estado da situação do bem, ou ao DF (CF, art. 155. §1º,I) b. Bens móveis, títulos e créditos: o imposto compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao DF (CF, art. 155. §1º,II) c. Lei complementar: terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar: - Se o doador tiver domicílio ou residência no exterior (CF, art. 155. §1º,III,a) - Se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior (CF, art. 155. §1º,III.b) ITCMD UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 66 Fato Gerador Aspecto Descrição Temporal Momento da transmissão (CTN/66, art. 35), ou como estabelecera Lei ordinária estadual competente. Material Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. Quantitativo a. Base de Cálculo: valor venal dos bens ou direitos transmitidos (CTN/66, art. 38) b. Alíquota: as alíquotas máximas serão fixadas pelo Senado Federal (CF, art. 155,§1º,IV). O Senado fixou-a em 8% (Resolução 9/92) ITCMD 20 - ( ) No caso de Bens Imóveis, compete ao Estado da situação do bem.o imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) Assinale (V) ou (F) nas assertivas abaixo ITCMD UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 67 Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) “Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:” ... III - propriedade de veículos automotores.” IPVA CF/88, Art. 155: Competência ... § 6º O imposto previsto no inciso III: I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. Obs.: Para instituição desse imposto, as normas gerais consistentes em Fato Gerador, Base de Cálculo e Contribuintes hão de serem definidas por Lei Complementar (art. 146, III da CF 88). UNIP - Tributação em Espécie Prof.: Roberto Name Ribeiro 68 Fato Gerador IPVA Embora não previsto em lei complementar, é a propriedade do veículo automotor, mas em decorrência do licenciamento do veículo. As indústrias automobilísticas não pagam o IPVA, pois não licenciam o veículo produzido. O IPVA não pode ser cobrado se houve sinistro e o veículo ficou irrecuperável. Base de Cálculo: É o valor venal do veículo, que é estabelecido em tabela divulgada pelos Estados. Cada Estado fixa uma alíquota que é fixa. Contribuinte É o proprietário do veículo que o licencia. Lançamento É feito de ofício. A Secretaria de Fazenda do Estado emite o documento e o envia anualmente para o proprietário do veículo. 21 - ( ) Contribuinte do IPVA é o proprietário do veículo que o licencia. 22 - ( ) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre a propriedade de veículos automotores.(IPVA) que terá suas alíquotas mínimas fixadas pela Câmara dos Deputados. Assinale (V) ou
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