Buscar

GESTÃO DO SUAS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

5ª Série
Gestão do Sistema Único de Assistência Social
Tucuruí Pá 2015
GRADUANDOS:
GRUPO: DIAMANTE
Discentes: 
Luiza Raquel– R.A 406736
Joel Ribeiro– R.A 422629
Iraildes Lima Luz– R.A 409883
Gilvaneth Muniz Estumano– R.A 411617
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Profª EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
Profª tutor (a): Tereza Leopoldina Araújo Lisboa
Trajetória da assistência social
1937 - Criação do CNSS – marcando a primeira regulamentação da assistência social no Brasil.
1942 - Criação, por Getúlio Vargas da Legião Brasileira de Assistência - LBA, presidida pela Sra. Darci Vargas. O objetivo inicial era apoiar as famílias dos combatentes da II guerra mundial.
1977 - Criação do Ministério da Previdência e Assistência Social. A assistência vincula-se ao Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social – SINPAS, mas, não há uma unidade dentro desse sistema para cuidar desta política. 
1988 - Nova Constituição Federal. Torna a Assistência Social política de Seguridade Social
1990 - A primeira versão da LOAS foi vetada pelo Presidente Fernando Collor. Mobilização social pela aprovação da LOAS tendo à frente ANASSELBA, CRESS, CFESS, Frente Nacional de Estados e Municípios.
1993 - Aprovação da LOAS 
Trajetória da assistência social
1997 - Aprovação da Norma Operacional Básica – NOB/97
1998 - Aprovação da Política Nacional de Assistência Social. Aprovação da Norma Operacional Básica – NOB/98;
2003 - IV Conferência Nacional delibera pela criação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS;
2004 - Aprovação, pelo CNAS, após amplo debate nacional, da Política Nacional de Assistência Social – PNAS 2004;
2005 - Aprovação, pelo CNAS, após amplo debate nacional, da Norma Operacional Básica - NOB/SUAS, a qual retoma as NOBs anteriores e regulamenta as definições da PNAS aprovada em 2004.
http://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2013/03/controle_social_sus.jpg acesso em 22/05/2015
http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/1730506/gd/133799438506/Trajetoria-do-SUS-Da-decada-de-90-aos-dias-atuais-Resumao.jpg acesso em 22/05/2015
LOAS- Lei orgânica da assistência social (lei 8.742/93)
 
A Constituição de 1988 trouxe uma grande novidade ao apresentar e solidificar de vez a Seguridade Social em seu artigo 194, assegurando os direitos relativos à saúde, à previdência social e à assistência social, tendo em vista que, até então, havia somente resquícios do instituto da seguridade social no Brasil, basicamente regulamentado por legislação extravagante.
Na esteira das novidades apresentadas pela Constituição, a refletir na esfera previdenciária, esteve também a nova concepção de família apresentada pela Carta magna que ampliou a abrangência do conceito possibilitando que os benefícios da Previdência social atingissem maior número de pessoas.
Hoje, a seguridade social aparece como uma das fontes de garantia aos direitos fundamentais, dentre eles, em especial, a dignidade da pessoa humana, princípio reitor das relações humanas, que se afirma desde o Preâmbulo da Constituição Federal, esculpindo-se como um dos objetivos do Estado Brasileiro (inciso III, artigo 1º, CF/88), e reafirmando-se, no tocante à assistência social, no artigo 203 da Constituição Federal de 1988, que assegura a prestação de auxílio às pessoas, mesmo que nunca tenham contribuído para os quadros orçamentários da Previdência Social.
A Constituição Cidadã de 1988 elevou a seguridade social ao nível de Direitos Fundamentais, conforme se extrai de seu artigo 6º, por onde se asseverou que:
Tendo como fonte principal o inciso V, do artigo 203, da Carta Maior, a LOAS foi de forma específica, promulgada para disciplinar o referido comando legal que assegura a assistência social para quem dela necessitar, independente de qualquer tipo de contribuição ou filiação à Previdência Social, garantido, assim, a quantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprove não possuir meio de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, o que extinguiu, contudo, a renda mensal vitalícia.
LOAS- Lei orgânica da assistência social (lei 8.742/93)
Sendo assim, os requisitos para sua concessão de forma administrativa, se restringem, tão somente a comprovação da deficiência ou da idade mínima de 65 anos para o idoso não-deficiente; renda mensal familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo; não estar vinculado a nenhum regime da previdência social e, por fim, não receber nenhuma espécie de benefício.
Durante algum tempo, a redação da Lei 8.742/93, mais especificamente de Janeiro de 1996 a 31 de Dezembro de 1997, trazia em seu bojo que a idade mínima para o idoso receber o benefício era de 70 (setenta) anos, o que foi mudado posteriormente pela Lei 9.720/98, esta que estabeleceu em seu artigo 34, 65 anos como idade mínima para se pleitear o benefício, em caso de idoso, senão veja-se:
Por outro lado, em se tratando de requerente enquadrado nos casos de deficiência física (necessidades especiais), considera-se possível o benefício para aquelas pessoas que se apresentarem de alguma forma incapacitada para exercer qualquer tipo de atividade laborativa e, por sua vez, incapacitada para a vida independente, ou seja, com os frutos advindo de seu próprio trabalho
Desta feita, desde as épocas de Aristóteles por onde o referido filósofo já definia a busca pela igualdade no tratamento desigual dos desiguais na medida em que se desigualam, hoje está ainda é a forma mais encontrada para garantir àqueles que a vida “diferenciou”, o mínimo para que retomem a igualdade de oportunidades, de direitos, objetivando, com criações normativas, meios para que as pessoas possam de alguma forma, retomar a vontade pela vida.
 Assim, a LOAS se apresenta como uma das formas de buscar as pessoas com necessidades especiais, os idosos, que não possuem meios para angariar o seus próprios sustentos e os de sua família, para um novo mundo, donde apenas não tem um dinheiro no final do mês, mas por onde podem efetivamente dizer que vivem de forma digna, que estão e são merecedores de direitos, que o Estado, que um dia lhes garantiu uma vida digna, efetivamente trouxe às suas realidades uma forma de se tornarem independentes e iguais.
PNAS – política nacional de assistência social
É uma política que junto com as políticas setoriais, considera as desigualdades sócio-territoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender à sociedade e à universalização dos direitos sociais. O público dessa política são os cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção.
Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos:
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
PNAS – política nacional de assistência social
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, considerando as desigualdades sócio-territoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao
provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob essa perspectiva, objetiva:
Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem;
Contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural;
Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária.
O que é a Política Nacional de Assistência Social - PNAS?
É uma política que junto com as políticas setoriais, considera as desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender à sociedade e à universalização dos direitos sociais. O público dessa política são os cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. A Política de Assistência Social vai permitir a padronização, melhoria e ampliação dos serviços de assistência no país, respeitando as diferenças locais
Qual o conceito de “família” para a PNAS?
A família para a PNAS - Política Nacional de Assistência Social é o grupo de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos ou de solidariedade.
PNAS – política nacional de assistência social
http://www.aflodef.org.br/wp-content/uploads/2010/05/logo_suass.jpgacesso em 22/05/2015
https://scgc.bigelow.org/media/wysiwyg/PNAS.jpg Acesso em 22/05/2015.
conclusão
	A Assistência Social vem se constituindo em um dos campos da prestação de serviços sociais governamentais, que ao operar com o fundo público, participa do processo de redistribuição da mais valia social. Seu trabalho se inscreve, também, no campo da defesa e/ou realização dos direitos sociais de cidadania, na gestão da coisa pública, podendo contribuir para o partilhamento do poder e sua democratização. Entretanto, a centralidade da Política de Assistência Social na proteção social brasileira que focaliza a intervenção na pobreza absoluta impacta diretamente o cotidiano profissional, tensionando as dimensões das competências do assistente social que postula um profissional crítico, vinculado às demandas coletivas de usuários, ao acesso aos direitos, e às demandas institucionais que vêm exigindo um profissional com um perfil mais tecnicista, cuja tendência é de fortalecimento das bases conservadoras do Serviço Social, e, portanto, de mero controle de parcelas da classe trabalhadora usuária desta política. Democratizar o trabalho do assistente social no âmbito da Assistência Social pública, constitui-se num dos nossos desafios. Como um dos trabalhadores do serviço público, temos que buscar alianças constantes com os demais servidores públicos, com os usuários, com as entidades organizadas da sociedade civil, na busca coletiva de espaços de equidade, de universalização de direitos e da não mercantilização das políticas públicas e, no caso da Assistência Social, da não somente focalização dos programas sociais. Temos que radicalizar em democracia e em cidadania, enquanto ações estratégicas 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARONI, Rafael. Gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS: Principais fundamentos e Conceitos da Política Nacional de Assistência Social. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014
MOTA, Luiza. A trajetória da Assistência Social como Política de Seguridade e a Consolidação do SUAS.
www.recriaprojetos.com.br/.../centro-de-referencia-de-assistência-social. Acesso em 05 de maio de 2015
Secretariageral.gov.br/arquivos/.../ acesso em 05 de maio de 2015
www.mds.gov.br/assistenciasocial/proteçaobasica/cras Acesso em 05/05
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htmAcesso em 08 de maio de 2015
LOAS. Disponível em: . Acesso em: 22 de maio de 2015
COUTO, B. R.; YASBECK, C. Sistema Único de Assistência Social no Brasil: Uma realidade em Movimento. São Paulo: Cortez, 2011. PLT 511. Acesso em: 22 de maio de 2015.
A PNAS está disponível no Portal do MDS -  www.mds.gov.br – no seguinte caminho: Assistência Social – Sistema Único de Assistência Social – Biblioteca (menu à direita) Acesso em 22 de maio de 2015.
CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação dos/as assistentes sociais e do/as psicólogos/as na Política de Assistência Social. Brasília, 2007. Acesso em 22 de maio de 2015.
IAMAMOTO, Marilda V.; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1991. Acesso em 22 de maio de 2015.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais