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APOL NOTA100 TEORIA LITERÁRIA

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APOL NOTA100
Questão 1/5 - Teoria Literária
“Eminentes senhores da Academia:
“Conferem-me a honra de me convidar a oferecer à Academia um relatório sobre a minha pregressa vida de macaco. Não posso infelizmente corresponder ao convite nesse sentido. Quase cinco anos me separam da condição de símio, espaço de tempo que medido pelo calendário talvez seja breve, mas que é infindavelmente longo pata atravessar a galope como eu o fiz [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KAFKA, Franz. Um relatório para uma Academia. In: Franz Kafka – Essencial. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Penguin Classics/Cia das Letras, 1997 (Coleção Clássicos), p.113.
O texto acima é um exemplo da imaginação literária. Narra-se a exposição que um macaco faz a uma Academia sobre a passagem de sua vida animal para a humana. E o faz com uma linguagem culta e extremamente polida. Considerando esse texto, as observações complementares e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre o imaginário em literatura, é correto afirmar que:
	
	A
	o papel do imaginário é alienar o leitor de modo a fazê-lo desligar-se do real.
	
	B
	a literatura expulsa o imaginário  uma vez que uma de suas propriedades é elaborar utopias.
	
	C
	o imaginário movimenta o real e é ferramenta de criação e instrumento da experiência interior.
	
	D
	a acomodação, a falta de vontade e o bloqueio criativo resultam da interação entre imaginário e literatura.
	
	E
	o imaginário paralisa a experiência criativa, leva o homem a retroceder uma vez que se afasta do real.
Questão 2/5 - Teoria Literária
"— Sendo assim, a imitação está longe da verdade e, se modela todos os objetos, é porque respeita apenas a uma pequena parte de cada um, a qual, por seu lado, não passa de uma sombra. Diremos, por exemplo, que o pintor nos representará um sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem ter o mínimo conhecimento do seu ofício. Contudo, se for bom pintor, tendo representado um carpinteiro e mostrando-o de longe, enganará as crianças e os homens tolos, porque terá dado à sua pintura a aparência de um carpinteiro autêntico".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 1997.7, p. 324. 
Na República Platão discorre sobre a questão da imitação. Ele inclui os poetas como artífices da imitação e acaba por considerá-los nocivos à República. Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, Platão exclui os poetas da República porque:
	
	A
	prejudica a razão uma vez que por meio da irracionalidade ele não distingue o verdadeiro do que não é.
	
	B
	instaura a verdade por meio da fantasia, por meio da qual diz o que é certo ou não fazer.
	
	C
	recusa a imitar o belo ou o real, o que prejudica a formação cultural da República
	
	D
	como o juiz, ele julga os homens de forma justa e racional, por causa da precisão da ação de imitar.
	
	E
	a imitação é de demasiado fiel ao real que acaba inviabilizando a ação dos políticos e juízes.
Questão 3/5 - Teoria Literária
“[..] a leitura é precisamente aquela energia, aquela ação que vai captar naquele texto, naquele livro, o ‘que não se deixa esgotar pelas categorias da Poética’; a leitura seria, em suma, a hemorragia permanente por que a estrutura [...] desmoronaria, abrir-se-ia, perder-se-ia [...] deixando intacto aquilo a que se deve chamar movimento do sujeito e da história: a leitura seria o lugar onde a estrutura se descontrola”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTHES, Roland. Da leitura. In: BARTHES, R. Rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins fontes, 2004, p. 42.
O texto que agrada ao leitor, não lhe dá trabalho, diante do qual não enfrenta nenhuma estranheza ou obstáculo é chamado por Barthes de texto de prazer. No outro extremo está o texto que coloca dificuldades para o leitor, que em vez de confortá-lo provoca-lhe um sensação de desconforto. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, este texto é chamado de:
	
	A
	Texto de uso.
	
	B
	Texto de interpretação.
	
	C
	Texto de ponderação.
	
	D
	Texto hermenêutico.
	
	E
	Texto de fruição.
Questão 4/5 - Teoria Literária
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Na limpidez transparente do seu universo sem culpa, entrevemos o contorno de uma terra sem males definitivos ou irremediáveis, regida por uma encantadora neutralidade moral. Lá não se trabalha, não se passa necessidade, tudo se remedeia. Na sociedade parasitária e indolente, que era a dos homens livres do Brasil de então, haveria muito disto, graças à brutalidade do trabalho escravo, que o autor elide junto com outras formas de violência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Dialética da malandragem. In: CANDIDO, A. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993, p. 53-54. 
O fragmento de texto acima é parte de uma crítica do romance Memórias de um sargento de milícias escrita por Antonio Candido. Vê-se nele características da crítica sociológica. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a crítica sociológica, é correto afirmar que:
	
	A
	o pensamento direcionado para a essência do homem e o incentivo ao exame que tem o texto como base estão o centro da crítica sociológica.
	
	B
	a crítica sociológica privilegia o exame detalhado da vida do autor, dos seus afetos e de sua psicologia.
	
	C
	a crítica sociológica interpreta o romance pela observação do meio social no qual surgiu e do contexto sociopolítico em que está inserido.
	
	D
	os elementos afetivos da língua, uma estilística da linguagem o estilo individual do escritor são os objetos da crítica sociológica.
	
	E
	a leitura das motivações inconscientes dos personagens, seus traumas, pulsões e libidos predominam na crítica sociológica.
Questão 5/5 - Teoria Literária
Leia a passagem a seguir: 
“Mas os livros não são um fim em si mesmos. Lemos os livros para aprender a ler o mundo. A leitura não é linear nem se restringe à leitura de livros, revistas, folhetos, papéis novos ou mofados, em atmosfera rarefeita.  É justamente o oposto. A leitura é louca pela vida, é louca como a própria vida. Com os livros aprendemos a ler a vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PERISSÉ, Gabriel. Elogio à leitura. Barueri, SP: Manole, 2005, p. 2. 
Há diferentes níveis de leitura no contexto da teoria literária, os quais servem a diferentes etapas do exame crítico do texto. Considerando a passagem acima e o livro-base Teoria da Literatura, texto de interpretação ou leitura de interpretação se caracteriza por:
	
	A
	interpretar o texto por meio da subjetividade, verticalidade e conotação.
	
	B
	enfatizar os aspectos objetivos, denotativos e aparentes do texto.
	
	C
	captar o desconhecido e o estranho por meio de quebra às regras de leitura.
	
	D
	procurar nas entrelinhas as emoções que não se veem na superfície do texto.
	
	E
	buscar mediante métodos científicos de leitura a verdade relativa e absoluta.

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