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Direito Civil – Parte Geral - Introdução, Pessoa física

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Direito Civil – Parte Geral
Revisão geral
DIVISÃO ESPACIAL EM TRÊS MUNDOS
MUNDO DA NATUREZA
A) MUNDO DA NATUREZA – 
Está composto por tudo o que existe e acontece independentemente da vontade humana. (Fatos independentes da vontade humana.) 
MUNDO DOS VALORES
B) MUNDO DOS VALORES –
Está composto pelo produto da valoração do fato natural feito pelo homem. O homem atribui significados as coisas.
O FATO como objeto de estudo.
MUNDO DA CULTURA
 C) MUNDO DA CULTURA
Além do homem olhar para o fato natural e valorar esse fato, ele cria e modifica a natureza, agregando valores e criando uma realidade que é produto da criatividade. O DIREITO MORA NO MUNDO DA CULTURA.
PODER AXIOLÓGICO
Eu penso e interpreto algo de alguma forma. Dou valor a algo.
O que vem antes?
O conflito ou a Lei?
O CONFLITO VEM ANTES DA LEI. O Direito foi criado para afastar o conflito e regular uma vida em sociedade.
CRIAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
1. O que é norma jurídica?
Guia de comportamento. É a expressão formal do direito, disciplinadora da conduta humana.
2. Para que serve a norma jurídica?
Para guiar a conduta humana, conciliando o interesse individual com o interesse coletivo.
3. Como nasce?
Nasce por meio da valoração dos fatos sociais.
FATO TÍPICO
Fato típico é o fato modelado pelo homem através das leis. É um modelo de conduta.
São pré-determinações formais de conduta
Se o cidadão for contra o modelo de conduta, terá consequências jurídicas.
FATO TÍPICO 
Conceitos pré-determinados
Ex: Artigo 186 c/c 927
O que é Direito?
 “é o conjunto das normas gerais e positivas, que regulam a vida social”. (Washington de Barros)
O Direito foi criado para realização de justiça e ordem na sociedade.
FONTES DO DIREITO
Tanto significa o poder de criar normas jurídicas quanto a forma de expressão dessas normas.
LEI é a principal fonte do Direito e as demais são acessórias
São consideradas fontes formais do direito: a lei, a analogia, o costume e os princípios gerais de direito (arts. 4º da LICC e 126 do CPC); 
e não formais: a doutrina e a jurisprudência.
LEI
A lei, contendo um comando geral, uma vez em vigor, torna-se obrigatória para todos. Segundo o art. 3º da LICC, ninguém se escusa de cumpri-la, alegando que não a conhece. Tal dispositivo visa garantir a eficácia global da ordem jurídica.
Conceito: É uma regra geral do Direito, abstrata e permanente, de cunho obrigatório.
COSTUME
É a prática reiterada de uma conduta até que se torne obrigatória.
É a prática uniforme, constante, pública e geral de determinado ato, com a convicção de sua necessidade.
Lei 7.357/85, a Lei do Cheque, em seu art. 32: “O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário”
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
São regras que se encontram na consciência dos povos e são universalmente aceitas, mesmo não escritas.
São preceitos primários reveladores do ideal da mais alta justiça
IN DUBIO PRO REO
Ela expressa o princípio jurídico da presunção da inocência, que diz que em casos de dúvidas (por exemplo, insuficiência de provas) se favorecerá o réu.
DOUTRINA
Produto resultante da atividade dos juristas. Trabalho dos juristas, ou seja, os estudiosos do Direito
JURISPRUDÊNCIA
Produto da atividade dos juristas
Conjunto de decisões dos tribunais sobre uma mesma matéria
ANALOGIA
Figura em primeiro lugar na hierarquia do art. 4º da LICC. Consiste na aplicação a hipótese não prevista em lei de dispositivo legal relativo a caso semelhante.
“Empréstimo de uma norma para outra situação semelhante”
EQUIDADE
Não constitui meio supletivo de lacuna da lei, sendo mero auxiliar da aplicação desta.
Adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça e igualdade.
 
 Art. 1.586 do Código Civil, que autoriza o juiz a regular por maneira diferente dos critérios legais a situação dos filhos em relação aos pais, se houver motivos graves e a bem do menor;
DIREITO PÚBLICO
DIREITO PRIVADO
DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO
Vem do Império Romano
DIREITO PÚBLICO - era o direito do Estado romano, o qual dizia respeito aos negócios de interesse deste.
DIREITO PRIVADO - por sua vez, disciplinava
os interesses particulares dos cidadãos.
DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO
Direito civil Direito constitucional
Direito comercial Direito administrativo
Direito agrário Direito tributário
Direito marítimo Direito penal
Direito do trabalho Direito processual (civil e penal)
Direito do consumidor Direito internacional (público e privado)
Direito aeronáutico Direito ambiental
DIREITOPRIVADO
DIREITO PÚBLICO
DireitoCivil
DireitoConstitucional
Direito Comercial (Empresarial)
Direito Administrativo
Direito Agrário
Direito Tributário
Direito Marítimo
Direito Processual (Civile Penal)
Direito doTrabalho
Direito Internacional
Direito do Consumidor
Direito Ambiental
DireitoAeronautico
Direito Penal
Direito Civil
“Pai do Direito Privado”
Código Civil de 1916
O CC/1916 continha 1.807 artigos e era antecedido pela Lei de Introdução ao Código Civil.
Possuía uma Parte Geral, da qual constavam conceitos, categorias e princípios básicos aplicáveis a todos os livros da Parte Especial. Refletia as concepções predominantes em fins do século XIX e no início do século XX, baseadas no individualismo então reinante, especialmente ao tratar do direito de propriedade e da liberdade de contratar.
Código Civil de 1916
Código Civil de 2002
Manteve a estrutura do CC/1916, afastando-se, porém, das concepções individualistas que o nortearam para seguir orientação compatível com a socialização do direito contemporâneo. Implementou o sistema de cláusulas gerais, de caráter significativamente genérico e abstrato, cujos valores devem ser preenchidos pelo juiz, que desfruta, assim, de certa margem de interpretação.
Código Civil de 2002
PRINCÍPIO DA ETICIDADE
O da eticidade funda-se no valor da pessoa humana como fonte de todos os demais valores. Prioriza a equidade, a boa-fé, a justa causa e demais critérios éticos.
Confere maior poder ao juiz para encontrar a solução mais justa ou equitativa.
PRINCÍPIO DA OPERABILIDADE
Leva em consideração que o direito é feito para ser efetivado, executado. Por essa razão, o novo Código evitou o bizantino, o complicado, afastando as perplexidades e complexidades.
E a obrigação que tem o legislador de não legislar em abstrato, mas, tanto quanto possível, legislar para o indivíduo situado
PUBLICIZAÇÃO DO DIREITO PRIVADO
O direito civil-constitucional está baseado em uma visão unitária do sistema. Ambos os ramos não são interpretados isoladamente, mas dentro de um todo, mediante uma interação simbiótica entre eles. Ao reunificar o sistema jurídico em seu eixo fundamental, estabelecendo como princípios norteadores da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III), a solidariedade social (art. 3º) e a igualdade substancial ou isonomia (arts. 3º e 5º), a CF/1988 realizou uma interpenetração do direito público e do direito privado.
PUBLICIZAÇÃO DO DIREITO PRIVADO
ESTADO COMEÇOU A INTERVIR NAS RELAÇÕES PRIVADAS
2ª Dimensão dos Direitos Fundamentais –
Estado Intervencionista
IGUALDADE
CONCEPÇÕES DE PESSOAS
 PESSOA NATURAL (o ser humano, também chamado em alguns países de pessoa física); 
 PESSOA JURÍDICA (agrupamento de pessoas naturais, visando alcançar fins de interesse comum, também denominada, em outros países, pessoa moral e pessoa coletiva).
DAS PESSOAS NATURAIS
O Código Civil de 2002 reconhece os atributos da personalidade com o sentido de universalidade ao proclamar, no art. 1º, que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”
TODO SER HUMANO É SUJEITO DE DIREITO
A partir do nascimento com vida
O que é Personalidade Jurídica?
Aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações ou deveres na ordem civil.
Poderes conferidos às pessoas pelo ordenamento jurídico para
exercer direitos e contrair obrigações.
Quem tem personalidade jurídica?
Artigo 2º do Código Civil
A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
O NASCIMENTO COM VIDA É O EVENTO QUE ATRIBUI PERSONALIDADE JURÍDICA AO SER HUMANO
NASCITURO NÃO É SUJEITO DE DIREITO, MAS A LEI PÕE A SALVO SEUS DIREITOS
Nascituro TEM direitos personalíssimos.
1º - Ser beneficiado por testamento
2º - Ser reconhecido como filho
3º - Receber doação (patrimonial) – ART. 542 CC
4º - Alimentos gravídicos – Lei 11.804/2008
CAPACIDADE JURÍDICA
A capacidade é a medida da personalidade, pois, para alguns, ela é plena e, para outros, limitada ou mitigada.
MITIGADA – Apenas capacidade de gozo
PLENA – Soma da capacidade de gozo e de exercício
CAPACIDADE DE DIREITO/GOZO
Todos possuem capacidade de DIREITO (de aquisição ou de gozo) – Ela garante o direito de ocupar o papel de sujeito nas relações jurídicas.
CAPACIDADE DE FATO/EXERCÍCIO
Nem todos possuem capacidade de fato. Essa é a aptidão para exercer, 	POR SI SÓ, os atos da vida civil.
CAPACIDADE ≠ LEGITIMAÇÃO
 Capacidade não se confunde com legitimação. Esta é a aptidão para a prática de determinados atos jurídicos, uma espécie de capacidade especial exigida em certas situações. A sua ausência não acarreta a incapacidade.
EXEMPLO
Eu tenho CAPACIDADE para casar, mas não tenho LEGITIMIDADE para casar com meu pai.
Artigo 183 do Código Civil
INCAPACIDADES
INCAPACIDADE ABSOLUTA
“Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I — os menores de dezesseis anos;
II — os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento
para a prática desses atos;
III — os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.”
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Devem ser REPRESENTADOS
REPRESENTAÇÃO
Preceitua o art. 120 do Código Civil: “Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da representação voluntária são os da Parte Especial deste Código”.
REPRESENTAÇÃO
 a) legal, como a deferida pela lei aos pais, tutores, curadores, síndicos, administradores etc.;
 b) e convencional ou voluntária, quando decorre de negócio jurídico específico: o mandato.
REPRESENTANTES
Legal é o que decorre da lei, ou seja, aquele a quem esta confere poderes para administrar bens e interesses alheios, como pais, em relação aos filhos menores (CC, arts. 115, primeira parte, 1.634, V, e 1.690), tutores, no que concerne aos tutelados (art. 1.747, I), e curadores, quanto aos curatelados (art. 1.774).
REPRESENTANTES
Judicial é o nomeado pelo juiz para exercer poderes de representação no processo, como o inventariante, o administrador da empresa penhorada e o da massa falida etc.
REPRESENTANTES
Convencional é o que recebe mandato outorgado pelo credor, expresso ou tácito, verbal ou escrito (CC, arts. 115, segunda parte, e 656), com poderes nele expressos, podendo ser em termos gerais ou com poderes especiais, como os de alienar, receber, dar quitação etc. (art. 661).
INCAPACIDADE RELATIVA
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
INCAPACIDADE RELATIVA
Devem ser ASSISTIDOS
Certos atos, porém, pode praticar sem a assistência de seu representante legal, como:
Ser testemunha (art. 228, I), aceitar mandato (art. 666), fazer testamento (art. 1.860, parágrafo único), exercer empregos públicos para os quais não for exigida a maioridade (art. 5º, parágrafo único, III), casar (art. 1.517), ser eleitor, celebrar contrato de trabalho etc.
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
Cessa a incapacidade desaparecendo os motivos que a determinaram. Assim, no caso da loucura e da surdo-mudez, por exemplo, desaparece a incapacidade, cessando a enfermidade físico-psíquica que as determinou. Quando a causa é a menoridade, desaparece pela maioridade e pela emancipação.
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
ARTIGO 5º, caput
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
MAIORIDADE ALCANÇADA
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE
EMANCIPAÇÃO –
 Antecipação da aquisição da capacidade de fato ou de exercício (aptidão para exercer por si só os atos da vida civil).
EMANCIPAÇÃO
Voluntária: é a concedida pelos pais se o menor tiver 16 anos completos (art. 5º, parágrafo único, I).
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
EMANCIPAÇÃO
Judicial: é a deferida por sentença, ouvido o tutor, em favor do tutelado que já completou 16 anos.
EMANCIPAÇÃO
Legal: é a que decorre de determinados fatos previstos na lei.
(Artigo 5º, Parágrafo Único, Incisos II, III, IV, V)
EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
MORTE REAL
A morte real é apontada no art. 6º do Código Civil como responsável pelo término da existência da pessoa natural.
COMORIÊNCIA
 Comoriência é prevista no art. 8º do Código Civil. Dispõe este que, se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião (não precisa ser no mesmo lugar), não se podendo averiguar qual deles morreu primeiro, “presumir-se-ão simultaneamente mortos”
MORTE PRESUMIDA
COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA: A declaração de ausência é requerida para que se reconheça apenas que o ausente se encontra desaparecido, autorizando-se a abertura da sucessão provisória e, depois, a definitiva (art. 6º, 2ª parte)
MORTE PRESUMIDA
SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA: Na hipótese do art. 7º do Código Civil, pretende-se que se declare a morte de quem “estava em perigo de vida” e que se supõe ter ocorrido, sem decretação de ausência.
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL
NOME - designação que a distingue das demais e a identifica no seio da sociedade;
ESTADO - que indica a sua posição na família e na sociedade política;
DOMICÍLIO - que é a sua sede jurídica.
NOME – LRP 6.015/73
Composto pelo prenome e sobrenome (CC, art. 16). 
Algumas pessoas têm o agnome, sinal que distingue pessoas de uma mesma família (Júnior, Neto). 
O prenome pode ser livremente escolhido pelos pais, desde que não exponha o filho ao ridículo (LRP, art. 55, parágrafo único). 
O sobrenome indica a origem familiar da pessoa.
ESTADO
Estado da Pessoa é o conjunto de atributos da personalidade que o sujeito detém e desempenha dentro da sociedade. 
ESTADO DA PESSOA É ATRIBUTO DA PERSONALIDADE
DOMICÍLIO
É a sede jurídica da pessoa, ou seja, o local onde responde por suas obrigações.
A ação jurídica da pessoa se exerce de modo contínuo e permanente.
IMPORTÂNCIA DO DOMICÍLIO NO DIREITO
Constituição – A nossa dignidade está relacionada ao domicílio
 DIREITO A MORADIA (Art. 6º da Constituição Federal)
Público – Toda existência do cidadão gira em torno do domicílio, pois ele localiza e limita o espaço de atuação do cidadão.
Processual – Garantia de localizar o sujeito para responder ações sociais e definição da competência.
MORADIA – RELAÇÃO PASSAGEIRA (Ex: aluga casa de praia)
RESIDÊNCIA – Moradia + permanência duradoura
DOMICÍLIO – Relação jurídica entre uma pessoa e um lugar. Ânimo e vontade de permanecer. 
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Direito de defender tudo que lhe é próprio, com exceção do seu patrimônio
Artigo 5º, inciso X da CF
“X — são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.”
INTEGRIDADE FISICA, MORAL OU INTELECTUAL
SERÁ DIREITO DA PERSONALIDADE
Artigo 11 do Código Civil
Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
NATOS – Porque surgem com a pessoa desde sua concepção independente do ordenamento jurídico. São próprios do ser humano.
São direitos anteriores ao ordenamento jurídico (Maria Helena Diniz defende o jusnaturalismo)
Para Miguel Reale, os direitos da personalidade existem por causa do ordenamento jurídico (POSITIVISTA)
Os direitos da personalidade são de ROL EXEMPLIFICATIVO e não taxativos.
Pois são ilimitados. 
Não são apenas aqueles previstos em lei. NÃO SÃO LISTA LIMITADA.
VITALÍCIOS – 
Existem para sempre.
Mesmo depois da morte
Mesmo antes do nascimento
 EXTRAPATRIMONIAIS
Não possuem valor econômico
 IMPRESCRITIVEL 
Não se perdem com o tempo
Passível de gerar dano moral
NÃO SOFRE PRAZO DE PRESCRIÇÃO
a) os atos de disposição do próprio corpo (arts. 13 e 14);
b) o direito à não submissão a tratamento médico de risco (art. 15);
c) o direito ao nome e ao pseudônimo (arts. 16 a 19);
d) a proteção à palavra e à imagem (art. 20); e
e) a proteção à intimidade.
1. (TJSP/Juiz de Direito/2006/178º Concurso/VUNESP) Assinale a declaração FALSA:
a) O excepcional, sem desenvolvimento mental completo, é relativamente incapaz.
b) O recém-nascido é capaz de direitos e deveres na órbita civil.
c) O menor de dezesseis anos é incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil.
d) A personalidade civil da pessoa natural cessa com a declaração de ausência.
Resposta: “d”.
2. (TRT/15ª Reg./Juiz do Trabalho/2006) Assinale a alternativa CORRETA:
a) São absolutamente incapazes os ébrios habituais que tenham o discernimento reduzido;
b) Cessa a incapacidade pela existência de relação de emprego, desde que o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria;
c) Os direitos da personalidade são transmissíveis e renunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação;
d) É válida a disposição onerosa do próprio corpo para depois da morte, desde que com objetivo altruístico;
e) O pseudônimo adotado para atividade ilícita goza da proteção que se dá ao nome.
Resposta: “b”.
3. (DEL/POL/SP/2003/Acadepol/SP) Com relação às pessoas naturais, é CORRETO afirmar que:
a) Os menores de dezoito anos são absolutamente incapazes, para exercer pessoalmente os atos da vida civil;
b) Os pródigos, assim como os viciados em tóxicos, são absolutamente incapazes, para exercer pessoalmente os atos da vida civil;
c) Aqueles que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade, são considerados incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer;
d) Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo, são considerados incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer.
Resposta: “d”.
4. (Procurador do Trabalho/2008/XV Concurso) Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo, são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer;
b) Presume-se o término da existência do ausente nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva;
c) Pode ser declarada a morte presumida, se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra, decretando-se sua ausência;
d) A comoriência é a morte de duas ou mais pessoas na mesma ocasião e, geralmente, em razão de um mesmo acontecimento;
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta: “c”.
(Defensor Público/MA/2003) Cessará para os menores a incapacidade:
a) por concessão de pai, ou da mãe, se esta tiver a guarda do filho, quando o menor completar
catorze anos de idade;
b) pela existência de relação de emprego, se em função dele o menor com dezesseis anos
completos tiver economia própria;
c) pela conclusão de curso técnico profissionalizante;
d) pela união estável com pessoa capaz;
e) pela nomeação para o cargo público de provimento em comissão.
Resposta: “b”.
(DEL/POL/Paraíba/2003) A emancipação é a cessação da incapacidade. Da emancipação podemos
dizer ainda:
a) Toda emancipação é revogável;
b) A emancipação parental (voluntária) é dada, na ausência dos pais, pelos parentes mais próximos do incapaz (avós, irmãos, tios);
c) A emancipação tutelar é a concedida pelo tutor;
d) A emancipação legal deverá ser requerida ao juiz;
e) Pode ser parental (voluntária), judicial e legal.
Resposta: “e”.
(TJSC/Juiz de Direito/2003) Considerando as disposições do CC/2002, assinale a alternativa
CORRETA:
a) A menoridade cessa aos 21 (vinte e um) anos completos;
b) O menor que, com 16 (dezesseis) anos completos, mantenha relação de emprego e, em função dela, tenha economia própria, tem capacidade plena;
c) A colação de grau em curso de ensino superior apenas converte a incapacidade total em incapacidade relativa;
d) É admitida a emancipação de menor com 16 anos completos, por instrumento particular, desde que autenticadas as firmas dos pais e homologada judicialmente;
e) A emancipação do menor com 16 anos completos, ainda que feita por escritura pública, depende, para a sua validade, de homologação judicial.
Resposta: “b”.
(TJSP-SP/Juiz de Direito/2008/181º Concurso/VUNESP) Cônjuges com vida em comum vêm a falecer em lamentável acidente de veículo, na mesma ocasião e em razão do mesmo acontecimento, sem que tenha sido possível se determinar quem morreu primeiro, conforme o laudo pericial realizado. Deixaram apenas parentes colaterais de terceiro grau, notoriamente conhecidos. Nesse caso,
a) há que se presumir que foi o varão quem morreu primeiro, porque era pessoa já um tanto alquebrada pelo peso da idade e, assim, somente os parentes da mulher deverão ser os destinatários dos bens deixados pelas vítimas.
b) o juiz não pode admitir a comoriência no próprio inventário, embora contar com dados de fato disponíveis e seguros para tanto, porque a matéria deve ser definida nas vias ordinárias, sem limitações.
c) não tendo sido possível se determinar qual das vítimas faleceu antes da outra, caberá, simplesmente, no tempo oportuno, declaração judicial de herança jacente.
d) o juiz deverá declarar que, nas circunstâncias, não tendo sido possível se determinar qual dentre os comorientes precedeu ao outro, não ocorrerá transferência de direitos entre eles, de modo que cada falecido deixará a herança aos próprios parentes.
Resposta: “d”.
(MP/SP/Promotor de Justiça) Assinale a resposta CORRETA: Os elementos distintivos secundários que integram o nome com função de distinguir pessoas de uma mesma família com nomes iguais denominam-se:
a) apelidos de família;
b) honoríficos;
c) hipocorísticos;
d) cognomes;
e) agnomes.
Resposta: “e”.
(MP/SP/Promotor de Justiça/2008/86º Concurso) Leia atentamente as seguintes assertivas sobre os direitos da personalidade.
I. O direito à intimidade é inalienável, irrenunciável e relativamente disponível.
II. O suicídio constitui um ato ilícito, embora sem natureza criminal.
III. A criança e o adolescente têm direito à tutela de imagem e intimidade, sendo, por isso, vedada a divulgação de atos infracionais que permitam a sua identificação.
IV. A circunstância de se encontrar o funcionário público no exercício de suas funções, e não em conversa ou atividade particular, afasta a incidência das normas de proteção à vida privada, com relação à divulgação da sua imagem.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente I, II e III são verdadeiras.
b) Somente I, II e IV são verdadeiras.
c) Somente I, III e IV são verdadeiras.
d) Somente II, III e IV são verdadeiras.
e) Todas as assertivas são verdadeiras.
Resposta: “e”.
(TRF/3ª Reg./SP/MS/Juiz Federal/2003/XI Concurso/Fundação Carlos Chagas) Com objetivo científico ou altruístico pode-se dispor para depois da morte:
a) do próprio corpo
no todo ou em parte, a título gratuito ou oneroso, sendo essa disposição revogável;
b) apenas de partes do corpo, a título gratuito ou oneroso, sendo essa disposição irrevogável;
c) apenas de partes do corpo, desde que gratuitamente e essa disposição é irrevogável;
d) do próprio corpo, no todo ou em parte, gratuitamente, sendo essa disposição revogável.
Resposta: “d”.
(Procurador da República/2008/24º Concurso) Quanto aos direitos da personalidade, é correto afirmar que:
I. São, em regra, indisponíveis, mas se admite sua disponibilidade relativa em alguns casos.
II. São direitos subjetivos excludendi alios, ou seja, direitos da pessoa de defender o que lhe é próprio.
III. São direitos que visam resguardar a dignidade humana, mediante sanções, que devem ser suscitadas pelo lesado.
Das preposições acima:
a) Todas estão corretas;
b) Apenas I está correta;
c) Apenas II está correta;
d) Apenas III está correta.
Resposta: “a”.

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