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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DAS LOJAS AMERICANAS S.A. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES Outubro/2018 3 4 Introdução A lucratividade de um negócio é que determina a real capacidade de um negócio gerar resultados. Não adianta ter um alto faturamento se as despesas o tomarem completamente. O Balanço Patrimonial permite que o lucro acumulado, que consta no patrimônio líquido, seja analisado e o gestor analise a capacidade histórica de geração de resultados da empresa. Além disso, pode-se comparar o documento do último ano com os anteriores para calcular a taxa de crescimento anual considerando resultados reais e equilíbrio entre crescimento de despesas e receitas. O gerenciamento empresarial consiste em tomar decisões, junto aos dados obtidos através da análise das demonstrações e medir resultados. E para isso o BP auxilia o gestor com os números das disponibilidades. Por exemplo, constatando que o ativo circulante está acima do necessário para cobrir as obrigações, pode-se aplicar as sobras em produtos financeiros. Assim, esses valores não desvalorizam em caixa e contas bancárias e geram rendimentos. Por outro lado, se as dívidas no curto prazo estiverem altas e puderem comprometer o caixa, o responsável fica ciente analisando o Balanço. Então, pode tomar medidas para evitar a inadimplência ou o comprometimento do saldo do fluxo de caixa, como antecipar recebíveis e planejar ações de vendas. Quando cobre todas as despesas e chega a zero de lucro a empresa atinge seu ponto de equilíbrio, gerando faturamento líquido a partir deste momento. Com as despesas fixas e variáveis e os faturamentos bruto e líquido do ano, o gestor consegue fazer as projeções para o próximo período e verificar se alguma despesa do exercício ficou acima do adequado ou pode ser reduzida para o ano seguinte. Podendo desta forma eliminar o fator que diminuiu a lucratividade anteriormente. No detalhamento do DRE, o gestor consegue identificar quais as receitas têm a ver com as principais atividades da empresa. Assim, as fontes de custos que não geram retorno significativo, poderão ser extintas. Através da análise do DRE é possível avaliar a opção por outros regimes de tributação: receitas e despesas. 5 Desenvolvimento ANÁLISE VERTICAL: LOJAS AMERICANAS S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS % 31/12/16 % ATIVO TOTAL 100 12.769.527 100 ATIVO CIRCULANTE 58 6.596.830 52 disponível (caixa e bancos) 12 293.239 2 aplicações financeiras 17 1.992.235 16 contas a receber 9 1.446.172 11 estoque 14 2.146.536 17 tributos a recuperar 2 340.554 3 despesas antecipadas 0,1 24.429 0 outros ativos circulantes 3 353.665 3 ATIVO NÃO CIRCULANTE 42 6.172.697 48 realizável a longo prazo 6 785.025 6 investimentos 18 2.665.136 21 imobilizado 16 2.347.609 18 Intangível 2 374.927 3 PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 100 12.769.527 100 PASSIVO CIRCULANTE 43 4.336.474 34 obrigações sociais e trabalhistas 1 47.382 0,4 fornecedores 21 2.436.543 19 obrigações fiscais 2 232.744 2 empréstimos e financiamentos 17 1.233.657 10 dividendos e JCP a pagar 1 115.007 1 outros passivos operacionais 2 271.141 2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 57 6.442.597 50 empréstimos e financiamentos 55 6.306.674 49 passivo com partes relacionadas 2 76.639 1 provisões fiscais previdenciárias 0,5 59.284 0,5 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 36 1.990.456 16 capital social realizado 31 1.441.673 11 reservas de capital 1 46.142 0,4 reservas de lucros 5 482.214 4 ajustes de avaliação patrimonial 0,2 20.427 0,2 31/12/17 % 31/12/16 % 11.000.183 100 10.372.345 100 -7.110.019 -65 -6.676.398 -64 3.890.164 35 3.695.947 36 -2.462.426 -22 -2.281.406 -22 -1.599.579 -15 -1.486.372 -14 -527.291 -5 -425.286 -4 -238.484 -2 -276.571 -3 -97.072 -1 -93.177 -1 1.427.738 13 1.414.541 14 480.869 4 404.262 4 -1.515.602 -14 -1.523.650 -15 393.005 4 295.153 3 -155.377 -1 -83.496 -1 237.628 2 211.657 2 RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO imposto de renda e contribuição social LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Quadro 2 – DRE -Demonstração do resultado do exercício (em mil reais)(ANÁLISE VERTICAL) RECEITA LÍQUIDA DE BENS OU SERVIÇOS custo dos bens ou serviços vendidos LUCRO BRUTO despesas operacionais despesas com vendas despesas gerais e administrativas 26.433 Quadro 1 –BP- Balanço patrimonial (em mil reais)(ANÁLISE VERTICAL) 31/12/17 resultado de equivalência patrimonial outras receitas e despesas operacionais RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS receitas financeiras despesas financeiras 4.621.684 3.926.518 71.587 597.146 387.576 17.400.408 5.519.766 80.349 2.699.348 581.914 7.377.795 990.528 3.188.906 2.810.785 17.400.408 10.022.613 2.029.213 3.015.768 226.759 1.562.301 2.400.868 408.889 23.660 241.729 2.169.848 101.733 7.258.958 7.001.300 195.976 61.682 6 Análise Vertical A análise vertical acontece de cima para baixo ou de baixo para cima, indicado para resultados em efeito cascata, é utilizada para identificar a porcentagem de participação de determinado indicador nos resultados. Seu objetivo é medir percentualmente cada componente em relação ao todo do qual faz parte, permitindo que sejam feitas comparações caso existam dois ou mais períodos. De acordo com o quadro acima da análise vertical das demonstrações das Lojas americanas temos que as contas mais significativas do ativo são aplicações financeiras (17%) e investimentos (18%). As contas mais relevantes do passivo são fornecedores (21%), empréstimos e financiamentos (55%); já do patrimônio líquido é o capital social (31%). ANÁLISE HORIZONTAL: A análise horizontal verifica a evolução dos elementos do Balanço Patrimonial, DRE e DFC durante um período. Seu objetivo é analisar se as demonstrações financeiras cresceram ou diminuíram em comparação com períodos anteriores. De acordo com o quadro a seguir da análise horizontal das demonstrações das Lojas Americanas temos que a receita líquida teve um aumento de 6% e o lucro líquido em 12%. 7 % 31/12/16 % ATIVO TOTAL 136 12.769.527 100 ATIVO CIRCULANTE 152 6.596.830 100 disponível (caixa e bancos) 692 293.239 100 aplicações financeiras 151 1.992.235 100 contas a receber 108 1.446.172 100 estoque 112 2.146.536 100 tributos a recuperar 120 340.554 100 despesas antecipadas 97 24.429 100 outros ativos circulantes 165 353.665 100 ATIVO NÃO CIRCULANTE 120 6.172.697 100 realizável a longo prazo 126 785.025 100 investimentos 120 2.665.136 100 imobilizado 120 2.347.609 100 Intangível 103 374.927 100 PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO 136 12.769.527 100 PASSIVO CIRCULANTE 127 4.336.474 100 obrigações sociais e trabalhistas 170 47.382 100 fornecedores 111 2.436.543 100 obrigações fiscais 104 232.744 100 empréstimos e financiamentos 176 1.233.657 100 dividendos e JCP a pagar 88 115.007 100 outros passivos operacionais 84 271.141 100 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 113 6.442.597 100 empréstimos e financiamentos 111 6.306.674 100 passivo com partes relacionadas 256 76.639 100 provisões fiscais previdenciárias 104 59.284 100 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 232 1.990.456 100 capital social realizado 272 1.441.673 100 reservas de capital 155 46.142 100 reservas de lucros 124 482.214 100 ajustes de avaliação patrimonial 129 20.427100 31/12/17 % 31/12/16 % 11.000.183 106 10.372.345 100 -7.110.019 106 -6.676.398 100 3.890.164 105 3.695.947 100 -2.462.426 108 -2.281.406 100 -1.599.579 108 -1.486.372 100 -527.291 124 -425.286 100 -238.484 86 -276.571 100 -97.072 104 -93.177 100 1.427.738 101 1.414.541 100 480.869 119 404.262 100 -1.515.602 99 -1.523.650 100 393.005 133 295.153 100 -155.377 186 -83.496 100 237.628 112 211.657 100 despesas financeiras RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO imposto de renda e contribuição social LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO custo dos bens ou serviços vendidos LUCRO BRUTO despesas operacionais despesas com vendas despesas gerais e administrativas resultado de equivalência patrimonial outras receitas e despesas operacionais RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS receitas financeiras 61.682 4.621.684 3.926.518 71.587 597.146 26.433 Quadro 2 – DRE -Demonstração do resultado do exercício (em mil reais)(ANÁLISE HORIZONTAL) RECEITA LÍQUIDA DE BENS OU SERVIÇOS 80.349 2.699.348 241.729 2.169.848 101.733 226.759 7.258.958 7.001.300 195.976 23.660 581.914 7.377.795 990.528 3.188.906 2.810.785 387.576 17.400.408 5.519.766 Quadro 1 –BP- Balanço patrimonial (em mil reais)(ANÁLISE HORIZONTAL) 31/12/17 17.400.408 10.022.613 2.029.213 3.015.768 1.562.301 2.400.868 408.889 8 ÍNDICES DE LIQUIDEZ: 31/12/2016 Liquidez imediata(LI) 0,07 Liquidez Corrente(LC) 1,52 Liquidez Seca (LS) 1,03 Liquidez Geral (LG) 0,68 31/12/2017 (AC - Estoque)/PC 1,38 (AC+RLP)/(PC+PNC) 0,86 ÍNDICES DE LIQUIDEZ Disponível/PC 0,37 AC/PC 1,82 Liquidez Imediata (LI) A empresa apresentou um índice de liquidez imediata Em 2016 de 0,07, isso quer dizer que a empresa possui uma eficiente gestão de fluxo de caixa pelo fato de manter uma parcela reduzida de recursos em tesouraria para fazer frente ao seu endividamento circulante. Já em 2017 a empresa apresentou uma liquidez de 0,37 sinalizando que a empresa pode estar imobilizando recursos em tesouraria deixando de gerar recursos no giro dos negócios. Liquidez Corrente(LC) A empresa apresentou em 2016 uma liquidez corrente de 1,52 o que significa que a empresa poderá dispor de capital de giro para pagar dívidas de curto prazo, revelando-se com capacidade de solvência. Em 2017 este índice aumentou para 1,82 demonstrando aumento na capacidade de pagamento, apresentando capital de giro suficiente para honrar suas dívidas circulantes. Liquidez Seca (LS) A empresa apresentou um índice de liquidez seca em 2016 de 1,03 o que demonstra que a empresa não apresenta dependência de seus estoques para saldar suas dívidas de curto prazo. Em 2017 a empresa apresentou um índice de 1,38 mantendo a mesma avaliação de 2016. Liquidez Geral(LG) A empresa apresentou em 2016 um índice de liquidez geral de 0,68. Embora o indicador se apresente abaixo da unidade, isso não representa um fator preocupante em função da empresa estar financiando o ativo com boa parcela de recursos de longo prazo o que é uma boa política de captação e pelo fato de no gargalo(curto prazo) apresentar folga financeira, revelando-se com capacidade de solvência. Em 2017 o índice de liquidez geralapresentou-se em 0,86 aumentando assim a folga financeira. ÍNDICES DA ESTRUTURA DE CAPITAL: 31/12/2016 Endividamento Geral (EG) 84% Composição do Endividamento(CE) 40% Imobilização do Capital Próprio(IPL) 271% Imobilização de Recursos Não Correntes(IRNC) 64% Passivo Oneroso sobre Ativo(POSA) 59% 31/12/2017 53%(PCF+PNC)/Ativo Total ÍNDICES DA ESTRUTURA DE CAPITAL (PC+PNC)/Ativo Total 73% PC/(PC+PNC) 43% (ANC - RLP)/PL 138% (ANC-RLP)/(PL+PNC) 54% 9 Endividamento Geral (GE) De acordo com índice de endividamento a empresa deve em curtos e longos prazos, o correspondente a 84% do seu ativo em 2016, reduzindo para 73% em 2017. Apesar do crescimento de capital próprio no financiamento do ativo no período ter sido maior percentualmente que a captação de recursos de terceiros, a captaçãi de recursos de terceiros continua tendo uma predominância no financiamento do ativo. Dos recursos investidos no ativo 84%provém de terceiros e 16% são provenientes de recursos próprios. Em 2017 a dependência de capital de terceiros reduziu para 73%, aumentando assim a participação de capital próprio para 27%. Se analisarmos isoladamente este índice podemos notar que a empresa está em uma situação desconfortável em virtude dos 2 anos haver maior predominância de capital de terceiros. Índíce de composição do endividamento (CE) De acordo com o índice CE notamos que a empresa apresenta uma composição de endividamento em 2016 de 40% ou seja 40% do endividamento da empresa concentra-se no curto prazo. Já em 2017 a composição da dívida é de 43% demonstrando crescimento da concentração do endividamento no curto prazo. Pode-se concluir que das dívidas totais da empresa 43% vencerão dentro dos próximos 12 meses. Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido(IPL) De acordo com índice IPL de 2016 a empresa apresenta uma imobilização do capital próprio de 271% o que indica que a mesma está mobilizando a totalidade do seu capital, necessitando ainda complementar tais investimentos com recursos de terceiros. Já em 2017, o IPL ficou em 138%, logo, a dependência por capital de terceiros reduziu, contudo ainda é elevada. Diante da situação apresentada, haverá a necessidade de se aplicar mais um indicador, o grau de imonblização de recursos não correntes, a fim de se verificar se os recursos de terceiros de longo prazo foram suficientes para complementar os investimentos efetuados nos ativos investimentos, imobilizado e intangível. Índice de Imobilização de recursos não correntes (IRNC) A empresa demonstra um IRNC de 64% em 2016 de forma que concluímos que os recursos de terceiros de longo prazo não foram suficientes para complementar os investimentos, imobilizado e intangível, havendo assim a necessidade de envolver os recursos de terceiros de curto prazo no financiamento desse ativo, o que demonstra inadequada alocação de recursos. Já em 2017 a empresa apresentou um IRNC de 54% de forma que concluímos que os recursos de terceiros de longo prazo foram suficientes para complementar os investimentos, imobilizado e intangível, não havendo assim a necessidade de envolver os recursos de terceiros de curto prazo no financiamento desse ativo, o que demonstra adequada alocação de recursos. 10 Índice passivo oneroso sobre ativo (POSA) A empresa apresentou um POSA de 59% em 2016, o que significa que 59% das aplicações efetuadas no ativo estão sendo financiados por recursos onerosos de terceiros o que representa um índice elevado. Em 2017 o POSA reduziu para 53% contudo ainda representa um índice alto. ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E RENTABILIDADE: 31/12/2016 Margem Bruta (MB) 36% Margem Operacional(MO) 14% Margem Líquida(ML) 2,0% Giro do Ativo(GA) 0,81 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL) 11% Rentabilidade dos Investimentos (Ri) 1,7%1,4% 31/12/2017 5% (Lucro líquido/Ativo total)*100 ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E RENTABILIDADE 35%(Lucro bruto/Receita operacional líquida)*100 (Lucro operacional/Receita operacional líquida)*100 13% (Lucro líquido/Receita operacional líquida)*100 2,2% Vendas Líquidas/Ativo Total 0,63 (Lucro líquido/Patrimônio líquido)*100 Margem Bruta (MB) A empresa apresentou em 2016 uma margem bruta de 36% o que significa que a empresa obteve 36%de luicratividade sobre o produto comercializado, ou seja, há uma sobra de 36% do faturamento líquido para arcar com as despesas operacionais e gerar, se possível lucro. Em 2017, apresentou uma margem bruta de 35%, o que demonstra redução da lucratividade auferida sobre o produto e menor parcela do faturamento líquido para absorção das despesas operacionais. Margem Operacional(MO) A empresa apresentou em 2016 uma margem operacional de 14%, ou seja, a empresa obteve 14% de retorno operacional sobre seu faturamento líquido. Já em 2017, gerou margem operacional de 13% o que representa queda de eficiência no negócio. Margem Líquida(ML) A empresa apresentou uma margem líquida de 2% em 2016, ou seja um retorno sobre o faturamento líquido equivalente a 2%. Em 2017 a margem líquida a ferida se manteve a mesma praticamente. Giro do Ativo (GA) A empresa apresentou em 2016 um giro ativo de 0,81 o que significa que o faturamento líquido não foi suficiente para recuperar os investimentos totais efetuados. Já em 2017, o giro ativo caiu para 0,63 reduzindo ainda mais a capacidade de se recuperar com o faturamento líquido os investimentos totais efetuados. Rentabilidade do Patrimônio Líquido(RPL) A empresa apresentou em 2016 uma rentabilidade do patrimônio líquido de 11%, o que significa que os acionistas obtiveram uma remuneração de 11% sobre o capital investido na empresa. Em 2017, a 11 rentabilidade caiu para 5%, logo a partir destes dados percebemos que não é vantajoso aplicar recursos nessa empresa se compararmos com o retorno gerado sobre capital próprio com rentabilidade no mercado financeiro de renda fixa, cujo risco é menor. Rentabilidade dos Investimentos (RI) A empresa apresentou em 2016 um retorno sobre investimentos de 1,7%, ou seja, o lucro líquido do exercício representa 1,7% do total do investido na empresa, ou seja a empresa praticamente não apresenta retorno sobre os investimentos. E em 2017 apresentou 1,4% mantendo baixo o retorno sobre os investimentos. Conclusão Após a análise das demonstrações financeiras das Lojas Americanas percebemos que a empresa é solvente pois apresenta condições de fazer frente a suas obrigações correntes e ainda apresenta uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantem sua sobrevivência no futuro. Ela possui capacidade de cumprir os compromissos com os recursos que constituem seu patrimônio ou seu ativo. Os credores querem saber se a empresa pode pagar o principal do empréstimo, bem como os juros acumulados e um índice de solvência ruim pode sugerir que o negócio não será capaz de cumprir com suas obrigações de longo prazo, logo a empresa está bem avaliada em relação ao índice de solvência. A rentabilidade busca analisar os resultados da empresa por outra perspectiva, levando em consideração os investimentos (custos) feitos com as atividades habituais do negócio (como a compra de estoques, o pagamento de comissões para vendedores, entre outros), ao contrário da lucratividade, que tem como base um percentual sobre a receita total. A empresa não possui rentabilidade o que não atrai investidores que queiram aplicar em empresa do mesmo ramo e dificulta também o acesso da empresa à empréstimos e concessão de crédito por parte de instituições financeiras. 12 Referências bibliográficas LIMEIRA, André Luis Fernandes, Gestão Contábil financeira -E-Book FGV Slides de aula FGV
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