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Aula 2 FARMACOLOGIA NA CRIANCA, IDOSO GESTANTE [Modo de Compatibilidade]

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FARMACOLOGIA APLICADA
PROFA. MARGARETE BELLAN
CONSIDERAÇÕES QUANTO À
ADMINSTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA 
GRUPOS ETÁRIOS ESPECÍFICOS
�O conhecimento das necessidades 
de desenvolvimento do cliente 
ajuda o enfermeiro a antecipar as 
respostas à terapia 
medicamentosa.
RN - LACTENTES E CRIANÇAS
� Variáveis: idade, peso, área de superfície corpórea e 
habilidade de absorção, metabolismo e excreção de 
medicamentos
� Dosagens de crianças são menores do que as de adultos
� Atenção especial para o preparo de medicamentos
� Fatores farmacêuticos: modo de administração
� Fatores farmacocinéticos e farmacodinâmicos
� Efeitos terapêuticos e tóxicos peculiares às crianças
� Problemas comportamentais e aderência ao tratamento 
RN - LACTENTES E CRIANÇAS
� Fatores farmacêuticos: modo de administração parenteral x 
enteral- preferência = VO 
� RN e prematuros = dificuldade de deglutir cápsulas-
preferência aos líquidos acompanhados de seringa
� Farmacocinéticos: percutânea aumentada nos RNs, lactentes e 
crianças (pomadas, cremes) 
� Distribuição: diferenças de água corporal e gorduras, 
diferenças para drogas hidrossolúveis e lipossolúveis
� Exemplo: sulfonamidas volume de distribuição no neonato 2xx 
maior, ligação à proteínas plasmáticas menor capacidade de 
ligação à albumina reduzida no neonato 
� Ex: lactentes desnutridos, bilirrubina atravessa A BHE
RN-LACTENTES E CRIANÇAS
� Metabolismo hepático deficiente no RN
� EXEMPLOS 
� Diazepan: metabolismo precário em lactentes 
� Fenitoína: meia vida aumentada nos RNs, lactentes e 
crianças.EXCREÇÃO RENAL: TGF reduzida e 
consequente redução da excreção em neonatos 
� EXEMPLO: gentamicinas e penicilinas a excreção 
melhora com o passar dos dias e a dose inicial pode 
ser ineficaz
CONSIDERAÇÕES ESPECIAS
CRIANÇAS: formas liquidas, utilizar suco após ,
acrescentar pouca solução para adoçar, 
mensuração com seringa graduada, escolher 
criteriosamente o músculo,solicitar ajuda para
punções, aplicar IM rápido s/ brigar c/a cça.
FARMACOTERAPIA NO IDOSO
� Variáveis: mudanças fisiológicas, fatores 
comportamentais e econômicos
� Polifármacos: 3 a 4 medicamentos 
� Autoprescrição: 
� Medicamentos sem receita
� Mau uso de medicamentos
� Não aderência
� Reações adversas 2 a 3 xx mais comuns
PROBLEMAS POTENCIAIS NO IDOSO
� Fraqueza
� Doença grave
� Nutrição inadequada
� Ingestão precária de líquidos
� Imobilidade
� Múltiplas doenças
� Confusão
� Esquecimento
� Dificuldade de auto cuidado
� Farmacodinâmica: dificuldades de deglutição, 
desidratação, 
� Farmacocinética: ajuste de doses ao peso corporal, 
redução da albumina.
� Distribuição de água e gordura, drogas lipossolúveis 
acumulam-se com maior facilidade
� Fontes de variabilidade: rigorosa monitoração
� Metabolismo: taxas de depuração não se altera com 
alguns medicamentos, outras estão reduzidas
PROBLEMAS POTENCIAIS NO IDOSO
�Auto regulação da circulação cerebral 
ineficiente
�Desidratação: diuréticos e ingestão de 
líquidos inadequada
�Respostas autonômicas diferenciadas nos 
idosos
FATORESTERAPÊUTICOS E TÓXICOS 
PECULIARES AO IDOSO
CONSIDERAÇÕES ESPECIAS
IDOSOS:história do cliente, educação, 
adaptação,hidratação, nutrição, 
critérios para analgésicos, exercícios
GESTANTES
� Atualmente sabe-se que a maioria dos 
fármacos contidos nos medicamentos utilizados 
por gestantes atravessa a placenta e atinge a 
corrente sangüínea do feto 
� Deve-se considerar então, que quando uma 
grávida ingere ou recebe qualquer 
medicamento dois organismos serão afetados, 
sendo que um deles (o feto) ainda não tem a 
mesma capacidade de metabolizar substâncias 
que a mãe, estando mais sujeitos a efeitos 
negativos não esperados
GESTANTES
� Farmacocinética:Taxa reduzida de esvaziamento 
gástrico 
� Distribuição: aumento do volume plasmático em 
50% e água corporal 20% aumento do 
metabolismo 
� Redução de proteínas plasmáticas,
� Redução da ligação às proteínas
� Aumento do metabolismo
� Taxa de filtração glomerular aumentada.
� Outro aspecto que deve ser observado 
quando se trata da utilização de 
medicamentos por mulheres grávidas é a 
provável alteração de características 
farmacocinéticas dos medicamentos no 
período da gestação. 
� Segundo dados da literatura 
internacional, pouco se sabe sobre estas 
alterações
ESTUDOS DO EFEITO DE DROGAS EM 
GESTANTES
� Categoria A: medicamentos para os quais não foram constatados 
riscos para o feto em ensaios clínicos cientificamente 
desenhados e controlados;
� Categoria B: medicamentos para os quais os estudos com 
animais de laboratório não demonstraram risco fetal (mas não 
existem estudos adequados em humanos) e medicamentos cujos 
estudos com animais indicaram algum risco, mas que não foram 
comprovados em humanos em estudos devidamente controlados;
� Categoria C: medicamentos para os quais os estudos em animais 
de laboratório revelaram efeitos adversos ao feto, mas não 
existem estudos adequados em humanos e medicamentos para 
os quais não existem estudos disponíveis;
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS 
� Categoria D: medicamentos para os quais a 
experiência de uso durante a gravidez mostrou 
associação com o aparecimento de má-formações, mas 
que a relação risco-benefício pode ser avaliada;
� Categoria X: medicamentos associados com 
anormalidades fetais em estudos com animais e em 
humanos e ou cuja relação risco-benefício contra indica 
seu uso na gravidez.
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS 
GESTANTES E TERATOGÊNESE 
� Drogas utilizadas no inicio da gravidez
Estudos de Coortes retrospectivo:
� Exemplo Valproato = alteração no tubo neural.
� Drogas que atravessam a barreira placentária tem 
baixo peso molecular, são lipossolúveis e tem pH 
fisiológico Ex: Talidomida
� Primeiro trimestre = anormalidades estruturais
� Durante a vida fetal: alteração no crescimento e 
desenvolvimento e integridade principalmente do 
cérebro
� Drogas ingeridas antes da gravidez, mas liberadas 
durante a concepção Ex: retinóide etrenitato utilizado 
no tratamento da acne 
� Um agente pode ser considerado teratogênico
quando produz uma alteração, maior ou menor, na 
morfologia e ou fisiologia normais do feto 
� Tais alterações, principalmente as
má-formações congênitas, têm maior risco de
acontecer quando o medicamento com potencial
teratogênico é utilizado no primeiro trimestre
de gravidez (período de diferenciação embriológica).
� Nos outros períodos podem ocorrer
danos fetais decorrentes de alterações na fisiologia
materna, efeitos farmacológicos sobre o
feto e interferência no desenvolvimento fetal.
GESTANTES E TERATOGÊNESE 
FÁRMACOS DE ALTO RISCO PARA TERATOGÊNESE 
E ABORTO NO INICIO DA GRAVIDEZ 
AGENTES ANTINEOPLÁSICOS,ETRETNATO,ÁLCOOL, VARFARIN 
-DEFEITOS CONGÊNITOS
FIBRINOLITICOS - DESLOCAMENTO DE PLACENTA
ALCOOL – SÍNDROME DO ALCCOL FETAL
CARBIMAZOL- APLÁSIA CUTÂNEA
ANDROGÊNIO - VIRILIZAÇÀO E DEFEITO CONGENIO
CIPROTERONA - FEMINILIZAÇÃO
CORTICOSTERÓIDES-FENDA PALATINA
DISTGMINA,ERGOTAMINA,MISOPROSTOL-AUMENTO DO TÔNUS 
UTERINO
VALPROATO: DEFEITOS NO TUBO NEURAL
FÁRMACOS DE RISCO PARA TERATOGÊNESE E ABORTO NO 
INICIO DA GRAVIDEZ 
o AMIODARONA - BÓCIO
o CLOROQUININA –SURDEZ
o FENITOINA: MÚLTIPLOS DEFEITOS CONGÊNITOS
FÁRMACOS QUE DEVEM SER EVITADOS- DE RISCO TEÓRICO ESTUDOS EM 
ANIMAIS
o ANTIBIÓTICOS DE QUINOLONA MELFLOQUININA
o ANTAGONISTAD DO CÁLCIO RIFAMPICINA
o CETOCONAZOL SINVASTATINA
o ESPIRONOLACTONA SULFOLINURÉIAS
o SINVASTATINA TIABENDAZOL
o SIULFOLINURÉIAS TOCAINAMIDA
o GRISEOFULVINATRIMETROPINA
o INIBIDORES DA ECA VACINAS( ATIVAS) 
o MEBENDAZOL VIGABATINA 
o OMEPRAZOL
EFEITOS ADVERSOS DE FÁRMACOS SOBRE O FETO 
EM ESTÁGIOS MAIS AVANÇADOS DA GRAVIDEZ �
�Aspirina e sulfonamidas : 
Deslocamento da bilirrubina 
total- Kernicterus´
�Utilizada como agente AP para a 
pré eclampsia
� Hemorragia na mãe e no feto
A SULFAZOLINA TEM MENOR 
AFINIDADE PELAS PROTEÍNAS 
DE LIGAÇÃO Á BILIRRUIBINA SE 
HOUVER NECESSIDADE DEVE SER 
A ESCOLHA NA GRAVIDEZ
� Aminoglicosídeos e lesão do 
8°par
� Benzodiazepinicos: Sindrome 
do lactente Frouxo = hipotermia, 
hipotonia arreflexia 
� CloranfenicoL = colapso vascularl
� Sulfolinuréias: estimulam a 
secreção de insulna pelas ilhotas do 
feto = hipoglicemia, na gravidez 
utilizar insulina 
�Petidina depressão respiratória 
neonatal – reversão com naloxona 
�Narcóticos e analgésicos : 
sindrome da abstinência 
FÁRMACOS SEGUROS DURANTE A GRAVIDEZ 
o FERRO
o ACIDO FÓLICO
o ANTIEMÉTICOS - MECLOZINA E CICLIZINA
o CARBIMAZOL- APLASIA CUTÂNEA
o ANALGÉSICO- PARACETAMOL
o ANTIBIÓTICOS – PENICILINAS 
o EVITAR TRANQUILIZANTE OU HIPNÓTICO
o INSULINA NO DIABETE TIPO I
o HEPARINA X AAS
TRATAMENTO DA MULHER GRAVIDA QUE TOMOU 
TERATÓGENO 
o CUIDADOSA ANAMNESE E INVESTIGAÇÃO 
o IDENTIFICAÇÃO DO FÁRMACO
o MOMENTO DA EXPOSIÇÃO AO FÁRMACO E A ÉPOCA PROVÁVEL DA 
CONCEPÇÃO
o EXPOSIÇÃO DURANTE AS PRIMEIRAS 8 SEMANAS – ULTRASOM 
PARA DETECÇÃO DE ANORMALIDADES ESTRUTURAIS.
o CONCENTRAÇÃO DE ALFA FETOPROTEÍNA 
o CUIDADOSA ANÁLISE DO RISCO DA ANORMALIDADE FETAL
INIBIÇÃO DA GRAVIDEZ
o ENTRE 30 E 34 SEMANAS: DOENÇA DA MEMBRANA 
HIALINA 25% DE MORTALIDADE PERINATAL
o AGONISTAS DE RECEPTORES β ADRENÉRGICOS-
ISOXUPRINA, SALBUTAMOL, RITRODINA E 
TERBUTALINA REDUZIR A DOSE COM A DIMINUIÇÃO 
DAS CONTRAÇÕES
o CONTRA INDICAÇÕES: SANGRAMENTO, INFECÇÃO, 
ECLÂMPSIA E PRÉ ECLÂMPSIA GRAVE, CARDIOPATIA, 
DIABETE MELLITOS, TERAPIA COM CÓRTICOIDES, 
HIPOPOTASSEMIA.
INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO 
o PROSTAGLANDIA E OXICITOCINA IV – CAUTELA EM 
MULHERES COM CICATRIZES ÚTERINAS E 
MÚLTIPARAS.
o TERCEIRO ESTÁGIO DA GRAVIDEZ- REDUÇÃO DE 
SANGRAMENTO PÓS PARTO- ERGOTRAMINA E 
OXCITOCINA. 
o CONTRA INDICADAS NA HIPERTENSÃO, 
CARDIOPATIA E VASOESPASMO PERIFÉRICO, 
COMPROMEIMENTO DA FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
o GRAHAME SMITH DJ,ARONSON JK. TRATADO DE 
FARMACOLOGIA CLINICA E FARMACOTERAPIA

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