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Plano de Aula: Crimes contra a Administração Pública 2
DIREITO PENAL IV - CCJ0034
Número de Semana de Aula
2 
Aplicação Prática Teórica
Questão n.1.
Josefina, chefe de uma seção da Secretaria de Estado de Saúde, tomou conhecimento de que um funcionário de sua repartição havia subtraído uma impressora do órgão público. Por compaixão, em face de serem muito amigos, Josefina não leva o fato ao conhecimento dos seus superiores, para que as medidas cabíveis quanto à responsabilização do servidor fossem adotadas. Com base nos estudos realizados sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública responda, de forma objetiva e fundamentada, qual a correta tipificação da conduta perpetrada por Josefina: (FUNCAB - 2013 - PC-ES - Delegado de Polícia : MODIFICADO)
R: Josefina cometeu o crime de prevaricação pela omissão da prática do furto da impressora, por motivo de que o agente infrator é seu amigo, previsto no artigo 319 CP. 	
Questão n.2
Matias, diretor da Penitenciária XYZ, permite livremente o acesso de aparelho telefônico celular dentro da Penitenciária que dirige, o que está permitindo a comunicação dos presos com o ambiente externo. Neste caso, Matias: (FCC - 2013 - DPE-SP - Oficial de Defensoria Pública)
a)   está praticando o crime de peculato doloso simples.
b)   está praticando o crime de concussão.
c)   está praticando o crime de peculato doloso qualificado.
d) X  está praticando o crime de prevaricação imprópria. Art 319A CP
e)   não está praticando crime tipificado pelo Código Penal brasileiro.
  
Questão n.3 A caracterização do crime de advocacia administrativa exige que o: (FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria Jurídica).
a) funcionário público atue através de interposta pessoa, que apareça ostensivamente como procurador, assinando documentos e petições.
b)  agente, além de funcionário público no exercício de suas funções, seja advogado.
c)  interesse privado patrocinado perante a administração pública seja ilegítimo.
d)  funcionário público atue com a finalidade de obter vantagem, não bastando a simples amizade ou outro sentimento pessoal.
e)  X agente, além de ser funcionário público, valha-se das facilidades que a sua qualidade de funcionário lhe proporciona. Art 321 CP
---------------------------------Doutrina----------------------------- 
Capez, Fernando – Curso de Direito Penal – pag 370 – 10ª Ed. 2012 –Editora Saraiva
---------------------------------Doutrina----------------------------- 
Capez, Fernando – Curso de Direito Penal – pag 380 – 10ª Ed. 2012 –Editora Saraiva
---------------------------------Jurisprudência--------------------
Data de publicação: 09/05/2012 
Ementa: HABEAS-CORPUS. PENAL. OPERAÇÃO 14 BIS. CONTRABANDO AÉREO. FALSIDADEIDEOLÓGICA E USO DE DOCUMENTO FALSO. CORRUPÇÃO ATIVA E PASSIVA. CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA E PREVARICAÇÃO. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. LEGALIDADE. PRORROGAÇÕES. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. COMPLEXIDADE DOCASO. INDISPENSABILIDADE DA PROVA. Hipótese em que o paciente foi denunciado pela prática dos delitos de quadrilha, descaminho/contrabando, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, uso de documento falso, facilitação de contrabando/descaminho, prevaricação e condescendência criminosa, por fatos apurados mediante interceptação e escuta telefônica. Legalidade da interceptação telefônica realizada, cujas razões ademais de suficientes não poderiam ser miudamente analisadas na via do habeas-corpus.A lei permite a prorrogação das interceptações diante da indispensabilidade da prova, sendo que as razões tanto podem manter-se idênticas à do pedido original como alterar-se, desde que a prova seja ainda considerada indispensável.A repetição dos fundamentos na decisão de prorrogação, como nas seguintes, não representa falta de fundamentação legal.A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal assentou que é possível a prorrogação da escuta, mesmo que sucessivas vezes, especialmente quando o caso é complexo e a prova indispensável.Superveniência de sentença condenatória cuja validade não pode ser apreciada nesta via e perante esta Corte, sob pena de supressão de instância. Inviabilidade de anulação de atos e provas da instrução, diante da impossibilidade de precisar quais teriam sido afeados por suposta ilegalidade a partir da segunda prorrogação. Ordem denegada.
STJ - HABEAS CORPUS HC 143805 SP 2009/0149430-7 (STJ) 
---------------------------------Jurisprudência--------------------
Data de publicação: 27/09/2013 
Ementa: Prevaricação. Crime capitulado no art. 319 do CPM . Preliminar de não conhecimento do recurso de apelação interposto pelo MPM por manifesta intempestividade, suscitada de ofício. I - A jurisprudência de nossos tribunais encontra-se firmada no sentido que os prazos recursais do Ministério Público Militar têm como termo inicial a data de entrada dos autos no Órgão ministerial, salvo se o seu Representante houver tomado ciência do Julgado no processo antes da remessa dos autos para esse fim, o que é considerado para efeito de início de prazo, hipótese ocorrente nos autos. II - Sendo assim, a apelação interposta pelo MPM é intempestiva, eis que o prazo para a interposição do respectivo recurso é de se contar da data em que a pessoa de seu Representante considera-se intimado do decisum, motivo pelo qual não deve ser conhecida. III - Preliminar de não conhecimento do apelo ministerial suscitada de ofício, diante da manifesta intempestividade. Decisão unânime. 
STM - APELAÇÃO AP 2762620107010401 RJ 0000276-26.2010.7.01.0401 (STM)

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