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Coletânea de Exercícios Teoria Geral do Processo

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TEORIA GERAL 
DO PROCESSO 
 
1º semestre de 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
hhttttpp::////ggrroouuppss..ggooooggllee..ccoomm//ggrroouupp//ddiiggiittaallssoouurrccee 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Expediente 
 
Curso de Direito — Coletânea de Exercícios 
Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá 
 
Coordenação do Projeto 
Comissão de Qualificação e Apoio Didático-Pedagógico 
 
Organização da Coletânea 
Professor: Luis Carlos Araújo 
APRESENTAÇÃO 
 
A metodologia de ensino do Curso de Direito é centrada na 
articulação entre a teoria e a prática, com vistas a desenvolver o 
raciocínio jurídico do aluno. Essa metodologia abarca o estudo 
interdisciplinar dos vários ramos do Direito, permitindo o exercício 
constante da pesquisa, bem como a análise de conceitos e a 
discussão de suas aplicações. Para facilitar sua utilização, 
apresentamos a Coletânea de Exercícios, que contempla uma série 
de questões objetivas e discursivas, assim como casos práticos e 
interdisciplinares para desenvolvimento em aula, simulando 
situações prováveis de ocorrer na vida profissional. O objetivo 
principal desta coleção é possibilitar aos alunos o acesso a um 
material didático que propicie o aprender-fazendo. 
Os pontos relevantes para o estudo dos casos devem ser 
objeto de pesquisa prévia pelos alunos, envolvendo a legislação 
pertinente, a doutrina e a jurisprudência, de forma a prepará-los 
para as discussões realizadas em aula. 
Esperamos, com estas coletâneas, criar condições para a 
realização de aulas mais interativas e propiciar a melhora 
constante da qualidade de ensino do nosso Curso de Direito. 
 
Coordenação Geral do Curso de Direito 
SUMÁRIO 
AULA 1 
Compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo; 
natureza das leis processuais; relações do direito processual com 
os outros ramos do direito; finalidade do processo civil, processo 
penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no espaço; 
princípios informativos do direito processual; distinção entre ação, 
jurisdição e processo; a informatização do processo judicial — 
noções gerais. 8 
 
AULA 2 
Jurisdição; conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e 
características; princípios fundamentais; poderes. Distinção entre 
Funções do Estado; poderes compreendidos na jurisdição espécies 
de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e voluntária no 
processo civil e penal; substitutivos da jurisdição; jurisdição de 
direito e de eqüidade; meios alternativos de solução de conflitos 
(arbitragem e a conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais); solução de conflitos trabalhistas: autodefesa, 
autocomposição. Comissões de conciliação prévia (noções). Do 
Judiciário Trabalhista: o Poder Judiciário, sua organização e o 
Ministério Público. 10 
 
AULA 3 
Estrutura Judiciária Brasileira. As Justiças Especiais. Justiça 
Federal. TRF e Juizes Federais. Organização da Justiça Estadual. 
Órgãos da Justiça Estadual. Órgãos Especiais das Justiças 
Estaduais. Câmaras Cíveis, Juizes de Direito. Juizados Especiais 
Cíveis Estaduais e da Justiça Federal. Turmas Recursais. 14 
 
 
AULA 4 
Ação. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. 
Condições Genéricas e Específicas. Específicas Positivas e 
Negativas. 17 
 
AULA 5 
Ação. Classificação. Elementos de Individualização das Ações. 
Concurso e Cumulação de Pedidos. Momento da Cumulação. 
Espécies de Cumulação. Requisitos da Cumulação. 19 
 
AULA 6 
Processo. Conceito. Natureza Jurídica. Objeto. Relação Jurídica 
Processual. Pressupostos Processuais de Existência e de Validade. 
 22 
 
AULA 7 
Competência. Conceito. Natureza Jurídica. Competência 
Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais. 
Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados. 24 
 
AULA 8 
Competência. Critérios de Fixação da Competência. Competência 
de Foro. Critério Territorial. Competência de Juízo. Critério 
Objetivo e Funcional. Incompetência Relativa e Absoluta. 27 
 
 
AULA 9 
Competência. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. 
Continência. Prorrogação e Perpetuação. Controle da Competência 
e seus Instrumentos: controle de Ofício, Exceção de Incompetência 
e Conflito de Competência. 31 
 
 
AULA 10 
Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção). 
Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de 
estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade processual. 
 34 
 
AULA 11 
Processo e Procedimentos. Espécies de Processo. Espécies de 
Procedimento. Princípios Gerais do Processo e do Procedimento. 
Garantias Constitucionais Processuais. Atos Atentatórios ao 
Exercício da Jurisdição. 36 
 
AULA 12 
Formação do Processo. Sujeitos do Processo: juiz e partes. 
Sucessão Processual. Substituição Processual. Tratamento 
Especial ao Idoso. 39 
 
AULA 13 
Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, 
Sumário e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos Especiais 
para o Ordinário. Procedimento da Lei 9099/95. Princípios 
Norteadores dos Juizados Especiais de Causas Cíveis. 41 
 
 
Nota da digitalizadora: A numeração de páginas aqui refere-se a edição digital, 
a paginação original encontra-se inserida entre colchete no texto. 
Entende-se que o texto que está antes da numeração entre colchetes é o que pertence 
aquela página e o texto que está após a numeração pertence a página seguinte. 
 
AULA 1 
Compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo; 
natureza das leis processuais; relações do direito processual 
com os outros ramos do direito; finalidade do processo civil, 
processo penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no 
espaço; princípios informativos do direito processual; 
distinção entre ação, jurisdição e processo; a informatização 
do processo judicial — noções gerais. 
 
Caso 1 
Sabendo-se que o processo não é um fim em si mesmo, mas 
apenas um instrumento de efetivação de um direito material 
violado ou ameaçado de ser violado, como justificar, a partir da 
autonomia processual, o contido no Art. 284 e seu parágrafo único 
do CPC, quando o legislador afirma que, não estando a petição 
inicial em ordem, a mesma será indeferida sem que o juiz aprecie 
o pedido? 
 
Caso 2 
João ajuizou ação em face de Pedro quando existia 
determinada norma processual dispondo sobre prazo recursal. A 
sentença foi proferida em audiência no dia 01/10/2006 e as 
partes intimadas nos termos do Art. 242, parágrafo primeiro do 
CPC. Segundo a regra processual em vigor na data da publicação 
da sentença, o prazo para recorrer era de 15 dias. No dia 
09/10/2006, entrou em vigor outro dispositivo processual, 
disciplinando a matériarecursal e determinando o prazo de 10 
dias para a interposição do recurso. 
Considerados os dados fornecidos no problema, responda: 
a) Qual é o prazo para a interposição do recurso? Dê o 
fundamento legal. 
b) Qual o princípio adotado no direito processual brasileiro 
quanto à eficácia das leis processuais no tempo? Dê, na 
resposta, o fundamento legal que agasalha o princípio. 
 
Caso 3 
John, cidadão americano residente na cidade de New York, 
Estados Unidos, realizou na África do Sul um negócio de compra e 
[pg. 09] venda com Jean, cidadão francês residente na cidade de 
Paris, na França, ficando estabelecido que o objeto da compra 
deveria ser entregue em um endereço predeterminado no Brasil, 
na cidade de São Paulo, em um depósito alugado por John. 
Insatisfeito por não ter Jean cumprido sua obrigação, John 
ingressou com ação de obrigação de fazer em face de Jean no foro 
da Comarca de São Paulo. 
 
Indaga-se: 
a) Pode a jurisdição brasileira imiscuir-se em um negócio 
feito por cidadãos estrangeiros em um outro país? Na 
resposta, dê o fundamento legal processual. 
b) Em caso afirmativo essa jurisdição impede que a justiça 
internacional dos outros países também seja chamada a 
resolver o conflito por parte de algum outro interessado? 
Fundamente a resposta na lei processual. 
 
Questões objetivas 
1. Quanto à natureza das leis processuais é correto dizer que 
são: 
a) Normas públicas, cogentes e instrumentais. 
b) Normas privadas, dispositivas e autônomas. 
c) Normas públicas, dispositivas e instrumentais. 
d) Normas privadas, instrumentais e autônomas. 
 
2. Nos termos do que dispõem os arts. 221, 236 e 239, todos 
do Código de Processo Civil, bem como as inovações instituídas 
através da Lei 11.419 de 19/12/2006, as citações e intimações 
poderão ser efetivadas: 
a) Somente por edital e por oficial de justiça. 
b) Somente por correio para qualquer comarca do país e por 
oficial de justiça. 
c) Por correio, oficial de justiça e por edital. 
d) Pelas formas normais de comunicação, indicadas no Códi-
go de Processo Civil e também por meio eletrônico, obe-
decidas as exigências legais. [pg. 10] 
 
AULA 2 
Jurisdição; conceito, caráter substitutivo, finalidades, 
limitações e características; princípios fundamentais; 
poderes. Distinção entre Funções do Estado; poderes 
compreendidos na jurisdição espécies de tutela jurisdicional. 
Jurisdição contenciosa e voluntária no processo civil e penal; 
substitutivos da jurisdição; jurisdição de direito e de 
eqüidade; meios alternativos de solução de conflitos 
(arbitragem e a conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e 
Criminais); solução de conflitos trabalhistas: autodefesa, 
autocomposição. Comissões de conciliação prévia (noções). Do 
Judiciário Trabalhista: o Poder Judiciário, sua organização e o 
Ministério Público. 
 
 
Caso 1 
João de Souza faleceu deixando um testamento particular 
elaborado três anos antes de seu falecimento. Seu filho mais 
velho, João de Souza Filho, ao encontrar o documento, constituiu 
um advogado que, imediatamente, requereu junto ao juiz 
competente, a confirmação, publicação e o cumprimento do 
testamento. 
 
Indaga-se: 
a) Defina, apontando as diferenças, procedimento de 
Jurisdição Contenciosa e Voluntária. 
b) Este procedimento iniciado pelo herdeiro através do 
advogado é de Jurisdição contenciosa ou voluntária? Por 
quê? Dê, inclusive, o fundamento legal na resposta. 
Justifique sua resposta apontando o fundamento legal. 
c) Em procedimentos de Jurisdição Voluntária é possível a 
existência de lide? E o caráter substitutivo da Jurisdição? 
Comente, na resposta, as posições sustentadas pela 
doutrina. 
 
Caso 2 
Mário Honório e Antônio José envolveram-se em acidente de 
carro e, embora tenham ambos sofrido grandes estragos em seus 
veículos, não houve vítimas. [pg. 11] 
Logo após o acidente, Mário Honório, ainda muito nervoso 
aos berros, gritava que Antônio José teria sido exclusivamente o 
causador do acidente, o que era negado por este. Após horas de 
discussão e enorme desgaste de todos, Antônio José resolveu 
chamar um advogado amigo seu, para tentar ajudá-los a 
encontrar uma solução para o caso. 
Chegando ao local e diante das ameaças de Mário Honório de 
que ia sair dali e iniciar um processo judicial para se ressarcir dos 
danos que supostamente o outro lhe teria causado, o advogado, 
pacientemente, aguardou que Mário Honório se acalmasse um 
pouco e indagou se ele aceitaria participar juntamente com 
Antônio José, de um procedimento de mediação extrajudicial. 
Inicialmente, Mário Honório negou, mas depois, à vista das 
explicações do advogado sobre o instituto da mediação, seu 
funcionamento, e seus objetivos, Mário aceitou e, também, 
Antônio José. 
 
Indaga-se: 
a) É possível a utilização da mediação neste caso ao invés do 
processo judicial? O fundamento legal da mediação 
extrajudicial estaria na Constituição da República? 
b) O uso de mecanismos extrajudiciais de solução de 
conflitos, como a mediação, a conciliação extrajudicial e a 
arbitragem, ferem o Princípio do Monopólio da 
Jurisdição? 
 
Caso 3 
Carlos Martins e José Carlos, contratantes de um negócio de 
compra e venda de natureza patrimonial e disponível, resolveram 
pôr fim a um litígio por meio do uso da arbitragem, a qual foi 
regularmente instituída e cumprida. A sentença arbitral deu 
ganho de causa para Carlos Martins, tendo José Carlos dito que 
não iria aceitar a decisão do juiz arbitrai. Assim, José Carlos 
ingressou com ação ordinária para rever o julgamento da decisão 
do juiz arbitrai, sob o argumento de que nenhuma matéria pode 
ser excluída da apreciação do Poder Judiciário, por força do 
disposto no art. 5º, XXXV, da Carta Cidadã. [pg. 12] 
 
Indaga-se: 
a) É possível rever a decisão proferida no procedimento da 
arbitragem na justiça comum? Dê o fundamento em lei 
sobre a arbitragem no Brasil. 
b) Houve violação aos termos do art. 5º, XXXV da 
Constituição? Justifique a sua resposta. 
 
Questões objetivas 
1. São características da Jurisdição: 
a) A inércia, o escopo de atuação do direito e a definitividade. 
b) A inércia, a territorialidade e a cogência. 
c) A lide, a atividade fiscalizatória e a definitividade. 
d) A territorialidade, a investidura e a identidade física do 
juiz. 
 
2. São poderes do Magistrado no exercício da Jurisdição: 
a) Proferir apenas sentenças e fiscalizar a atuação dos 
serventuários. 
b) Praticar os pronunciamentos previstos no Art. 162 do CPC 
e também deter poderes administrativos, como é o caso 
do poder de polícia nas audiências. 
c) Proferir apenas despachos e decisões interlocutórias. 
d) Realizar somente os poderes previstos no Art. 162 do CPC. 
 
3. A teoria geral do processo é considerada: 
a) Como estudo exclusivo do direito processual civil. 
b) Unitariamente, abrangendo o processo civil e o processo 
penal. 
c) No seu estudo o processo do trabalho, embora tenha 
disciplina própria e exclusiva sobre jurisdição, ação e 
procedimento. 
d) No seu estudo a identidade de seus ramos distintos. 
[pg. 13] 
 
AULA 3 
Estrutura Judiciária Brasileira. As Justiças Especiais. Justiça 
Federal. TRF e Juizes Federais. Organização da Justiça 
Estadual. Órgãos da Justiça Estadual. Órgãos Especiais das 
Justiças Estaduais. Câmaras Cíveis, Juizes de Direito. 
Juizados Especiais Cíveis Estaduais e da Justiça Federal. 
Turmas Recursais. 
 
Caso 1 
Caio, correntista do Banco do Brasil e da Caixa Econômica 
Federal, entende que as taxas de juros que essas duas instituiçõesfinanceiras lhe cobram a título de cheque especial são demasiada-
mente abusivas e, por isso, busca ajuizar demanda contra as 
referidas instituições financeiras, a fim de ver reduzida essa taxa 
de juros compensatórios para o patamar de 12% ao ano. 
 
Indaga-se: 
a) Essas ações podem ser propostas conjuntamente? Dê o 
fundamento legal, ao responder à questão. 
b) Qual o foro competente para a propositura das mesmas? 
Fundamente a resposta na Constituição da República. — 
Melhor redação — Qual a Justiça que compete para a 
propositura das ações pretendidas? 
Fundamente a resposta na Constituição da República, 
citando as razões que justifiquem a distinção apontada? 
c) Qual a razão do(s) foro(s) competente(s)? 
 
Caso 2 
Marcos, empregado da padaria Santos Pães sem carteira 
assinada, foi ofendido por seu patrão dentro do horário de 
expediente e na frente de todos os clientes, ao afirmar, em tom de 
voz alto e agressivo, que Marcos estaria furtando dinheiro do caixa 
e que, por isso, seria preso e demitido. Busca então seu advogado 
e passa a saber que teria direito a uma indenização por danos 
morais. Ingressa, então, com a demanda na 5ª Vara Cível da 
Comarca da Capital do Tribunal de [pg. 14] Justiça Estadual, 
sendo certo que o magistrado, de ofício, declinou da competência 
para uma das Varas Trabalhistas. 
 
Indaga-se: 
a) Agiu correto o magistrado estadual ao entender que a 
hipótese é de competência da justiça trabalhista? 
 
Caso 3 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública para 
evitar danos ao meio ambiente que estariam sendo causados pela 
União em razão de obras que se realizam na Comarca de Silva 
Jardim. Ocorre que na Comarca de Silva Jardim não há Seção 
Judiciária da Justiça Federal. 
 
Indaga-se: 
a) A ação poderá ser interposta na Comarca de Silva Jardim? 
Dê o fundamento legal da resposta. 
b) Em caso afirmativo, eventual recurso contra sentença será 
apreciado por qual órgão recursal? 
 
Questões objetivas 
1. Qual das opções abaixo contém todos os órgãos com 
atividade típica jurisdicional: 
a) Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justiça, 
Tribunal de Justiça Estadual. 
b) Superior Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas 
Estadual, Tribunal Regional Federal. 
c) Tribunal Regional Federal, Tribunal de Justiça Estadual, 
Tribunal Regional Eleitoral. 
d) Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, 
Ministério Público Federal e a Justiça do Trabalho. 
 
2. Sobre as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis 
Estaduais, é incorreto afirmar: 
a) São órgãos de revisão jurisdicionais das sentenças 
proferidas por juizes dos Juizados Especiais Cíveis e 
formados por juizes de direito de primeiro grau. [pg. 15] 
b) São órgãos que administrativamente estão ligados aos 
Tribunais de Justiça Estadual. 
c) São órgãos de revisão jurisdicionais das sentenças 
proferidas por juizes dos Juizados Especiais Cíveis e 
formados por desembargadores. 
d) São órgãos que integram a estrutura do Poder Judiciário. 
 
3. Fazem parte da Justiça Especial: 
a) A Justiça dos Estados. 
b) A Justiça do Trabalho. 
c) O Conselho Nacional da Magistratura. 
d A Justiça Federal. 
 
AULA 4 
Ação. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. 
Condições Genéricas e Específicas. Específicas Positivas e 
Negativas. 
 
Caso 1 
João ingressou com uma ação revisional de aluguel em face 
da Administradora de Imóveis Só Dinheiro, onde realizou o 
contrato de aluguel do imóvel de propriedade de Marcos. Sustenta, 
na citada ação, que o valor locatício está muito alto. Em sua 
defesa, a ré alegou que apenas realiza a administração do 
apartamento onde mora o autor, mas que não é locadora do bem. 
Na réplica, o autor sustenta que, embora realmente conste no 
contrato que o locador é Marcos, tem a administradora 
legitimidade, pois o contrato foi firmado com Marcos dentro do 
escritório dessa firma. 
 
Indaga-se: 
a) Tem a administradora legitimidade passiva para figurar 
como ré na ação de revisão de aluguel? Justifique e 
fundamente a resposta. 
b) A tese de defesa formilada pela ré é de natureza 
processual ou material? Por quê? [pg. 16] 
 
Caso 2 
Carlos ajuizou ação possessória em face de Miguel sob a 
alegação de que esse o teria esbulhado e que para retomar o bem 
teve que usar de força, somente conseguindo reaver a posse do 
bem 5 dias após o esbulho. Alega então que busca, com essa ação 
de reintegração de posse, legalizar a existência da invasão e a 
retomada do bem. O magistrado, ao analisar a demanda, 
entendeu por bem indeferir a petição inicial por falta de interesse 
processual. 
 
Indaga-se: 
a) Agiu correto o magistrado ao entender que não há 
interesse processual? Dê o fundamento legal processual à 
resposta da indagação. 
b) Haveria necessidade de se ouvir o réu antes de realizar a 
extinção do processo? Dê o fundamento legal da resposta, 
além de justificá-la. 
 
Caso 3 
Magno, réu em ação ordinária de resolução de contrato de 
locação por falta de pagamento dos alugueres referentes à vaga de 
automóveis em prédio comercial, alega carência do direito de ação 
sob o argumento de que a presente funda-se na lei nº 8.245/91 
enquanto a relação jurídica estabelecida encontra amparo no 
Código Cível. Assim, diante da ausência de previsão legal, 
impossível a retomada do bem mediante a extensão do contrato, 
restando ao autor somente a possibilidade de cobrança dos 
valores em atraso. 
 
Indaga-se: 
a) Existe a hipótese de impossibilidade jurídica do pedido, 
como suscitado por Magno? Justifique a resposta. 
b) Qual o título da ação a ser proposta? Ação de Despejo? 
 
Questões objetivas 
1. Marque a alternativa incorreta: 
a) Interesse processual é uma condição da ação. [pg. 17] 
b) Possibilidade jurídica do pedido é uma condição da ação. 
c) A legitimatio ad causam é uma condição da ação. 
d) A legitimatio ad processum é uma condição da ação. 
 
2. Sobre a teoria da ação adotada nos dias atuais, marque a 
alternativa correta: 
a) Teoria civilista. 
b) Teoria eclética da ação. 
c) Teoria do direito concreto da ação. 
d) Teoria do direito abstrato de ação. 
 
3. O princípio da ação, ou da demanda, indica: 
a) A possibilidade de a parte dar início ou provocar o 
exercício da atividade jurisdicional, quer na esfera penal 
(art. 24, 28 e 30, quer na esfera civil (CPC, art. 2º, 128 e 
262)). 
b) Em casos excepcionais, por força de lei, a presença do 
processo inquisitivo, onde as funções de acusar, defender 
e julgar encontram-se enfeixadas em um único órgão. 
c) Situações indicadas na lei onde se pode tomar a iniciativa 
da propositura da ação civil e da penal. 
d) A impossibilidade do réu, ao se defender, de exercer 
pretensão própria e autônoma, como a proibição de 
oferecer reconvenção. 
 
AULA 5 
Ação. Classificação. Elementos de Individualização das Ações. 
Concurso e Cumulação de Pedidos. Momento da Cumulação. 
Espécies de Cumulação. Requisitos da Cumulação. 
 
1. Joana contratou com seu pedreiro prestação de serviço 
para pintar e trocar o piso da sala de sua casa no prazo de 15 
dias. Ao final da prestação contratada, pago o preço, Joana 
percebeu que o piso da sala foi trocado pela metade. 
Inconformada, Joana, vai ao seu escritório querendo contratá-lo 
(a) pedindo que proponha a ação competente para que o pedreiro 
cumpra o contratado ou que lhe devolva uma parte do dinheiro. 
Responda justificadamente. [pg. 18] 
a) O que é concurso e/ou cumulação de ações? Justifique 
classificando, exemplificando e identificando osdispositivos legais. 
b) No caso acima estamos diante de um concurso ou 
cumulação de ações? Justifique no caso concreto. 
 
2. Argeu promove ação de conhecimento em face de Flávio 
postulando a cobrança de crédito a seu favor. Dez dias depois, 
Argeu promove ação idêntica, visto que a primeira estava 
demorando muito para que obtivesse a citação. Citado pela 
segunda vez, Flávio alega, em contestação, a existência de um 
outro processo idêntico. Responda justificadamente. 
a) Que fenômeno jurídico deve ocorrer com essas duas 
ações? Qual é a conseqüência jurídica quando isto 
ocorre? Justifique com os dispositivos legais. 
b) Essa matéria é de natureza processual ou de mérito? 
Justifique. 
 
3. João, menor impúbere assistido por sua mãe Joana, 
ingressou com ação de investigação de paternidade cumulada com 
pedido de alimentos em face de Marcos. O réu, ao se defender, 
alegou que não caberia a cumulação pretendida, pois a ação deve 
se processar pelo rito ordinário ao passo que a ação de alimentos 
possui rito próprio. 
 
Indaga-se: 
a) É possível cumular pedidos com ritos diversos? Por quê? 
b) Na hipótese apresentada, qual é a espécie de classificação 
de cumulação de pedidos? Fundamente a resposta. 
 
Questões objetivas 
1. Sobre o pedido, na petição inicial, é correto afirmar que: 
a) São inadmissíveis pedidos cumulados. 
b) Tem como subdivisões pedidos mediatos e imediatos. 
Pedido mediato é o bem da vida, imediato é a tutela 
jurisdicional reclamada. 
c) Pode-se formular pedido genérico sempre que o autor 
entender mais conveniente aos seus interesses. 
d) Tem como subdivisões pedidos próximos e remotos. 
[pg. 19] 
 
2. Quanto à admissibilidade da cumulação de pedido é 
incorreto afirmar que: 
a) Que seja adequado para todos os pedidos o tipo de 
procedimento. 
b) Que os pedidos sejam compatíveis entre si. 
c) Que seja competente para deles conhecer o mesmo juízo. 
d) Que haja conexão entre os pedidos. 
 
3. A classificação da ação penal pelo critério subjetivo leva 
em conta: 
a) Que a ação pode ser pública e por iniciativa privada. 
b) O poder do Ministério Público de, independentemente da 
vontade de quem quer que seja, tomar a iniciativa da ação 
penal pública incondicionada. 
c) Que a ação de iniciativa privada se subdivide em por ini-
ciativa exclusivamente privada e subsidiária da pública. 
d) Que o Ministério Público pode retomar a ação subsidiária 
da pública como parte principal (art. 29 parte final do 
CPC). 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
 
AULA 6 
Processo. Conceito. Natureza Jurídica. Objeto. Relação 
Jurídica Processual. Pressupostos Processuais de Existência e 
de Validade. 
 
Caso 1 
Bento ingressou com reclamação no Juizado Especial Cível 
de Volta Redonda contra a empresa Carros Semi-Novos S/A, 
buscando indenização de danos materiais no valor de 
R$10.000,00. Em sua defesa, na ACIJ, o réu requereu a extinção 
processual do feito, por falta do pressuposto processual de 
capacidade postulatória, já que o autor não estava assistido por 
advogado. Ouvido o autor esse requereu prazo para regularização 
de tal fato, a fim de poder constituir advogado para patrocinar sua 
causa. [pg. 20] 
 
Indaga-se: 
a) Deve o magistrado acatar a defesa do réu, diante da 
concordância do autor? Fundamente a resposta. 
b) A ausência de um pressuposto sempre gera extinção do 
feito sem resolução do mérito? Por quê? 
 
Caso 2 
Em uma ação de cobrança de danos materiais o réu alegou 
que o autor não juntou na petição inicial o comprovante dos 
danos sofridos, o que, portanto, contraria o art. 283 do CPC, 
havendo falta de pressuposto processual, o que gera a extinção do 
processo sem resolução do mérito. Ao retrucar tal alegação, o 
autor, em sua réplica, sustenta que na petição inicial foi 
especificada a prova documental que se pretende produzir na fase 
instrutória e, assim sendo, não há que se falar em falta de 
pressuposto. 
 
Indaga-se: 
a) A não juntada de provas do direito alegado do autor carac-
teriza falta de pressuposto processual, na forma do art. 
283 do CPC? Por quê? 
b) O art. 283 do CPC pode ser tido como um pressuposto 
processual? Justifique a resposta. 
 
Caso 3 
Em uma ação de investigação de paternidade, o réu foi 
citado pela via postal, sendo certo que a parte citada apresentou 
contestação com preliminar de nulidade da citação, eis que 
infringiu o art. 222, I, do CPC e, ainda, contestou de forma 
específica o mérito do pedido, negando a paternidade pelas razões 
deduzidas na peça de defesa. O magistrado determinou então a 
oitiva do autor e, após essa réplica, decidiu por afastar a 
preliminar da contestação. 
 
Indaga-se: 
a) A citação é um pressuposto do processo? Justifique a 
resposta. 
b) Agiu corretamente o magistrado? Por quê? [pg. 21] 
 
Questões objetivas 
1. São pressupostos processuais: 
a) Legitimidade ad causam. 
b) Capacidade postulatória. 
c) Possibilidade jurídica do pedido. 
d) Interesse processual. 
 
2. Indique quais dos pressupostos abaixo não se traduzem 
como requisito de validade do processo: 
a) Investidura do órgão na jurisdição. 
b) Capacidade processual. 
c) Demanda regularmente formada. 
d) Regularidade formal da demanda. 
 
3. São características da relação processual: 
a) Ser complexa, progressiva, ter unidade e ser de natureza 
pública. 
b) Ter natureza privada e estática. 
c) Ser de direito material. 
d) Depender da existência real da relação de direito material. 
 
AULA 7 
Competência. Conceito. Natureza Jurídica. Competência 
Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais. 
Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados. 
 
Caso 1 
José Artigas, menor impúbere, chileno, residente e 
domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, representado 
por seu pai, promove na Justiça de seu país, ações relativas a 
imóveis situados no Chile e, também, no Brasil. Estes imóveis 
requeridos por José Artigas são oriundos de herança recebida de 
seu avô, Mario Artigas, que era residente e domiciliado em São 
Paulo, SP, Brasil, quando faleceu. [pg. 22] 
 
Indaga-se: 
a) A regra de competência aplicável é a prevista no art. 88 ou 
no art. 89, do CPC? Por quê? 
b) O autor poderá ser intimado pela Justiça do Chile e nesta 
demanda poderá, em caso de haver Sentença favorável a 
José Artigas, receber exequatur e homologação por qual 
órgão do Poder Judiciário brasileiro? Justifique e 
fundamente a resposta. 
 
Caso 2 
Mévio sofreu um acidente de trabalho. Promove ação de 
conhecimento e narra, como causa de pedir, que o infortúnio lhe 
causou o esmagamento de seu pé direito na linha de montagem de 
sua empresa, situada em Itaperuna, RJ. Requereu na demanda 
obter o pagamento dos benefícios previdenciários a que tem 
direito. 
 
Indaga-se: 
a) Onde e por quem essa demanda deverá ser julgada? 
Justifique e fundamente a resposta de acordo com a 
jurisprudência do STF e do STJ. 
 
Caso 3 
Maurício Silva promove ação de conhecimento, pelo 
procedimento ordinário, em face de Henrique Martins, requerendo 
danos materiais e morais pela destruição de reserva de mata 
atlântica, por queimada, em área de sua fazenda, que é contígua à 
área tombada pelo patrimônio da União. Esta área fica localizada 
próxima a cidade de Teresópolis, RJ, onde foi promovida a ação. O 
réu ofereceu contestação e, em peça à parte, exceção de 
incompetência do Juízo, sob a fundamentação de que, como a 
área é tomada pela União, a Justiça Federal é a competente.Indaga-se: 
a) No caso em tela, está correta a demanda ser realizada na 
cidade de Teresópolis? Por quê? [pg. 23] 
b) Em relação à exceção de incompetência do Juízo está 
correto o réu? Fundamente na lei a resposta. Melhor 
redação — Considerando a resposta formulada no item 
anterior, como deve ser julgada a Exceção de 
Incompetência do Juízo suscitada pelo réu? 
 
Questões objetivas 
1. Joaquim Cruz faleceu em Lisboa, Portugal, cidade de seu 
último domicílio. Possuía o falecido bens imóveis situados no 
Brasil e em Portugal. Os bens situados no Brasil serão 
inventariados e partilhados no: 
a) País de origem da pessoa falecida, mas o imposto de 
transmissão será pago aqui. 
b) Brasil. 
c) País de origem da pessoa falecida, mas o imposto de trans-
missão deverá ser pago aqui e a sentença homologatória 
da partilha deverá ser submetida ao STJ. 
d) País de origem da pessoa falecida no Brasil, pois a 
sucessão hereditária pode obedecer a critérios totalmente 
diferentes nos dois países. 
 
2. Luiz Martins, soldado da PM, após ter terminado seu 
expediente de serviço em sua Unidade, dirige-se ao estádio do 
Maracanã para assistir a uma partida de futebol. Durante o jogo, 
na arquibancada há uma briga de torcidas e Luiz Martins sofre 
uma agressão, que lhe provoca lesões corporais médias, por parte 
de Fernando Costa, identificado, posteriormente, como soldado da 
Aeronáutica. Essa demanda deverá ser proposta, pelo seu 
advogado, perante que Justiça: 
a) Justiça Militar Estadual. 
b) Justiça Militar Federal. 
c) Comum Federal. 
d) Comum Estadual, de Vara Criminal. 
 
AULA 8 
Competência. Critérios de Fixação da Competência. 
Competência de Foro. Critério Territorial. Competência de 
Juízo. Critério Objetivo e Funcional. Incompetência Relativa e 
Absoluta. [pg. 24] 
 
Caso 1 
Ricardo Alves, residente e domiciliado em Resende, promove 
ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face de 
Maria Patrícia, residente e domiciliada em Friburgo, postulando 
anulação de contrato de compra e venda de um imóvel, localizado 
na Rua do Desterro nº 200, na cidade de Vassouras. Alega um 
vício no ato jurídico, dolo, que anula o referido contrato. A ré 
ofereceu contestação e, em peça à parte, exceção de incompetência 
do juízo, sob a fundamentação de que tem domicílio na cidade de 
Friburgo, onde a ação deveria ser proposta, conforme art. 94, do 
CPC. 
 
Indaga-se: 
a) O foro de eleição prevalece, em se tratando de uma ação 
visando à anulação do contrato de compra e venda de um 
imóvel? Por quê? 
b) O art. 95, do CPC, trata de competência de foro, pelo 
critério territorial. Neste caso, a competência é relativa ou 
absoluta? Justifique a resposta. 
 
Caso 2 
Foi dissolvida a sociedade conjugai de Célia Costa e Oswaldo 
Costa pelo divórcio litigioso realizado pelo Juízo do Fórum de 
Teresópolis. Na ação, foram estabelecidas várias cláusulas, como a 
que fixou alimentos devidos aos filhos menores, a pensão ao 
cônjuge (mulher), a partilha de bens e a regulamentação do direito 
de visita, entre outras. 
A situação de fato existente foi alterada e os filhos, 
representados pela mãe, pretendem mover ação de modificação de 
cláusula de alimentos, com vistas à majoração da mesma. Os 
menores, juntamente com a mãe, mudaram-se para a cidade de 
Campos. 
 
Indaga-se: 
a) Qual é o juízo competente para conhecer da ação de 
modificação de cláusula a ser proposta pelos filhos 
menores em face do pai? Justifique fundamentando a 
resposta. [pg. 25] 
b) As comarcas de Teresópolis e de Campos são de primeira 
entrância? Por quê? 
 
Caso 3 
José Frederico pretende mover ação reivindicatória de um 
imóvel por atraso nas prestações de alugueis, em face de Paulo 
Ramos. José Frederico, em 10 de janeiro, ajuizou a citada ação na 
comarca de Nova Iguaçu, sendo certo que, naquele mesmo dia, foi 
prolatado o despacho de cite-se. Entretanto, em 11 de janeiro, 
Paulo Ramos ajuizou, na comarca de Friburgo, ação de 
consignação em pagamento para continuar no imóvel. 
Considerando que a citação na ação reivindicatória se deu em 16 
de janeiro e a na consignatória em 13 do mesmo mês, 
 
Indaga-se: 
a) As duas ações devem correr juntas ou separadamente? 
Por quê? 
b) A ação reivindicatória foi proposta no Juízo Competente, 
sendo certo que o imóvel locado situa-se no bairro da 
Tijuca, comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 
c) Considerando a resposta formulada no item anterior, 
estamos diante de uma hipótese de competência relativa 
ou absoluta? Por quê? 
 
Questões objetivas 
1. A ação fundada em direito pessoal será proposta no 
domicílio do réu, seguindo a regra do artigo 94, do CPC. Diante 
desse dispositivo legal é possível afirmar: 
a) Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no 
foro de qualquer deles. 
b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele 
somente poderá ser demandado no foro do seu curador 
nomeado em processo de declaração de ausência. 
c) Quando o réu não tiver domicílio no Brasil, ele será de-
mandado no país onde estiver domiciliado ou se esse país 
não tiver relações diplomáticas com o Brasil, no foro do 
seu último domicílio. [pg. 26] 
d) Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, 
serão demandados no foro do domicílio do autor da ação. 
 
2. Marque a alternativa correta: 
a) A incompetência relativa pode ser argüída pelas partes. 
b) A incompetência absoluta pode ser alegada a qualquer 
tempo. 
c) A incompetência relativa pode ser alegada a qualquer 
tempo. 
d) A incompetência absoluta só pode ser conhecida pelo juiz. 
 
3. A competência de foro compreende: 
a) A sua fixação pelo critério funcional. 
b) A fixação pelo critério em razão da matéria. 
c) A fixação pelo critério objetivo da pessoa. 
d) O critério territorial, como previsto no art. 651 da CLT. 
 
AULA 9 
Competência. Modificações da Competência. Prevenção. 
Conexão. Continência. Prorrogação e Perpetuação. Controle 
da Competência e seus Instrumentos: controle de Ofício, 
Exceção de Incompetência e Conflito de Competência. 
 
Caso 1 
Marcos, morador de Niterói, firmou com o Banco Só Dinheiro 
S/A contrato de empréstimo conhecido como “cheque especial”, 
assim o fazendo na agência Niterói, onde mantinha a sua conta 
corrente. Ocorre que por dificuldades financeiras o consumidor 
não conseguiu honrar seus compromissos, tornando-se 
inadimplente. Assim, o banco ingressou com ação monitória e, 
para tanto, valeu-se da cláusula contratual que elegeu o foro da 
comarca de São Paulo para resolver quaisquer demandas relativas 
a esse contrato. Ao receber a petição inicial, o juiz paulista de 
imediato e sem requerimento da parte contrária, declinou da 
competência para um dos juízos cíveis de Niterói. [pg. 27] 
 
Indaga-se: 
a) A hipótese é de competência de natureza relativa ou 
absoluta? Justifique a resposta, inclusive com 
fundamentação legal. 
b) Poderia o magistrado decidir da forma como o fez, tendo 
em vista o teor do enunciado da súmula nº 33 do STJ? 
Por quê? 
 
Caso 2 
João promoveu ação de indenização por danos morais contra 
Paulo no Juizado Especial Cível da Comarca da Capital do Estado 
do Rio de Janeiro. Em sua defesa Paulo alegou, na própria 
contestação, a incompetência relativa em razão do território, pois 
embora os fatos tenham ocorrido na região territorial dos juizados 
especiais cíveis da capital, a sua residência é em São Gonçalo, 
devendo ser observada a regra do art. 4º, I, da Lei nº 9.099/95, 
requerendo que os autos sejam para lá remetidos. 
 
Indaga-se:a) A incompetência relativa do caso concreto pode ser 
alegada na própria contestação, independentemente de 
exceção? Fundamente a resposta, após justificá-la. 
b) Em sede de juizados especiais, qual a conseqüência da 
declaração de incompetência relativa? Justifique a 
resposta. 
 
Caso 3 
João ingressou com ação previdenciária contra a União na 
Comarca de Arraial do Cabo, esclarecendo que naquela cidade não 
há Seção Judiciária Federal. Ao analisar a petição inicial, 
entendeu o magistrado estadual que a demanda não poderia ser 
proposta naquela comarca, remetendo os autos para a Seção 
Judiciária da Justiça Federal mais próxima. Ao receber os autos, o 
juiz federal entendeu por suscitar o conflito de competência. 
 
Indaga-se: 
a) Pode o conflito de competência ser suscitado de ofício pelo 
juiz, sem qualquer provocação das partes? Qual o 
princípio [pg. 28] de direito processual aplicável ao caso 
concreto? Justifique e fundamente a resposta. 
b) Qual o Tribunal competente para apreciar e julgar o 
presente conflito de competência? Dê o fundamento legal, 
inclusive, na resposta. 
 
Caso 4 
João encontra-se com José para assistir a uma partida de 
futebol e passam, em certo momento, a discutir diante da 
rivalidade existente entre os clubes pelos quais torcem. No calor 
da discussão, João desfere uma facada no braço de José quando 
estes se encontravam num bar na Rua São Francisco, na Tijuca, 
Rio de Janeiro, próximo ao Estádio do Maracanã. 
 
Indaga-se: 
Qual o critério para estabelecer a competência para conhecer 
da ação penal de lesão corporal? 
 
Questões objetivas 
1. Marque a alternativa correta. A conexão representa: 
a) A modificação de competência em razão de incompetência 
absoluta. 
b) A modificação de competência em razão de incompetência 
relativa. 
c) A modificação de competência (de juiz competente) para 
evitar a possibilidade de decisões conflitantes. 
d) A modificação de competência em razão de perempção. 
 
2. Marque a alternativa incorreta: 
a) A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício a 
qualquer momento. 
b) No CPC, a exceção de incompetência relativa suspende o 
processo. 
c) No JECiv a incompetência relativa não suspende o 
processo. 
d) A exceção de incompetência pode ser alegada por qualquer 
das partes. [pg. 29] 
 
AULA 10 
Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção). 
Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade 
de estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade 
processual. 
 
Caso 1 
Tibúrcia, objetivando receber de seu ex-marido, 
Melquisedeque, os alimentos a que tem direito seu filho, Turíbio, 
menor impúbere, após contratar um advogado para representá-la, 
ajuíza Ação de Alimentos em face do genitor do menor, que vem a 
ser distribuída para a 4a Vara de Família da Comarca da Capital. 
 
Indaga-se: 
a) Indique, no caso proposto, os sujeitos do processo e da 
lide? Justifique a resposta. 
b) Você, se fosse o Magistrado titular da 4ª Vara de Família 
da Comarca da Capital, ao receber a inicial em suas mãos, 
profira o provimento jurisdicional adequado. 
 
Caso 2 
Aristóteles, menor púbere, assistido por sua genitora, Tícia, 
ajuíza em face de Mévio ação de investigação de paternidade, que 
vem a ser distribuída para a 1ª Vara de Família da Comarca de 
Niterói — RJ. 
 
Indaga-se: 
a) Indique, no caso proposto, os sujeitos do processo e da 
lide. 
b) Sabendo que o Réu encontra-se preso definitivamente, 
tendo em vista prática delituosa pela qual fora 
condenado, você, Magistrado competente, profira a 
decisão que julgar adequada. 
 
Caso 3 
Caio Julio ingressou com ação por danos morais contra 
Marcus Vinícius, sendo certo que no curso do processo o autor 
faleceu. Os [pg. 30] herdeiros pleitearam então o ingresso no 
processo pelo fenômeno da sucessão processual, tendo o réu se 
oposto ao argumento de que, com a morte do autor, o eventual 
direito de dano moral também desapareceu, pois a moral é um 
bem intransmissível. 
 
Indaga-se: 
a) Neste caso cabe a sucessão processual ou deverá ser 
extinto o feito com a morte do autor? Por quê? 
b) A morte do autor faz com que também pereça o direito aos 
danos morais? Fundamente a resposta, após justificá-la. 
 
Questões objetivas 
1. Serão representados em juízo: 
a) O espólio pelo inventariante. 
b) O Município por um de seus Secretários. 
c) As pessoas jurídicas por qualquer de seus empregados. 
d) O condomínio por qualquer de seus moradores. 
 
2. Em processo civil, capacidade de estar em juízo é: 
a) De toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos. 
b) A representação legal das partes em juízo. 
c) A capacidade de ser parte. 
d) A capacidade deferida pela lei ao advogado devidamente 
inscrito na OAB. 
 
AULA 11 
Processo e Procedimentos. Espécies de Processo. Espécies de 
Procedimento. Princípios Gerais do Processo e do 
Procedimento. Garantias Constitucionais Processuais. Atos 
Atentatórios ao Exercício da Jurisdição. 
 
Caso 1 
João e Maria foram casados durante cerca de 7 anos, sendo 
certo que em determinado momento a relação se deteriorou, tendo 
então os cônjuges optado pela separação amigável. Ao analisar o 
processo, [pg. 31] o Parquet verificou que o casal já estava 
separado de fato há três anos e, por isso, opinou que o rito 
adequado deveria ser o divórcio e não a separação, pois esta 
última não extingue o casamento, mas apenas suspende os seus 
direitos e deveres, ao passo que o divórcio é que é capaz de findar 
o matrimônio, o que importaria em falta de interesse processual. 
 
Indaga-se: 
a) As partes são obrigadas a se valer do divórcio ou podem 
optar pela separação judicial pela via consensual? Por 
quê? 
b) O procedimento é de natureza comum ou especial? 
Justifique a resposta, dando a fundamentação legal. 
 
Caso 2 
Manoel, pai de Joana, ingressou com ação de guarda contra 
sua ex-esposa Joaquina, alegando que a mesma vem 
apresentando distúrbios mentais freqüentes e colocando em risco 
a vida da filha. Apresentou na exordial provas a tal respeito com 
pedido de antecipação dos efeitos da tutela antecipada, o que foi 
concedido. A ré interpôs recurso de agravo de instrumento, 
alegando apenas que não lhe foi dada oportunidade de defesa, o 
que importa em violação do devido processo legal e do direito ao 
contraditório. 
 
Indaga-se: 
a) Esses princípios legais são tidos como garantias 
individuais? Justifique e fundamente a resposta. 
b) Poderia o magistrado ter concedido a antecipação dos 
efeitos da tutela jurisdicional sem oitiva da parte 
contrária. Assim agindo, haveria afronta a tais 
princípios? 
 
Caso 3 
Joana ingressou com ação de obrigação de fazer contra o 
plano de saúde Vida Saudável S/A, o qual se recusava a autorizar 
urgente tratamento cirúrgico sob a alegação de uma inexistente 
carência. Em razão desse fato, obteve decisão favorável transitada 
em julgado. [pg. 32] Ocorre que o plano de saúde vem 
reiteradamente usando de artifícios para sempre impedir a 
cirurgia, criando diversos embaraços para que não se cumpra tal 
decisão. 
 
Indaga-se: 
a) O ato em questão pode ser caracterizado como ato 
atentatório ao exercício da jurisdição? Justifique a 
resposta. 
b) É possível a cominação de multa contra a ré sem que haja 
pedido expresso do autor? Ao responder, dê o 
fundamento na lei processual? 
 
Questões objetivas 
1. A respeito do duplo grau de jurisdição, indique a opção 
correta: 
a) Mesmo não estando previsto no art. 5º da CRFB, o mesmo 
é tidocomo um princípio constitucional. 
b) Mesmo não estando previsto no art. 5º da CRFB, o mesmo 
é tido como uma garantia constitucional. 
c) Por não estar previsto no art. 5º da CRFB, o mesmo não é 
tido como um princípio. 
d) Não há previsão, implícita ou explícita, sobre tal princípio 
na CRFB. 
 
2. Marque a alternativa correta: 
a) A sanção processual do art. 538, parágrafo único, do CPC, 
é subsidiária da sanção prevista no art. 18 do mesmo di-
ploma legal e, portanto, só pode ser imputada se houver a 
sanção do citado art. 18. 
b) A sanção processual do art. 538, parágrafo único, do CPC, 
é independente da sanção prevista no art. 18 do mesmo 
diploma legal e, portanto, pode ser imputada independente 
e cumulativamente com a sanção do citado art. 18. 
c) A sanção processual do art. 538, parágrafo único, do CPC, 
é dependente da sanção prevista no art. 18 do mesmo di-
ploma legal e, portanto, pode ser imputada conjuntamente 
com a sanção do citado art. 18. [pg. 33] 
d) A sanção processual do art. 538, parágrafo único, do CPC, 
é independente da sanção prevista no art. 18 do mesmo 
diploma legal, mas não pode haver dupla condenação pelo 
mesmo fato. 
 
AULA 12 
Formação do Processo. Sujeitos do Processo: juiz e partes. 
Sucessão Processual. Substituição Processual. Tratamento 
Especial ao Idoso. 
 
Caso 1 
João propôs ação de investigação de paternidade em face de 
José. No curso do processo, José falece, deixando três filhos 
(Maria, Antonio e Joaquim) e esposa (Joana) que já providenciou a 
abertura do inventário perante o juízo de órfãos e sucessões da 
Comarca da Capital do Rio de Janeiro. 
 
Indaga-se: 
a) Qual é a diferença entre sucessão e substituição 
processual? Qual a hipótese do caso em tela? 
b) Tendo em vista a natureza da relação jurídica discutida na 
ação de investigação de paternidade, quem deverá ocupar 
o pólo passivo desta demanda? Justifique sua resposta. 
 
Caso 2 
Manoel, advogado, com 68 anos de idade, foi contratado por 
Mário para ajuizar uma ação de cobrança. Ao propor a referida 
demanda, requereu, ao final, que lhe fosse aplicada a regra do art. 
71 do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03). 
 
Indaga-se: 
A prioridade na tramitação processual alcança o causídico? 
Justifique sua resposta. [pg. 34] 
 
Caso 3 
Caio ingressou com ação em face de José, alegando que este 
não lhe entregou o carro que havia comprado e pago à vista. Foi o 
pedido autoral contestado regularmente. No curso do feito, José 
vende o automóvel para um terceiro, de nome Maurício, o qual, 
então, pede para ingressar no feito no lugar de José, já que é o 
atual proprietário da coisa discutida. 
 
Indaga-se: 
a) Neste caso, é possível a substituição de partes? Justifique 
a resposta. 
b) A substituição de partes, em razão da alienação da coisa 
litigiosa, é regra ou exceção? Por quê? 
 
Questões objetivas 
1. Na divisão doutrinária de partes no processo e partes na 
demanda, indique qual opção revela a condição de parte da 
demanda. 
a) Ministério Público nas hipóteses de custos legis. 
b) Juiz. 
c) Autor. 
d) Perito. 
 
2. Pela teoria da estabilização processual, o fenômeno se dá 
em qual momento: 
a) Distribuição da petição inicial. 
b) Sentença. 
c) Despacho saneador. 
d) Citação da parte ré. 
 
AULA 13 
Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, 
Sumário e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos 
Especiais para o Ordinário. Procedimento da Lei 9099/95. 
Princípios Norteadores dos Juizados Especiais de Causas 
Cíveis. [pg. 35] 
 
Caso 1 
Paulo promove, em face de Manoel, ação de reintegração de 
posse de imóvel, cumulando ao pedido possessório o de 
condenação em perdas e danos, sob fundamento de que, cerca de 
11 (onze) meses atrás, o réu praticou esbulho à posse do autor. 
 
Indaga-se: 
a) Qual o rito a ser adotado para esta ação de reintegração 
de posse, cumulando-se pedido condenatório de perdas e danos? 
Resposta objetivamente fundamentada. 
b) No caso do referido procedimento especial, explicar o que 
vem a ser ação dúplice? 
c) Nos casos de procedimentos especiais de jurisdição 
contenciosa, após ou no momento da contestação do réu, 
passa-se a adotar o procedimento ordinário? Por quê? 
 
Caso 2 
Fabiano Oliveira pretende promover ação visando à 
condenação de Empresa de Telefonia Celular a lhe pagar a 
importância de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Alega que a empresa 
concedeu linha de celular a terceira pessoa, que se identificou 
como sendo o autor apresentando documentos anteriormente 
roubados em assalto dentro de ônibus. A empresa procedeu à 
cobrança extrajudicial do valor da fatura e, diante da recusa do 
autor em pagar o indevido, encaminhou o nome do autor para 
cadastro restritivo de crédito. 
 
Indaga-se: 
a) Fabiano Oliveira poderá promover ação de cobrança pelo 
procedimento da Lei 9099/95? Por quê? 
b) Quais as características do procedimento da Lei 9099/95 
(JEC)? 
 
Caso 3 
Jesuíno Andrade pretende promover ação judicial em face de 
Fernando Brandão para obter ressarcimento de danos sofridos por 
[pg. 36] sua embarcação, no valor de R$20.000,00 (dez mil reais), 
resultantes de manobra imprudente do réu acarretando a colisão 
de embarcações, em 10 de dezembro de 2006, na Baia da 
Guanabara. 
 
Indaga-se: 
a) Qual o rito que deverá ser adotado para a demanda 
judicial? Por quê? 
b) Quais as características do procedimento sumário? 
 
Questões objetivas 
1. Manoel pretende mover ação de consignação em 
pagamento em face de Paulo, sob o fundamento de que vem 
tentando, sem sucesso, efetuar o pagamento na residência do 
credor de dívida no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), 
tendo este emitido nota promissória. Busca, assim, alcançar 
quitação do débito, sendo certo que é manifesta a recusa 
injustificada de Paulo em receber o valor expresso na cambial. A 
ação de consignação em pagamento observa o procedimento: 
a) Ordinário. 
b) Sumário. 
c) Especial. 
d) Sumaríssimo da Lei 9099/95. 
e) Misto. 
 
2. No que concerne à separação consensual, é correto 
afirmar: 
a) Observar-se-á sempre o rito especial, previsto no art. 
1.120 e seguintes do CPC. 
b) O casal pode optar pelo rito especial ou realizar a 
separação judicial por escritura pública. 
c) Os cônjuges devem adotar escritura pública, não havendo 
filhos menores ou incapazes do casal. 
d) Havendo filhos menores do casal, será obrigatória a 
adoção do rito especial (jurisdição voluntária), como 
previsto no art. 1.120 e seguintes do CPC. [pg. 37] 
 
 
 
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