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QUESTÕES DISCURSIVAS
TOPICO DE SERVIÇO SOCIAL E ANALISE CONTEXTUAL
Iamamoto, no artigo “O Serviço Social na Cena contemporânea”, retrata quais as competências profissionais. Explique?
R: A competência critica capaz de desvendar os fundamentos conservadoristas e tecnocráticos do discurso de competência burocrática. O discurso competente é critico quando vai à raiz e desvenda a trama submersa dos conhecimentos que explica as estratégias de ação. No todo a competência critica supõe um dialogo critico com a herança intelectual incorporada pelo Serviço Social e nas autorrepresentações do profissional; um redimensionamento dos critérios da objetividade do conhecimento; uma competência estratégica e técnica que não retifica o saber fazer, subordinando-o à direção do fazer.
Quais as três direções centrais da recuperação e manutenção das taxas de lucro?
R: A recuperação e manutenção das taxas de lucro se deram em três direções centrais: a reestruturação produtiva e a recomposição da superpopulação relativa ao exercito industrial de reserva como sua condição sine qua non, com mudanças nas condições gerais da luta de classe; a mundialização do capital, que implica alterações das estratégias empresarias de busca de superlucros; na contra-reforma neoliberal, que atingiu os Estados nacionais,etc.
Quais as características da contra-reforma, segundo Behring?
R: Trata-se de uma contra-reforma já que existe uma forte evocação do passado no pensamento neoliberal, com um resgate extemporâneo das idéias liberais, bem com um aspecto realmente regressivo quando da implementação do seu receituário de medidas praticas, na medida que são observadas seus impactos sobre a questão social. 
Qual a tendia a mundialização apresentada pela autora?
R: Tendência a diminuição de controle democrático, com a configuração de um Estado forte e enxuto que despreza o tipo de consenso social dos anos de crescimento, com claras tendências antidemocráticas. A Hegemonia burguesa no interior do Estado reafirma-se de forma contundente com o neoliberalismo, cujas políticas engendram uma concepção singular de democracia, que abandona a perspectiva do Estado liberal de direito e de um tecido social mais denso e participativo.
Segundo o discurso neoliberal, o que levou a chamada crise fiscal do Estado?
R: A crise fiscal é induzida não apenas e nem principalmente pelas pressões dos trabalhadores por mais proteção social. Esta foi, na verdade, um argumento para defesa neoliberal da corte de gastos sociais, escamoteando as intenções reais de diminuição de custo do trabalho, ao lado da imposição de derrotas aos segmentos mais organizados dos trabalhadores.
O que expressa o processo mais amplo de supercapitalização?
R: Quando os benefícios, serviços e programas sociais deixam de ser direitos sociais para se tornarem direito de consumidor. Então as tendências de desresponsabilização e de financiamento da proteção social pelo Estado, o que, aos poucos, já que há resistências e sujeitos em conflito nesse processo eminentemente político, vai configurando um Estado mínimo para os trabalhadores e um Estado Maximo para o capital. Deve-se considerar também que a degradação dos serviços públicos e o corte dos gastos sociais levam a um processo de privatização induzida nesse terreno. Há uma mercantilização e transformação das políticas sociais em negócios. 
Como apresenta o discurso da ofensiva ideológica do neoliberalismo?
R: Para engendrar tais transformações mo âmbito do Estado e sociedade civil é grande ofensiva ideológica em curso. Para manter-se como modo hegemônico de organização econômica, política e social, num mundo tão inseguro e violento e cujo sentido não se orienta para o atendimento das necessidades sociais da maioria das pessoas, mas para o valor de troca e rentabilidade do capital, os arautos do neoliberalismo desencadeiam inúmeras estratégias ideológicas e culturais.
Por que o ambiente do neoliberalismo potencializa o “fetiche da mercadoria e a feificação”?
R: Pois o caráter das relações sociais aparece ainda mais oculto pelo espetáculo, pela difusão massificada do governo das coisas sobre os homens, com o que se aprofunda a alienação dos mesmos sobre sua condição material e espiritual.
Por que a cultura da crise recicla as bases da hegemonia do capital?
R: Uma cultura política de crise recicla as bases da hegemonia do capital, mediando as praticas sociais das classes e formando um novo consenso. Ainda que o capital esteja vivendo uma crise orgânica, e de larga duração, esta não gera mecanicamente uma crise de Hegemonia. O enfrentamento da crise relaciona-se à capacidade das classes de fazer política, disputando na sociedade civil e no Estado a condução de processo.
Quais os componentes centrais da crise?
R: Os componentes centrais da crise são o pensamento privatista e a constituição do cidadão- consumidor, com o sentido de argumentar a adesão as transformações no mundo do trabalho e dos mercados.
Qual o eixo central da crise?
R: O eixo central da crise repousa em que há uma nova ordem à qual todos devem se integrar, e que é inevitável a ela a ser adaptar. Estes são os termos que compõem as justificativas da contra-reforma do Estado.
De acordo com Iamamoto, qual o desafio profissional de Serviço Social mediante ao projeto profissional?
R: O desafio é tornar o projeto um guia para o exercício profissional e consolidá-lo por meio de uma implementação coletiva. Os desafios postos ao Serviço Social que vem dês da sua trajetória, para o enfrentamento dos desafios, passam, também, pelo acumulo metodológico atingido pela categoria profissional, daí a importância da discussão sobre o projeto ético-político do Serviço Social.
No texto é apresentado o termo capital fetiche. Qual é o seu significado?
R: Capital fetiche é o dinheiro que aparece como uma causa autocriadora de juro, dinheiro que gera dinheiro, obscurecendo cicratizes da sua origem. Nada mais é que o lucro que o capitalista ganha, sendo assim diz que foi gerado pelo dinheiro que ele investiu não contando com o trabalho que foi executado pelo trabalhador. 
O que significa a desregulamentação das políticas públicas?
R: É a alteração da pobreza para iniciativa privada ou individual, impulsionando por motivo solidário, submetidas ao arbítrio do individuo isolado e ao mercado e não responsabilidade pública do Estado, com claros chamamentos da sociedade civil.
Potyara faz uma distinção entre concepções de Marx e Gramsci. Cite-as? Explique-as.
R: Para Marx, sociedade civil é o espaço das relações econômicas, que caracterizam a estrutura de cada sociedade, enquanto o Estado é parte de uma dimensão denominada superestrutura que se ergue dessa estrutura, na qual prevalecem as relações de dominação. Em Gramsci, podemos perceber que, tal como em Marx, existem distinções entre sociedade civil e Estado. Para Gramsci, a sociedade civil não está na estrutura e sim na superestrutura. A sociedade civil está num dos eixos da superestrutura, naquele constituído por um conjunto de organismos e instituições privadas, ao qual corresponde a função de hegemonia. No outro eixo está a sociedade política, identificada como o Estado, à qual corresponde à função de puro domínio ou coerção.

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