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serviço social - economia politica

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AULA DO DIA
25/02/11
A Economia, ou atividade econômica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei) ou também gerir, administrar: daí "regras da casa" (lar) e "administração da casa". [1]
É também a ciência social que estuda a atividade económica, através do desenvolvimento da teoria económica, e que tem na administração a sua aplicação. Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da economia política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à semelhança das ciências naturais.[2] Pode representar, em sentido lato, a situação económica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos ciclos da economia) ou estrutural.
A economia é uma ciência?
Uma das características de qualquer ciência é o uso do método científico e a habilidade de estabelecer hipóteses e fazer predições que possam ser testadas com dados empíricos, onde os resultados são passíveis de repetição e demonstráveis, quando as mesmas condições estão presentes. Em um certo número de áreas aplicadas, experimentos em economia tem sido conduzidos: o que inclui os sub-campos da economia experimental e comportamento do consumidor, focados na experimentação usando sujeitos humanos; e o sub-campo da econometria, focada em testar hipóteses quando os dados estatísticos não são gerados em experimentos controlados. No entanto, de forma parecida com o que se dá em outras ciências sociais, pode ser difícil para economistas conduzirem certos experimentos formais devido a questões práticas e morais envolvendo sujeitos humanos.
O status das ciências sociais como uma ciência empírica ou mesmo uma ciência, tem sido objeto de discussão desde o século XX. Alguns filósofos e cientistas, notavelmente Karl Popper, tem afirmado que nenhuma hipótese, proposição ou teoria empíricas, podem ser consideradas científicas se nenhuma observação puder ser feita que possa contradizê-las, insistindo numa falseabilidade estrita (ver Controvérsia do positivismo). Críticos alegam que a economia não pode sempre atingir a falseabilidade popperiana, mas economistas apontam os muitos exemplos de experimentos controlados que fazem exatamente isso, apesar de conduzidos em laboratório.[100][101][102]
Enquanto a economia tem produzido teorias que se correlacionam com a observação do comportamento na sociedade, a economia não gera leis naturais ou constantes universais devido à sua dependência de argumentos não-físicos. Isso tem levado alguns críticos a argumentar que a economia não é uma ciência.[103][104] Em geral, economistas respondem que enquanto esse aspecto apresenta sérias dificuldades, eles de fato testam suas hipóteses usando métodos estatísticos como a econometria e dados gerados no mundo real.[105] O campo da economia experimental tem feito esforços para testar pelo menos algumas das predições de teorias econômicas em ambientes simulados em laboratório – um esforço que rendeu a Vernon Smith e Daniel Kahneman o Prêmio Nobel em Economia em 2002.
Economia política foi um termo originalmente introduzido por Antonie de Montchrétien em 1615, e utilizado para o estudo das relações de produção, especialmente entre as três classes principais da sociedade capitalista ou burguesa: capitalistas, proletários e latifundiários. Em contraposição com as teorias do mercantilismo, e, posteriormente, da fisiocracia, nas quais o comércio e a terra, respectivamente, eram vistos como a origem de toda a riqueza, a economia política propôs (primeiro com Adam Smith) a teoria do valor-trabalho, segundo a qual o trabalho é a fonte real do valor. No final do século XIX, o termo economia política foi paulatinamente trocado pelo economia, usado por aqueles que buscavam abandonar a visão classista da sociedade, repensando-a pelo enfoque matemático, axiomático e valorizador dos estudos econômicos atuais e que concebiam o valor originado na utilidade que o bem gerava no indivíduo.
Atualmente o termo economia política é utilizado comumente para referir-se a estudos interdisciplinares que se apóiam na economia, sociologia, direito e ciências políticas para entender como as instituições e os contornos políticos influenciam a conduta dos mercados. Dentro da ciência política, o termo se refere principalmente às teorias liberais e marxistas, que estudam as relações entre a economia e o poder político dentro dos Estados. Economia política internacional é um ramo da economia que estuda como o comércio, as finanças internacionais e as políticas estatais afetam o intercâmbio internacional e a política monetária e fiscal.
CIÊNCIA
Em sentido amplo, ciência (do Latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemática. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa.[1]
Este artigo foca o sentido mais restrito da palavra. A ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental, a fim de diferenciá-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas, embora as duas estejam certamente interconectadas.
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona. Refere-se tanto a:
Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
O corpo organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto sistematizado de todas as teorias científicas (com destaque para os paradigmas válidos), do método científico e dos recursos necessários à produção das mesmas.
Decorre que um cientista é um elemento essencial à ciência. Entretanto, como um ser humano dotado de um cérebro imaginativo, que possui sentimentos e emoções, este certamente tem suas crenças - que vão além das verdades gerais, podendo este inclusive vir a ser um teísta ou religioso. Entretanto a ciência exige expressamente que este saiba manter suas crenças longe de seus artigos científicos e das teorias científicas.
Em outras palavras, apesar da ciência não excluir os crentes, teístas e/ou religiosos do seu leque de cientistas, a ciência e por conseguinte as teorias científicas, graças aos pré-requisitos do método científico, excluem delas suas crenças, sendo estas expressamente céticas.

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