Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA Administração/Ciências Contábeis SLIDES DAS AULAS 2015 1º Semestre MATERIAL GENTILMENTE CEDIDO PELA PROF. MARIA HELENA MICHEL Profa. Maria Amália Marques de Freitas maria.freitas@unihorizontes.br * * * * * SUMÁRIO A organização desta apostila de slides não separa o conteúdo teórico das orientações práticas, tutoriais, modelos e formulários A apostila segue o cronograma do Projeto Interdisciplinar No. SLIDE APRESENTAÇÕES INICIAIS 6 Organização do conteúdo e recursos didáticos 67 Conteúdo programático 8 Avaliação – tipos 8 Avaliação – critérios 9 CIÊNCIA E COMPORTAMENTO 10 Ciência 10 Comportamento racional ou científico 12 Características das ciências sociais aplicadas 13 MAIÊUTICA E CONHECIMENTO 14 CONHECIMENTO 15 O conhecimento tácito 15 O conhecimento explícito 15 TIPOS DE CONHECIMENTO 16 O conhecimento dogmático 16 O conhecimento do senso comum 17 O conhecimento filosófico 18 O conhecimento científico 19 * * No. SLIDE O TEXTO CIENTÍFICO – a linguagem da ciência 20 Língua x linguagem 20 Qualidades do texto escrito 20 O texto e o intertexto 20 Intertextos utilizados em trabalhos acadêmicos 21 Tipos de texto 22 PROJETOS 23 Itens do projeto empresarial 25 Itens do projeto técnico-científico ou acadêmico 26 A MONOGRAFIA 27 O TRABALHO ACADÊMICO 28 Características 30 Níveis 30 Estruturação física 31 O caminho lógico das ideias 32 REDAÇÃO E EDIÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 33 Margens 33 Formatação 34 Escrita 35 Organização das partes 36 UNIDADES AUTÔNOMAS 37 Ilustrações 37 Tabelas 38 * * No. SLIDE ORGANIZAÇÃO CAPITULAR DO TRABALHO ACADÊMICO 39 ELEMENTOS TEXTUAIS 40 INTRODUÇÃO 40 Sobre a Introdução 41 Quadro-síntese dos conteúdos da Introdução 44 REFERENCIAL TEÓRICO 45 METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO 47 Quadro-síntese da Metodologia 48 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO 49 Pesquisa qualitativa 50 Pesquisa quantitativa 51 Paralelo entre pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa 52 Redação da análise de dados 53 Quadro-síntese dos capítulos do desenvolvimento 54 CONSIDERAÇÕES FINAIS (a conclusão) 55 CITAÇÕES EM TRABALHOS TÉCNICOS E ACADÊMICOS 56 citação direta curta 57 citação direta longa 58 citação indireta ou livre 59 citação de citação (apud) 60 informação verbal 62 Ferramentas de auxílio para colocação de citações 63 Quadro-síntese dos tipos de citações em trabalhos 64 * * No. SLIDE A PESQUISA CIENTÍFICA - categorização teórica 65 Pesquisa e metodologia 65 Pesquisa e pesquisa científica 66 O objeto da pesquisa em ciências sociais 67 A origem dos dados da pesquisa - classificação 68 Caracterização dos tipos básicos de pesquisa 69 Pesquisa qualitativa 69 Pesquisa quantitativa 70 A pesquisa social com uso de questionários e formulários sem escala 71 A pesquisa social com uso de questionários e formulários com escala 72 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS 73 MÉTODOS DE PESQUISA 75 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS 80 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 85 Capa 85 Folha de rosto 86 Dedicatória 87 Agradecimentos 88 Epígrafe 89 Resumo 90 Listas 91 Sumário 92 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 93 Referências – elemento obrigatório 93 PÓS-TEXTUAIS OPCIONAIS 98 Anexos , Anexos, Glossário 100 * ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO E RECURSOS DIDÁTICOS (livro-texto /apostila de slides/página da disciplina) NORMAS BRASILEIRAS (NBRS) UTILIZADAS NA DISCIPLINA Elaboração de Artigos em Publicação Periódica: 2012 - Esta Coletânea contém as normas ABNT NBR 6022:2003, ABNT NBR 6023:2002, ABNT NBR 6024:2012, ABNT NBR 6028:2003, ABNT NBR 10520:2002 e ABNT NBR 15287:2011 Elaboração de Relatório Técnico ou Científico: 2012 - Esta Coletânea contém as normas ABNT NBR 6023:2002, ABNT NBR 6024:2012, ABNT NBR 6028:2003, ABNT NBR 10520:2002, ABNT NBR 10719:2009 e ABNT NBR 15287:2011 . Elaboração de TCC, Dissertação e Teses: 2012 - Esta Coletânea contém as normas ABNT NBR 6023:2002, ABNT NBR 6024:2012, ABNT NBR 6027:2003, ABNT NBR 6028:2003, ABNT NBR 6034:2004, ABNT NBR 10520:2002, ABNT NBR 14724:2011 e ABNT NBR 15287:2011. Livro-texto: MICHEL, Maria Helena; Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais; 2ª. ed., São Paulo: Atlas, 2009, 210p. O livro-texto é indicado para a parte teórica da disciplina, mas não exclui a consulta às outras obras de Metodologia (ver Plano de Ensino); ao contrário, incentiva. Na parte prática, aconselha-se o seu uso porque contém os textos, tutoriais, formulários, e as orientações que serão trabalhados na elaboração do PI e de outros trabalhos acadêmicos. * * CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciência Comportamento científico Conhecimento Texto científico Projetos empresarial e científico Monografia e Trabalhos acadêmicos Elementos textuais, pré e pós-textuais Pesquisa, Métodos de Pesquisa, Técnicas de coletas de dados Redação, edição, formatação e escrita de trabalhos acadêmicos Citações em trabalhos técnicos e científicos AVALIAÇÃO - tipos Individual 1 prova intermediária, no valor de 30 pontos. Nas avaliações individuais, será atribuída a nota 0 (zero) a qualquer tipo de fraude verificada (consulta a colegas, textos escritos, apostilas, livros e quaisquer outras formas de compartilhamento). Questionário no moodle, no valor de 08 pontos em data definida no plano de ensino. Em grupos TG1, TG2, TG3 e TG4 são de formação livre, com pontuação variando entre 3 e 5 pontos (ver plano de ensino) Se tiver dúvidas, o professor poderá exigir a confirmação de autenticidade do trabalho (questionamentos, sabatinas, consultas a sites, etc). Cópias, plágios, e quaisquer outras fraudes confirmadas serão penalizadas com a nota 0 (zero). Todos os trabalhos em grupos da disciplina ser entregues, impreterivelmente, nas datas definidas. Caso haja mudança nas datas previstas no plano de ensino, a professora informará em sala de aula. * * * AVALIAÇÃO - critérios pontos Prova intermediária.................................................... 30 TG1 - Elaboração da Introdução do PI........................ 05 TG2 - Exercício de fixação – CITAÇÕES ........................ 03 TG3 – Redação de texto no formato de referencial ..... 05 TG4 – Pesquisa qualiquanti ........................................ 04 Questionário no moodle............................................. 08 Prova Final ................................................................. 30 Projeto interdisciplinar ............................................... 15 TOTAL 100 APOSTILA DE SLIDES O uso da apostila de slides é muito importante para acompanhamento da matéria. A apostila não substitui o livro-texto nos aspectos teóricos, mas contém as informações e orientações práticas para o acompanhamento da disciplina. O não cumprimento de qualquer exigência da disciplina não poderá ser atribuído ao seu desconhecimento: NENHUM ALUNO PODERÁ ALEGAR: “EU NÃO SABIA...”. A disciplina objetiva formar o aluno em termos de organização, condução de roteiros e obediência a normas estabelecidas. Assim, o domínio das orientações é um dos seus propósitos. As orientações serão dadas em sala de aula e por meio de mala direta. Por isso, é fundamental que o seu e-mail esteja cadastrado corretamente na secretaria. * CIÊNCIA E COMPORTAMENTO CIÊNCIA - Etimologicamente, significa CONHECIMENTO; não um tipo qualquer de conhecimento, mas um conhecimento aprofundado, que se adquire pela leitura e pela reflexão. CIÊNCIA CIÊNCIA É MAIS QUE UM CONHECIMENTO, É UM SABER atento e aprofundado de alguma coisa; um saber ancorado em informação válida, noção precisa; consciência; um saber amplo, adquirido via reflexão, estudo ou experiência; CIÊNCIA É MAIS QUE UM CONHECIMENTO, É UM CORPO TEÓRICO processo racional utilizado pelo homem para se relacionar com a natureza, explicá-la; corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos pela observação, identificação, pesquisa e explicação de fenômenos e fatos. Metódico e racional, pode ser estendido para outras situações. Por isso, fazer ciência: permite dessacralizar e desmitificar o mundo; permite distinguir entre essência e aparência; possui compromisso com a verdade, a ética; pressupõe disciplina, métodos, rigor metodológico. * * Para ser considerado científico, o conhecimento deve resultar de: racionalidade lógica de pensamento curiosidade pensamento crítico busca da verdade tentativas de interpretação e explicação da realidade investigação, pesquisa observação, análise, reflexão experimentação, verificação comprovação SÍNTESE: O conhecimento científico é sistemático e transferível; torna inteligível o mundo e permite o controle da natureza * * * COMPORTAMENTO RACIONAL OU CIENTÍFICO Trata-se de características comportamentais necessárias para solucionar problemas e satisfazer curiosidades: APRENDIDO - não se nasce com ele; é comportamento aprendido, treinado, cultivado; atitude consciente e persistente; GENERALISTA - necessário para qualquer profissão; requer postura, atitude racional, lógica; INTENCIONAL E VIGILANTE - pressupõe intenção, criticidade, persistência, vigília, discernimento; atitude, postura; DISCIPLINADO, METÓDICO - exige uso adequado de métodos e técnicas à situação, planejamento, organização; HUMILDE – admite que todo saber pode ser mudado, revisto, melhorado; não há verdades prontas, definitivas; tudo pode ser mudado, visto de outra forma; EXIGENTE - cobra coerência, lógica, a verdade, e que ela possa ser aplicada a outras situações; QUESTIONADOR - não julga precipitadamente; compara, critica, investiga, analisa os fatos e conclui; IMPARCIAL - não torce fatos ou dados, não impõe valores próprios, posições subjetivas, não sobrepõe a opinião sobre a razão; * * LIVRE - não é influenciado por fatores sociais, culturais, políticos ou religiosos; não raciocina com formatos como: : “ACHO”, “PENSO”, “DIZEM”, “PARECE”, “A RELIGIÃO MANDA”; RESPONSÁVEL – não é influenciado por fatores subjetivos, apenas considera verdade aquilo que é comprovado, explicado racionalmente. SÍNTESE: O mundo mudou; o sucesso em qualquer área exige do profissional um comportamento racional e científico. CARACTERÍSTICAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Objeto histórico = transitoriedade, não previsibilidade, em mudança; as coisas “ESTÃO”; nunca “SÃO” definitivamente; as verdades são contextuais, temporais; Caráter ideológico = identidade entre sujeito e objeto; o homem estuda um ser igual e o ambiente, que também é o seu; pesquisador se confunde com o objeto de pesquisa; Manifestações qualitativas = variáveis de análise da área medidas qualitativamente, difícil de ser mensurada numérica ou estatisticamente; ex: democracia, ética, autoritarismo, liderança, trabalho em equipe. SÍNTESE: O rigor metodológico nas ciências sociais é essencial para se obter uma visão imparcial e objetiva dos fatos * CONHECIMENTO CONNAISSANCE = NASCER COM - processo de compreender e internalizar as informações recebidas do ambiente (visuais, auditivas, táteis, sensitivas, olfativas), combinando-as para gerar uma visão particular de mundo. Assim, o homem dá sentido à realidade que o cerca. Conhecer = a capacidade de fazer “leituras” da realidade e criar sínteses, cruzamentos, inferências, tratamentos, simulações, interpretações, aplicações que permitirão a criação de entidades novas ou permitir uma nova visão das existentes. SÍNTESE: Conhecer é processo individual, intencional, decisão, atitude de cada um. CONHECIMENTO TÁCITO - Processo individual de reunião de experiências, percepções sensoriais, lembranças, ideias formando novos conceitos; forma pessoal de interpretação da realidade; realidade externamente provocada e internamente construída. CONHECIMENTO EXPLÍCITO - Processo social, compartilhado, construído pelo grupo, troca, transmissão conhecimento individual que foi exposto, entendido e compartilhado pela linguagem, em redes sociais. SÍNTESE: Conhecimento não nasce em sistemas, programas, livros; nasce no indivíduo; somente ele é capaz de produzir conhecimento e torná-lo explícito na humanidade * * * * * TIPOS DE CONHECIMENTO O conhecimento, sendo atitude, pode ser conquistado, adquirido. O CONHECIMENTO DOGMÁTICO doutrinário; religioso; produto de crenças; pressupõe a aceitação da verdade por si só; não questionado. DOGMA Características baseado na fé, em crenças religiosas; ensinado por escrituras, livros sagrados e autoridades; não usa a lógica para discussão da verdade; não muda; apenas preocupa-se em divulgar a verdade. SÍNTESE: Como crença e, portanto, opção, é tão legítimo quanto qualquer outra forma de aquisição de conhecimento; apenas deve ter clareza quanto à sua origem e caráter de aceitação * * O CONHECIMENTO DO SENSO COMUM empírico; aprendido, vivenciado pelo próprio indivíduo ou antepassados; produto de experiências do cotidiano; legitimado pela tradição; transmitido por gerações. DÓXA Características subjetividade; opinião; sensibilidade; experiência; visão particular; valores obtidos pela experimentação (empirismo). SÍNTESE: Trata-se de conhecimento válido, comprovado para alguns casos e é tomado como base para ampliação do conhecimento científico. Mas, é limitado às experiências realizadas e nem sempre pode ser generalizado. * * O CONHECIMENTO FILOSÓFICO investigativo; preocupado em explicar a teoria; busca respostas para indagações gerais; idealiza situações, respostas; modela o mundo e as coisas. FILOSOFIA Características abstração do concreto; discussão no nível das ideias sem preocupação experimental; cria modelos para orientar novos raciocínios; teoriza e discute a lógica das coisas e do mundo. SÍNTESE: Representa a atitude necessária para a geração de conhecimento válido, pois lida com a lógica e a coerência de ideias. * O CONHECIMENTO CIENTÍFICO investigativo e inquieto; baseia-se na curiosidade e na dúvida; humilde e insatisfeito, não se contenta com quaisquer respostas; preocupado em criar teorias e comprová-las na prática; procura explicação através da experimentação, comprovação; questionável; incompleto. EPISTEME Características racionalidade; objetividade; reflexão, crítica; lógica, dúvida; comprovação, experimentação. SÍNTESE: As características do conhecimento científico é que fazem o mundo mudar, melhorar, avançar. Para sobreviver num mundo mutante, tecnológico, concorrido, o profissional deve cultivar a busca do conhecimento científico no seu processo de formação profissional. * * O TEXTO CIENTÍFICO, a linguagem da ciência QUALIDADES DO TEXTO ESCRITO MONOSSEMIA – texto sem ambiguidades, sem dupla interpretação, contrário de polissemia; COESÃO – correta estruturação linguística; ordem direta dos termos, frases e ideias que façam sentido; COERÊNCIA – ideias conexas, que não se contradizem, mas se relacionam; lógica nos argumentos; UNIDADE – texto sem dispersão, fuga do assunto; conexão entre as partes do texto. * * * INTERTEXTOS UTILIZADOS EM TRABALHOS ACADÊMICOS RESUMO Compactação, reunião dos aspectos principais, síntese fiel de ideias de um texto; seleção, colocação e enxugamento de ideias; não se propõe a apenas reduzir o tamanho do texto ou retirar palavras dispensáveis, mas mostrar a sua essência. RESENHA Resumo crítico, compactação, síntese crítica de ideias lidas; fiel ao texto original, com direito de criticá-lo, levantar suas características, argumentar em favor ou contra, questionar, comparar com outros textos. PARÁFRASE Reapresentação fiel de ideias com outras palavras, outra redação, estilo do autor do trabalho; texto criado pelo parafraseador para atestar domínio do assunto lido. SÍNTESE: Independente do tipo de intertexto que se quer utilizar, as ideias do texto original devem ser preservadas. * TEXTO CIENTÍFICO Busca explicação lógica e racional para os assuntos, problemas. Ex: Trabalhos acadêmicos: artigos, ensaios, resenhas, dissertações , teses, TCC’s, monografias. CUIDADOS ESPECIAIS IMPESSOALIDADE: uso da 3ª pessoa, não opinativo, não subjetivo; OBJETIVIDADE: clareza, linguagem direta, denotativa, substantiva; MODÉSTIA: o autor não é dono da verdade, ele pesquisa, recebe ajuda; HUMILDADE: sem verdades absolutas, fechadas, acabadas, indaga, revê; AUTORIA: não apropriação de ideias alheias. CARACTERÍSTICAS abstração de opiniões, neutralidade; clareza, concisão, precisão, rigor; poucos adjetivos e advérbios; uso correto de linguagem, correção de redação; vocabulário específico, sem gírias, sem “clichês”; obediência à ABNT. * * * A MONOGRAFIA MONOGRAFIA = monos (um só) + graphéin (escrever) Estudo por escrito de um único tema específico, bem delimitado. Documento técnico-científico, escrito, que reconstrói, racional e logicamente, um tema único e delimitado. Envolve meticulosa investigação de um assunto/tema, um exame crítico avaliativo, por meio da pesquisa bibliográfica e de campo, com rigor metodológico e obediência às normas da ABNT. Indaga “porquês”, procura relações e regularidades entre fenômenos, organiza informações, acumula, enriquece e registra observações. Confere grau acadêmico, titulação para quaisquer efeitos. SÍNTESE: Trabalhos acadêmicos são monográficos porque devem atender às condições cima. * * TCC graduação Bacharel, Licenciado, Profissional de nível superior TCC/monografia Especialista Dissertação Mestre Tese Doutor O TRABALHO ACADÊMICO * TGI – trabalhos de graduação interdisciplinar (PI) Realizados durante o curso de graduação, são exceção criada pela NBR 14724, pois não conferem grau. Porém, treinam, preparam o aluno para futuros trabalhos monográficos que conferem grau acadêmico * PROJETOS PROJETO indica ideia, desejo, intenção de fazer ou realizar no futuro; plano, uma carta de intenções. Esboço provisório de um trabalho qualquer, plano de objetivos e metas, proposta de ação, planejamento, descrição escrita e detalhada de um empreendimento a ser realizado, entre outros. Significa elaborar a proposta, informar o caminho, visando a objetivos e definindo, com determinação e resolução, passos e formas de execução e controle de uma pesquisa ou trabalho. Registra em documento físico, ou outra mídia, a organização proposta para o trabalho; Possui “checklist” de itens, definindo claramente objetivos e metas; Planeja objetivos que visam resultados, e leituras a fazer, custos, prazos; Contempla período e recursos limitados no tempo e no espaço; Requer planejamento, implantação, execução, controle, e avaliação; Implica a participação de pessoas. * * * Dentre os vários tipos de projetos existentes, destacam-se dois tipos: PROFISSIONAIS, TÉCNICOS OU EMPRESARIAIS Objetivam a solução de problemas e/ou proposição de inovações e melhorias nos ambientes profissionais. ACADÊMICOS OU CIENTÍFICOS Objetivam buscar avanços no conhecimento, respostas a problemas de natureza científica, aprofundamento de estudos e pesquisas. Cada tipo possui uma estrutura que o caracteriza; em ambos, há elementos obrigatórios, para a sua padronização, compreensão, identificação e implantação. A estrutura vai variar conforme a natureza do projeto: se obtenção de produtos ou serviços empresariais, ou avanço do conhecimento. A instituição que abriga ou financia o projeto pode exigir outros itens na sua estrutura, além dos básicos, de forma a atender às suas necessidades de informação. * * ITENS DO PROJETO EMPRESARIAL * * ITENS DO PROJETO TÉCNICO-CIENTÍFICO OU ACADÊMICO * * * 1 INTRODUÇÃO Conteúdos: Contexto/apresentação, justificativa, problema a (pergunta), objetivos geral e específicos. 5 CONCLUSÃO 2 REFERENCIAL TEÓRICO 3 METODOLOGIA 4 ANÁLISE DOS DADOS PÓS-TEXTO *Referências-OB *Anexos *Apêndices *Glossário PRÉ-TEXTO * Capa - OB * Folha de rosto-OB * Errata * Folha de aprovação * Dedicatória * Agradecimentos Epígrafe * Resumo-OB * Listas * Sumário-OB * * ESTRUTURA LÓGICA OS ASPECTOS INTRODUTÓRIOS – informações ao leitor sobre o que será feito Apresentar, contextualizar, propor o trabalho: O QUE FAZER – o assunto, tema delimitado que será tratado; PORQUE FAZER - o contexto, ambiente; o motivo da escolha do tema, a curiosidade; PARA QUE FAZER – o que se quer com o trabalho. DESENVOLVENDO O TRABALHO – a realização, as etapas, as pesquisas, as análises Fazer o trabalho, significa realizar pesquisas, cumprir etapas, analisar dados: Atualização do conhecimento – estudar o assunto, aprender e criar um corpo de teoria; Informação da metodologia – definir e explicitar o caminho a ser percorrido na pesquisa; Verificação na prática e análise de dados – confrontar resultados obtidos da vida real com a teoria estudada e as questões propostas; relato, análise, interpretação dos dados obtidos. SINTETIZANDO E TECENDO CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RESULTADOS – as conclusões Sintetizar análises, responder ao problema, apontar o alcance dos objetivos, fazer críticas, sugestões, reunir principais conclusões, sugerir novos estudos e verificar ganho de conhecimento. * * REDAÇÃO E EDIÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS MARGENS MICHEL, Maria Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais Aplicadas, 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2009, p. 155 a 183 3 cm 3 cm 2 cm Títulos de capítulos e seções Seções primárias: LLLLL Seções secundárias: lllll 2cm 3cm Texto – fonte 12 Espaço 1,5cm Notas de rodapé – fonte 10 Numeração As NBR´S (normas da ABNT) podem : Ser universais: devem ser seguidas independente do tipo de publicação (ex.: referências) Permitir formatos diferentes conforme o tipo de publicação (ex.: sumários de livros são diferentes de sumários de trabalhos) Permitir adequações de interesse da instituição (ex.: tamanho da fonte da citação direta longa) * * FORMATAÇÃO PAPEL: A4 (anverso); fonte: Arial ou Times New Roman (indicação FNH: Arial); MARGENS: 3cm -> esquerda e superior, 2cm -> direita e inferior; ESPAÇAMENTO: 1,5cm no texto, e 1,0cm (simples) em citações longas, resumo, lista de referências, legendas, ilustrações ; NUMERAÇÃO DE PÁGINAS: contadas a partir da folha de rosto e numeradas a partir dos elementos textuais, ou seja, da Introdução, no canto superior direito; PARAGRAFAÇÃO: blocado ou justificado à esquerda e à direita (indicação FNH) ou tradicional (recuado em 15 espaços na primeira linha). Um enter entre parágrafos. SEÇÕES: a organização dos elementos textuais em capítulos é obrigatória; cada seção primária gera quebra de página; a intitulação é em algarismos arábicos. SEÇÕES primária (1) Seções primárias nos elementos textuais são tratadas secundária (1.1) como CAPÍTULOS. terciária (1.1.1) Seções primárias nos elementos pré e pós-textuais quaternária (1.1.1.1) não são capítulos; não são numeradas, são quinária (1.1.1.1.1) centralizadas na página e geram quebra de página. * * ESCRITA Frases curtas, colocadas em ordem direta dos termos da oração (sujeito + verbo + predicado); Rígida obediência às normas linguísticas, correção de redação, pontuação e escrita; Adjetivos e advérbios devem ser usados com cuidado; o uso deve ser acompanhado de comprovações, argumentações; Palavras simples, corretas, sem excesso de sofisticação de linguagem, requinte ou sofisticação; Linguagem formal, positiva, direta, substantiva; obediência às normas da ABNT; sem uso de gírias, “clichês”, expressões vulgares, ou expressões da “moda”; Parágrafos curtos, iniciados por substantivos; não iniciar parágrafos com verbos no gerúndio, verbos no infinitivo, conjunções; Prevalência de argumentação lógica, cuidado com a organização e correlação de ideias; Uso cauteloso de opiniões e experiências empíricas, que só têm valor como relatos práticos, exemplos na vida real e não para definições, afirmações teóricas. * * ORGANIZAÇÃO DAS PARTES TÍTULOS DE SEÇÕES PRIMÁRIAS ABREM PÁGINA NOVA Sintaxe: fonte 14, caixa alta, negrito, ajustados à esquerda da página. Ex.: 1 INTRODUÇÃO 2 REFERENCIAL TEÓRICO 3 METODOLOGIA 4 ANÁLISE DE DADOS 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO TÍTULOS DE SEÇÕES SECUNDÁRIAS E OUTRAS NÃO ABREM PÁGINA NOVA Sintaxe: fonte 12, negrito, ajustados à esquerda da página, em caixa baixa. Ex.: 2.1 O lado positivo do conflito organizacional 2.2 Fatores promovedores de conflitos na organização 2.3 Competências gerenciais necessárias para lidar com conflitos ELEMENTOS PRÉ E PÓS-TEXTUAIS (com ou sem títulos) PRÉ: folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, listas, resumo, epígrafe. PÓS: referências, anexos, apêndices, glossário. Sintaxe: ABREM página nova, fonte 14, negrito, maiúsculas, centralizados. Ex.: SUMÁRIO RESUMO * * UNIDADES AUTÔNOMAS ilustrações e tabelas Quaisquer representações gráficas inseridas em textos são chamadas UNIDADES AUTÔNOMAS. Tratam-se de ILUSTRAÇÕES OU TABELAS, inseridas num trecho ou após este, com propósito de condensar mensagens em imagens, e cujas informações, embora se refiram ao trecho no qual estão inseridas, trazem sentido e significado próprios, podendo, por isso, ser retiradas do texto ou analisadas individualmente. ILUSTRAÇÕES podem ser: quadros, gráficos, figuras, desenhos, mapas, organogramas, fluxogramas, e toda a forma de representação visual de uma ideia, de uma mensagem. A TABELA não é uma ilustração; é uma representação numérica ou percentualizada de resultados que devem ser estatística ou numericamente interpretados, e têm o gráfico como ilustração de seus resultados. TABELAS E QUADROS se assemelham no formato de apresentação e análise (cruzamento de linha e coluna). E se diferem pela proposta: enquanto a tabela discute numérica ou estatisticamente dados, o quadro discute informações textuais. * * TABELAS informações tabuladas, em números e percentuais QUADROS (um tipo de ilustração) informais textuais, disposição ordenada de fatos OUTROS TIPOS DE ILUSTRAÇÃO representação da linguagem através de sinais visuais FORMATO Unidades autônomas têm fechamento lateral, são colocados abaixo da respectiva unidade, em negrito e obrigatoriamente numerados e intitulados. Exceção para as tabelas, que não têm fechamento lateral - a palavra indicativa da unidade é escrita em caixa alta e o título em caixa baixa Devem ser relacionados em listas nos elementos pré-textuais Obrigatoriamente, devem ter a autoria informada. São 3 tipos de autoria: cópia literal de uma obra lida (formato de referências); adaptação feita pelo autor do trabalho; autoria do próprio autor do trabalho. * * ORGANIZAÇÃO CAPITULAR O desenvolvimento do trabalho compreende os itens 2, 3, 4 dos elementos textuais. Todos os elementos textuais são obrigatórios, compõem o grupo das seções primárias e são tratados como capítulos, numerados à esquerda, em algarismos arábicos inteiros e abrem página nova. Os nomes dos capítulos podem variar mas devem refletir a função da respectiva seção/capítulo. * * 1 ELEMENTOS TEXTUAIS - INTRODUÇÃO * * * * * * * * QUADRO-SÍNTESE DOS CONTEÚDOS DA INTRODUÇÃO A ordem dos conteúdos da Introdução deve ser seguida em quaisquer áreas/cursos; ela atende à necessidade de um caminho lógico, racional e sequencial do pensamento para criar bases para elaboração de um trabalho em qualquer área. * * 2 REFERENCIAL TEÓRICO Capítulo reservado para colocação da base de teoria criada pelo pesquisador a partir de leituras feitas sobre os assuntos da pesquisa. É o espaço dos autores lidos; por isso, é o espaço das citações. É composto por falas, teorias, exemplos lidos nas obras indicadas; ou seja, em síntese, um conjunto de citações; Não deve conter opiniões do autor do trabalho (aqui só entra a “episteme”, teoria comprovada, justificada). Não é momento de resenhar, criticar, concluir; reúne informações, teorias, cria conhecimento sobre o tema; Os assuntos devem ser colocados numa sequência lógica; ITENS - SÃO assuntos; NÃO são frases. Assuntos que no relatório final do trabalho se transformarão em SUBTÍTULOS do referencial, e cujo estudo, atualização e aprofundamento são importantes para o domínio do tema, do problema e dos objetivos definidos, que geram os itens do RT; Autores citados no RT devem ser recapturados na análise dos dados, para dar consistência à argumentação; não gera a conclusão, apenas a base de teoria; Deve alternar citações diretas com indiretas (paráfrases), sempre, citando-se a autoria; as citações diretas podem ser resumidas colocando-se reticências [...] antes e/ou depois do texto, para significar meio de parágrafo; * Deve-se utilizar formas de harmonizar o texto para evitar repetições de nomes: conforme o autor acima, defende o autor, ainda o mesmo autor, com isso o autor quis dizer, etc. Lembrar que essas paráfrases devem vir sempre após o parágrafo em que o autor foi citado formalmente. Abaixo, estão relacionados alguns aspectos que devem ser abordados na elaboração do RT, lembrando que se tratam de sugestões que podem ou não ser aproveitadas, conforme o interesse do trabalho: definição, conceituação, apresentação do assunto; principais características; história, evolução; vantagens, desvantagens, implantação, adoção; problemas, dificuldades; estratégias para implantação, solução; possíveis aplicações, usos; outros que sejam considerados importantes nas abordagens. * * * METODOLOGIA Caminho seguido para realização da pesquisa de campo (objeto da pesquisa, fontes, métodos, técnicas) a) DESCRIÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA (UNIDADES DE ANÁLISE, EMPRESA) nome : real ou fictício (a critério da unidade pesquisada); caracterização: colocação de informações sobre a empresa/setor ramo: alimentação, vestuário, etc.; setor da economia: comércio, indústria, serviços, etc.; natureza: público, privado, estatal, etc.; produto principal: bolsas, comida a quilo, jóias, etc.; cultura: missão, objetivos, metas, princípios da empresa; tamanho: micro, pequena, média, grande empresa; estrutura organizacional: departamentos, setores, seções, nº de funcionários; localização física: endereços, filiais, etc. (com restrições); idade: tempo de atuação no mercado, principais crises, mudanças. b) CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA – Definição, com citação de autores sobre os tipos de pesquisa. c) MÉTODOS DE PESQUISA - Definição com citação de autores sobre os métodos utilizados. d) TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS - Tipo e definição com citação de autores sobre as técnicas utilizadas para coletar dados. e) DESCRIÇÃO DAS FONTES DE INFORMAÇÃO PESSOAS – sujeitos da pesquisa e/ou população, amostra da pesquisa: número de pessoas pesquisadas e o cargo são obrigatórios; o nome é opcional; aconselha-se a usar nomes fictícios; DOCUMENTOS - quais documentos e os dados pretendidos na consulta. * * Tipos de pesquisa, métodos de análise e técnicas de coleta de dados não podem apenas ser informados; deve ser explicado o porquê do uso e colocadas definições, utilizando citações de autores de livros de Metodologia. O plano de desenvolvimento pode ser colocado na metodologia ou no final da Introdução; aconselha-se a colocação no final da introdução. QUADRO-SÍNTESE DA METODOLOGIA * * 4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO PESQUISA SOCIAL E A CIÊNCIA SOCIAL APLICADA Discute e direciona o estudo para realidades sociais que envolvem o homem num contexto específico, abordando: dificuldades, problemas, soluções, ações, estratégias, frustrações, expectativas, necessidades, entre outras. Lida com pessoas, atores sociais, grupos específicos; procura teorizar as relações empíricas. Por isso, o cuidado no uso de métodos quantitativos em pesquisa social devido à dificuldade de se tratar experimentalmente variáveis e fatores particulares, contextuais. As variáveis têm natureza qualitativa, difíceis de serem mensuradas matemática e estatisticamente (ex.: democracia, ética, autoritarismo, liderança, trabalho em equipe). Assim, de modo geral, usa a estatística, mas tem caráter e propósitos qualitativos, interpretativos de realidades sociais. Pode ser feita individualmente, com pequenos e grandes grupos, conforme o propósito. INDIVIDUALMENTE > levanta a história de vida ou oral – caráter qualitativo PEQUENO GRUPO DE PESSOAS > entende e aprofunda análises de situações individuais e específicas – caráter qualitativo GRANDES GRUPOS > constrói um panorama geral, impessoal e estatístico – caráter quantitativo * * PESQUISA QUALITATIVA - Por que? Como? Por que a variação? Quais as implicações ...? Qual a explicação...? Qual a solução...? Como interpretar? Por que acontece? Quais as dificuldades? Apropriada para interpretar, entender, discutir, correlacionar dados obtidos de situações, pessoas, contextos específicos, particulares; Aprofunda a discussão, interpreta situações, analisa fatos passados, correlaciona-os com o problema, pesquisa expectativas, faz julgamentos de mérito, exige argumentação lógica, interpretação de falas e fatos; Pode utilizar variadas técnicas de coleta de dados, mas não abre mão da entrevista; a análise de dados é uma discussão, correlação, comparação e interpretação dos dados em forma de relatos de experiências isoladas, TEXTUALMENTE; Não exige estatísticas, embora possa se utilizar delas para reforçar análises interpretativas. Escolhem-se as fontes (empresas, pessoas e documentos) pela pertinência com o assunto e aplicam-se técnicas de abordagem direta; Trabalha com número pequeno de pessoas (SUJEITOS – pessoas e cargos), já que o resultado convence pela robustez da análise e não pelo número de fontes utilizadas. * * PESQUISA QUANTITATIVA - Quantos de um mesmo grupo compartilham as mesmas características? Qual o percentual de ...? É importante quantificar? Deve-se cruzar dados? Amostrar? Entende que os fatos sociais falam por si mesmos, sem precisar que o sujeito lhes dê significação; podem ser quantificados; interpretados pelo número de vezes que ocorrem. Tem a Matemática e a Estatística como ferramentas indispensáveis; escolhem-se as fontes (empresas, pessoas e documentos) pela pertinência com o assunto. Trabalha com POPULAÇÃO e AMOSTRA para coletar dados. Não dispensa o uso do questionário para coletar dados, embora requeira uma análise final de seus resultados e possa utilizar outras técnicas de coleta. A análise é feita a partir de GRÁFICOS, TABELAS, interpretados e concluídos, em formato de textos. Na análise, para o tratamento dos dados, deverá ser feita a compilação dos dados quantitativos, elaboração de tabelas, gráficos, construindo-se a ideia geral. * * PARALELO ENTRE PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA QUANTITATIVA * PESQUISA QUALIQUANTI – Quantos pensam, se comportam da mesma forma? Qual o percentual de pessoas que aprovam condicionalmente...? Pode-se medir e ao mesmo tempo qualificar? Quantifica e percentualiza opiniões, submetendo seus resultados a uma análise crítica qualitativa. Permite levantar atitudes, pontos de vista, preferências que as pessoas têm a respeito de determinados assuntos, fatos de um grupo definido de pessoas. Permite descobrir tendências, identificar e explicar comportamentos. Utiliza um instrumento de coleta de dados específico: o questionário com escalas, que não faz perguntas, mas afirmações, proposições, juízos de valor, seguidos de uma escala ascendente de opiniões a respeito daquela proposição. As escalas são definidas pelo pesquisador para medir, quantificar atitudes, opiniões, comportamentos, permitindo a análise qualitativa dos dados obtidos quantitativamente. Ex. de escalas: Discordo completamente, discordo, concordo, concordo parcialmente, concordo plenamente. Nunca; raramente; às vezes; muitas vezes; sempre. * * * REDAÇÃO DA ANÁLISE DE DADOS Após o levantamento de dados na pesquisa de campo, será desenvolvida a análise de dados em formato de texto corrido, em parágrafos distintos e sem subtítulos; A análise deverá contemplar todas as perguntas elaboradas pelo aluno quando da pesquisa de campo. Na análise de dados não se repete as perguntas. A redação deverá deixar claro a qual assunto se refere aquela resposta. Cada assunto deverá estar em um parágrafo separado. As teorias estudadas no referencial teórico devem ser trazidas na discussão, comparando o resultado da pesquisa de campo com a visão dos autores, mostrando semelhanças, diferenças sem repetir a fala do autor no RT. A citação do autor deverá ser feita como no referencial teórico (sobrenome e ano). * * QUADRO-SINTESE DOS CAPÍTULOS DO DESENVOLVIMENTO * * 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (a conclusão) Último capítulo do trabalho acadêmico, seu principal objetivo é reunir as principais análises, conclusões parciais, sintetizando-as e refletindo sobre o trabalho realizado. É o momento da REFLEXÃO, da análise final e global da pesquisa feita. Para tanto, e para garantir a unidade do texto científico, deve-se recuperar PROBLEMAS E OBJETIVOS, discutindo o seu alcance. Envolve o levantamento dos GANHOS de qualquer natureza obtidos com a realização do trabalho, como: contribuição para o fortalecimento do corpo teórico do assunto, conhecimentos e experiências pessoais, oportunidade de vivência da prática, e outros. Também, devem ser apontadas eventuais LIMITAÇÕES vivenciadas, como: escolha e/ou aplicação de métodos, acesso à teoria, equívocos nas análises, acesso aos dados teóricos ou práticos, escolha dos sujeitos e/ou amostras da pesquisa e outros. E, principalmente, devem ser feitas RECOMENDAÇÕES, propostas, extrapolações, sugestões de novos estudos, desdobramentos da pesquisa, escolha de novos sujeitos e/ou amostras, novas abordagens, ou ações, estratégias de ordem prática, criar projeções, repercussões possíveis, encaminhamentos, aplicações abordagens, e outros. * * CITAÇÕES EM TRABALHOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS LIVRO-TEXTO: páginas 125-134 O QUE SÃO CITAÇÕES? Falas, teorias, definições, enfim, trechos retirados de obras de autores lidos e colocados no trabalho, pela sua pertinência ao tema, acompanhados de informações resumidas da autoria; Atestam confiabilidade, dão consistência à argumentação do autor, embasam e dão sustentação à discussão. CITAÇÃO DIRETA, LITERAL OU TEXTUAL Transcrição literal de ideias e palavras do trecho lido. CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE Reprodução das ideias do trecho lido, escrito com o estilo e palavras do autor do trabalho (paráfrase). CITAÇÃO DE CITAÇÃO Transcrição direta ou indireta de um texto, ao qual não se teve acesso direto, mas sim através de outro autor ido. Utiliza os termos “apud” ou “citado por” (a FNH determina o uso do “citado por”). * CITAÇÃO DIRETA CURTA Características: Trecho retirado de uma obra idêntico ao original (ideias e palavras); Contém até 3 linhas (do texto original); Inserido no parágrafo normal de texto, com dois pontos (:) e aspas duplas; Obrigatoriedade de informação do último sobrenome do autor, ano e página. EXEMPLO DE CITAÇÃO DIRETA CURTA Autor fora do texto “A administração é o processo de domar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos” (MAXIMIANO, 2002, p. 54). Autor citado no texto Maximiano (2002, p. 54) considera que: “a administração é o processo de domar e colocar em prática, decisões sobre objetivos e utilização de Recursos”. OU “A administração é o processo de domar e colocar em prática, decisões sobre objetivos e utilização de Recursos”, aponta Maximiano (2002, p. 54). Na lista de referências: MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. 348 p. * * * * * Na lista de referências: DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 9ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. 354 p. CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE Características: Reprodução das ideias do trecho lido, escrito com o estilo e palavras do autor do trabalho (paráfrase); Não tem limite de tamanho; Colocada dentro do parágrafo normal de texto; Obrigatoriedade da informação do autor e ano da obra lida; Não aceita qualquer destaque tipográfico. EXEMPLO DE CITAÇÃO INDIRETA CITAÇÃO INDIRETA Para Michel (2005), a apresentação do trabalho deve informar o tema e o contexto em que este assunto está inserido, associado a aspectos sociais, culturais, políticos ou organizacionais. * * Citações indiretas demonstram que o autor do trabalho não apenas leu o texto, mas o entendeu e foi capaz de reproduzi-lo com seu próprio estilo. Não significa apenas substituir palavras, mas explicar o que se pode entender do texto lido, reinterpretá-lo. CITAÇÃO DE CITAÇÃO Características: Transcrição direta ou indireta de um texto, a cujo original não se teve acesso; Sem limite de tamanho; Colocada dentro do parágrafo normal de texto; Informação do autor da fala seguido dos dados do autor da obra lida; Informação dos dados do autor da fala, quando disponíveis; Mesma sintaxe da citação curta ou longa, conforme o trecho citado; Uso restrito a obras impossíveis de serem recuperadas; deve-se buscar as fontes diretas. FORMA DE REDAÇÃO: AUTOR DA FALA citado por AUTOR LIDO (ano, página) “texto” * EXEMPLO DE CITAÇÃO DE CITAÇÃO No texto: Para que a mudança ocorra e continue com o passar do tempo, o indivíduo deve fazer mais do que simplesmente conscientizar-se das imperfeições (LEWIN citado por BAZERMAN, 2004, p. 11). Nesse caso, o primeiro autor citado é o autor da fala; o segundo é o autor da obra da qual foi retirada a fala. Os dados ano e página, portanto, são da obra lida. Na nota de rodapé: LEWIN, Kurt. Teoria de campo em ciências sociais. São Paulo: Pioneira, 1965. 387 p. Na lista de referências: BAZERMAN, Max H. Processo decisório: para cursos de Administração, Economia e MBAs. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 232 p. * 61 * * INFORMAÇÃO VERBAL Características: transcrição indireta de um trecho, ao qual se teve acesso apenas verbalmente; retirados de fontes não escritas (filmes, aulas, palestras, etc.), e que, portanto, não podem ser incluídas nas referências; sem limite de tamanho, o trecho é colocado dentro do parágrafo normal de texto, com indicação de nota de rodapé; no rodapé, coloca-se: INFORMAÇÃO VERBAL, seguido de todos os dados do evento como autoria, data, fonte, informações que possam ajudar a identificar a origem da informação, o mais detalhado possível, para se criar credibilidade ao trecho referido. OBSERVAÇÕES NOS CASOS DE CITAÇÕES DIRETAS LONGAS Pode-se utilizar o recurso da supressão de parte do trecho que pertence ao parágrafo mas não interessa à discussão. Nesse caso, usa-se reticências entre colchetes [...] para omitir parte (anterior, no meio e posterior) do parágrafo do texto citado. Todo o cuidado deve ser tomado para retirar partes coerentes do texto, não suprimir o essencial, nem deixar frases sem sentido. * * FERRAMENTAS DE AUXÍLIO PARA COLOCAÇÃO DE CITAÇÕES São expressões utilizadas em citações no referencial teórico como recursos de suavização do texto. Tais recursos indicam ou substituem a informação do nome do autor, evitando ou minimizando repetições de nomes de autores, e expressões como: segundo fulano, de acordo com fulano, etc. * * QUADRO-SÍNTESE DE CITAÇÕES EM TRABALHOS * A PESQUISA CIENTÍFICA – caracterização teórica METODOLOGIA Caminho para se atingir um objetivo qualquer; a forma, o modo como se resolve problemas e se busca respostas para as necessidades, dúvidas e curiosidades. METODOLOGIA CIENTÍFICA Maneira de conduzir uma pesquisa; estudo e escolha dos métodos e técnicas utilizados numa pesquisa; caráter instrumental, ferramental, traça os rumos da pesquisa. Busca da “verdade” em pesquisa, aquisição de conhecimento, através de procedimentos científicos, lógica, razão, normas. Conhecimento e habilidades necessárias ao processo de pesquisa, tomada de decisões, seleção e formação de conceitos, hipóteses, técnicas, dados. DOMINAR METODOLOGIA SIGNIFICA SER CAPAZ DE: ESTRUTURAR IDEIAS -> a partir de um assunto, elaborar uma proposta de trabalho, desenvolvê-lo, obter um resultado e gerar um relatório conclusivo. NORMALIZAR UM DOCUMENTO -> formatar relatórios técnico-científicos conclusivos do trabalho realizado conforme normas técnicas (ABNT). * * * PESQUISA CIENTÍFICA Busca orientada, estruturada, planejada, investigação de conhecimento constituída de aproximações sucessivas e nunca esgotado; ou seja, é uma situação diante da qual sempre há mais o que descobrir. Visa a uma resposta, nova abordagem, explicação, curiosidade sobre um fato, um objeto, uma realidade, utilizando métodos científicos e planejados. Considerada a atividade básica da ciência porque busca a descoberta científica da realidade, processo interminável, gera conhecimento; não transmite, busca por aproximações sucessivas. Explorar -> estudar, investigar origem, razão das coisas, dos fatos Explicar -> entender as coisas, os fatos Descrever -> identificar, registrar as descobertas, a realidade, a verdade SÍNTESE: A pesquisa busca respostas e a metodologia diz como procurar essas respostas. * * A ORIGEM DOS DADOS DA PESQUISA - classificação DADOS PRIMÁRIOS Coletados, em primeira mão, como pesquisa de campo, testemunho oral, depoimentos, entrevistas, questionários, laboratórios, conferências gravadas, etc. Neste caso, deve-se procurar manter absoluta fidelidade às mensagens, opiniões, fatos observados e colocações feitas. DADOS SECUNDÁRIOS Coletados através de análise documental, ou seja, em documentos, relatórios, livros, revistas, jornais, sites, etc. Neste caso, deve-se, obrigatoriamente, manter a autoria das ideias e falas, através da informação do autor, seja de forma literal ou parafrásica. DADOS TERCIÁRIOS Citados por outra pessoa; ao qual não se teve acesso para comprovação ou confirmação (ex.: notas de sala de aula, citações de conferências, palestras, informação fornecida por entrevistados, etc.). Neste caso, deve-se, sempre, informar a inexistência de condições para a aceitação como verdade absoluta da informação recebida. Podem ser combinados vários tipos de pesquisa e uma mesma pesquisa pode ser classificada em vários tipos ao mesmo tempo. Entretanto, há 2 dois tipos de classificação de pesquisa que são anteriores às demais classificações. * CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS BÁSICOS DE PESQUISA PESQUISA QUALITATIVA Discute e investiga problemas sociais, relacionamentos, clima, sentimentos; não se trata de pesquisar a qualidade das coisas; mas pesquisar características, propriedades, discutir e traçar estratégias. Analisa situações e fatos correlacionando-os com o problema, pesquisa expectativas, frustrações, faz julgamentos de mérito, exige argumentação lógica, interpretação de falas e fatos. Trabalha com SUJEITOS DA PESQUISA - pessoas, cargos, para obter dados, analisar fatos e situações específicas. As perguntas da PESQUISA QUALITATIVA são: Por que? Como? Quais os fatores? Quais as implicações...? Qual a explicação...? Qual a solução...? Como interpretar...? Por que acontece...? Quais as dificuldades...? A análise será uma discussão, correlação, interpretação, em forma de relatos de experiências isoladas e em forma de texto. * * PESQUISA QUANTITATIVA Busca respostas de muitas pessoas, de um grupo, para chegar a uma conclusão, mas não se consegue aprofundar a análise, individualizar, conhecer histórias particulares e interpretar expectativas, frustrações, discutir estratégias. Analisa resultados obtidos numérica ou estatisticamente, quantifica, busca percentualizar estatísticas, coleta e faz o tratamento de dados; pressupõe o uso de técnicas matemáticas e estatísticas, interessa-se por gerar uma resposta a partir de um grupo de opiniões e situações. Trabalha com POPULAÇÃO e AMOSTRA para coletar dados. As perguntas da PESQUISA QUANTITATIVA são: Quantos de um mesmo grupo compartilham as mesmas características? Qual o percentual de ...? É importante quantificar...? Deve-se cruzar dados? Amostrar...? Na análise, para o tratamento dos dados, deverá ser feita a compilação dos dados quantitativos, elaboração de tabelas, gráficos, construindo-se a ideia geral. * * * PESQUISA SOCIAL - USO DE QUESTIONÁRIOS E FORMULÁRIOS SEM ESCALAS LEVANTA quantitativamente dados de quaisquer naturezas da amostra escolhida, em campos abertos ou fechados, sobre situações diversas de interesse do pesquisador. Podem ser dados variados, pessoais, profissionais, sociais, cuja compilação estatística forneça uma informação importante para o pesquisador discutir seus objetivos. EXEMPLOS censos, dados sobre idade, estado civil, escolaridade, dados de cadastro, opiniões diversas, eventuais sugestões, informações profissionais, financeiras, processuais, fluxos de processos, técnicas, dentre outros. FOCO DE INTERESSE DA PESQUISA na pesquisa social tradicional, que utiliza questionários e/ou formulários sem escalas, o foco, o objeto de interesse, que vai determinar quais dados medir, está diretamente relacionado aos objetivos do pesquisador. * * PESQUISA SOCIAL - USO DE QUESTIONÁRIOS COM ESCALAS – MÉTODO SURVEY LEVANTA níveis de satisfação, aprovação, concordância, aceitação, aprovação, avaliação, frequência, importância, expectativas, envolvimento, participação, comportamento ético, preconceitos, capacidade de solução de problemas, conflitos, atitudes, pontos de vista, preferências, motivos, opiniões, situações, fatos, características individuais, habilidades, competências, características de personalidade, posturas políticas, religiosas, perfis pessoais e outros. Sua análise permite identificar falhas, erros, descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesses, identificar e explicar comportamentos de um grupo social. PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA pesquisa de opinião que busca conhecer o que pensa a amostra a respeito do objeto de interesse. O foco de interesse da pesquisa de opinião pública é o objeto, a situação, o fato, a “coisa” a ser pesquisada. Ex.: pesquisa para lançamento de novos produtos no mercado. PESQUISA QUALIQUANTI Pesquisa que busca conhecer a amostra, através de sua opinião sobre atitudes e valores, que serão associados a comportamentos e permitirão traçar o perfil da amostra. As variáveis a medir podem ser de quaisquer naturezas desde que estejam ligadas ao objeto de interesse. O foco da qualiquanti é a própria amostra; conhecer, traçar-lhe o perfil. Ex.: pesquisa para levantar o nível ético da amostra escolhida. * * CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS TIPOS DE PESQUISA: PESQUISA TEÓRICA - discute e critica teorias; monta e desmonta quadros teóricos de referência a partir de críticas e comparações sobre o assunto entre autores; não implica confirmação na vida real. Mais utilizada em ciências teóricas: Matemática, Estatística, etc. PESQUISA EMPÍRICA - experimenta, observa fenômenos; baseia-se na experimentação e conclusões baseadas na observação. Possui suporte científico teórico. BÁSICA - generalista. Não tem propósito de aplicação imediata. Seu propósito é apenas gerar conhecimento novo. Ex: na medicina, para aprofundar o conhecimento em uma doença. PESQUISA APLICADA - utilitária; ação humana no uso de descobertas para a criação de novos produtos; trata da aplicação de descobertas, visando à melhoria da qualidade de vida. TECNOLÓGICA - visa à transformação produtos já criados em produtos comercializáveis, conserváveis, produzidos em alta escala; trata da melhoria, aperfeiçoamento, incremento de tecnologia, avanços de produtos existentes. * PESQUISA DE CAMPO - coleta de dados do ambiente da vida real, para observar, criticar a vida real, com base em teoria, verificar como a teoria estudada se comporta na vida real. Confronta teoria e prática, permitindo ao problema e atingir os objetivos. Apropriada para estudos de indivíduos, grupos, comunidades, organizações, sociedades. ESTUDOS EXPLORATÓRIOS OU REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA - fase inicial da pesquisa; levantamento bibliográfico sobre o tema, levantamento de informações para definição dos objetivos, do problema e definição dos tópicos do RT. Considerada uma forma de pesquisa porque implica leituras sobre o assunto. Por isso, alguns autores consideram a leitura e composição do referencial teórico como revisão de bibliografia. PESQUISA DESCRITIVA - Se propõe a verificar e explicar problemas, fatos ou fenômenos da vida real, com a precisão possível, observando e fazendo relações, conexões, à luz da influência que o ambiente exerce sobre eles. Não interfere no ambiente; seu objetivo é explicar os fenômenos, relacionando-os com o ambiente. Relacionada diretamente com a pesquisa qualitativa, na medida em que interpreta, discute fatos e situações. * * MÉTODOS DE PESQUISA Procedimentos sistemáticos, dispositivo ordenado, conjunto de passos, procedimentos utilizados para descrição e explicação de fenômenos; podem ser qualitativos ou quantitativos; são escolhidos pelo pesquisador em função dos objetivos desejados e conforme a abordagem do problema; plano geral norteador, caminho, modo escolhido para se chegar a uma resposta, a uma solução no processo de pesquisa, qualitativa ou quantitativa. MÉTODOS E TÉCNICAS MÉTODOS - Como será feito o cruzamento, a análise, a crítica dos dados obtidos: comparando? Gerando estatísticas? TÉCNICAS - Como obter informações das fontes? Qual será o instrumento, a técnica a ser utilizada para obter os dados? O MÉTODO E A TÉCNICA método é caminho, o modo como se analisou os dados; técnica é instrumento, mecanismo coletor de dados; no método, o interesse são os dados; na técnica, o interesse são as fontes de dados; ambos exigem clara definição do tema, dos objetivos e do problema. * * MÉTODO DIALÉTICO Discussão, diálogo, busca contradições, argumentação e contra-argumentação; válido para todas as áreas, procura o conhecimento com perguntas e respostas, utilizando raciocínio lógico. A arte da discussão. MÉTODO OBSERVACIONAL Usa os sentidos para captar dados da realidade; pode ser impreciso e parcial; se bem executado, garante precisão; está presente em toda investigação direta; pode ser método (essência da investigação), ou técnica (instrumento de coleta de dados). Ex: o estudo de tempos e movimentos, analisando o tempo gasto em cada tarefa. MÉTODO EXPERIMENTAL Consiste em submeter o objeto de estudo à influência de variáveis, em condições controladas para verificar sua reação e comprovar uma teoria; cria-se uma situação laboratorial, estabelecendo resultados esperados. Ex: teste de um tratamento em ratos. MÉTODO SURVEY Utiliza escalas de medidas, com o propósito de medir e quantificar opiniões, atitudes e comportamentos. Contempla apenas uma amostra da população. Muito usado na pesquisa qualiquanti. * * * MÉTODO COMPARATIVO Investigação de indivíduos, classes, fenômenos, fatos, entidades, culturas, sistemas políticos, padrões de comportamento, variáveis organizacionais, culturais, etc., para ressaltar diferenças e semelhanças; útil em todas as áreas do conhecimento; essencial para as ciências sociais.Ex: comparar diferenças e semelhanças de percepção entre os pesquisados. MÉTODO HISTÓRICO-EVOLUTIVO Busca a comprovação da verdade através da análise, evolução e comparação histórica do objeto de interesse; o resultado é obtido através da análise global da variação do objeto de investigação ao longo do tempo. Ex: evolução patrimonial de uma empresa, para analisar lucro, receita, etc. MÉTODO MATEMÁTICO Trata princípios ideais, abstratos, criados pela teoria e pela razão; para obter resultados exatos, indiscutíveis, absolutos; busca a precisão, a medida exata; usa a estatística. Ex: cálculo da mensalidade escolar. MÉTODO ESTATÍSTICO Trabalha com probabilidade, amostragens estatísticas; adota rigorosos critérios de seleção de amostras para verificação e aproximação da verdade; a verdade é comprovada pelo número de vezes em que o fenômeno ocorre; usa a matemática como ferramenta básica. Ex: pesquisa para identificar a avaliação dos alunos em relação à FNH. * MÉTODO ECONOMÉTRICO-CONTÁBIL Estuda o aspecto quantitativo das relações entre fenômenos econômicos, que interferem nas situações patrimoniais, financeiras e contábeis das empresas, apropriado para uso na economia e contabilidade. Ex: utilizado para análises de balanço, demonstrações contábeis. MÉTODO FUNCIONAL Trata o problema como um sistema, dividindo-o em partes interdependentes e interrelacionadas, que, estudadas em separado permitirão entender o todo. ESTUDO DE CASO Estudo aprofundado, qualitativo, que reúne o maior número de informações, com variadas técnicas de coleta de dados, objetivando entender e apreender a unidade analisada e concluir, indutivamente, sobre o tema, o problema e objetivos propostos. Apropriado para estudo de casos isolados: pessoas, pequenos grupos: família, empresa, grupos sociais, setores, etc., para entender e explicar fatos, realidades. Pode ser realizado em mais de um grupo, caracterizando estudo de múltiplos casos, com o objetivo de comparar realidades. Não permite generalizações; porém, cria elementos de base para futuras análises e comparações. Ex: um estudo aprofundado de uma empresa em geral. * * QUADRO-SÍNTESE DOS MÉTODOS MAIS UTILIZADOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS * * TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS Enquanto o método é o caminho, os passos, a técnica é o instrumento que será utilizado para coletar os dados da vida real; as informações obtidas das fontes (pessoas, documentos); Enquanto no método, o objeto de interesse são os dados obtidos, na técnica, o objeto de interesse são as fontes que forneceram os dados; Técnicas precisam, para ser elaboradas, de clara definição do tema, dos objetivos, do problema. OBSERVAÇÃO INDIRETA – a obtenção de dados não é através de pessoas, mas por meio de documentos. ANÁLISE DOCUMENTAL - consulta a documentos produzidos pelas empresas ligados à sua história, que contenham informações para análise e entendimento dessas e discussão dos objetivos do trabalho. Ex.: relatórios, planos de cargos, contratos, folhas de pagamentos. OBSERVAÇÃO DIRETA PODE SER INTENSIVA OU EXTENSIVA OBSERVAÇÃO DIRETA INTENSIVA uso dos sentidos na coleta de informações (visão, audição, olfato, tato, paladar) para captar aspectos da realidade que as pessoas manifestam involuntariamente. * * * Observação direta intensiva pode ser: sistemática: propósito definido assistemática: observação aleatória participante: pesquisador se revela não participante: pesquisador oculto laboratório: condições simuladas vida real: registro da rotina individual: análise individual em grupos: análise por grupos ENTREVISTA Encontro entre pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto, em conversação de natureza profissional. Considerada um instrumento de excelência da investigação social; estabelece conversação face a face, metódica, proporcionando ao entrevistado, verbalmente, a informação necessária. Objetivos averiguação de fatos, determinação de clima, sentimentos, expectativas, sonhos, descoberta de planos de ação, conduta atual ou do passado, motivos conscientes para opiniões. Permite flexibilidade, solução de dúvidas, esclarecimentos, precisão. ESTRUTURADA: roteiro fixo, em formulário, sem liberdade de alteração SEMIESTRUTURADA: roteiro flexível, permite explorar assuntos GRUPO FOCAL: avaliação conjunta de grupos da mesma unidade * OBSERVAÇÃO DIRETA EXTENSIVA QUESTIONÁRIO Série ordenada de perguntas respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador; adequada para coletar dados, datas, fluxos de processos, números, isentos de significados ou sentimentos; exige pré-teste, e cuidado na elaboração para evitar polissemia e pouco comprometimento nas respostas. QUESTIONÁRIO COM QUESTÕES ABERTAS Quando feito com a presença do pesquisador, aproxima-se da entrevista, que permite ajustes, explicações a respeito das perguntas. Nessa perspectiva, se aproxima da pesquisa qualitativa; Quando aplicado sem a presença do pesquisador, o espaço para questões abertas serve para o respondente manifestar sua opinião, acrescentar detalhes à sua resposta, justificar sua posição; Pode servir como instrumento quantitativo preliminar, para geração de ideias e variáveis a serem medidas na pesquisa posterior fechada. Nesse caso, pega-se uma pequena amostra de pessoas que tenham conhecimento e experiência com o objeto de interesse, de forma a contribuir para a elaboração de variáveis a serem medidas, posteriormente, na pesquisa. * * * QUESTIONÁRIO COM ESCALAS (observação direta extensiva) Escalas servem para medir atitudes, opinião, comportamento, predisposição das pessoas com relação a uma pessoa, objeto, uma situação qualquer, permitindo a análise qualitativa de dados obtidos quantitativamente, e, assim, permitem levantar uma opinião coletiva a respeito de um objeto ou traçar o perfil da amostra escolhida. Na pesquisa de opinião pública, apresenta-se o objeto e pesquisa-se a opinião do respondente sobre os aspectos de interesse desse objeto. Na pesquisa qualiquanti, apresenta-se uma afirmação, juízo de valor, acompanhada de uma escala de valores na qual o respondente externa sua opinião. Na resposta ele denota uma atitude e isto permite ao pesquisador associar a resposta a um comportamento. ANÁLISE DE CONTEÚDO Técnica que analisa textos e documentos, “a posteriori”; adequada para aprofundar a análise de contextos, pertinência, lógica, coerência, fidedignidade do discurso requer clara definição de objetivos, de variáveis a serem analisadas, e consistência de referencial teórico; requer também especial cuidado, maturidade, isenção na análise presta-se para análise e contextualização de textos escritos, intenções publicitárias, propagandas, histórias de vida, mensagens de mídia, campanhas políticas, etc. * * QUADRO-SÍNTESE DAS TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS * CAPA Proteção externa do documento Títulos caixa alta, centralizados. Página obrigatória, não contada, NÃO Numerada. Contém os elementos de identificação do trabalho. Nome ou logomarca da instituição (não colocar ambos). Curso (maiúsculas e minúsculas). 14 sem negrito Título (caixa alta e negritado); subtítulo (se houver, em caixa baixa e negritado) – centralizados, Arial, 14. Autor(es) centralizado(s), Arial, 14. (sem negrito) Local (cidade) centralizado, Arial, 14 (sem negrito) Ano de depósito – centralizado, Arial, 14. (sem negrito) Curso de Administração/Ciências Contábeis O AVANÇO DAS TÉCNICAS DE TREINAMENTO GERENCIAL: aliando teoria à prática Lucas Medeiros de Albuquerque Belo Horizonte 2014 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS * * FOLHA DE ROSTO Página de identificação, contém os mesmos elementos da capa, acrescidos da finalidade do trabalho. Contém as informações: O que – (tipo de trabalho) – informar se resenha, TC, relatório final do projeto interdisciplinar, etc; Para quem/onde - (instituição) – indicar instituição, disciplina, à qual o trabalho está sendo submetido ganho (fonte 10, espaço simples); Para que (propósito) – significa que o trabalho está sendo submetido como requisito parcial para obtenção de algum (fonte 10, espaço simples); Página não intitulada, contada como página 1 do texto, mas não numerada. Ordem das informações: autoria (com negrito) título do trabalho (com negrito só o título) texto da finalidade do trabalho orientador cidade (sem negrito) ano (sem negrito) Lucas Medeiros de Albuquerque O AVANÇO DAS TÉCNICAS DE TREINAMENTO GERENCIAL aliando a teoria à prática Relatório final do projeto interdisciplinar do 2º. Período do Curso de Administração de Empresas da Faculdade Novos Horizontes, apresentado à Coordenação do Curso como requisito parcial para aprovação no semestre. Orientadora: Profa. Joanna Prado Belo Horizonte 2014 * * DEDICATÓRIA Texto curto, escrito em destaque, aposto no canto inferior da página. Página não intitulada, o autor oferece a obra a alguém, entidade ou instituição. Trata-se de homenagem, com motivação sentimental, e não deve ser confundida com a página de agradecimentos. Deve ser expressa de forma breve e sóbria, explicitando a razão do oferecimento. Página opcional, contada, mas não numerada. Dedico este trabalho à minha família, que soube entender o momento da profissional, e não cobrou a mãe, a esposa, a filha, por vezes, ausente * * AGRADECIMENTOS Dirigidos às pessoas e/ou instituições que contribuíram significativamente para a realização do trabalho. Página intitulada, possui motivação técnica. A manifestação pode ser mais livre, informal, culta, sempre relacionando o agradecido à contribuição recebida. Aconselha-se a colocar um agradecimento de ordem geral, para evitar constrangimentos com eventuais esquecimentos: a todos que, direta ou indiretamente, (....) Página opcional, contada, mas não numerada. AGRADECIMENTOS A todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho, os meus agradecimentos sinceros e emocionados. Em especial, agradeço: À Professora Maria Fonseca, pela orientação competente, presente e essencial; Aos colegas Mario, Sandro e Lucinha, pela ajuda constante, troca de experiências e apoio incondicional; Às bibliotecárias, Ana e Paula, pela presteza e boa vontade; Aos Professores João Moraes e Alberto Antunes, pela ajuda inestimável na coleta e interpretação dos dados; Ao CNPq, que forneceu a bolsa e os recursos indispensáveis à realização deste trabalho; À Universidade, que me abriu suas portas, me acolheu, incentivou, valorizou e reconheceu o meu trabalho, A todos, o meu muito obrigado! * * EPÍGRAFE Citação de um pensamento de outrem, que, de alguma forma, embasa ou se refere à gênese da obra. Pode ser colocada, também, no texto, no início de capítulos ou ilustrar partes especiais. Página não intitulada, o texto deve indicar o autor do pensamento, da fala. Página opcional, contada mas não numerada. Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula, termina com um ponto final, e, no meio, coloca as ideias Pablo Neruda * * RESUMO Apresentação discursiva, objetiva e enxuta dos pontos relevantes do trabalho. Contém as informações: Tema/assunto; Objetivos colocados sumariamente; Metodologia utilizada resumida (empresa, tipos de pesquisa, métodos, técnicas, sujeitos ou amostra); Resultados colocados sumariamente; Palavras-chave (de 3 a 5, separadas por ponto final). Página intitulada, fornece ao leitor as principais informações sobre o trabalho; Página não numerada, contada e digitada em espaço simples, fonte 12, parágrafo único – de 150 a 500 palavras; Não deve conter abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações; só se forem indispensáveis ao entendimento. RESUMO Este projeto interdisciplinar objetivou verificar a agregação de valor nas atividades de suprimentos mediante a aplicação de serviços de consultoria. A escolha desse tema se deve ao fato da atividade de suprimentos possuir grande relevância em qualquer estrutura organizacional já que, em geral, cerca de 50% do valor final do preço de um produto refere-se a itens adquiridos por essa área. Através de uma pesquisa de campo qualitativa e descritiva, tomou-se como objeto de pesquisa o sistema FIEMG, entidade representativa do setor patronal das indústrias do estado de Minas Gerais. A técnica de coleta para as informações práticas do trabalho foi realizada por meio de entrevistas, a cinco pessoas da organização que desempenham funções no nível estratégico, tático e operacional. Os resultados demonstram que a organização objeto de pesquisa, apesar de estar no mercado há oitenta anos, ainda carece de um planejamento estratégico orientado para resultados e possui um nível burocrático que dificulta a agilidade no desenvolvimento das atividades, em especial no setor de suprimentos. No desenvolvimento dos trabalhos, percebeu-se que existe uma preocupação por parte da organização em mudar essa situação e já existem trabalhos em andamento para mapeamento de processos e concepção de um modelo de negócio mais competitivo e voltado para atendimento às demandas dos clientes internos e externos da organização. Palavras-chave: Diagnóstico organizacional. Consultoria. Suprimentos. Planejamento Estratégico. Burocracia. * * LISTAS - ilustrações Exemplos Têm a função de enumerar elementos iguais que apareçam mais de uma vez no texto. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – Estrutura do aparelho ........................................... 05 FIGURA 2 – Representação gráfica do aparelho ....................... 20 Assemelha-se ao sumário pela função de orientar a FIGURA 3 – Classificação dos modelos .................................. 39 localização de elementos no texto FIGURA 4 – Processo de produção ...................................... 54 Diferenciam-se do sumário por organizarem elementos da mesma natureza. LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – Evolução da produção no tempo ................. 20 São colocadas logo antes do sumário. GRÁFICO 2 – Vendas por ano ........................................... 33 GRÁFICO 3 – Carteira de clientes por vendedor ................ 59 Página intitulada, contada, mas não numerada Cada tipo de ilustração vai gerar uma lista própria. LISTA DE QUADROS Cada lista deve ficar em página separada QUADRO 1 – Avaliação da oferta de produtos ...................... 45 QUADRO 2 – Variáveis da efetividade organizacional .... ........ 56 Listas podem ser: de ilustrações, de quadros, tabelas, QUADRO 3 – Avaliação final da produção ............................. 77 gráficos, figuras, abreviaturas, siglas, símbolos, mapas, fluxogramas, organogramas, plantas, retratos, etc. LISTA DE ABREVIATURAS (sem informação de página) Tabelas não são ilustrações, mas têm a mesma forma FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos de escrita CNI – Confederação Nacional das Indústrias CDL – Clube dos Diretores Lojistas Dentro do texto, cada ilustração deve ficar na parte MEC – Ministério da Educação e Cultura inferior, seguida do número de ordem e título IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística OBS: ANTES DO NÚMERO DEVE SER COLOCADA A PALAVRA IDENTIFICADORA DA ILUSTRAÇÃO EM CAIXA ALTA E NEGRITO, E O TÍTULO EM CAIXA BAIXA. EX.: FIGURA 1 – Estrutura...., GRÁFICO 2 – Vendas por ano, QUADRO 3 – Avaliação ,,, * * SUMÁRIO Conhecida em francês como: table de matières, e, em inglês, como: table ou contents, significa tabela de conteúdos. Tem a função de apresentar as divisões, capítulos, seções do trabalho, que lhe sucedem, com o respectivo número da página e na ordem e grafia em que aparecem no texto. Seu propósito é permitir a localização dos assuntos tratados. Não confundir com índice, que quer dizer uma enumeração específica de itens (ex.: índice de tabelas, quadros, etc.) Elementos pré-textuais não constam do Sumário, pois lhe antecedem. Assim, o primeiro item do sumário será sempre o capítulo introdutório do trabalho Não há sinal gráfico (ponto, traço) entre o número do item e o respectivo título Página intitulada, contada mas não numerada SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................... 07 2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................... 20 2.1 Novos modelos de organizações..................... 23 2.2 Os novos papéis gerenciais .............................. 31 2.3 Responsabilidade social .................................... 37 3 METODOLOGIA ...................................................... 43 4 RELATO DA PESQUISA E ANÁLISE DE DADOS 47 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................... 66 REFERÊNCIAS ......................................................... 75 ANEXO A – Organograma da empresa ...................... 76 APÊNDICE A – Modelo da entrevista aplicada.......... 77 * * ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS REFERÊNCIAS – elemento obrigatório REFERÊNCIAS -> endereço completo da fonte - Lista, colocada após o texto (depois da conclusão), contendo a relação das obras consultadas e efetivamente utilizadas no trabalho, com a finalidade de fornecer os elementos necessários para identificação e localização da obra. Mostra a base de leitura do autor e confere cientificidade e credibilidade ao trabalho. CITAÇÕES -> dados resumidos da fonte - Trechos transcritos no corpo do trabalho e retirados, literal ou parafrasicamente, de obras lidas, com o objetivo de embasar as discussões. No relatório final de um trabalho realizado, ou na elaboração de projetos que exigem que seja elaborado o RT, colocam-se REFERÊNCIAS, que são informações das obras que foram efetivamente lidas e utilizadas para a elaboração do trabalho, ou seja, foram citadas. Indicar obras e leituras a serem feitas é levantar BIBLIOGRAFIA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA Lista de endereços de obras em ordem alfabética idem Colocada no final do texto idem Contém dados identificadores completos da obra idem Retratam as citações feitas no trabalho indicam sugestões de leituras a fazer Integra o relatório final de trabalho realizado integra projetos, propostas de trabalho Informa leitura e citação fornece opções de consulta OBRAS LIDAS E CITADAS INDICAÇÃO, SUGESTÃO DE LEITURAS * * CITAÇÕES REFERÊNCIAS dentro do texto após o texto (conclusões) atribuem autoria listam as obras consultadas mostram o trecho e o autor mostram o conjunto de obras lidas dados resumidos da obra endereço completo da obra citada Guardam reciprocidade absoluta: obra citada tem que ser referenciada; obra referenciada tem que ter sido citada COMO COLOCAR REFERÊNCIAS Uma referência é composta por grupos de informações, que seguem uma ordem, separadas entre si por ponto final (.) em espaço simples dentro da referência e duplo entre uma e outra. Há vários formatos de entrada de dados de referências (autor, evento, periódico, teses, doutrinas, leis, jurisprudências, etc). Dentre as várias formas de entrada, a mais utilizada é por autor. GRUPOS DE INFORMAÇÕES DE UMA REFERÊNCIA campo da autoria nome completo do autor(es) na ordem da obra campo dos dados da obra título, subtítulo, volume, edição, em destaque tipográfico campo da publicação cidade:editora (sem a palavra EDITORA) campo das datas ano, capítulos, páginas consultadas * * Os nomes dos autores são colocados obedecendo-se à ordem estabelecida na obra,
Compartilhar