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Aula 04_Aspectos Manutenção Mecânica

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Prof. Fabrício Rogério Parrilla
Aula 04 – Aspectos de Manutenção Mecânica
1. Ferramentas Mecânicas
2. Manutenção de Elementos de Máquinas
3. Análise de Vibração Mecânica
4. Lubrificação e Lubrificantes
5. Proteção Anticorrosiva
A Utilização de Ferramentas Adequadas...
 A utilização de ferramentas e acessórios adequados para a 
realização de intervenções de manutenção é uma das principais 
responsabilidades do bom profissional de manutenção, bem 
como deve ser uma das suas principais preocupações.
 A aplicação de ferramentas inadequadas ocasiona, normalmente, 
perda de tempo, maiores custos de intervenção, baixa qualidade 
do reparo, diminui a manutenibilidade, além de reduzir a vida útil 
do equipamento.
 Os profissionais de manutenção devem ser treinados para a 
escolha da ferramenta correta e utilização correta das mesmas.
 Sempre que um novo equipamento é adquirido, é preciso avaliar a 
necessidade de novas ferramentas e dispositivos de manutenção.
 A relação entre a qualidade das ferramentas utilizadas (tipo, 
adequação e conservação) e a qualidade das intervenções de 
manutenção é direta! 
1. Ferramentas Mecânicas...
Ferramentas e Acessórios
 Alicates: apertar, cortar, dobrar, colocar e retirar.
 Chaves de Aperto: apertar ou desapertar parafusos e porcas.
 Torquímetros: medir o torque (ou aperto) dos parafusos.
 Verificadores e Calibradores: verificar e controlar raios, ângulos, 
folgas, roscas, diâmetros e espessuras. 
 Chaves de batida: deslocar e/ou desmontar rolamentos grandes.
 Arco de Serra: cortar materiais, para abrir fendas e rasgos. 
 Lima: limpar e/ou adequar superfícies de diversas formas e materiais. 
 Rasquetes: ferramentas de corte feitas para operações de raspar.
 Extratores para polias e rolamentos: extração dos componentes.
 Brocas: cortes e furações em maiores velocidades.
 Martelo, Marreta e Macete: ferramentas de impacto.
 Talhadeira e Bedame: cortar chapas, retirar excesso de material e 
abrir rasgos. 
 Entre “muitas” outras...
(*) Ver Apostilas do SENAI.
1. Ferramentas Mecânicas...
Ferramentas de Aperto e Desaperto
 Em manutenção mecânica, é comum se usar ferramentas de aperto 
e desaperto em parafusos e porcas. 
 Para cada tipo de parafuso e de porca, há uma correspondente 
chave adequada às necessidades, porque tanto as chaves quanto 
as porcas e os parafusos são fabricados dentro de normas 
padronizadas mundialmente. 
 Para assegurar o contato máximo entre as faces da porca e as 
faces dos mordentes das chaves de aperto e desaperto, estas 
deverão ser introduzidas a fundo e perpendicularmente ao eixo 
do parafuso ou rosca. 
 No caso de parafusos ou porcas com diâmetros nominais de até 
16mm, a ação de uma única mão na extremidade do cabo da 
chave deve ser suficiente para o travamento necessário. 
 Não se deve usar prolongadores para melhorar a fixação, pois 
essa medida poderá contribuir para a quebra da chave ou 
rompimento do parafuso.
1. Ferramentas Mecânicas...
Exemplos de Ferramentas de Aperto e Desaperto
1. Ferramentas Mecânicas...
Exemplos de Ferramentas de Aperto e Desaperto
1. Ferramentas Mecânicas...
Exemplos de Ferramentas de Aperto e Desaperto
1. Ferramentas Mecânicas...
Exemplos de Ferramentas de Aperto e Desaperto
 Quando é necessário medir o aperto de um parafuso ou porca, a 
ferramenta indicada é o torquímetro. 
 O uso do torquímetro evita a formação de tensões e a 
consequente deformação das peças em serviço.
 Os torquímetros devem ser utilizados somente para efetuar o 
aperto final de parafusos, sejam eles de rosca direita ou esquerda. 
Para encostar o parafuso ou porca, deve-se usar outras chaves. 
1. Ferramentas Mecânicas...
2. Manutenção de Elementos de Máquinas...
Importância dos Elementos de Máquinas
 “Os elementos de máquinas são a essência dos equipamentos 
industriais.” 
 Porém, mesmo sendo um alicerce para a produção, muitas vezes 
não recebe as técnicas de manutenção requeridas, tendo como 
consequência não apenas as paradas de produção indesejadas, mas 
também acidentes, indisponibilidades dos equipamentos e prejuízos 
financeiros. 
 Coreias, polias, elementos de vedação, rolamentos, engrenagens, 
filtros, cabos metálicos, correntes, bombas, acoplamentos, cilindros, 
válvulas, mancais, eixos, redutores, retentores etc.
2. Manutenção de Elementos de Máquinas...
Desmontagem e Montagem de Equipamentos
 A desmontagem e montagem de máquinas e equipamentos faz parte 
das atividades dos mecânicos de manutenção e são tarefas que 
exigem muita atenção e habilidade, devendo ser desenvolvidas com 
técnicas e procedimentos bem definidos.
 A desmontagem completa de uma máquina deve ser evitada sempre 
que possível, porque demanda gasto de tempo com a consequente 
elevação dos custos, uma vez que a máquina ficará mais tempo 
indisponível para a produção.
 A montagem de conjuntos mecânicos exige a aplicação de uma série 
de técnicas e cuidados por parte do mecânico de manutenção, que 
sempre deverá seguir, caso existam, as especificações dos 
fabricantes dos componentes a serem utilizados.
“No caso de uma quebra ou efeito, não se deve desmontar uma 
máquina antes da análise do(s) problema(s).”
2. Manutenção de Elementos de Máquinas...
Cuidados e Procedimentos de Desmontagem
 Procedimentos-padrão de desmontagem: 
 desligar os circuitos elétricos; 
 remover as peças externas, feitas de plástico, borracha ou couro;
 limpar a máquina; 
 drenar os fluidos; 
 remover os circuitos elétricos; 
 remover alavancas, mangueiras, tubulações, cabos; 
 calçar os componentes pesados; etc.
 Procedimentos específicos (dependendo do equipamento): 
 Colocar desoxidantes nos parafusos, pouco antes de removê-los;
 Para desapertar os parafusos (atendendo a sequência);
 Identificar a posição dos componentes da máquina antes da remoção;
 Lavar e secar as peças (seguindo as especificações);
 Entre outros.
2. Manutenção de Elementos de Máquinas...
Cuidados e Procedimentos de Montagem
 Numa montagem, os elementos devem ser colocados em uma 
sequência correta, isto é, devem ser montados segundo normas, 
procedimentos e especificações.
 Outro cuidado importante que o mecânico de manutenção deve ter, é 
controlar a qualidade e especificações das peças a serem 
utilizadas, sejam elas novas ou recondicionadas.
 Recomendações de montagem:
1) Verificar se os elementos a serem montados estão limpos, bem como as 
ferramentas e equipamentos.
2) Examinar os conjuntos a serem montados para se ter uma ideia exata a 
respeito das operações a serem executadas.
3) Consultar planos ou normas de montagem, caso existam.
4) Examinar a ordem de colocação das diferentes peças antes de começar a 
montagem, desde que não haja planos e normas relativas à montagem.
5) Verificar se nos diferentes elementos mecânicos há pontos de referência. 
6) Evitar a penetração de impurezas nos conjuntos montados, protegendo-os 
adequadamente.
7) Fazer testes de funcionamento dos elementos, entre outros.
2. Manutenção de Elementos de Máquinas...
Montagem e Desmontagem: Parafusos
Medição e Análise de Vibrações
 Prática de manutenção “preditiva”.
 Todas as máquinas em funcionamento produzem vibrações que, aos 
poucos, levam-nas a um processo de deterioração, esta caracterizada 
por uma modificação da distribuição de energia vibratória pelo 
conjunto dos elementos que constituem a máquina. 
 Assim, observando continuamente a evolução do nível de vibrações é 
possível obter informações sobre o estado da máquina. 
 O princípio de análise das vibrações baseia-se na ideia de que as 
estruturas das máquinas excitadas pelos esforços dinâmicos(ação de 
forças) dão sinais vibratórios, cuja frequência é igual à frequência dos 
agentes excitadores. 
 Se captadores de vibrações forem colocados em pontos definidos da 
máquina, eles captarão as vibrações recebidas por toda a estrutura. O 
registro das vibrações e sua análise permitem identificar a origem dos 
esforços presentes em uma máquina operando.
3. Análise de Vibração Mecânica...
Medição e Análise de Vibrações
 Por meio da medição e análise das vibrações de uma máquina em 
serviço normal de produção detecta-se, com antecipação, a presença 
de falhas, tais como:
 Rolamentos deteriorados;
 Engrenagens defeituosas; 
 Acoplamentos desalinhados; 
 Rotores desbalanceados; 
 Eixos deformados; 
 Lubrificação deficiente; 
 Folgas excessivas; 
 Problemas aerodinâmicos; 
 Problemas hidráulicos; 
 Cavitação; entre outros...
3. Análise de Vibração Mecânica...
Instrumentos de Medição e Análise de Vibrações
 O aparelho empregado para a análise de vibrações é conhecido 
como “analisador de vibrações”. 
 Há vários modelos de analisadores de vibrações, dos mais simples 
aos mais complexos; dos portáteis – que podem ser transportados 
manualmente de um lado para outro – até aqueles que são 
instalados definitivamente nas máquinas com a missão de executar 
monitoração constante.
3. Análise de Vibração Mecânica...
Instrumentos de Medição e Análise de Vibrações
3. Análise de Vibração Mecânica...
Medidor de Vibração Digital
Medidor de Vibração Portátil
Instrumentos de Medição e Análise de Vibrações
3. Análise de Vibração Mecânica...
Medidores de Vibração 
Fixos em SDCD
Lubrificação Industrial
 Conceito: “A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir 
uma substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam em 
contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa 
substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que 
impede o contato direto entre as superfícies sólidas.” 
 Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das 
superfícies sólidas fazem com que o atrito sólido seja substituído 
pelo atrito fluído e, nessas condições, reduzindo drasticamente o 
desgaste entre as superfícies sólidas. 
 Outros benefícios alcançados com a lubrificação, se a substância 
escolhida for selecionada corretamente:
 menor dissipação de energia na forma de calor; 
 redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera; 
 redução da corrosão; 
 redução de vibrações e ruídos; 
 redução do desgaste, etc. 
4. Lubrificação e Lubrificantes...
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Fonte: https://revistarpanews.com.br/ed/71-edicao2015/edicao-186/1587-lubrificantes-fonte-de-protecao-
e-informacao
Tipos de Lubrificantes
 Quanto ao estado:
 Gasosos (aerossol); 
 Líquidos (óleos em geral); 
 Semi-sólidos (graxas); 
 Sólidos (talco, a mica a grafita).
 Quanto à origem:
 Óleos minerais: substâncias obtidas a partir do petróleo.
 Óleos vegetais: extraídos de sementes (soja, girassol, milho, 
algodão, arroz, mamona, oiticica, babaçu, etc.), sendo 
ecologicamente corretos, mas degradam com o tempo. 
 Óleos sintéticos: produzidos em indústrias químicas que 
utilizam substâncias orgânicas e inorgânicas para fabricá-los 
(silicones, ésteres, resinas, glicerinas, etc.).
 Óleos animais: extraídos de animais (a baleia, o bacalhau, a 
capivara, etc.), tendo pouca aplicação na indústria em geral. 
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Tipos de Lubrificantes
 Os óleos animais e vegetais raramente são utilizados como 
lubrificantes, por causa da sua baixa resistência à oxidação. Em vista 
disso, eles geralmente são adicionados aos óleos minerais com a 
função de atuar como agentes de oleosidade. 
 Alguns óleos vegetais são utilizados na alimentação humana, e 
também na lubrificação de elementos de máquinas, como 
engrenagens de redutores de velocidade e diferenciais.
 Os óleos minerais são muito mais utilizados nos mecanismos 
industriais, sendo obtidos em larga escala a partir do petróleo.
 Os óleos sintéticos são de aplicação mais rara em função de seu 
elevado custo, e são utilizados, principalmente, nos casos em que 
outros tipos de substâncias não mostram atuação eficiente. Porém, 
isto tem mudado nos últimos anos, em função da redução dos custos 
de produção e, por consequência, dos custos do produto final, além 
do apelo socio-ambiental.
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Sistemas de Aplicação de Lubrificantes
 Sistemas centralizados...
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Fonte: https://www.manutencaoemfoco.com.br/lubrificacao-sistema-centralizado/
Sistemas de Aplicação de Lubrificantes
 Sistemas portáteis e manuais...
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Fonte: https://www.manutencaoemfoco.com.br/plano-de-lubrificacao/
Análise dos Óleos
 Prática de manutenção “preditiva” visando economizar lubrificantes e 
sanar os defeitos. 
 Os modernos equipamentos permitem análises exatas e rápidas dos 
óleos utilizados em máquinas, que podem determinar o momento 
adequado para troca ou renovação, tanto em componentes mecânicos 
quanto hidráulicos. 
 A economia é obtida regulando-se o grau de degradação ou de 
contaminação dos óleos, visando a otimização dos intervalos de trocas. 
 A análise dos óleos permite, também, identificar os primeiros sintomas 
de desgaste de um componente. A identificação é feita a partir do 
estudo das partículas sólidas que ficam misturadas com o óleo, geradas 
pelo atrito dinâmico entre peças em contato. 
 A análise dos óleos é feita por meio de técnicas laboratoriais que 
envolvem reagentes, instrumentos e equipamentos (viscosímetros, 
centrífugas, espectrômetros, microscópios, etc.). 
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Análise dos Óleos
 As principais propriedades dos óleos que interessam em uma 
análise são:
• Índice de viscosidade, 
• Índice de acidez, 
• Índice de alcalinidade, 
• Ponto de fulgor,
• Ponto de congelamento. 
 Em termos de contaminação dos óleos, interessa saber quanto 
existe de: 
• Resíduos de carbono, 
• Partículas metálicas, 
• Água. 
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Considerações Importantes
 Uma lubrificação só poderá ser considerada correta quando o ponto 
de lubrificação recebe o lubrificante certo, no volume adequado e no 
momento exato.
 Produtividade, qualidade, custo e segurança não são mais fatores 
importantes para o crescimento das empresas, sendo estes inter-
relacionados entre si e inter-relacionados com a lubrificação:
 Uma lubrificação organizada apresenta vantagens, entre outras:
 Aumenta a vida útil dos equipamentos muitas vezes; 
 Reduz o consumo de energia em até 20%; 
 Reduz os custos de manutenção em até 35%; 
 Reduz o consumo de lubrificantes em até 50%.
4. Lubrificação e Lubrificantes...
Conceitos Fundamentais
 A corrosão é o resultado de uma reação de oxidação de um metal 
em presença de alguma substancia ou elemento que sofre redução, 
bem como todo processo eletroquímico que produz degradação e 
perda de propriedades químicas, físico-químicas ou mecânicas do 
material metálico.
 A corrosão e uma forma de degradação do metal, sendo um 
processo que progride através do material ate sua destruição total.
 A corrosão pode ser uniforme, por placas, alveolar, puntiforme, 
intergranular ou intercristalina, intragranular ou transcristalina, 
filiforme, por esfoliação, galvânica e pode receber outros nomes que 
justifiquem a forma analisada.
5. Proteção Anticorrosiva...
Fatores Aceleradores da Corrosão
 Umidade;
 Variação de temperatura;
 Frestas, cantos e arestas;
 Apoios de tubulações; 
 Flangese parafusos; 
 Acúmulo de água; 
 Cordões de solda; 
 Exposição à químicos;
 Salinidade;
 Sujeira;
 Entre outros...
5. Proteção Anticorrosiva...
Cuidados preventivos da corrosão.
Limpeza e Preparação de Superfícies
 Uma superfície bem limpa, livre de ferrugem, isenta de graxas, 
sujidade e umidade oferece a base necessária para uma boa proteção 
por recobrimento, pois uma superfície preparada para determinado 
acabamento pode não ser adequada a outro tipo de recobrimento.
 Tipos de Impurezas: oleosas (óleos minerais, óleos graxos, etc.), 
semissólidas (parafinas, as graxas, as ceras, etc.), sólidas (massas 
de polimento, de estampagem e/ou de resíduos, etc.) e óxidos e 
produtos de corrosão (resultantes de tratamentos térmicos).
 Meios de Remoção: 
 Detergência – solução de limpeza alcalina que desengraxa a superfície, 
muitas vezes auxiliada por ação mecânica, ar comprimido ou jateamento.
 Solubilização – solventes a base de hidrocarbonetos alifáticos, 
aromáticos, álcoois, fenóis etc.
 Ação química – decapagem para ação destrutiva de certas substancias 
de natureza acida ou de natureza alcalina.
 Ação mecânica – processo de abrasão manual ou mecanizado, ou seja, 
por jateamento mecânico.
5. Proteção Anticorrosiva...
Revestimentos Anticorrosivos
 Revestimentos metálicos: imprimir resistência ao processo corrosivo 
(o chumbo, o estanho, o zinco e o cadmio, são resistentes aos ácidos 
em meio não aerado, por exemplo).
 Revestimentos não metálicos inorgânicos: compostos inorgânicos, 
depositados diretamente na superfície (esmaltes, vidros, porcelanas, 
cimentos, óxidos etc.)
 Revestimentos não metálicos de natureza orgânica: tintas, que é o 
método convencional mais utilizado no combate a corrosão pelo baixo 
custo e fácil aplicação. 
5. Proteção Anticorrosiva...
Pintura Anticorrosiva
 As tintas são revestimentos não metálicos de natureza orgânica. 
 É o método convencional mais utilizado no combate à corrosão pelo 
baixo custo e fácil aplicação. 
 Para ser eficiente, é preciso que a superfície a ser protegida esteja 
limpa, ou seja, isenta de ferrugem, de poeira, de óleos e graxas, de 
restos de pintura, de umidade, produtos químicos etc.
 Normalmente, tem-se quatro etapas importantes:
1) Limpar a superfície metálica (reduzir as impurezas);
2) Aplicar a tinta de fundo ou primer (função anticorrosiva); 
3) Aplicar pintura de acabamento (função de impermeabilidade);
4) Inspecionar e fazer testes, se aplicável.
 Existem diversos sistemas e/ou métodos de pintura anticorrosiva, 
como: alta umidade, marinhos, estruturas imersas, abrasivas etc.
5. Proteção Anticorrosiva...
Considerações sobre Proteção Anticorrosiva
 Os fatores de corrosão a que a instalação, máquina e/ou 
equipamento estão expostos devem ser muito bem avaliados para 
que a proteção escolhida seja adequada e, com isso, eficiente.
 A limpeza da superfície a ser protegida e/ou revestida deve sempre 
ser limpa ou tratada, de acordo com a necessidade de cada tido de 
proteção.
 Se bem aplicada, a proteção anticorrosiva, normalmente, contribui 
para:
 Maior conservação e limpeza;
 Maior vida útil e durabilidade;
 Maior segurança;
 Maior confiabilidade;
 Redução do custo de manutenção;
 Entre outros.
5. Proteção Anticorrosiva...

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