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* * TOCOTRAUMATISMOS Jucille Meneses * * TOCOTRAUMATISMO Definição – Deficiência da função ou estrutura corporal do recém-nascido causada por eventos adversos que ocorrem ao nascimento, evitáveis ou não. Incidência –2,8 /1000 nascidos vivos Morbidade neonatal Mortalidade neonatal – casos graves * * Fatores de Risco primiparidade, baixa estatura materna, Diabetes materna anomalias pélvicas materna, trabalho de parto prolongado ou muito rápido (avalanche) Oligoâmnio ,mal apresentação do feto, uso de fórceps ou extração á vácuo, versões ou extrações uterinas RNMBP, RNPT macrossomia macrocefalia fetal ,anomalias fetais * * Caso 1 RN de MSE Parto transpelviano,sem intercorrências IG = 39sem PN = 3450g Apgar 1 = 8 e no 5 = 9 12 hs de vida, observa tumoração em região parieto-occipital Extra periosteo Resolução espontânea no 4º dia de vida * * Bossa Serossanguinea * * Cefalohematoma * * Subperiosteal Respeita suturas Consistência cística Parietais Aparece dias após o parto Fraturas do osso podem estar presentes Resolução espontânea por reabsorção - 6 sem * * Hemorragias Cerebrais * * Hemorragias Intracranianas Partos laboriosos 5-6/10.000 NV Subdural (RNT) Subaracnoidea (RNT) Intracerebelar Intraventricular Quadro clinico variável Tratamento de suporte * * Cabeça e Pescoço Fraturas ósseas crânio e nariz Hemorragias conjuntivais Torcicolo Congênito - parto pélvico, fórceps - musc esternocleidomastoideo - 1ª sem tumoração cistica 2-4cm - limitação de rotação para o lado da lesão - diagnóstico clinico - tratamento fisioterápico - resolução 5 – 6 meses * * Lesões de Pele Marca de Baudelocque – pega do fórceps Cianose estagnante * * Diagnóstico Diferencial Mancha Mongólica Hemangioma Plano * * Caso 2 RN FMD Parto transpelviano, cefálico Apgar 6 e 8 IG=38 sem PN= 4200g Exame – MSE flácido, quando solto cai ao longo do corpo. Reflexo Moro assimétrico * * Paralisia de Plexo Braquial C5 – C7 Erb-Duchenne (alta) 90% dos casos Membro em adução e rotação interna Flexão do punho (gorjeta de graçom) Preensão palmar presente Melhor prognóstico C8 –T1 Klumpke (baixa) 5 - 10% dos casos Flexão do cotovelo Paralisia da mão Preensão ausente Sindrome de Horner(miose, ptose, enoftalmia) C5 – T 1 completa Flacidez completa Reflexos ausentes * * Paralisia Braquial Erb-Duchenne C5 – C7 Erb-Duchenne (alta) 90% dos casos Membro em adução e rotação interna Flexão do punho (gorjeta de graçom) Preensão palmar presente Melhor prognóstico * * * * Paralisia Facial 75% do lado esquerdo Paralisia periférica (sup. e inf. da face) Edema ou hemorragia proximo ao nervo Pálpebra aberta Ausencia do suco nasolabial Expressão facial ausente,assimetria facial Diagnóstico diferencial com sindromes (Moebius) Recuperação 1 – 3 semanas * * Caso 3 RN de parto transpelviano Distócia de ombro com dificuldade de retirada do polo cefálico PN = 3800g IG = 40sem Desconforto respiratório precoce Realizado RX tórax * * Nervo frênico surge do C3 – C5 Paralisia ipsilateral 75% associado a paralisia de plexo braquial Geralmente unilateral Desconforto resporatório RX – elevação do hemidiafragma acometido com desvio de mediastino Recuperação espontânea na maioria dos casos Paralisia do Nervo Frênico * * Paralisia do laringeo recorrente 25% das paralisias de cordas vocais unilateral, mais frequente a esquerda estridor, choro rouco, disfagia resolução espontânea * * Traumatismos Ósseos RN de parto cesáreo eletivo IG 38 sem P=3200g Apgar 6 e 9 Exame - choro ao manuseio Reflexo de Moro assimétrico Creptação perto do ombro E Rx de torax Calo ósseo em 7 dias Recuperação rápida * * Reflexo de Moro * * Fraturas de Ossos Longos * * Osteogênese Imperfeita * * Displasia ossea Campomelica * * Traumatismos intra-abdominais Figado – mais comum - hematoma subcapsular até ruptura - anemia, hipovolemia, choque Baço - lesão esplênica no feto com esplenomegalia - quadro clinico semelhante ruptura de figado. . * * Conclusões Tocotraumatismos são causa de morbidade neonatal O RN FMD, o macrossômico e os partos laboriosos são os principais fatores de risco Em muitos casos o diagnóstico é feito no exame do RN O diagnóstico precoce é fundamental para o manejo destas injúrias Na grande maioria dos casos, a resolução é espontânea com boa evolução A familia deverá ser informada prontamente sobre prognóstico A prevenção é fundamental e a melhor assistência ao periodo periparto é a estratégia preventiva mais efetiva
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