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Acesso Vascular para Hemodiálise (FAV e CVC) Jonathan Silvério dos Santos Silva Enf. Esp. Em Nefrologia – HRPA Prof./Preceptor - FIC EQUIPE ENVOLVIDA NO AV AV NEFROLOGIA CIRURGIA VASCULAR IMAGINOLOGIA MÉDICO ENFERMEIRO TEC. ENF ESTADIAMENTO DA DRC TIPOS DE TRS Acesso Vascular Definição Uma forma de acessa o sistema circulatório Vascular = vasos sanguíneos, semelhante a um vaso Objectivo A Hemodiálise por definição, necessita de acesso ao sistema circulatório para ser realizada HEMODIÁLISE PLANEJAMENTO DO AV Acesso Vascular Tipos de Acesso Vascular - Revisão Acesso Interno Fístula arteriovenosa (FAV) Enxerto arteriovenoso (EAV) Acesso externo Cateter intra-jugular Cateter Subclávio Cateter Femoral Acesso Interno A Fístula AV é o acesso de eleição (Definitivo) Orientações EBPG e DOQI Local de eleição para qualquer FAV ou EAV = Antebraço ou pulso do braço não-dominante Braço não-dominante significa que Se é dextro, o seu braço esquerdo Se é canhoto, o seu braço direito Acessos definitivos para hemodiálise Fistula arterio-venosa(FAV) Prótese arterio-venosa(PAV) Acesso Interno Outros locais para acessos vasculares internos Parte superior do braço Coxa Acesso Interno Fístula arteriovenosa (FAV) Utiliza os vasos sanguíneos próprios do doente Criada através da ligação de uma artéria ou veia próxima side-to-side (latero-lateral) end-to-side (termino-lateral) end-to-end (termino-terminal) Fístula Arteriovenosa - 3 Tipos side-to-side end-to-side end-to-end Fatos sobre as Fístulas “Esperança de vida” Período de tempo que é capaz de manter um fluxo sanguíneo adequado Taxa de complicações Menor número de hospitalizações Revisões Trombectomia Fatos sobre as Fístulas Uma maior pressão na artéria contribui para uma veia mais “madura” Permite um fluxo sanguíneo mais rápido na veia A veia “alarga” Permite a inserção (canulação) mais fácil da agulha Permite a utilização de agulhas de maior calibre Melhor fluxo sanguíneo + agulhas de maior calibre BFR = melhoria da qualidade do tratamento Fatos sobre as Fístulas A maturação leva 1 a 4 meses Educação do doente Exercício para acelerar a maturação Exemplo: compressão da bola de ténis O fluxo sanguíneo no acesso deve ser de pelo menos 800 ml/min. Fluxos < 800 ml/min associados com risco de complicações e perda do acesso Fatos sobre as Fístulas Nem todos os doentes são candidatos para fístula AV O doente deve ter: Veias saudáveis Veias perto da superfície Veias relativamente retas O melhor acesso … FAV … o mais distal possível Estenose Trombose (PAV 4 a 5 x > FAV) Infecção Síndrome de roubo Síndrome de alto débito Aneurismas Pseudoaneurismas Rotura COMPLICAÇÕES DO ACESSO VASCULAR Definição - Estenose Uma Constrição ou Estreitamento de um Vaso dentro de um orifício ou passagem Estenose - Definição e Factores de Risco Enxerto AV O espessamento tende a ocorrer no terminal venoso Fístula AV Tende a ocorrer mais centralmente onde existem ramificações venosas válvulas venosas pontos de pressão Estenose - Intervenção e Tratamento A correcção da estenose exige intervenção, cirúrgica ou percutânea A detecção precoce é fundamental O que posso fazer? Reportar e documentar Edema da extremidade do acesso Alteração na natureza ou intensidade do frémito e/ou sopro Hemostase pós-tratamento prolongada Pressões venosas persistentemente elevadas Dificuldade na obtenção de fluxo de sangue adequeado/prescrito A canulação é possível, mas com fluxos sanguíneos reduzidos Avaliação do Acesso Interno Sopro e frémito: Conceitos Chave Sopro Definição: o som que o sangue faz enquanto se desloca através de uma fístula ou enxerto que funciona bem Descrito muitas vezes como um “som swooshing” Frémito Definição: a sensação que o sangue proporciona enquanto se desloca através de uma fístula ou enxerto que funciona bem Sente-se como uma pulsação muito forte e vibrante Normal Estenose Pulso Frémito Sopro AVALIAÇÃO DA FAV TÉCNICA DE ELEVAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR Avaliação do Acesso Interno Outras avaliações Questionar o doente sobre: hemorragia edema hematomas vermelhidão drenagem dor alteração no frémito FAV- Complicações Hemorragias Hematomas FAV- Complicações Baixo fluxo Aneurisma FAV- Complicações Síndrome do Roubo de Flúxo Segunda escolha para o acesso interno Construído quando os vasos não são bons para fístula Vasos muito profundos Vasos muito tortuosos (demasiadas torções e voltas) Vasos muito fracos Construído quando a realiazação da fístula não foi bem sucedida Enxertos Arteriovenosos (AV) Fatos sobre os Enxertos A maioria dos enxertos colocados atualmente são sintéticos PTFE (politetrafluoretileno) Impra (um tipo dacron) Os materiais são seleccionados para permitir O crescimento do tecido dentro e à volta do material do enxerto Fixa o enxerto Permite a cicatrização das punções Enxertos Arteriovenosos (AV) Enxertos Arteriovenosos (AV) Mais fatos sobre os enxertos Necessitam de 3-6 semanas para cicatrizar antes de usar Diferentes formas Recta Curva Ansa Diferentes localizações: exemplos Antebraço, braço, coxa. 1 Lancaster, L.; ANNA Core Curriculum for Nephrology Nursing, 4th Edition; Section 11, Circulatory Access for Hemodialysis; American Nephrology Nurses’ Association, Jannetti, Inc., Pitman, NJ, 2001; pg. 315-321. Enxerto Artério Venoso Vantagens Maturação em 3 semanas; Fluxo de sangue não depende da maturação; Punção mais fácil; Desvantagens Maior custo; Maior tempo cirúrgico; Maior risco de trombose e infecção Enxerto Artério Venoso Complicações: Coagulação; Infecção; Aneurisma; Resposta inflamatória ao material sintético Enxerto Artério Venoso Enxerto Artério Venoso Técnicas de punção; Orientação do bisel; Ângulo impróprio; Hemostasia Enxerto Artério Venoso Complicações Avaliação do Acesso Interno Avaliação da integridade da pele A pele está limpa e intacta? Existe presença de drenagem? Os locais de inserção de agulhas anteriores parecem estar a cicatrizar bem? Parece existirem algumas áreas onde a pele está em erosão (desgaste ou enfraquecimento) sobre os vasos do acesso? Avaliação do Acesso Interno Observar a temperatura e a coloração A pele deve estar morna ao toque Nem quente nem fria Os tons de pele devem estar normais Sem descoloração Sem hematomas Avaliação do Acesso Interno Dor e dormência Dor Quando começou? É aguda, incómoda? Há quanto tempo dura? Aconteceu alguma coisa antes de ter surgido? Entorpecimento Pode indicar problemas com o fluxo sanguíneo ou função nervosa “Síndrome do roubo” Avaliação do Acesso Interno Edema Pode ser resultado de cirurgia recente Pode ser resultado de drenagem venosa deficiente Seria um indício de que o acesso não está a funcionar correctamente Se o inchaço é persistente, deve ser monitorizado Medir a circunferência Avaliação do Acesso Interno Análise Sentir o frémito palpável uma pulsação apenas pode indicar um fluxo sanguíneo pobre < 450 ml/min Ouvir o sopro do som pode significar que existe um estreitamento no acesso Ausência de som, normalmente indica que o acesso está trombosado As alterações devem ser avaliadas por profissionais habilitados Acesso Interno – Educação do Doente Não utilizar roupas ou jóias que possam restringir o fluxo de sangue Não transportar pesos com o braço do acesso Não permitir que a punção da veia seja feita por alguém que não seja profissional com formação em diálise Amostras de sangue no hospital ou noutros ambientes Medicamentos IV enquanto está hospitalizado Não permitir que a tensão arterial seja avaliada no braço do acesso Não dormir sobre o braço do acesso Acesso Vascular – PARTE II Seleção e Preparação dos Locais para a Inserção da Agulha para Acessos Internos Seleção e Preparação dos Locais Definições Aneurisma Um alargamento de um vaso, geralmente devido ao enfraquecimento da parede dovaso As fístulas são propícias à formação de aneurisma Pseudo-aneurisma Um alargamento de um vaso que não é contido por todas as camadas do vaso ou enxerto Seleção e Preparação dos Locais Considerações para a escolha dos locais de inserção da agulha Punção afastada da anastomose em pelo menos 6-8cm Rotação dos locais de punção As extremidades das agulhas são separadas por 2,5-5cm Segmento do vaso em linha reta O vaso tem um tamanho adequado O vaso não é muito profundo e é firme ao toque FAV/PTFE - Punção Técnica de escada: Técnica mais conhecida e utilizada; Novo local de punção em toda sessão; Intensidade da dor é a mesma; Risco de formação de pseudo-aneurisma. FAV - Punção Buttonhule Mesmo local de punção por 12-14 sessões. Manter o mesmo ‘puncionador’. Retirada da crosta antes da sessão; Estender a pele do local de punção para o vaso não se mover; Ângulo de entrada da agulha de 25º; Manter a mesma posição do braço Técnica de Buttonhule Rotação do Local É recomendada a rotação dos locais de punção Reduz o risco de Formação de aneurisma Formação de tecido cicatricial Desenvolvimento de estenose Seleção e Preparação dos Locais Procedimento adequado para preparar um acesso Lavar o acesso com água e sabão (doente) Opção 1: Preparar o local utilizando desinfectante à base de álcool Utilizar o movimento de fricção Movimento da área interna para a externa (deixar actuar por 30 a 60 segundos, segundo indicação do fabricante) Opção 2: Preparar o local utilizando Gluconato de clorexidina Procedimento semelhante ao anterior Aguardar 30 a 60 segundos, para secar ao ar, segundo indicação do fabricante) Opção 3: Preparar o local com solução alcólica com gluconato de clorexidina Procedimento semelhante ao anterior Seleção e Preparação dos Locais Procedimento adequado para preparar um acesso Conceito chave Tratar cada local separadamente Utilizar novas compressas para cada local Não tocar nos locais após a preparação final Em caso de toque acidental, a preparação deve ser repetida! Seleção e Preparação dos Locais Nota sobre a utilização de Anestésicos Tópicos Todos os anestésicos tópicos enfraquecem e secam a pele sobre o acesso Devido às repetidas punções, a pele sobre o acesso torna- se menos sensível Inserção de Agulha Arterial É colocada mais próximo do local de anastomose (habitualmente a agulha mais distal) NÃO na anastomose Pode ser realizada em qualquer direcção A favor do fluxo sanguíneo ou contra o fluxo sanguíneo Utilização de agulhas de calibre 15 ou 14 quando possível A utilização de agulhas de menor calibre com fluxos sanguíneos > 350 ml/min podem levar à ruptura de células sanguíneas (hemolise) Inserção da Agulha Venosa É habitualmente colocada mais próxima da raiz do membro (agulha mais proximal) Sempre inserida na direcção do fluxo sanguíneo Os biseis (extremidades) das duas agulhas devem ser separados por, pelo menos, 2,5-5cm Evita a recirculação Que a agulha arterial capte o sangue dialisado recentemente Resulta em diálise inadequada Inserção da Agulha Agulha venosa direccionada para o coração Direcção da Agulha Agulha arterial também direccionada para o coração (anterógrada) Medidas Adequadas para a canulação Lavar as mãos e colocar luvas novas e limpas Determinar a direcção do fluxo através do acesso Aplicar o garrote Seleccionar os locais de punção Soltar o garrote e preparar os locais Reaplicar o garrote Remover a agulha da embalagem e remover a tampa de protecção Medidas Adequadas para a Inserção da Agulha Manter a pele esticada Inserir a agulha Ângulo de 20 - 30 graus para a fístula Ângulo de 45 graus para o enxerto Observar o “flashback” (aparecimento de sangue a pulsar no tubo da agulha) Reduzir o ângulo da agulha para 15 graus Medidas Adequadas para a Inserção da Agulha Introduzir lentamente a agulha totalmente no vaso Ter em atenção o “flashback” A perda de pulsação pode indicar que a agulha está encostada à parede do vaso ou infiltrada Soltar o garrote Abrir a braçadeira do tubo da agulha, se não estiver ainda aberta Observar o fluxo sanguíneo dentro do tubo da agulha e voltar a fechar Fixar a agulha com adesivo Fixar as Agulhas A Técnica de Chevron Medidas Adequadas para canulação Repetir as etapas para a agulha venosa NOTA – A agulha venosa é inserida sempre no sentido do fluxo sanguíneo Antes de Conectar as Linhas de Sangue Verificar se: O circuito extracorporal foi lavado com solução de substituição ou salina e se está isento de ar O clamp na agulha arterial está fechado A linha arterial está conectada com segurança com todos os locais de conexão A linha de infusão salina está duplamente fechada se utilizar solução salina Verificar se: O clamp na agulha venosa está fechada A linha venosa está conectada com segurança em todos os locais de conexão Não existe ar na linha venosa O detector de ar está activo Notas Importantes Sobre os Acessos O acesso é deixado descoberto TODO o tempo Esta é uma política de segurança obrigatória e não-negociável Acesso Vascular – Parte III Cuidados com o Acesso Externo - CVC Cateteres Venosos Centrais Acesso Externo O cateter venoso central, utilizado para realizar o tratamento de hemodiálise, é inserido cirurgicamente numa veia central por um médico Pode ser inserido na veia jugular interna ou externa veia subclávia veia femoral Cateter intra-jugular Cateter Subclávio Cateteres na Veia Femoral Cateteres Venosos Centrais (CVC) Orientações EBPG e DOQI para CVCs Cateteres tunelizados, com “cuffs” são cateter de eleição A veia jugular interna direita é o local de inserção preferido O acesso subclávio deve ser utilizado APENAS quando as opções das veias jugulares não estão disponíveis Cateteres Venosos Centrais Utilizado como acesso temporário e de longa duração Acesso temporário Diálise de urgência Insuficiência renal aguda A aguardar que o acesso de longa duração (interno) amadureça Protegido por sutura NOTA: Verificar a sutura antes de iniciar o tratamento Se a sutura se soltou ou abriu Deve ser comunicado imediatamente Não pode ser utilizado até uma colocação segura e adequada, (eventualmente verificada por raio-X/fluoroscopia) Cateteres Venosos Centrais Acesso de longa duração Doentes cujos vasos não suportam um acesso interno Cuff de Dacron no local de inserção (saída) O próprio tecido do doente cresce no Dacron Mantém o cateter no local A pele é uma boa barreira contra infecções Cateteres Venosos Centrais PARA CATETERES SUBCLÁVIOS E JUGULARES A colocação correcta DEVE ser verificada por radiografia ao tórax ou USG antes da primeira utilização. Cateteres Venosos Centrais Tipos de cateter e terminologia Lúmen = Espaço dentro do tubo Por vezes utilizado para descrever o tubo inteiro Lúmen único Por exemplo, cateter Tesio® Lúmen duplo Lúmen triplo Não é geralmente utilizado em diálise de ambulatório Acesso Vascular – Parte IV Inspeccionar e Trocar o curativo em Cateteres Venosos Centrais Cateteres Venosos Centrais Curativo do cateter Definição = materiais colocados no local da inserção para proteger de infecção e/ou lesão A infecção é a maior complicação dos CVC’s O tipo de soluções, pomadas e materiais de revestimento variam de acordo com a marca do cateter A marca do cateter deve ser verificada Justificação: Algumas soluções podem danificar os materiais utilizados no fabrico do cateter Cateteres Venosos Centrais Orientações EBPG e DOQI sobre os cuidados com o cateter O local de saída deve ser inspeccionado em todos os tratamentos Avaliar os sinais de infecção A substituição do curativo deve ser feita em todos os tratamentos Permite a inspecção Cateteres Venosos Centrais Orientações EBPG e DOQI sobre os cuidados com o cateter Os doentes devem ser ensinados a manter o curativo limpo e seco Cateteres Venosos Centrais Recomendações EBPG e DOQI As tampas dos ramos do cateter ou conectoresda linha de sangue devem ser embebidos em solução desinfectante adequada, por exemplo skin prep e, em seguida, deixados a secar antes da sua abertura O lúmen do cateter deve ser mantido estéril Para prevenir a contaminação, o lúmen e a extremidade nunca devem permanecer em contacto com o ar Uma tampa ou seringa deve ser colocada sobre ou dentro do lúmen do cateter, mantendo um campo limpo sob as conexões do cateter Cateteres Venosos Centrais Recomendações EBPG e DOQI Os doentes devem usar uma máscara cirúrgica em todos os procedimentos com cateter em que se removam as tampas do cateter e exista acesso à corrente sanguínea do doente A equipe de diálise deve usar luvas e uma máscara cirúrgica ou viseira em todos os procedimentos em que se removam as tampas do cateter e exista acesso à corrente sanguínea do doente Deve ser utilizada uma máscara cirúrgica pelo doente e uma máscara ou viseira pela equipe de diálise em todas as trocas do curativo do cateter Cateteres Venosos Centrais Inspecção do curativo Avaliação de um curativo “bom” e do local de saída Intacto Seco Limpo Sutura intacta NOTA: As suturas nos cateteres de longa duração devem ser removidas 2-3 semanas após a colocação Justificação: podem tornar-se numa fonte de infecção Cateter na posição correcta Cateteres Venosos Centrais Inspecção do curativo Avaliação de um curativo “Ruim” e do local de saída O curativo está parcialmente ou totalmente desprendido; O curativo está manchado ou sujo A sutura está solta ou ausente Apresenta drenagem clara purulenta (pus) com cor (verde, castanha, etc.) o cateter não está na posição correcta Cateteres Venosos Centrais Inspecção do Local Questionar o doente (sintomas) Sente prurido? Sente dor? Está sensível? Olhar para (sinais) Sinais de irritação Vermelhidão Edema O enfermeiro DEVE avaliar quaisquer sinais ou sintomas antes de iniciar o tratamento e documentá-los correctamente. Acesso Vascular Preparação e Início do Tratamento Cateteres Venosos Centrais Remover as tampas das extremidades Etapas Desinfectar as conexões, respeitando o tempo de actuação do desinfectante. Exercer procedimento de limpeza com as compressas (remoção mecânica) Cateteres Venosos Centrais NOTA Consultar as instruções de uso do produto, ou contactar o fabricante, para determinar os cuidados adequados para cada marca de cateter Cateteres Venosos Centrais Verificar os clamps Cada ramo (lúmen, tubo) tem um clamp Vermelho para o ramo arterial Azul para o ramo venoso Mensagem chave Os Clamps devem estar SEMPRE fechadas quando o cateter não está a uso! Justificação: Se o doente estivesse a inspirar, poderia entrar ar para a sua corrente sanguínea = EMBOLIA GASOSA Cateteres Venosos Centrais Verifique os seus clamps CADA e TODAS as vezes que as tampas das extremidades ou as seringas sejam removidas ou as linhas de sangue sejam conectadas ou desconectadas! Cateteres Venosos Centrais Precauções adicionais na abertura dos cateteres Solicitar ao doente que sustenha a respiração antes de abrir o cateter Justificação: Ajuda a prevenir a entrada de ar na circulação através do cateter O doente deve ter colocado a máscara cirúrgica e virado a cabeça na altura da abertura do cateter Justificação: reduz a possibilidade de contaminação por germes do ar Cateteres Venosos Centrais Depois de verificar os clamps de pressão e remover as tampas das extremidades Adaptar uma seringa de 10 ml estéril, vazia Descartar a tampas das extremidades utilizadas O cateter não deve ser deixado sem tampa ou desconectado por mais tempo do que o necessário Cateteres Venosos Centrais Remover a heparina “antiga” ou qualquer outra solução de obstrução dos ramos do cateter A heparina encontra-se no lúmen do cateter entre os tratamentos Justificação: Inibe a coagulação (do sangue no lumen) do cateter Com a seringa de 10 ml anexada, o clamp é aberto e são retirados 2-3 ml. Ambos os ramos arterial e venoso Se encontrar resistência, reportar ao enfermeiro-chefe ou ao Médico Cateteres Venosos Centrais Lavar cada ramo com 10 - 20 ml de solução salina normal Cateteres Venosos Centrais Se encontrar resistência durante a lavagem do cateter com a solução salina Parar imediatamente Reportar o enfermeiro ou ao Médico Justificação: Forçar a resistência poderia resultar na libertação de um coágulo de sangue para o doente ou lesão de um vaso Cateteres Venosos Centrais Iniciar o tratamento Adaptar a linha arterial ao ramo arterial do cateter Assegurar que a conexão luer-lock está fixa de modo seguro Assegurar que a conexão slipfit está apertada Adaptar a linha venosa ao ramo venoso do cateter Assegurar que a conexão luer-lock está segura Assegurar que a conexão slipfit está apertada Cateteres Venosos Centrais Mensagens chave Todas as conexões devem ser feitas de forma asséptica Assepticamente = evitar a contaminação As pontas do cateter e extremidades das linhas de sangue não devem contactar com nada antes da conexão Todas as conexões devem ser verificadas duplamente no início e durante as verificações de segurança ISTO É OBRIGATÓRIO Cateteres Venosos Centrais Ligar a bomba de sangue Tal como acontece com todos os tratamentos, averiguar que todas as verificações de segurança foram realizadas e que a solução salina está duplamente encerrada Alterar o fluxo sanguíneo para 100 ml/min Observar a linha de sangue relativamente à tração, sucção, colapso Verificar a pressão venosa Se >100 mm/Hg, parar a bomba, clampar a linha, avaliar a possível presença de dobras. Notificar o enfermeiro ou ao Médico Cateteres Venosos Centrais Regular LENTAMENTE a bomba de sangue para o fluxo sanguíneo prescrito A pressão venosa nunca deve ser superior a 250 mm/Hg Regra de ouro Em qualquer acesso a funcionar correctamente (interno ou externo), a pressão venosa deve ser ≤ 1/2 velocidade da bomba de sangue
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