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PS Plano de Aula_7 (1)

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Psicologia Social - aula 7
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Preconceito 
Estereotipo 
Discriminação 
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Preconceito 
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Raça 
Deficiências físicas 
Religião 
Classe social 
Gênero 
Tatuados 
Profissão 
Clubes esportivos 
Nacionalidade 
1.(prefixo pré e conceito) é um “juízo” preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude “discriminatória” perante pessoas, lugares ou “tradições” considerados diferentes ou “estranhos”. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual.
2. suspeita, intolerancia, aversão a outras raças, credos, religiões etc.
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Definição de preconceito
Ex p. 99
São atitudes ou comportamentos negativos direcionados a indivíduos ou grupos, baseados num julgamento prévio que é mantido mesmo diante de fatos que o contradigam.
Sempre existiu preconceito na historia da humanidade.
Qualquer grupo social – e não apenas as minorias – pode ser alvo de preconceito.
O preconceito é uma via de mão dupla, também flui das minorias para a maioria.
O ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". 
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Preconceito 
Começou a ser estudado como tal a partir dos anos 30
Passou a ser considerado como:
 irracional ou injustificado, 
fruto de defesas inconsistentes, 
expressão de necessidades patológicas ou 
como inevitável conseqüência do processo de categorização social que divide as pessoas em grupos com o conseqüente despertar de respostas contra o grupo que não é o seu
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Após os anos 30
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Estereótipos 
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Estereótipo 
É em si um meio para simplificar e agilizar nossa visão do mundo, uma forma de aliviar a sobrecarga de informações que recebemos diariamente. Serve para poupar o cerebro de gastos desnecessários de energia e tempo cognitivos.
É um comportamento funcional do cerebro, porém limita o outro a uma definição simplista de seu ser.
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Estereótipo 
É a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade, sendo um grande motivador de preconceito e discriminação.
É o conceito infundado sobre um determinado grupo social, atribuindo a todos os seres desse grupo uma característica, frequentemente depreciativa; modelo irrefletido, imagem preconcebida e sem fundamento.
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Estereótipo 
Podem ser corretos ou incorretos, positivos, negativos ou neutros.
Apesar de facilitarem nossas reações frente ao mundo, escondem a realidade de que, na maioria das vezes, estereotipar pode levar a generalizações incorretas e indevidas, principalmente quando não se consegue “ver” um individuo com suas particularidades (idiossincrasias) e traços pessoais, por trás do véu aglutinador do estereótipo.
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Na psicologia social
Estereótipo é a base cognitiva do preconceito.
São crenças compartilhadas acerca de atributos – geralmente traços de personalidade – ou comportamentos costumeiros de certas pessoas ou grupos de pessoas.
É a representação mental de um grupo social e de seus membros, ou de um esquema – uma estrutura cognitiva que representa o conhecimento de uma pessoa acerca de outra pessoa, objeto ou situação.
Tendemos a enfatizar o que há de similar entre as pessoas, não necessariamente similares, e a agir de acordo com essa percepção.
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Ativação dos estereótipos
Rótulo é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em sua embalagem.
O Rótulo acaba por ser uma forma de comunicação visual, podendo conter a marca do produto e informações acerca deste. É uma forma de dar alguma vida a uma embalagem
É a identidade de um produto.
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O que é rótulo?
É um tipo de estereotipo que pode levar a erros de julgamento e injustiças.
É também uma forma de facilitar o relacionamento com os outros atribuindo a eles determinados rótulos capazes de fazer com que certos comportamentos possam ser antecipados.
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Em Psicologia Social - Rotulação 
Atribuir rótulos às pessoas nos predispõe e pressupor comportamentos compatíveis com o rótulo imputado, o que distorce nossas percepções e isto pode acarretar uma ou duas conseqüências importantes:
Comportamentos que não se harmonizem com o rotulo imposto sejam descartados ou deturpados de forma a caberem no rotulo imposto,
Profecias auto-realizadoras: consciente ou não, podemos induzir o rotulado a se comportar na forma que predizemos anteriormente.
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Em Psicologia Social - Rotulação 
Ideologia inconsciente 
Conjunto de crenças que aceitamos implicitamente e não de forma consciente, porque não conseguimos sequer perceber a possibilidade de concepções alternativas.
Ex são as idéias quanto ao gênero: homem / mulher que estão presentes em muitas das nossas atitudes do cotidiano
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Quando observamos uma pessoa realizando uma ação, tendemos a fazer deduções acerca dos motivos que possam ter causado aquele comportamento.
Normalmente, o preconceito contamina nossa percepção.
Diante de situações ambíguas as pessoas tendem a fazer atribuições consistentes com suas crenças ou preconceitos.
Atribuições de causalidade
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3 componentes do preconceito
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Redefinindo preconceito
Tecnicamente poderia ser positivo ou negativo, porém costumamos atribuir o sentido negativo ao termo em psicologia social, definindo preconceito como:
“...uma atitude hostil ou negativa com relação a um determinado grupo”.
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Discriminação 
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Causas do preconceito
Para fins de aprendizagem podemos classificar as causas do preconceito em 4 categorias:
Competição e conflitos políticos e econômicos
O papel do “bode expiatório”
Fatores de personalidade
Causas sociais do preconceito, a aprendizagem social, conformidade e categorização social
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1. Competição e conflitos econômicos
Conflitos ligados ao status social, ao poder político e ao acesso a recursos limitados fornecem elementos para todo tipo de hostilidade.
Conflito Grupal Realista: em conseqüência de objetivos conflitivos surgirão tentativas de depreciar o grupo adversário, inclusive através de estimulação de crenças preconceituosas.
Um estereótipo negativo acerca do competidor une o grupo em torno do ataque ao rival.
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2. O papel do bode expiatório
Transferência dos sentimentos de raiva ou de inadequação para um objeto, pessoa ou grupo externo, colocando nele a culpa do fracasso ou frustração.
Normalmente a escolha do bode expiatório se dá em conseqüência de sentimentos a priori negativos com relação ao objeto, pessoa ou grupo escolhido.
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3. Fatores de personalidade
A principio pode-se pensar que uma pessoa possa estar mais propensa a ser preconceituosa do que outra.
Adorno (1950) parte do pressuposto de que algumas pessoas – em função do tipo de educação recebida em casa – estariam mais propensas a se tornarem preconceituosas na vida adulta:
Personalidade autoritária: um conjunto de traços adquiridos que tornariam uma pessoa mais rígida em suas opiniões, intolerante com demonstrações de fraqueza em si ou nos outros, pronta a adotar valores convencionais, desconfiada, propensa a pregar ou adotar medidas de caráter punitivo e a dedicar respeitosa submissão a figuras de autoridade de seu próprio grupo, e clara rejeição aos que não pertencem ao seu ciclo restrito de relações.
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3. continuação
Conclui-se que filhos de pais preconceituosos tendem a se identificar com eles, ou , por aprendizagem, a imitar seu comportamento, independente – ou concomitantemente – ao tipo de educação recebida.
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4. Causas sociais
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O preconceito é criado e mantido por forças sociais e culturais e fazem parte de um pacote maior de normas sociais (conjunto de crenças de uma dada comunidade acerca dos comportamentos socialmente corretos e aceitáveis para aquele grupo específico.
Pode diferenciar de acordo com a cultura e são passadas de geração a geração
a) Aprendizagem social
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b) Conformidade 
De tanto perceberem e viverem relações de desigualdade entre grupos, as pessoas passam a considerar tais tratamentos diferenciados como naturais.
Conformam-se com a situação reinante de forma a ceder à pressão social para sermos aceitos e não sofrermos as punições ou por realmente acreditarmos nas diferenças.
Passamos a entender que as atitudes preconceituosas fazem parte do jogo social.
Categorização social: Processamos psicologicamente as informações recebidas categorizando as pessoas ou formando esquemas mentais que levam à formação de estereótipos negativos (a percepção de pertencer a um de dois grupos distintos gera discriminação e favorecimento do grupo a que pertencemos).
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Redução do preconceito
Hipótese do contato: acreditava-se que aumentando o contato entre os grupos ou pessoas diferentes os estereótipos diminuiriam, como uma situação forçada de contato que provocaria a interação pacifica – segundo expectativas.
Nos EUA houve uma tentativa de integrar brancos e negros através da criação de escolas integradas em meados dos anos 50 (antes só havia escolas para brancos ou só para negros) – houve um inesperado aumento de tensão e conflito entre crianças brancas e negras.
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Redução do preconceito
Percebeu-se que a simples interação não é suficiente. Ela tem que acontecer numa situação de igualdade de status social e na busca de objetivos comuns, conforme apontada por Allport (1954).
É necessário criar situações de interdependência mutua: atividades de cooperação para suplantar dificuldades comuns.
Nas escolas americanas nada foi feito nesse sentido para diminuir as diferenças iniciais de percepção e auto-estima, ou para estabelecer metas em comum.
Estereótipo, preconceito e discriminação
Leitura obrigatória: Rodrigues, A., Assmar, E.M.L., Jablonsky, B. Psicologia Social. cap. 3 (Atitudes: conceito, formação e mudança), pp. 97-146 e cap 4 (Preconceitos, estereótipos e discriminação) pp.147-176.
Leitura para aprofundamento: ARONSON, E.; WILSON, T.D.; AKERT, R.M. Atitude e mudança de atitude: influência nos pensamentos e sentimentos. In Psicologia Social. 3ª ed. São Paulo: LTC, 2002, 141-166.
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