Relatorio III- MECANICA DOS SOLOS - Prof. Jaqueline

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LIMITES DE LÍQUIDEZ E PLASTICIDADE
PALMAS – TO
2015
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JOSÉ LUIZ DA CUNHA NETO
THAIS FERREIRA DE OLIVEIRA
LIMITES DE LÍQUIDEZ E PLASTICIDADE
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina de Mecânica dos Solos – 2015/1, do curso de Engenharia Civil, orientada pela Professora Jacqueline Henrique.
PALMAS – TO
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO. 
A consistência de um solo refere-se ao grau de resistência e plasticidade do solo que dependem das ligações internas entre as partículas. Solos coesivos têm consistência plástica entre certos teores limites de umidade.abaixo destes teores eles apresentam uma consistência sólida e acima uma consistência liquida.
No estado líquido o solo apresenta as propriedades e a aparência de uma suspensão. Não possui forma própria e não apresenta nenhuma resistência ao cisalhamento. Isto ocorre acima do limite de liquidez (LL). No estado plástico o solo apresenta a propriedade de plasticidade (ocorre entre o limite de plasticidade e o de liquidez), e pode sofrer deformações rápidas, sem que ocorra variação volumétrica apreciável, ruptura ou fissuramento. No estado semi-sólido o solo tem a aparência de um sólido, entretanto ainda passa por variações de volume ao ser secado (o solo ainda encontra-se saturado). No estado sólido o solo não sofre mais variações volumétricas por secagem.
O Limite de Plasticidade é tido como o teor de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço; é a umidade de transição entre os estados plásticos e semi-sólidos do solo. Em laboratório o é obtido determinando-se o teor de umidade no qual um cilindro de um solo com 3mm de diâmetro apresenta-se fissuras. 
O limite de liquidez é determinado pelo teor de umidade para qual o suco se fecha com 25 golpes. E está relacionado com a capacidade do solo em absorver água.
OBJETIVOS
Este ensaio foi realizado com o objetivo de definir os limites de plasticidade e liquidez da amostras se pardas anterior. Para definirmos que tipo de solo esta sendo utilizado.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Limite de Liquidez
- Aparelho de Casagrande;
- Espátula;
- Balança de precisão para décimos de grama;
- Estufa para secagem do solo utilizado no ensaio;
- Cinzel;
- Recipiente de porcelana;
- Cápsulas para determinação da umidade;
- Amostra de solo.
Limite de Plasticidade
- Cápsula de porcelana 
- Estufa
- Espátula
- Placa de vidro fosco
- Balança com resolução 0,01g
- Gabarito cilíndrico
- Cápsulas
METODOLOGIA
Limite de Liquidez
Colocar a 200g de solo na cápsula de porcelana e adicionar se água aos poucos, amassando e mexendo com o auxílio da espátula de forma a se obter uma mistura homogênea com consistência.Transferir parte da massa para a concha do aparelho casagrande e com o cinzel dividir a massa do solo em duas partes iguais abrindo-se um suco no centro, perpendicular à articulação da concha.
Utilizar a manivela para se proceder com os golpes na concha contra a base do aparelho. A altura de queda da concha deve ser de 1 cm, na razão de duas quedas por segundo. Este procedimento deve-se ser feito até que as duas bordas do suco se unam registrar o número de golpes.
Retirar uma amostra aonde houve o fechamento do suco e depositar em cápsula de alumínio, pesar o conjunto cápsula e solo úmido e colocar na estufa a 110°C. Lembrando que antes de deposito o material na cápsula, esta deve ser pesada antes. Repetir o mesmo procedimento com as outras amostras.
Limite de Plasticidade
O processo inicializa-se retirando uma porção da amostra e fazendo-se a modelagem do mesmo semelhante a uma bola pequena e ao poucos com a palma da mão aplica-se uma pressão para que a amostra tome a forma achatada, transformando-se em um pequeno cilindro de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento. 
Quando o mesmo atinge a espessura semelhante do gabarito para-se de aplicar força e somente é passada suavemente a mão sobre a amostra para que o vidro fosco absorva a água. Em minutos a amostra começa a se romper. 
Para que interrompa o ensaio é necessário esperar que a amostra divida-se em três partes. Coloca-se rapidamente a amostra na cápsula, pesa-se e coloca-a na estufa nas temperaturas variantes entre 105 a 110°C durante 24 horas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Limite de Liquidez
Abaixo o resultado obtido através do Aparelho de Casa Grande no ensaio.
	Determinação
	1
	2
	3
	4
	5
	Cápsula
	1
	2
	3
	4
	5
	Massa Solo Úmido + Cápsula (g)
	53,6
	49,5
	52,5
	48,9
	50,0
	Massa Solo Seco + Cápsula (g)
	47,60
	42,0
	43,40
	37,9
	36,7
	Massa da Cápsula (g)
	16,8
	17,4
	16,6
	17,3
	17,0
	Número de golpes
	40
	34
	28
	22
	16
	Teor de Umidade (%)
	19,5
	30,5
	34,0
	53,4
	67,5
	Limite em Liquidez
	40,6%
Limite de Liquidez (LL) - É o teor de umidade (LL) que indica a passagem do estado plástico para o estado líquido. Relaciona-se com a capacidade do solo em absorver água.
A partir dos resultados obtidos no laboratório, foi possível calcular o teor de umidade, através da fórmula [(Massa Úmida / Massa Seca) *100], e o limite de liquidez das amostras da amostra, por interpolação de pontos, com o número de 25 golpes.
Portanto, a respectiva umidade é aproximadamente 46,0% conforme o gráfico acima, e a média de limites de liquidez é 40,6%.
Limite de Plasticidade
Abaixo o resultado obtido através do ensaio.
	Determinação
	1
	2
	3
	4
	5
	Cápsula
	1
	2
	3
	4
	5
	Massa Solo Úmido + Cápsula (g)
	9,5
	10,2
	9,1
	9,6
	9,5
	Massa Solo Seco + Cápsula (g)
	9,30
	9,95
	8,90
	9,35
	9,25
	Massa da Cápsula (g)
	8,1
	8,6
	7,7
	8,4
	8,1
	Massa da Água
	0,2
	0,25
	0,2
	0,25
	0,25
	Massa Solo Seco
	1,2
	1,35
	1,2
	0,95
	1,15
	Teor de Umidade (h - %) 
	16,7
	18,5
	16,7
	26,3
	21,7
	Limite de Plasticidade (média)
	20,0%
O Limite de plasticidade (LP) é o teor de umidade abaixo do qual o solo passa do estado plástico para o estado semi-sólido, ou seja, ele perde a capacidade de ser moldado e passa a ficar quebradiço. 
Para conhecer o limite de plasticidade (LP) foi calculada a média dos teores de umidade de cada amostra. Por fim chegamos ao valor de 20,0%, Os valores de umidade não devem diferir da média em mais de 5%.
Para Sabemos mais sobre o solo estudado calculamos também o Índice de plasticidade, através diferença numérica entre o Limite de liquidez (LL) e o Limite de plasticidade (LP), ou seja:
IP = LL-LP
O IP é expresso em percentagem e pode ser interpretado, em função da massa de uma amostra, como a quantidade máxima de água que pode lhe ser adicionada, a partir de seu Limite de plasticidade, de modo que o solo mantenha a sua consistência plástica.
Portanto o IP deste solo é 20,6%.
CONCLUSÃO
Com os ensaios e determinações do limites de plasticidade e liquidez, conseguimos encontrar Índice de plasticidade deste solo que é Altamente plástico. Com estes resultados podemos tem uma base de conhecimento a ser aplicado nos próximos ensaios.
 E Concluímos então que é de primordial importância realizar ensaios para uma boa elaboração da obra, pois mesmo que as porcentagens de problemas sejam pequenas em ralação as quantidades analisadas, pode-se acabar fazendo a escolha errada e adquirindo um material de baixa qualidade e prejudicando boa parte da obra, pois se a telha cerâmica não é capaz de escorrer a água e absorve mais do que o permitido poderá haver infiltrações e assim prejudicando pinturas e acabamentos internos da obra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Vol. 1, 6º edição, Rio de Janeiro-RJ, 1998.
SCHMITZ, C. S. Mecânica dos Solos. Curso Técnico de Edificações. Centro Federal de Educação Tecnológicade Pelotas – RS, 2005.
SOUSA PINTO, C. Curso básico de mecânica dos solos. São Paulo, SP, Brasil. 2000.
GRECO, J. A. S. Solos – Conceitos e Ensaios da Mecânica dos Solos Classificação dos Solos para Fins Rodoviários, disponível em: http://etg.ufmg.br/~jisela/pagina/Notas%20de%20aula%20solos.pdf, acessado em 17/03/2015.
Apostila de Solos- IFRN, disponível em: http://docente.ifrn.edu.br/johngurgel/disciplinas/2.2051.1v-mecanica-dos-solos-1/apostila%20de%20solos.pdf, acessado em 15/03/2015.
ABNT NBR – 6459/1984 – Determinação do Limite de Liquidez de Solos;
ABNT NBR – 7180/1988 – Determinação do Limite de Plasticidade de Solos;
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