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ATIVIDADE FINAL- CONTROLE SOCIAL FNDE

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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA – FNDE
CONTROLE SOCIAL
PARA CONSELHEIROS
CURSISTA: Rosangela Antônia Moisés
TUTOR: Reinaldo Paes
Salto-SP
Março/2019
INTRODUÇÃO 
 
 O controle Social é o acompanhamento, a fiscalização e o controle das decisões e ações públicas, com participação da sociedade, preparando e legitimando a intervenção direta do povo sobre a ação de atendimento desenvolvida pelas organizações e entidades governamentais e não governamentais, para constatar, se, de fato, a legislação está sendo cumprida, em que medida o direito social vem sendo assegurado e qual seu impacto na qualidade de vida das pessoas atendidas. Portanto, o Controle Social é uma maneira de estabelecer um compromisso entre o poder público e a sociedade com a finalidade de encontrar saída para os problemas econômicos e sociais. O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específicas. Desta forma o controle social é a descentralização do Estado motivando grupos de pessoas a solucionar problemas sociais, tendo este amparo legal e constitucional, ou seja, é a participação social na gestão pública. Esta participação se torna mais eficiente e constante porque a sociedade brasileira está mais participativa e mais preparada para reparar os conflitos sociais. O Controle Social é um direito da participação contínua da sociedade no acompanhamento e verificação da gestão dos recursos públicos.
 O Controle Social é constituído por um colegiado, representados por membros da sociedade envolvidos nas atividades da Educação. Elabora o seu próprio regimento interno, disciplinando sua organização conforme a realidade do município. Possui autonomia, pois não há subordinação e não está vinculado à administração pública. O mandato pode ser de até dois anos, com autorização renovada por igual período. O ato legal, do Poder Executivo equivalente, estabelece o período de duração. O Presidente dos conselhos será eleito por seus pares em reunião do colegiado, sendo impedido de ocupar essa função o representante do governo, gestor dos recursos do fundo no município.
Cunha (2003) define controle social como “a capacidade que tem a sociedade organizada de intervir nas políticas públicas, interagindo com o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação do município, estado ou do governo federal”.
ANÁLISE DE DADOS
Das ações do FNDE e, que muitos Municípios enfrentam dificuldades é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da Educação Básica Pública. O Governo Federal repassa, a Estados, Municípios e Escolas Eederais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. São relatados vários problemas iguais e parecidos em todas as unidades de ensino. Uma das dificuldades é encontrada na agricultura familiar, principalmente no momento do credenciamento dos agricultores para fornecimentos do produto, pois a comunidade local ainda não está preparada, para enfrentar as exigências que o programa determina.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
 Formular junto ao Poder Público ações para orientar e auxiliar os agricultores para participar de licitações para fornecimentos de produtos agrícolas para merenda escolar e uma atuação eficaz do Conselho de Alimentação Escolar, diminuir a burocracia existente entre os agricultores locais com o poder público; aumentar os valores referentes à perca pita por aluno para manter a merenda escolar; dar mais autonomia as escolas em elaborar seu cardápio; atuação eficaz do CAE.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Os recursos públicos são bens de natureza coletiva e devem ser preservados de todas as ações cuja finalidade seja atender a interesses particulares. O abuso decorrente de qualquer parte, gestores, administradores ou beneficiários deve ser identificado e levado ao conhecimento de todos, para o devido freio e ação de controle.
Em um Estado Democrático de Direito, em que os direitos fundamentais da pessoa humana e a soberania popular estão garantidos, não cabe, ou não deveria caber, qualquer procedimento que vise ao desvio de interesse do que é do povo. A justiça social deve desenvolver-se por meio de atos políticos e de políticas públicas efetivas, que supere as desigualdades e ofereça meios de desenvolvimento pessoal. As entidades públicas têm responsabilidade na gestão de bens comuns e desinteresses sociais, qualquer que seja sua finalidade. Para isso, devem atender a normas constitucionais, sobretudo em relação ao controle interno, cuja relevância normativa está discriminada na Constituição Federal de 1988.
Portanto, não resta dúvidas de que o controle social é um complemento imprescindível ao controle institucional realizado pelos órgãos fiscalizadores dos recursos públicos. Seu exercício é fundamental uma vez que contribui para a boa e correta aplicação dos recursos públicos, fazendo, assim, com que os anseios da sociedade sejam atendidos de forma eficiente.
O controle social, associado ao processo de transparência pública, ocasiona contribuições evidentes ao processo de democratização da informação. No entanto, para que este continue sendo efetivo, é importante reavaliar, sempre, a necessidade de uma melhor estruturação dos Conselhos de Políticas Públicas e demais instrumentos de participação social que possibilitam a interlocução entre a Sociedade e o Estado, fortalecendo e reforçando, assim, o “time” de interessados na correta aplicação dos recursos públicos.
Nesse contexto, para encerrar, é pertinente lembrar Montesquieu quando diz:
“É experiência eterna a de que todo homem que tem o poder é levado a abusar dele. Caminha até que encontre limites. Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder detenha o poder”. E quem tem o poder de fazer isso, é o povo.

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