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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO AVE – acidente vascular encefálico, que pode envolver toda a estrutura do encéfalo. AVC – acidente vascular cerebral. Envolve apenas as estruturas do cérebro. É um conjunto de sintomas de deficiência neurológica, resultante de lesões cerebrais provocadas por alteração da irrigação sanguínea. SINTOMAS Cefáleia Tonturas Diplopia: visão dupla Síncope Alteração na fala Movimentos diminuídos do lado afetado Formigamento Por exemplo, no lobo frontal, a artéria cerebral anterior se rompeu, ali nós vamos ter a necrose, onde não tem mais oxigênio. Ao redor dessa área, temos a área de penumbra, onde faltou oxigênio mas o corpo conseguiu recuperar e essa parte não necrosou. É a área de penumbra que através dos nossos estímulos vão proporcionar a neuroplasticidade. POR ISSO DEVEMOS PROVOCAR A NEUROPLASTICIDADE DA PENUMBRA. O AVE PODE SER POR UMA: Hemorragia - ruptura dos vasos Isquemia – oclusão dos vasos ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT) É quando temos os sintomas da AVE, mas o corpo consegue se desfazer. EXEMPLO - Temos os vasos sanguíneos e uma semi-oclusão, por algum motivo a pessoa precisa de mais oxigênio (ex, correr), se tiver uma semi obstrução o fluxo sanguíneo não da conta e a pessoa começa a apresentar os sintomas do ave, mas o corpo consegue desfazer esse quadro, não gerando o AVE. É uma doença de inicio súbito no qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala, déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma, podendo levar a morte. Pode ocorrer a paralisia facial, onde temos o central (ave) e periférico (nervo facial). * SINAL DE BELL Central: se ele conseguir fechar o olho no sinal de bell. Periférico: afeta todo a face. Ele tenta fazer o sinal de bell mas o vai olho vai pra cima. PROGNÓSTICO Varia bastante de cada paciente. Pode até ficar sem sequelas como pode ir até a óbito. Tem infinitas possibilidades. Quando atingir bulbo, o paciente fica vegetativo ou óbito. INCIDÊNCIA No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares. TIPOS DE AVE ISQUÊMICO: se dá pela oclusão. Pode ser por trombos (qnd de forma no encéfalo) e êmbolos (qnd de forma em qualquer lugar do corpo e vai para o encéfalo) HEMORRAGIA: por uma ruptura do vaso. Quando temos a trombose na perna, ocorre o êmbolo, por que ele se desloca. O ISQUÊMICO PODE LEVAR A UM HEMORRÁGICO. AVE ISQUÊMICO É a mais comum. Pode acontecer por: Obstrução: de algum vaso sanguíneo Diminuição de perfusão: não ocorrem trocas gasosas, levando a diminuição de O² + Co²: hipoxia: necrose. Obstrução do sangue venoso AVE HEMORRÁGICO A mortalidade é maior do que o ave isquêmico, porém pra quem vive, as sequelas são poucas. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo. FATORES DE RISCO: são os modificáveis e não modificáveis Modificáveis: hipertensão arterial, tabagismo, diabetes millitus, obesidade, sedentarismo, gordura nos sangue. Não- modificáveis: idade, sexo, raça, fatores genéticos, AIT. TRÊS FASES DO AVE FLACIDEZ (hipotônico) ESPASTICIDADE (hipertonia) – começa de distal para próximal. DIMINUIÇÃO DA ESPASTICIDADE – coordenação fina. SINAIS E SINTOMAS Dificuldade de mover o rosto Dificuldade em movimentar os braços adequadamente Dificuldade em falar e de se expressar Fraqueza nas pernas Problemas de visão Diplopia, síncope, coma, óbito . QUANDO E ACOMETIDO A AREA 4 DE BRODMANN, NÃO TEM COMO PERDER A IMAGEM CORPORAL. LOCAL DA LESÃO TERRITÓRIO CAROTÍDEO: Síndrome da oclusão da carótida interna e da artéria cerebral média, anterior e posterior. TERRITÓRIO VERTEBRO-BASICAL: trombose da artéria vertebral e seus ramos e trombose da artéria basilar e seus ramos. SEQUELAS Os AVE são uma causa importante de sequelas graves que incluem vários graus de paresia, hemiplegias, problemas da fala, alterações de visão e perturbações de memória. ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR Hemiparesia contra lateral, + acentuada em MMII Perda sensorial contra lateral Alteração do funcionamento de esfíncter anal e vesical Manifestações mentais, + nítidas bilateralmente Alteração do comportamento, se o AVC for frontal e intenso. ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA Causa hemiplegia ou hemiparesia > maior na face e MMSS Afasia (qnd o hemisfério dominante é lesado) – ausência da fala. Hemianopsia homônima - alteração visual Hemihipostesia – diminuição da sensibilidade Apraxia – dificuldade da coordenação ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR Também causa hemiparesia Ataxia: se afetar o cerebelo Hemiplegia Dislexia sem agrafia Síndrome de Anton Hemianopsia homônima (Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual) Alterações de memória (lesão bilateral) Síndromes sensórias talâmicos. CARÓTIDA INTERNA Hemiplegia contra lateral com hemipostesia e afasia (quando o hemisfério cerebral dominante lateral) Isquemia retiniana ou perda da visão no olho homolateral Inconsciência no momento da oclusão BASILAR Pior prognóstico Hemiplegia contra lateral ou tretaplegia Paralisia facial Disartria e disfagia (dificuldade na deglutição) Perda de consequência e presença de vertigem VERTEBROBASILAR Sinais de lesão dos nervos cranianos e de conexões cerebelares homolaterais com sinais sensitivos e motores nos membros contralaterais Sindrome de Weber (lesão localizada nos pedúnculos cerebrais) paresia homolateral de nervo óculomotor comum Hemi plegia contra lateral. SINERGIA FLEXORA NA EXTREMIDADE SUPERIOR Supinação do antebraço Rotação externa do ombro Abdução do ombro Retração/elevação da omoplata Extensão do punho e dedos Extensão do cotovelo Pronação do antebraço Rotação interna do ombro Adução do ombro Protração da omoplata SINERGIA EXTENSORA NA EXTREMIDADE INFERIOR Extensão do dedo grande do pé Flexão dorsal e eversão da tíbiotársica Flexão do joelho Flexão da anca Abdução e rotação externa da anca Flexão dos dedos Flexão plantar e inversão da tíbio-társica Extensão do joelho Extensão da anca Adução e rotação interna da anca Quadro
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