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O QUE É FLOW TRAINING - O conceito FLOW surgiu da necessidade de unir as melhores tendências de produtos do mercado fitness mundial com a metodologia vencedora da GAFF. - Enquanto o Grupo BRW tinha a expertise no trato com as maiores academias do País, a GAFF promovia um dos melhores programas de certificação funcional da América do Sul. Ambos compartilhavam a idéia de se fazer algo diferente. - Enquanto Alexandre Franco, criador da metodologia GAFF, após voltar dos Estados Unidos acreditava na necessidade de remodelar a forma como os treinos eram feitos através do seu sistema de certificação, a BRW achava que os conceitos mais tradicionais implementados nas academias convencionais não estavam gerando o nível máximo de retorno para os seus donos por falta de uma metodologia sólida. ORIGEM DO TERMO FLOW Flow é um termo do inglês, que significa fluir. No conceito do estado de fluxo, do psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, o estado de flow é o estado de consciência em que a mente e o corpo encontram-se em perfeita harmonia. Isso ocorre principalmente durante a realização de atividades que deixam as pessoas felizes e nas quais podem dar o seu melhor. O fato de realiza-las resulta no estado de excelência em que a pessoa demonstra disposição e concentração. Quando alcançam o estado de flow, elas podem usufruir de perfeito equilíbrio entre mente e corpo. NOSSO PROPÓSITO A Flow nasceu do sonho de causar um grande impacto positivo nos educadores físicos, academias e alunos, através de uma metodologia de treinamento funcional única, prática, inclusiva e moderna. Queremos ajudar os educadores físicos na sua missão de servir, deixando seus alunos muito satisfeitos com os resultados atingidos. Queremos academias mais bem preparadas para seus desafios de retenção e crescimento sustentável. A Flow é resultado da união de um grupo com experiência de uma década no mercado se relacionando com os maiores grupos de academias do país e de um profissional com extensa bagagem no exterior desenvolvendo e aprimorando métodos de treino. A FLOW JÁ COMEÇA ASSIM... + de 1000 pessoas treinadas + de 200 módulos + de 20 cidades impactadas + de 15 estados + 1.600 horas de capacitação.... 10 anos no mercado Brasileiro 1 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental Bem vindos, agradecemos sua presença. Por muitos anos acreditávamos que conhecimento técnico e metodológico era um fator importante para determinar nosso sucesso profissional. Se levarmos em consideração o que os líderes da indústria de treinamento e fitness defendem a décadas, fica bem claro que esse é o caminho para o sucesso no mundo da indústria do fitness. Será que é mesmo? Nos últimos anos, o Time Flow vinha se questionando constantemente sobre o que nós acreditávamos que nossos alunos devessem receber em forma de serviço e o que essas pessoas de fato estão dispostas a receber como serviço. Começamos a questionar qual é a importância e/ou relevância de uma metodologia de treinamento, seja ela funcional ou não, na visão do público com potencial para consumir o nosso serviço. Quem são as pessoas que realmente se importam com a estrutura de um treino ou que exigem uma periodização linear ou ondulatória? Quem são as pessoas que se importam com o método que será utilizado durante o treino e qual a estrutura complexa que você aprendeu e desenvolveu para esse treino durar 1 hora? Onde está escrito que uma sessão de treinamento precisa durar 1 hora? Ou para ser ainda mais impactante, quem tem tempo e condicionamento físico para treinar durante 1 hora? Aos poucos concluímos que o mercado de treinadores, que tem se especializado, trabalhado com nichos mais bem definidos, está cada vez mais apaixonada pelo seu próprio produto, muito mais do que seu consumidor. O resultado disso se concretiza pela insatisfação dos clientes que não conseguem manter uma rotina de treinamento satisfatória, e ou atingir os resultados que desejam. E pela frustração de centenas, ou milhares de profissionais que não conseguem consolidar as suas carreiras, não por falta de competência, capacidade técnica ou profissionalismo, mas por falta de compreender a real necessidade do consumidor. Quando você compreender que para manter o seu cliente, você precisa muito mais do que apenas uma Programação de treinamento bem montada, seu potencial de adesão, retenção, influência e liderança crescerão de forma exponencial. Esperamos que você se divirta imensamente com o ambiente que criaremos, e que explore com profundidade todo o conteúdo que iremos disponibilizar durante a certificação. O nosso Guia é um recurso que nós queremos que você utilize para estudar junto com os vídeos que estão disponíveis na plataforma digital. Procure se antecipar ao treinamento presencial para que a sua experiência com nossos Master Trainers possa ser ainda mais implacável. Curta a jornada! 2 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental Dia 1 treinamento funcional Treinamento Funcional é um programa de treinamento físico que visa a melhora da mobilidade e/ou estabilidade articular, condicionamento físico e ganhos de força muscular. Utilizando exercícios em cadeia cinética fechada com o propósito de integrar o corpo todo durante o movimento. Essa forma de treinar, hoje em dia, está sendo muito utilizada, mediante a necessidade da população de otimizar tempo e resultado. Melhoras na capacidade funcional através de exercícios que desafiam os componentes do sistema nervoso e muscular, também podem ser considerados como um dos itens que atrai novos participantes a este tipo de treinamento. Evangelista (2010) diz que: “os exercícios funcionais devem ser globais, integrados, multiplanares e com alto poder de transferência para a vida do praticante, e envolvem redução, estabilização e produção de força, promovendo principalmente as quatro qualidades físicas essenciais: força, flexibilidade, equilíbrio e resistência”. PIRÂMIDE DA PERFORMANCE Quando se pensa em treinamento é fundamental sabermos onde iremos chegar com o cliente e/ou atleta, ou seja, todo e qualquer esporte ou prática de exercício demanda uma aprendizado e esse aprendizado deve-se passar por etapas. O fisioterapeuta Gray Cook desenvolveu um modelo de pirâmide de competência, capacidade e especialização com o intuito de orientar para uma boa progressão natural de desenvolvimento e especialização de movimento. As três fases são dependentes, Gray Cook em seu livro Athetic Body in Balance orienta da seguinte forma: é de fundamental importância não adicionar carga em cima de disfunção de movimento. A competência de movimento sempre em primeiro lugar e a capacidade física em segundo momento. Na base da pirâmide temos os movimentos fundamentais, ou seja, aqui deve-se explorar mobilidade, estabilidade e controle motor. O treinamento neste momento tem o intuito de reestabelecer padrões defeituosos que geram compensações de movimento. Em seguida será o momento onde o treino correrá de verdade. Aqui se cobra eficiência nos padrões de movimento, tanto para treinos de força, potencia e condicionamento físico. 3 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental No topo temos as qualidades técnicas esportivas específicas, neste momento o talento esportivo contribui, pois para cada esporte existe uma habilidade específica. Não se treina a parte técnica com sobrecarga de forma a dificultar o gesto motor. PLANOS DE MOVIMENTO Durante toda a certificação você ouvira constantemente de nossos Masters Training os termos: sagital, frontal e transverso. Acreditamos ser importante uma breve revisão: Os planos são definidos como elementos bidimensionais retilíneos que no corpo humano dividem em duas partes. O plano SAGITAL divide o corpo em duas partes: direita e esquerda e os movimentosrealizados neste são os de flexão e extensão. O plano FRONTAL divide o corpo em partes anterior e posterior e os movimentos são de abdução e adução. No plano TRANSVERSO teremos o corpo dividido em partes superior e inferior e os movimentos desde plano serão os de rotação interna e rotação externa. Função articular Cada articulação é responsável por desempenhar uma função quando nos referimos ao movimento de forma fundamental. A necessidade de diferenciar as diferentes articulações do corpo e entender como a função das articulações se relaciona no treinamento surgiu dos achados de Michael Boyle e Gray Cook intitulado Functional Movement Screen (FMS). Segundo BOYLE (2015), umas das belezas do FMS é o fato de distinguir entre questões de mobilidade e estabilidade. Eles entenderam que cada articulação tem uma função específica e está propensa a níveis de disfunção, a consequência disso, é o entendimento que cada articulação possui uma necessidade de treinamento particular. 4 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental A tabela abaixo apresenta um quadro de articulação e função articular: Diante desta tabela o que se percebe é que as articulações alternam entre mobilidade e estabilidade. Entende-se que para cada articulação móvel existe um suporte de estabilidade. Estamos falando de mobilidade e estabilidade, mas vamos entender o que é? Mobilidade é a combinação de flexibilidade muscular mais amplitude de movimento de uma ou mais articulações. Podendo ser entendido também, como, a habilidade do sistema neuromuscular de permitir movimento eficiente Estabilidade é a capacidade de manter a postura e/ou controlar o movimento, esta pode ser estática e/ou dinâmica. Temos uma dica valiosa: as articulações móveis são a chave para um corpo saudável. ARTICULAÇÃO POR ARTICULAÇÃo 1. TORNOZELO É uma estrutura formada pela união de três ossos: tíbia, fíbula e tálus. Esta articulação é do tipo gínglimo (dobradiça). Os ossos são ligados pela capsula articular e pelos ligamentos: deltoide, talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular. PRIORIDADE: Mobilidade Linear (Plano Sagital) FATORES LIMITANTES: Hipomobilidade | Hipertensão muscular Exercícios: 1. Mobilidade | semiajoelhado de tornozelo na parede 2. Auto mobilização rotacional com Leg Swing 3. Mobilidade | semiajoelhado com kettlebell ARTICULAÇAO FUNCAO ARTICULAR TORNOZELO Mobilidade JOELHO Estabilidade QUADRIL Mobilidade LOMBAR Estabilidade TORÁCICA Mobilidade ESCAPULOTORÁCICA Estabilidade GLENOUMERAL Mobilidade 5 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental 2. JOELHO O joelho é uma articulação bem complexa que exige certa flexibilidade e estabilidade ao mesmo tempo. Também é uma articulação do tipo gínglimo (dobradiça) entre o fêmur e a tíbia e do tipo plana entre o fêmur e a patela. Possui ligamentos que são responsáveis por estabilizar, auxiliados pelos meniscos que auxiliam na estabilidade e amortecimento. PRIORIDADE: Mobilidade sagital Estabilidade frontal e Transversal FATORES LIMITANTES: Instabilidade frontal e transversal exercícios: 1. Marcha Lateral com Miniband 2. Marcha Zig Zag com Miniband 3. Agachamento em base assimétrica com reativação neuromuscular 3. QUADRIL O quadril é uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo, protegida por uma capsula articular e ligamentos. Essa articulação é conhecida, também como, coxo-femural sendo composta pelos ossos da bacia (pelve) e pelo fêmur. PRIORIDADE: Mobilidade Multiplanar FATORES LIMITANTES: Associação lombo-pélvica; Flexores de quadril encurtados; Amnésia Glútea; Encurtamento musculares Exercícios: SAGITAL: 1. Agachamento Bilateral Educativo 2. Homem Aranha FRONTAL: 1. Agachamento Lateral 2. Auto mobilização frontal quadrúpede TRANSVERSO: 1. Agachamento Rotacional (r.externa) 2. Agachamento Parafuso (r.interna) 6 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental 4. lombar A lombar faz parte da coluna vertebral, conhecida também como, espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras. A lombar é composta de 5 vértebras, numa vista lateral a coluna apresenta uma curvatura considerada fisiológica que na região lombar a vista é convexa ventral – lordose. PRIORIDADE: Estabilidade Multiplanar e manutenção dos graus de liberdade. FATORES LIMITANTES: Impedir movimentos desnecessários nos planos. Exercícios: SAGITAL: 1. Ananias 2. Press Vertical – anti hiperextensão ajoelhado 3. Prancha ante braço no chão FRONTAL: 1. Press Vertical Anti flexão lateral 2. Prancha lateral TRANSVERSO: 1. Press horizontal Anti rotação ajoelhado 2. Mesa em 3 apoios com carga. 5. TORácica Na parte média da coluna vertebral encontramos a coluna torácica constituída de 12 vertebras. Nesta região temos 12 pares de costelas, dos quais 7 pares se articulam com o osso esterno, 3 pares se articulam com a cartilagem do esterno e 2 pares são flutuantes, fixas na porção lateral da coluna vertebral. PRIORIDADE: Mobilidade sagital, frontal e transversa. FATOr LIMITANTE: Rigidez gerando compensações. Exercícios: SAGITAL: 1. Flexão e extensão quadril fletido e no Foam roller 2. Agachamento olímpico 3. Gato arrepiado FRONTAL: 1. Auto mobilização com rotação e flexão lateral TRANSVERSO: 1. Diagonal alta com bastão 2. Tripé com giro de tronco 7 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental 6. escapulotorácica A rigor não é uma articulação, pois não se une ossos, entretanto alguns autores identificam-na como uma articulação funcional, ou seja, os músculos que se inserem na escapula agem na estabilidade do ombro e no posicionamento adequado da glenoumeral. A escápula está aderida a dois músculos, o serrátil anterior e o subescapular e se movimenta sobre o tórax como consequência de ações nas articulações acromioclavicular e esternoclavicular. PRIORIDADE: Estabilidade dinâmica. FATOR LIMITANTE: Falta de estabilidade comprometendo a glenoumeral. Exercícios: 1. Pêndulo 2. Fazendeiro Unilateral 3. Press Vertical com Kettlebel invertido 7. glenoumeral A glenoumeral pode ser considerada a articulação mais complexa do corpo humano, possui uma cavidade glenóide rasa e pouca coadaptaçao com a cabeça do úmero que torna possível alcançar grandes amplitudes de movimento. A articulação do ombro é do tipo esferoide. Por ser uma articulação que precisa de mobilidade articular ela depende necessariamente da torácica e escapulotorácica. PRIORIDADE: Mobilidade Multiplanar. FATOR LIMITANTE: Hipomobilidade articular, Hipertensão articular Exercícios: 1. Rotação articular controlada ajoelhado contra a parede 2. Puxada por trás 8. mobiestabilidade O conceito de mobistabildiade é na essência o que nós fazemos diariamente, combinando os estímulos de mobilidade e estabilidade articular durante os movimentos. Você observará como praticamente o corpo inteiro estará em movimento durante a execução dessas variações. PRIORIDADE : Aplicar todos os estímulos já estudados 8 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental FATOR LIMITANTE: Falta de mobilidade e o estabilidade Exercícios: 1. Chave de braço 2. Meia subida 3. Subida Turca – TGU 4. Cata Vento ATIVIDADE Nesta atividade de conclusão de FUNÇAOARTICULAR, pedimos que construa alguns cenários de aquecimento (preparação de movimento) para as seguintes situações listadas abaixo. Para essa atividade utilize: 1. No máximo 4 exercícios; 2. Procure estimular todas as 7 articulações estudadas neste dia. CENARIOS: 1. Circuito Outdoor para 30 pessoas; 2. Treinamento para 10 pessoas que treinam em um Studio repleto de recursos que desejaria utilizar; 3. Treinamento para 5 pessoas, sendo um grupo heterogêneo, Studio também repleto de recurso; 4. Treinamento para 5 pessoas, sendo um grupo avançado homogêneo, Studio sem recurso de material. 9 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental Dia 2 Padrões de movimento fundamental Vamos iniciar o DIA 2 da certificação continuando falando incansavelmente sobre FUNÇAO ARTICULAR, temos a certeza que é impossível construir o segundo pilar metodológico do treinamento funcional sem ter estudado o primeiro. Independente da intensidade e do nível técnico avançado que os treinamentos podem chegar, nosso papel é lembrar você, constantemente, da importância dos pilares do treinamento funcional. A função articular tem uma relação direta com a capacidade de locomoção que uma pessoa tem. No treinamento é fundamental estimular a mobilidade e estabilidade articular de forma satisfatória, preservando a manutenção e/ou a otimização da capacidade de cada articulação estimulada dentro da sua função. Neste dia nosso objetivo é despertar em você (treinador) um viés artístico no treinamento com seu cliente, o que será necessário para tornar esse cliente um verdadeiro fã do seu treinamento. Costumamos dizer nos nossos treinamentos que: a ciência pode e deve estar do nosso lado, mas ela sempre ficara nos bastidores na hora do nosso show. É muito importante que compreenda que como treinador o seu papel no treinamento é importantíssimo no decorrer do processo de mudança de estilo de vida do seu cliente e que para ele participar do seu programa de treinamento funcional, esse programa deverá ser o mais encantador possível. Quem determina o sucesso no treinamento é a sua energia e seu estado fisiológico no momento do dialogo com seus clientes. Pense nisso. Padronizar movimento nada mais é do que categorizá-los em grupos de movimentos cujo os estímulos são similares. É um processo de organização quase irrelevante na compreensão dos seus clientes, mas que será uma vantagem substancial para o treinador quando for montar a planilha de treinamento semanal e/ou mensal. Gray Cook defini como: “Padrões de Movimento são combinações intencionais de segmentos estáveis e móveis trabalhando em harmonia coordenada para produzir sequências de movimentos eficientes e efetivos”. Entende-se como padrões de movimentos primários e/ou fundamentais aqueles que executávamos com extrema naturalidade que são eles: agachar, avançar, abaixar, empurrar, puxar, girar e levantar. Quando se aplica os padrões de movimento no treinamento funcional o objetivo sempre será utilizar o treinamento de força como o foco do treino. Neste momento pode-se utilizar materiais como: Kettlebell, barra olímpica, fita suspensa, dumbells, cross over entre outros. No treino é importante maximizar o potencial de integração entre o sistema nervoso, muscular e esquelético. O SNC é o grande responsável pelo movimento, interpretando o movimento desejado e nao a contração muscular. Quando se pensa em desenvolvimento neuromuscular, o ponto chave é manter estímulos simples, que facilitem o aprendizado e permita posteriormente o aumento da intensidade. BENEFíCIOS • Ampliar conexões neuromusculares; • Conexões entre neurônios e fibras musculares são o ponto chave da neuromusculação; • Estimular crescimento de tecido muscular (hipertrofia muscular); • Fisiologicamente, quanto mais músculo mais sangue e consequentemente maior sera quantidade de vasos sanguineos periféricos; • Facilitar o armazenamento de nutrientes nas fibras musculares; • Quanto maior a capacidade do sangue de circular entre as fibras musculares, melhor e maior é a disponibilidade de nutrientes que favorecem a contração muscular. • Acelerar recuperação pós-esforço 10 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental • Melhora na vascularização proporciona melhor retirada de catabólitos, otimizando o processo de recuperaçao e regeneraçao pós treino. ESTABELECER PADRÕES Organizaremos o sistema de modo que o mesmo seja responsável pela geração de movimento (função primária dos principais grupamentos) e pela geração de estabilidade (função primordial dos grupamentos auxiliares). 1. DOMINÂNCIA DE JOELHO v BILATERAL ESTÁTICO Agachamento Bilateral v UNILATERAL ESTÁTICO Ø Com Suporte Ø Sem Suporte v BILATERAL DINÂMICO Ø LUNGE Reverso Ø LUNGE Frontal 2. DOMINÂNCIA DE quadril v BASE BILATERAL Ø Terra no cabo (pulley) / kettlebell no coccix Ø Levantamento Terra Sumo Ø Levantamento Terra Ø Stiff Ø Terra b. hexagonal (híbrido) / kettlebell 11 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental v BASE UNILATERAL Ø Levantamento Terra unilateral barra / kettlebell Ø Terra no pulley unilateral 3. EMPURRAR v empurrar horizontal Ø Supino Ø Variações do supino v empurrar vertical Ø Press semi vertical (mina terrestre) Ø Press e variações 4. PUXAR v PUXAR horizontal Ø Remada Ø Remada e variações 12 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental v PUXAR vertical Ø Facepull - puxar semi vertical Ø Barra e variações 5. PAdrão de estabilidade lombar v anti-hiperextensão Ø Press ajoelhado Ø Roll out Ø Pull over v anti-flexão lateral Ø Press Vertical ajoelhado – band (estático) Ø Press Vertical – band (dinâmico) Ø Transição da subida v anti-rotação Ø Press horizontal – band (estático) Ø Press horizontal – band (dinâmico) Ø Mesa 3 pontos com Kettlebell / Dumbell 13 v dissociação lombar/quadril Ø Supinado Ø Quadrúpede Ø Pronado 6. Padrão diagonal v lift Ø Lift horizontal anti rotação Ø Lift diagonal com rotação v chops Ø Chop horizontal com rotação Ø Chop diagonal com rotação 14 MÓDULO 1 – Programação de treinamento fundamental ATIVIDADE Chegou a hora de praticar a arte de montar um treinamento embasado nos padrões de movimento. CENÁRIO: Monte um treinamento para a semana – Treino A | B | C; Ao termino da semana seu cliente deverá ter passado por todos os padrões de movimento; Pode repetir, caso seja necessário; Seja criativo seu deverá ser motivador. REFERENCIAL TEóRICO 1. MONTEIRO AG, EVANGELISTA AL. Treinamento funcional uma abordagem prática. São Paulo: Phorte, 2010. 2. BOYLE, MICHAEL. Avanços no treinamento funcional. Porto Alegre: Artmed, 2015. 3. COOK, GRAY. Athetic body in Balance. Champaign, IL: Human Kinetics, 2003. 4. D`ELIA, LUCIANO, Guia completo de treinamento funcional. Sao Paulo: Phorte, 2016. 15 MÓDULO 2 – PADRÕES DE MOVIMENTO AUXILIARES D ia 1 Condicionamento (neural) – cardiovascular Uma programação de treinamento ideal precisa ser montada em cima de alguns aspectos considerados básicos e que oferecem boas condições de realizar o treinamento proposto. Pensando nessa qualidade de prescrição é que iniciamos a certificação estudando afundo função articular e padrões de movimento que para nos Team Flow são os pilares para uma prescrição eficiente. Agora iremos nos aprofundar no assunto que completa toda a riqueza do treinamento funcional que é o ganho de condicionamento (neural) cardiovascular, podendo ser chamado também de condicionamento metabólico. Grande parte desses estímulos oferecidosno treinamento metabólico são derivados do padrões fundamentais. A principal característica desses grupos de exercícios é a velocidade de execução. Trabalharemos muito em cima de estímulos de potência, com movimentos rápidos, de intensidade alta e volume baixo. Exatamente! Quando a intensidade for mais alta, o volume precisa ser moderado. Nos do Team FLOW acreditamos que a esta altura do nosso programa nós já deixamos bem claro que a integridade física dos nossos clientes/atletas está acima de qualquer busca por reconhecimento. PADRÕES de movimento AUXILIARES 1. Coordenação v LINEAR Ø 2 T (Joelho Alto | Entra e Sai Cruzando) Ø 3 T (Zig Zag) Ø 4 T (Entra e Sai trocando) v LATERAL Ø 2 T (Tesoura Lateral | Joelho Alto) Ø 3 T (1, 2, 3 Lateral) Ø 4 T (1, 2, 3, 4 cruzando) v CRUZADO Ø 3 T (Rotação Interna | Rotação Externa) 16 MÓDULO 2 – PADRÕES DE MOVIMENTO AUXILIARES 2. CORDA NAVAL | STROOPS v Simultâneo v Com giro – Externo e Interno v Tesoura v Alternado 3. FORÇA ESPECIAL v Trenó – tração v Marcha Lateral v Slide v Marcha cruzada 4. COMPOSTOS E COMBINADOS v Thruster v Push Press v Prancha para Terra v Deadsquat v Burpee v Compostos com Corda Naval | Stroops v Lift Integrado 5. ACELERAÇAO MULTIRECIONAL v LINEAR Ø Aceleração reativa v LATERAL Ø Shuffle 1 T Ø Shuffle 2 T Ø Joelho Alto 2 T com troca de direção v CRUZADO Ø Salto cruzado horizontal Ø Deslocamento cruzado horizontal com troca de direção 17 MÓDULO 2 – PADRÕES DE MOVIMENTO AUXILIARES Dia 2 Ser rápido e explosivo é um desejo de quase todo cliente/atleta que treina regularmente, reflete uma melhora na performance e como conquistar um músculo com uma alta capacidade de gerar potencia muscular? Segundo FLECK & KRAEMER (1999), "potência é a velocidade em que se desempenha o trabalho". Já para ZATSIORSKY (1999), "potência é a força dividida pela unidade de tempo". Compreendendo o conceito de potencia muscular, podemos treiná-la através da Pliometria. Pliometria é um método de treinamento envolvendo o ciclo alongamento encurtamento (CAE) utilizando exercícios como lançamentos, multisaltos e saltos em profundidade. O músculo possui uma certa elasticidade, por esse motivo, quando esticado retorna rápido para sua posição inicial. Neste tipo de treino utiliza-se cargas baixas e movimentos balísticos, considerando não só as melhoras no salto como da potencia geral do cliente/atleta, tanto de membros inferiores quanto de superiores. Temos um jeito de ensinar a pliometria nos treinos. No quadro abaixo apresentamos os momentos que compõem um estímulo pliométrico pedagogicamente. Vamos aos exercícios e posteriormente as montagens de treino com suas devidas prescrições para seus clientes/atletas. 6. POtêNCIA DE MEMBROS INFERIORES v POTÊNCIA EM DOMINANCIA DE JOELHO Ø Agachamento com Salto | Base Simétrica § Reativo § Concêntrico § Elástico F 1 F 2 F 3 F 4 ETAPAS Força Concêntrica Força Excêntrica Energia Elástica CAE EXEMPLOS Box Jump Salto sobre a barreira Saltos consecutivos reduzindo tempo de contato com o solo Saltos Elásticos 18 MÓDULO 2 – PADRÕES DE MOVIMENTO AUXILIARES Ø Agachamento com Salto | Base Assimétrica • Com mudança de base • Sem mudança de base § Reativo § Concêntrico § Elástico v POTÊNCIA EM DOMINANCIA DE QUADRIL Ø BALÍSTICO (SWING) § Translaçao ao redor do corpo § Figura 8 § Backswing § Alinhamento cabeça e tronco § Respiraçao § Swing – alavanca curta § Russian Style Swing § American Style Swing 7. POTÊNCIA DE MEMBROS SUPERIORES v Arremessos • SLAM § Ajoelhado § De pé + flexão de quadril § Salto • Arremesso de Peito § Ajoelhado e Semiajoelhado § Base assimétrica e simétrica § Base dinâmica • Rotacionais § Semiajoelhado Lateral § Simétrico Lateral § Semiajoelhado Frontal § Simétrico Frontal 19 MÓDULO 2 – PADRÕES DE MOVIMENTO AUXILIARES v Flexão de Braços • Flexão de braços explosiva • Bate Palma • Com cruzada explosiva • Arqueiro • Superman 3. LEVANTAMENTO DE PESO Olímpico (saindo da posição Hanging) v Kett lebel ou Dumbell • Clean • Power Clean • Clean e Jerk • Snatch • Power Snatch ATIVIDADE Ao término deste final de semana de prática intensa, queremos que desenvolva as suas habilidades artísticas. Chegou a hora de você construir em grupo alguns modelos de treinamento que você colocará em prática tendo os outros participantes do programa como seus alunos. Utilizando o esquema abaixo como referência e dando preferência ao exercícios que foram apresentados no programa, organize uma sessão de treinamento para atender grupos pequenos (até 5 pessoas) e grupos grandes (com mais de 15 pessoas) DQB PD DJ dinâmico Força Especial Coordenação Potência membros superiores EV DJ estático DQU Corda Potência membros inferiores Compostos PH EH PV Lombar anti hiperextensão Lombar anti flexão lateral Lombar anti rotação 20 MÓDULO 2 – PADRÕES DE MOVIMENTO AUXILIARES SÉRIES, REPETIÇÕES, TEMPO DE DURAÇÃO Para você chegar a conclusão ideal para esse tópico, a melhor alternativa é sentir na pele como é na prática. Sugerimos que deixe todas as alternativas abertas quanto a execução do plano. Tanto o treinamento a base de repetição, quanto o treinamento a base de tempo são válidos e devem ser explorados pela variação que eles oferecem. Comumente, os alunos questionam os programas de treinamento, questionam as famosas rotinas de treinamento, e acreditamos que questionam com razão. Diante de tanta rotina que a pessoa já encara diariamente ela ainda precisa encarar mais uma na hora que poderia haver pelo menos um registro mental diferente? Estabeleça alguns desafios diários como por exemplo, séries de 8 a 10 repetições, 30 segundos de execução para cada exercício, 5 segundos de excêntrica nos exercícios de força, etc. Uma outra alternativa, excelente para dar volume ao treino e criar um ambiente de condicionamento cardiovascular sem negligenciar o fortalecimento neuromuscular é a proposta desenhada abaixo que junta 2 séries em uma. Tecnicamente, ao invés de realizar as variações unilaterais (lado direito e lado esquerdo) na mesma série, criamos uma série extra, dobrando os exercícios mais globais e dividindo os exercícios unilaterais na duas séries, deixando o treino bem mais dinâmico SÉRIE VOLTA 1 VOLTA 2 LEVANTAMENTO TERRA MARCHA LATERAL COM TRAÇÃO DIRETA MARCHA LATERAL COM TRAÇÃO ESQUERDA PRESS VERTICAL DIREITO PRESS VERTICAL ESQUERDO CORDA NAVAL REMADA INCLINADA DIREITA REMADA INCLINADA ESQUERDA PULL OVER NO AB WHEEL Novamente, vale enfatizar que você terá diversas formas de estimular/motivar seus clientes/atletas. Se você ressaltar o valor do servir na sua prática, você vai se preocupar mais com as pessoas que querem ser atendidas por você e encontrar sempre os cenários que melhor se encaixam de acordo com a realidade de cada um. Experimente sem moderação! 21 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema DIA 1 Vamos recapitular tudo o que já abordamos até agora. Nos 2 módulos anteriores trabalhamos nos Pilares 1 e 2 da metodologia no que diz respeito aos aspectos técnicos e construção de experiências e ambientes extraordinários através dos programas de treinamento que foram montados no seminário presencial e também em seus estudos independentes, pois temos certeza que você não se limitou apenas ao que foi construído no final de semana. Habilidade tem nome e sobrenome: REPETIÇÃO. Qualquer coisa que você pratique, você aperfeiçoa com o tempo. Portanto, não se subestime com os seus primeiros trabalhos. Seja extremamente autocrítico sim, para você se especializar na construção desses cenáriose ambientes que seus alunos viverão sob a sua liderança. Neste módulo vamos nos aprofundar ainda mais quanto ao entendimento da integração dos sistemas. Nos módulos anteriores procuramos criar ambiente vitoriosos, com os quais o foco foi tirar o melhor de tudo o que o seu aluno tinha condição de pôr em prática. Ou seja, ao invés de focar nas dificuldades e melhoras estruturais, optamos por focar em apreciar as suas limitações, seu estado atual, para que isso se tornasse a base de onde seu treinamento seria montado. A missão desse conteúdo é compreender porque essas limitações existem, encontrar exatamente quem são os vilões e estabelecer as estratégias corretas para restaurar, ou maximizar a funcionalidade do sistema. Porém, antes de começar vale a pena contextualizar os motivos que fizeram o Módulo 3 ter essa característica e se tornar uma referência em nosso programa. Evidentemente que regeneração, manutenção e resgate do sistema neuromuscular são tópicos de extrema importância … do ponto de vista técnico, do ponto de vista de quem é especialista, ou seja, do nosso ponto de vista. E esse é o maior problema que existe na relação que tentamos desenvolver com nossos alunos, que na maioria das vezes tem 100% de intenção positiva, mas é vista como inconveniente e intransigente pela outra parte envolvida. Você servirá pessoas que de imediato perceberão valor em trabalhar com estratégias de regeneração e manutenção, enquanto outros não darão a mínima para esse assunto. É mesma coisa você ser abordado numa academia por um aluno que quer melhorar o posicionamento do seu corpo no Leg Press, solicita sua ajuda e você informa que o melhor para ele é um agachamento com mini band. Por mais positiva que seja a sua intenção, esse não é o mecanismo mais apropriado de aproximação e conexão. O mesmo vale para as estratégias de liberação e auto liberação miofascial e condicionamento de amplitude funcional que veremos neste módulo. Por quase uma década, nossa abordagem sobre regeneração sempre foi muito mecânica, sem profundidade, ou como nós preferimos dizer, unilateral e autoritária. A linguagem de um modo geral sempre foi: - Você tem que fazer! Antes, ou depois faça! Ou espere o pior acontecer para você perceber que precisava. 22 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema A vantagem de vivenciar essa abordagem por uma década completa é que nós evoluímos e entendemos que o processo educacional está nas nossas mãos. Se queremos uma melhor resposta dos nossos alunos, precisamos educá-los para que apreciem com mais satisfação o processo. E vamos ser sinceros, ninguém gosta de sentir dor! Convencer alguém a se autoflagelar não é uma tarefa fácil. Como nossa principal missão é servir e queremos que você também sirva com excelência, eduque seus alunos como nós educamos nossos filhos, construímos um módulo que destrincha esse conteúdo sobre regeneração, manutenção e resgate com uma abordagem profunda em cima das funções das articulações e como as mesmas são afetadas diretamente pela interação que existe no nível das unidades motoras (impulso neural e contração muscular). Portanto, vamos analisar essa integração articulação por articulação mais uma vez, e vamos detectar quais são os principais fatores limitantes que tornam ambientes funcionais em ambientes disfuncionais, que limitam a amplitude de uma articulação móvel, ou permitem movimentos aleatórios em um eixo que deveria estar mais estável. 1. TORNOZELO Prioridade: Mobilidade Linear (Plano Sagital) Fatores Limitadores: ● Hipomobilidade (Talus - Tíbia) ● Hipertensão muscular (Tibial Posterior - Sóleo - Gastrocnemio) Critério da Análise: ● Posição semiajelhado em linha com calcanhar encostado no joelho de trás ● Empurrar joelho a frente para testar amplitude da dorsiflexão ● Medir distância entre patela e ponta do pé. Resultado: ● Medições abaixo de 10cm caracterizam amplitude de movimento articular comprometida. Esses indivíduos não possuem um agachamento satisfatório em virtude da limitação da flexão (O tornozelo compromete a profundidade e ou o alinhamento do tronco) Estratégia: ● Descobrir se a limitação é proveniente de um mau alinhamento articular entre tíbia e tálus e/ou de um excesso de tensão muscular que impede a articulação de trabalhar com mais liberdade 23 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema 2. JOELHO Prioridade: ● Mobilidade Sagital ● Estabilidade Frontal & Transversal Fatores Limitadores: ● Instabilidade Frontal e Transversal Critério de Análise: ● Agachamento Unilateral ● Referência da amplitude de movimento: Tuberosidade Anterior da Tíbia ● Observar além do domínio do peso corporal, manutenção da estabilidade lombar e alinhamento do joelho com pé e quadril Resultado: ● Movimento insatisfatório se o joelho “chacoalhar” para os lados ou se posicionar mais medialmente (valgo) ● Movimento insatisfatório se a lombar flexionar excessivamente junto com quadril, joelho e tornozelo Estratégia: ● Aprofundar no trabalho de mobilização do tornozelo ● Liberação miofascial na região lateral da coxa e tensor da fáscia lata 3. QUADRIL Prioridade: Mobilidade Multiplanar (Sagital / Frontal / Transversal) Fatores Limitadores: • Hipomobilidade Articular • Hipertensão Muscular Critério de Análise 1. Flexão de Quadril ● Flexão de Quadril Final de pé usando a tuberosidade da tíbia como ponto de partida ● Ao tirar o pé do apoio, observar se junto com a flexão do quadril a lombar também produz movimento ou não ● Tirar o pé do apoio já o suficiente para interpretar o desempenho do indivíduo 2. Extensão de Quadril ● Posição semiajoelhada com o pé firme contra a parede ● Calcanhar próximo ao glúteo com glúteo contraído e quadril em extensão 24 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema ● Observe o grau de tensão que existe na região anterior da coxa e o quanto o quadril se mantém em extensão durante a contração do glúteo. 3. Abdução ● Quadril em 90 graus com as pernas estendidas contra a parede ● Deslizar as pernas em abdução ativa até o limite fisiológico do corpo ● Observar o grau de tensão muscular ou se há pinçamento na articulação 4. Rotação Externa ● De pé contra a parede, realizar uma rotação do externa do quadril, uma perna de cada vez ● Observar a amplitude do giro de cada perna e registrar possíveis assimetrias 5. Rotação Interna ● De pé contra a parede, realizar uma rotação do externa do quadril, uma perna de cada vez ● Observar a amplitude do giro de cada perna e registrar possíveis assimetrias Estratégia: 1. Flexão ● Soltar Flexores do Quadril e Estabilizadores da lombar manualmente ● Treinar a articulação do quadril a executar flexão final sem a participação da lombar 2. Extensão de Quadril ● Liberação miofascial na região frontal da coxa ● Auto mobilização do quadril para hiperextensão com ativação massiva do glúteo 3. Abdução ● Liberar parede medial da coxa ● Mobilizar quadril em abdução 4. Rotação Externa ● Liberar musculatura do quadril com mobilizações ● Treinar a articulação (FRC) para adquirir graus de liberdade para rotação externa 5. Rotação Interna ● Liberar musculatura do quadril com mobilizações ● Treinar a articulação (FRC) para adquirir graus de liberdade para rotação interna 25 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema DIA 2 4. LOMBAR Prioridade: Estabilidade Multiplanar e manutenção dos graus de liberdade Fatores Limitante: Reprodução de movimentos desnecessários Critérios de Análise: ● Posição quadrúpede para prancha alta, observando como a lombar se comporta na flexão de quadril e como ela interage com o quadril na extensão Resultado: ● Apenas o quadril deve estar em movimento. ● É comum a lombar flexionar junto com o quadril durante a flexão ● É comum o quadrilse manter em flexão na extensão e a lombar assumir o movimento produzindo hiperextensão Estratégia: ● Liberação miofascial em toda a região lombar. ● Treinar a musculatura da região lombar a se manifestar na hora certa ● Treinar a manutenção da estabilidade lombar através de atividades dinâmicas do quadril 5. TORÁCICA Prioridade: Mobilidade Multiplanar Critério de Análise: ● Bastão atrás do pescoço travado com os cotovelos com as mãos na cabeça ● Manter a pélvis firme do chão, com as pernas cruzadas, ou sentado nos calcanhares ou em uma cadeira ● Fazer rotação para esquerda e para direita, observando o grau de segmentação que existe tanto para um lado quanto para outro. Resultado: ● Fique atento a assimetrias discrepantes, restrições de movimento consideráveis e possíveis quadros de dor na presença de movimento Estratégia ● Liberar o musculatura paravertebral da torácica e grande dorsal ● Condicionamento de amplitude de movimento da torácica para flexão, extensão, rotação e flexão lateral 26 6. ESCAPULO TORACICA Prioridade: Estabilidade Dinâmica Fatores Limitadores: ● Atividade neuromuscular inadequada, perda de controle da posição Critério de Análise: ● Adotar a posição quadrúpede, com mãos e pés no chão, joelhos e quadris a 90 graus ● Retirar uma das mãos do chão e observar como o corpo se comporta com apenas 3 pontos de sustentação e intensidade dobrada em cima de um dos braços. ● Observe se existe a manutenção da postura ou se a pessoa inclina para algum dos lados Resultado: ● Observe se existe diferença, subjetiva, no nível de desempenho de um lado para o outro Estratégia: ● Liberar todas as musculaturas que envolvem a escápula (romboides, trapézio, levantador, redondos, infra espinhoso, subescapular ● Treinar a estabilidade dinâmica da escápula através de estímulos integrados com a glenoumeral. 7. GLENO UMERAL Prioridade: ● Mobilidade Multiplanar Fatores Limitadores: ● Hipomobilidade articular ● Hipertensão muscular Critério de Análise: ● Em base pronada, barriga para baixo, posicione um braço estendido acima da cabeça e o outro ao longo do corpo ● Braço acima da cabeça: flexão e rotação externa ● Braço ao longo do corpo: extensão e rotação interna ● Movimente ambos os braços simultaneamente e registre a distância entre os punhos Resultado: ● Restrições nas amplitudes finais, especialmente em rotação interna e flexão e rotação interna Estratégia: ● Liberar grande dorsal, peitoral maior e menor, manguito, trapézio ● Condicionamento de Amplitude Funcional em glenoumeral, escapulotoracica e torácica 27 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema 8. CERVICAL Pr ior idade: ● Mobilidade multiplanar Fatores Limitadores: ● Bloqueio Articular (pinçamentos) ● hipertensão Muscular Cri tér io de Anál ise: ● Dentes juntos ● Realizar flexão e extensão e observar se ocorre limitação de movimento ou irritação ● Realizar Rotação seguido de flexão lateral e observar se ocorre limitação ou irritação Resul tado: ● O indivíduo pode acusar um alongamento forte ao lado oposto ao movimento ● Pode haver uma irritação, pinçamento, do mesmo lado do movimento Estratégia: ● Liberar toda a musculatura do pescoço (trapézio superior, paravertebrais, etc) posterior, lateral e anterior ● Liberar supra espinhoso, pelo posicionamento mais apropriado ● Condicionamento de Amplitude de movimento para a cervical CONSIDERAÇÕES FINAIS Você acabou de ter acesso a informação da mais alta qualidade. Certamente não é um trabalho que você vai colocar em prática em aulas coletivas, ou em circuitos para grandes grupos. Sabemos o quanto é importante abordar tais conceitos, no entanto é importante entender o que o seu modelo de negócio pode entregar. A auto liberação ajuda a criar um ambiente auto suficiente para seu aluno? Certamente que sim. No entanto, é necessário estar ciente do momento em que seus alunos entenderão exatamente, com profundidade, o motivo dessa técnica. Essa abordagem requer um atendimento mais exclusivo, o que significa que você DEVE estabelecer um patamar diferenciado para esse tipo de serviço. Sim, é bem provável que tenha alguns alunos nas suas aulas coletivas, circuitos, que precisam de uma atenção maior e que poderiam se beneficiar dessa estratégia. Talvez, você precise de alguns formadores de opinião e casos de sucesso para formar a sua clientela e estabelecer um valor pelo o que esse seu novo serviço oferece e entrega. Portanto, não se sinta mal em oferecer 1 ou 2 sessões para algumas pessoas chaves que poderão ajudar a criar comprovação social e alavancar organicamente seu novo serviço. 28 MÓDULO 3 – resgate e manutenção de sistema O mais importante é o mix que você pode criar. Seu mix de serviços pode ter serviços premium, que custam R$ 100,00 uma sessão, como também pode ter serviços populares que custam R$ 100,00 ao mês. O que é entregue em um serviço de R$ 100,00 a sessão não pode ser contemplado em um serviço de R$ 100,00 ao mês, e você tem a obrigação de compreender isso e de se posicionar no mercado de uma forma clara e envolvente para tornar ambos os serviços atraentes para seus respectivos nichos.
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