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Depósito Laterítico

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Instituto de Geociências – IG
Geologia Geral
Nome: Artur Silva Pereira – 180098233
Professores: Dra. Natália Hauser e Dr. Wolf Uwe
Objeto: Intemperismo, lixiviação e depósito laterítico 
Intemperismo, lixiviação e depósito laterítico
Intemperismo é o conjunto de processos naturais como variação de temperatura, precipitação de chuva, incidência de radiação solar e produtos orgânicos de agentes biológicos que, nesse caso, influencia na composição física e química das rochas. As mudanças que ocorrem a partir de intemperismo classificado como físico são de ordem estrutural, o qual, por sua vez, é uma via de facilitação do intemperismo químico. Há três categorias de mudanças químicas que o meio promove nas rochas: dissolução (dissociação total do sal (combinação de elementos químicos advindos de ácidos e bases) que compõe certas rochas como calcita e halita), hidrólise (quebra, promovida pela água, de minerais de rocha e seus subsequentes rearranjos em novos minerais; tal processo pode ocorrer de forma total ou parcial) e acidólise (promovida pelos compostos orgânicos (com caráter ácido) secretados por animais vivos ou mortos que influenciam na mudança da composição rochosa atuando de forma similar à hidrólise, podendo ser total ou parcial também).
Após longos períodos ocorrendo esses fenômenos, há a formação dos solos, a qual ocorre, após a mudança química das rochas, a partir da combinação de compostos orgânicos, vegetação, bactérias e etc. Outro processo que pode ocorrer quando os solos já estiverem estabelecidos no ambiente, é a erosão. Depois da “saída” do solo do lugar onde estava, não haverá mais pressão sobre a rocha não inteperizada e ela subirá devido à isostática (fenômeno de estabilização de corpos a partir da densidade) e aparecerão, justamente pela falta de pressão, as juntas de alívio, rachaduras; isso também facilitará ação dos agentes intempéricos. 
Por outro lado, há solos que não sofrem processo de erosão ou por possuírem cobertura de vegetação ou por estarem em relevo desfavorável a esse processo e continuam sofrendo os processos intempéricos, sobretudo a ação da água. Desde o início da lixiviação (chama-se assim o processo de “lavagem” das rochas até o produto solo) houve transporte, através da água, de alguns minerais que não possuem tanta resistência a esse agente; os minerais mais resistentes ao intemperismo permaneceram no solo. Esses minerais não ficam no horizontem O, “descem” para o orizonte B1, formando alí um “depósito” de minerais (oxido-hidróxidos e argilominerais) os quais podem ser utilizados para a extração de elementos químicos utilizados comercialmente. Esses depósitos possuem o nome de depósitos lateríticos, pois abriga material laterítico, advindo de lixiviação.[1: Há quatro horizontes que compõem o solo além do saprólito (rocha em processo de intemperização) e a rocha intemperizada e são eles: O (horizonte onde está a cobertura vegetativa, o mais superficial), A (onde ocorre a maior e mais intensa atividade biológica), E (horizonte de maior lavamento dos nutrientes e mais claro que os outros) e o B (parte onde são depositados os minerais lixiviados das outras camadas, depósito laterítico).]
Esses depósitos lateríticos estão divididos de acordo com o estado do mineral primário, podendo ele ser conservado ou alterado pela água. Os conservados se comportam (quimicamente) de acordo com o nome, não há alteração dos minerai, já o segundo há uma reorganização química, promovida pela água (hidrólise) e podem ser melhorados, no sentido de agregar mais do mineral de interesse, ou piorados, menor quantidade do mineral desejado. 
Como se sabe, solos lateríticos são intensamente intemperizados, portanto, velhos; outro fato que se pode concluir é o local de predominância desses solos: eles estão presentes em zonas tropicais, pois são locais de alta precipitação, ampla variação de temperatura e relativa qualidade de drenagem. A exploração desses solos beneficia amplamente à área de mineração e da construção civil.
Distribuição de depósitos lateríticos no Brasil:

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