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Mariana Cibele Santos Pereira - RELATORIO DE FALTAS

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Mariana Cibele Santos Pereira - RA: 20779671
Relatório de faltas
- 1 á 3 faltas:
Realizar uma síntese sobre biossegurança no quesito: descarte de amostra biológica e descarte de resíduo químico nos serviços de saúde.
A Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção do meio ambiente contra resíduos e na conscientização do profissional da saúde.
O descarte de amostra biológica nos serviços de saúde é de extrema importância, pois são uma fonte de contaminação podendo causar doenças e riscos ao meio ambiente.
Sendo assim, há vários procedimentos que devem ser feitos com cuidado e planejamento para o descarte das amostras e dos resíduos. Dessa forma, é possível prevenir a propagação de doenças, minimizar os impactos ambientais e também permanecer em conformidade com os regulamentos e as leis aplicáveis.
Os resíduos são separados por grupos: 
Grupo A- Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os resíduos do grupo A são resíduos que possuem a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção.
Os resíduos do grupo A são divididos em cinco classes: 
Grupo A1:Resíduos infectantes: São resíduos de laboratórios de manipulação genética, resíduos de indivíduos ou animais que apresentam contaminação por agentes de classe risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, bolsas transfusionais rejeitadas por contaminação ou má conservação, culturas e estoques de microrganismos, descarte de vacinas, meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas (ANVISA, 2004).
- Devem ser descartados em sacos brancos leitosos com identificação de risco biológico
- O tratamento é através de um  processo que garanta Nível III de Inativação Microbiana e desestruturação das características físicas.
Grupo A2: Fazem parte desse grupo: carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de micro-organismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica (ANVISA, 2004).
Grupo A3: Neste grupo estão incluídos os resíduos que precisam de tratamentos específicos. 
 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar (ANVISA,2004)                                                                                                        - Devem ser acondicionados em sacos plásticos leitosos e revestidos por um saco vermelho, identificados com símbolos e riscos biológico , especificando que tipo de amostra e enviar ao necrotério.
Grupo A4: Neste grupo estão resíduos que não precisam de tratamento.            
 Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de Disseminação, resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere esse tipo de resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica; carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações; bolsas transfusionais vazias ou com residual pós-transfusão (ANVISA, 2004).
- Devem ser descartados em lixeiras brancas identificadas com símbolo de risco de material biológico revestida por sacos brancos leitosos. Esse tipo de resíduo não precisa de tratamento para descarte. 
 Grupo A5: Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons (ANVISA, 2004). 
- Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o definido na RDC ANVISA nº 305/2002.
- Devem ser acondicionados em sacos vermelhos, que são substituídos a cada procedimento, sendo utilizados dois sacos para que não haja extravasamento, e é proibido o reaproveitamento. 
Grupo B: Resíduos químicos: São resíduos com substâncias químicas que podem apresentar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. 
- Devem ser descartados de acordo com as suas características de inflamação, corrosividade e irritantes. Não se deve misturar os resíduos com características diferentes, pois pode ocorrer liberação de gases tóxicos.
Grupo C: Resíduos radioativos: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos.
Grupo D: Resíduos comuns: Não apresentam riscos biológicos, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podem ser comparados aos resíduos domiciliares. 
Grupo E: Resíduos perfuro cortantes: Materiais perfurocortantes ou escarificantes como, lâminas de bisturi, agulhas, escalpes, ampolas de vidros, capilares, lâminas, lamínulas, pipetas e outros (ANVISA, 2004)
- Devem ser descartados no Descarpack e identificados com símbolo de risco biológico e perfuro cortantes.
Bibliografias:
 “Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicinal Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso.” Editora Manole, Barueri/SP, 2009, 2º edição, 115p  
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Biossegurança. Rev. Saúde Pública, 2005.
Ministério da Saúde, Secretaria de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, Série A. Normas e Manuais Técnicos; 2004 Brasília-DF.

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