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Testes Pré-Transfusionais

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Profa. Alessandra Barone 
Prof. Archangelo P. Fernandes 
www.profbio.com.br 
Imunohematologia 
 Antígenos eritrocitários 
Importância do estudo dos antígenos 
• Incompatibilidades transfusionais 
• Incompatibilidades Materno fetal 
• Transplantes 
Reações hemolíticas transfusionais 
 RHT 
 
 Definida como a diminuição da sobrevida da 
hemácia após transfusão de sangue devido a 
incompatibilidade imunológica entre o doador e 
receptor 
RHTs 
 
 Ocorrem quando o paciente foi previamente 
sensibilizado por algum antígeno, não possuindo 
anticorpos detectáveis no seu plasma no momento da 
realização das provas pré-transfusionais. 
 
 Maior incidência em pacientes politransfundidos. 
RHTs 
 Processo de aloimunização: 
 
 Aloimunização primária contra ag eritrocitários- IgM 
 Semanas e meses após transfusão 
 
 Segunda exposição: produção de IgG 
 Detectáveis em um a dois dias. 
RHTs 
 As reações hemolíticas transfusionais podem ser de 
dois tipos: 
 
 Imediata: acorrem durante ou algumas horas após a 
transfusão 
 Tardia: ocorrem dias ou semanas após a transfusão 
RHTs 
 Podem ser classificadas em : 
 
 Intravascular : 
 Mediadas por ac que ativam o sistema complemento 
com formação do MAC 
 Presença de hemoglobinemia e hemoglobinúria 
 
 
RHTs 
 Extravascular : 
 
 Mediados por ac que não ativam completamente o 
sistema complemento 
 Fixação do C3b na membrana 
 Reconhecimento da porção Fc dos ac e do fragmento C3b 
do sistema complemento pelos macrófagos do SMF. 
 Aumento da bilirrubina 
 
RHTI RHTT 
Extravascular 
Mediadas pela 
Fc e c3b 
Intravascular
mediadas por 
complemento 
ABO Rh 
 
 
 
 
Imediata 
 
 
 
 
 
 
Tardia 
 
Imune Não imune 
Reação febril não hemolítica Contaminação bacteriana 
Reação hemolítica imune Hipotensão por inibição da ECA 
Reação alérgica Sobrecarga de volume 
Hemólise não imune 
Aloimunização eritrocitária Hemossiderose 
Aloimunização por HLA Doenças infecciosas 
Reação enxerto hospedeiro 
Púrpura pós transfusional 
Reação hemolítica imediata 
 Por ABO: 
 
 Reação hemolítica grave com alto índice de 
mortalidade. 
 Ac presentes no plasma do receptor hemolisam as 
hemácias do doador 
 Possibilidade de desenvolvimento de CIVD pela 
liberação de estroma celular com ativação do fator 
XII. 
 
Reação hemolítica imediata 
 Sintomas de dor no tórax, no local de infusão, abdome 
e/ou flancos, hipotensão grave, febre e 
hemoglobinúria. 
 
 O quadro pode evoluir para insuficiência renal aguda 
por vasoconstricção por liberação de 
catecolaminas,hipotensão sistêmica e formação de 
trombos intravasculares 
 
Reação hemolítica tardia 
 
 Ocorre devido à produção de anticorpos 
antieritrocitários (exceto ABO) após transfusão ou 
gestação prévias 
 
 Sintomas de febre, icterícia, diminuição da 
hemoglobina ou aproveitamento transfusional 
inadequado. 
 
Provas de compatibilidade 
transfusionais 
 Tipagem ABO – doador e receptor 
 Direta 
 Prova reversa 
 Tipagem Rh 
 Pesquisa de D fraco 
 Pesquisa de anticorpos irregulares 
 Teste de coombs direto- TAD 
 Teste de coombs indireto – TAI 
 Painel de hemácias 
 Prova cruzada maior e menor 
 
 
Testes laboratoriais para tipagem 
ABO 
 Testes diretos – ABO e Rh 
 Verificam a presença do antígeno eritrocitário 
 Utilização das hemácias do doador e receptor 
 Podem ser realizados em : 
 Tubo 
 Lâmina 
 Gel de centrifugação 
 
 
 
Testes laboratoriais para 
tipagem ABO 
 Testes indiretos – ABO reverso 
 Verificam a presença de anticorpos anti antígenos 
eritrocitários 
 Utilização do soro/plasma do paciente 
 Podem ser realizados em : 
 Tubos 
 Lâminas 
 Gel de centrifugação 
 
Testes laboratoriais para 
tipagem de ABO 
Tipagem direta – hemácias a 5% (paciente) x soro comercial 
(anti-A; anti-B e anti-AB) 
Anti-A= cor azul 
Anti-B= cor amarela 
Anti-AB= cor de plasma 
 
Tipagem reversa – plasma ou soro (paciente) x hemácias a 5% 
fenotipadas (A1 e B) 
Nome comercial das hemácias A1 e B (Fresenius HemoCare Brasil 
Ltda) = REVERCEL 
 
TIPAGENS PARA O SISTEMA ABO 
A 
B 
A,B 
O 
Tipagem direta = pesquisa a presença de antígenos na membrana dos 
eritrócitos 
Tipagem Reversa = pesquisa a presença de anticorpos naturais 
Tipagem em gel 
Sistema de cartões 
 Maior sensibilidade 
 Utilização de ac monoclonais (murino) e humanos 
 Padronização na intensidade de aglutinação no momento 
da leitura do resultado 
 Testes estáveis por 2 dias 
 Realização de teste de Coombs sem lavagens de hemácias 
 Menor contato do profissional com o sangue 
(biossegurança) 
 
Positiva 
++++ 
Positiva 
+++ 
Positiva 
++ 
Positiva 
+ 
Negativa 
- 
Escala de aglutinação 
Determinação de fator Rh 
 Método direto 
 Verificação da presença de antígeno Rh. 
 Pode ser realizado em lâmina, tubos e cartão de gel. 
 As técnicas são as mesmas utilizadas para verificação do 
sistema ABO. 
 A reação de aglutinação positiva indica a presença do 
antígeno D na membrana. 
 A reação de aglutinação negativa nem sempre indica 
ausência de antígeno D na membrana – presença de D 
fraco 
Pesquisa de D fraco 
 Incubar os dois tubos da reação anterior por 30 
minutos em banho maria a 37ºC 
 Centrifugar a 3.400 rpm – 15’’ 
 Ressuspender delicadamente e proceder a leitura 
 Teste + para aglutinação no tubo D – terminar o teste 
 Teste – para aglutinação no tubo D- continuar o teste 
 
Pesquisa de D fraco 
 Lavar as hemácias com sol fisiológica por 3 vx à 3.500 
rpm por 15’’. 
 Adicionar duas gotas do soro de Coombs a cada um dos 
tubos e homogeneizar. 
 Centrifugar. 
 Proceder a leitura. 
Hemácias+ soro anti D 
+ centrifugação 
negativo 37º C 
Negativo COOMBS 
Soro de coombs 
 Anticorpo anti-imunoglobulina humana 
monoespecífico 
 Anti-gama 
 Dirigidos contra fração Fc das imunoglobulinas 
humanas 
 Preparado a partir de soro de coelhos e/ou cabras 
imunizados à fração IgG (gamaglobulina) do soro 
humano. 
Identificação de ac. irregulares 
 Identificação de ac irregulares realizado através do 
teste de Coombs. 
 Coombs direto ou TAD: pesquisa de anticorpos fixos a 
membrana eritrocitária. 
 Ex: DHRN, anemias autoimunes, transfusões 
incompatíveis. 
 Coombs indireto ou TAI: detecta a presença de 
anticorpos livres no soro.Ex: sensibilização materna 
por gravidez. 
 
 
Coombs direto 
Coombs direto (TCD) 
 Coleta com Edta – lavar as hemácias. 
 Realizar suspensão de hemácias a 5%. 
 Pingar em um tubo 2 gotas da suspensão. 
 Lavar mais uma vez, decantando o sobrenadante. 
 Adicionar 2 gotas de soro de Coombs e homogeneizar. 
 Centrifugar por 15’’ a 3.400 rpm. 
 Proceder a leitura. 
Coombs direto (TCD) 
 Resultado negativo: ausência de aglutinação. 
 As hemácias não estão sensibilizadas. 
 
 Resultado positivo: presença de aglutinação 
 As hemácias estão sensibilizadas com anticorpos. 
 Para identificação do ac, realizar eluição. 
Coombs indireto 
Coombs indireto 
 Pesquisa de anticorpos irregulares livres no plasma 
 Realizado em 4 fases 
 1ª, 2ª e 3ª fase: mais eficientes na detecção de IgM 
 4ª fase: utilização do soro de Coombs para detecção de 
IgG 
 
 Utilização de hemácias comerciais I e II- Triacel ® 
Coombs indireto 
 1ª fase: fase salina temperatura ambiente 
 2ªfase: fase protéica temperatura ambiente - albumina 
bovina 22% 
 3ª fase: fase protéica quente - 37ºC 
 4ª fase: fase de Coombs 
 
 As centrifugações entre uma fase e outra deverão 
respeitar 1 mim a 100o rpm ou 15’’ a 3400 rpm 
Pesquisa de Anticorpo Irregular 
“Coombs indireto” 
He I ou He II 
(comerciais) 
Soro do 
Paciente 
Centrifugação Albumina 
37oC 
45min 
Soro de 
Coombs 
Meio 
salino / TA 
Meio Protéico/ TA Meio Protéico / 37ºC Soro de Coombs 
He I - - +3 +4 
He II - - - - 
Objetivo: Verificar a existência de Ac irregular no Soro do paciente a ser 
transfundido, doadores, gestantes, etc. 
Painel de hemácias 
 Painel formado por 11 lotes de hemácias 
 10 lotes obtidos de doadores do tipo O 
 1 lote obtido de sangue de cordão umbilical de recém-
nascidos do grupo O 
 
 Utilizado para a pesquisa dos anticorpos irregulares 
Coombs indireto 
 
 
 
 Homogeneizar e submeter os tubos as todas as 4 fases do 
teste de Coombs indireto 
 Temperatura ambiente 
 Meio protéico 
 37ºC 
 Coombs 
 Verificar o antígeno em comum nos tubos onde houveram 
aglutinação 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 
H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 
Soro 
(gotas) 
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 
Prova cruzada 
 Utilizada para transfusões sanguíneas ou transplante 
de órgãos 
 
 Finalidade de determinar a presença de anticorpos 
pré-formados no sangue do receptor contra as células 
do possível doador 
 
Prova cruzada 
 Prova cruzada maior e menor 
 Maior 
 Finalidade de testar os glóbulos vermelhos do doador 
contra o soro do receptor. 
 Menor: 
 Finalidade de testar os glóbulos vermelhos do receptor 
contra o soro do doador (desuso) 
 
Tubo de hemólise 
Hemácias do doador 1 gota se suspensão 5% 
Soro do receptor 2 gotas do soro 
 
 Homogeneizar e submeter os tubos as todas as 4 
fases do teste de Coombs indireto 
 Temperatura ambiente 
 Meio protéico 
 37ºC 
 Coombs 
 Verificar a presença ou não de aglutinação 
 
Exercício 
 Paciente precisa de transfusão sanguínea depois de 
acidente grave com hemorragia intensa. 
 Seu tipo sanguíneo é O Rh+ (D fraco) e sem histórico 
de transfusões anteriores. 
 Cite como serão realizadas as seguintes provas: 
 a. ABO direto e reverso 
 b. pesquisa de D fraco 
 c. pesquisa de anticorpos irregulares - TAD e TAI 
 d. prova cruzada para doador AB Rh+ 
 
Referência bibliográfica 
 AZEVEDO, Maria Regina A. Hematologia Básica: fisiopatologia e 
estudo laboratorial. 4 ed. São Paulo: Editora Luana. 2008. 420 p 
 BORDIN. José O.; JÚNIOR, Dante M. L.; COVAS, Dimas T. 
Hemoterapia. São Paulo: Editora Atheneu. 2007. 632p 
 GIRELLO, Ana L.; KUHN, Telma .I.B. Fundamentos da 
Imunohematologia eritrocitária. 2.ed.SãoPaulo: Editora Senac. 
2007. 208p. 
 Hemocentro Unicamp. Manual de Orientações para uso de 
hemocomponentes e derivados .2008 
 OLIVEIRA,Luciana C. O. COZAR, Ana Paula C. N .C. Cozac. Reações 
transfusionais: diagnóstico e tratamento. Medicina, Ribeirão Preto, 
36: 431-438, abr./dez. 2003.

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