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Aula 00 – Aula Demonstrativa 
Curso: Direito Empresarial p/ ICMS-RS (RESUMO 
+ QUESTÕES CESPE) 
Professor: Wangney Ilco 
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SAIU EDITAL!!!! (12/09/2018) 
PROVA: 02 E 03 DE FEVEREIRO/2018 
SALÁRIO INICIAL: R$ 20.463,50 
BANCA: CESPE 
Olá pessoal! Tudo beleza? Finalmente temos o edtial tão esperado. Não há 
tempo a perder. Este concurso é de alto nível e muito desejado. 
Assim, sejam bem-vindos ao Curso de Direito Empresarial para o cargo 
de Auditor Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul (ICMS-RS) 
 
 
O curso está 100% atualizado com as normas legais editadas e em 
vigor em 2018, e conforme o edital de 12/09/2018. A nossa disciplina 
será cobrada na prova junto com direito civil e penal com 28 questões e 
mínimo de 14. Ou seja, teremos uma quantidade bem razoável de questões da 
nossa disciplina, ok? Não podemos adotar como estratégia “deixar de lado 
para estudar outra disciplina”. Beleza? 
Este é um curso de resumo e questões comentadas CESPE, mais 
indicado para quem já tem certo conhecimento sobre os assuntos e necessita 
fazer aquela revisão de qualidade. 
Assim, o diferencial do presente curso de Direito Empresarial é a 
objetividade e a facilidade na assimilação da matéria, por meio de muitos 
esquemas gráficos, tabelas e etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Se não puder voar, corra. Se não puder correr, 
ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue 
em frente de qualquer jeito. 
(Martin Luther King Jr.) 
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Sumário 
Apresentação do professor .................................................................. 5 
Estrutura do curso ............................................................................... 5 
1- Direito Comercial e a atividade empresarial ................................... 7 
1.1- Origem e evolução histórica ............................................................................................... 7 
1.2- Teoria dos atos de comércio .............................................................................................. 8 
1.3- Teoria da Empresa .............................................................................................................. 8 
1.3.1- Atributos da Teoria da Empresa ................................................................................. 9 
1.4- A empresa .......................................................................................................................... 9 
1.5- O empresário .................................................................................................................... 10 
1.6- Exceções à Teoria da Empresa ......................................................................................... 11 
1.7- Empresário Individual....................................................................................................... 11 
1.8- Requisitos e impedimentos para o exercício da atividade empresarial .......................... 12 
1.8.1- Capacidade Civil do Empresário Individual .............................................................. 12 
1.8.2- Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio................................................... 13 
1.8.3- Impedimentos: Empresário Individual ..................................................................... 14 
1.9- Empresário casado ........................................................................................................... 14 
1.10- Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI ......................................... 15 
2- Prepostos ..................................................................................... 16 
2.1- O Gerente ......................................................................................................................... 17 
2.2- O Contabilista ................................................................................................................... 17 
3- Registro da empresa .................................................................... 17 
3.1- Órgãos de registro da empresa ........................................................................................ 17 
3.2- Atos de registro ................................................................................................................ 18 
3.3- Registro do empresário .................................................................................................... 19 
3.4- Registro da sociedade empresária ................................................................................... 19 
3.5- Registro da atividade rural ............................................................................................... 20 
3.6- A inatividade da empresa ................................................................................................. 20 
3.7- Empresário irregular......................................................................................................... 21 
4- Livros Comerciais ......................................................................... 22 
4.1- Sigilo dos livros comerciais ............................................................................................... 22 
5- Nome empresarial ........................................................................ 23 
6- Estabelecimento Empresarial ....................................................... 25 
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6.1- Trespasse .......................................................................................................................... 26 
6.2- Aviamento ........................................................................................................................ 27 
6.3- Clientela ............................................................................................................................ 28 
6.4- O ponto empresarial (ou comercial) ................................................................................ 28 
7- Questões propostas ...................................................................... 30 
8- Gabarito ....................................................................................... 35 
9- Questões Comentadas .................................................................. 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apresentação do professor 
Pois bem, agora vou me apresentar: Meu nome é Wangney Ilco. Sou 
ex-aluno do Colégio Naval (ingresso em 1997) e Escola Naval (ingresso em 
2000). Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval com especialidade em 
Sistemas (2004). Após alguns anos como Oficial da Marinha, decidi deixar a 
vida militar e ingressei nesta doce vida de “concurseiro”. O foco era a área 
fiscal, mais especificamente o fisco do Estado do Rio de Janeiro. Nos dois 
primeiros certames (2008) não fui feliz devido a alguns problemas pessoais. 
Porém, já no ano seguinte, após alguns meses sem estudar, retornei com 
muita força já com edital na praça. Fiz alguns ajustes. Foram 45 dias de 
dedicação total e foco máximo. Resumos, gráficos, esquemas, mapas-
mentais foram utilizados para aproveitar o tempo com a máxima eficiência. E 
deu certo! Obtive a tão sonhada aprovação: Auditor Fiscal da Receita 
Estadual do Rio de Janeiro. Cargo que exerço atualmente! Assim, desde 
final de 2009, troquei de lado e venho participando intensamente na 
preparação dos alunos para diversos concursos (ICMS, ISS, AFT, AFRFB, 
CGU), sempre em Direito Empresarial e, mais recentemente, em Direito Civil 
(confira meus cursos de civil AQUI). Por fim, vale ressaltar que, no momento, 
estou cursando Direito na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 
– UNIRIO. 
Portanto, meus caros, já tenho certa experiência em contribuir com a 
aprovação de alunos em concursos públicos na disciplina de Direito 
Empresarial. 
 
 
Estrutura do curso 
Bem, sem perder muito tempo, é necessário apresentar o curso. Este 
curso é de Direito Empresarial: Resumo + Questões Comentadas CESPE 
para o ICMS-RS!!! É importante ressaltar que este curso é indicado aos 
alunos já com certo conhecimento teórico de Direito Empresarial e que 
necessitam de treinos e de familiaridade em relação às questões da 
banca. Também, aquele aluno que não dispõe de muito tempo livre até 
a prova, poderá dar aquele “Sprint Final” utilizando os resumos e 
fazendo algumas questões recentes para verificar a tendência atual da 
BANCA. Para quem ainda está “cru” ou iniciando os estudos, recomendo o 
curso de teoria. Beleza? 
 
O programa de empresarial que consta no edital foi organizado da 
seguinte forma em nosso curso: 
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AULA ASSUNTO 
00 Empresário: caracterização, inscrição, capacidade. Empresa individual de 
responsabilidade limitada. Estabelecimento: disposições gerais; registro; 
nome empresarial; prepostos. Escrituração. 
01 Sociedade: empresária e simples; sociedade não personificada; sociedade 
personificada; espécies. Sociedade nacional; sociedade estrangeira. 
Sociedade cooperativa; empresa de pequeno porte e microempresa. 
Órgãos sociais; responsabilidade dos sócios; responsabilidade dos 
administradores. Desconsideração da personalidade jurídica. 
02 Sociedade Anônima (Lei Federal nº 6.404/76). Liquidação da sociedade; 
transformação; incorporação; fusão; cisão. Sociedades coligadas, 
controladoras e controladas; grupo de sociedades; consórcio; 
03 Títulos de crédito: regras e princípios gerais; requisitos; classificação; 
exceções oponíveis e inoponíveis ao portador; Nota promissória; letra de 
câmbio; duplicata; cheque. Contratos e obrigações mercantis: regras e 
princípios gerais; compra e venda mercantil; transporte. 
04 Falência e recuperação judicial (Lei nº 11.101/2005, e suas alterações): 
regras e princípios gerais; caracterização e decretação da falência; efeitos 
da decretação da falência; administração da falência; declaração, 
verificação e classificação dos créditos; liquidação; extinção das 
obrigações; crimes falimentares. O comércio eletrônico 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial 
Concursos, na página do curso. 
Além de abordar a parte teórica, faremos cerca 300 questões. Todas 
as questões inseridas nas aulas serão devidamente comentadas, de modo a 
não deixar dúvidas. Desse modo, este curso será completo. Ele foi elaborado 
visando ser sua única fonte de estudos de Direito Empresarial. 
Por fim, não deixem de usar e abusar de nosso fórum tira-dúvidas. É 
uma ferramenta importante onde a interação com os alunos é maior. Além 
disso, recomendo utilizar nosso SISTEMA DE QUESTÕES e SIMULADOS para 
uma eficiência maior nos estudos. E, para mais informações sobre nossa 
disciplina, acessem minha página no Exponencial Concursos (AQUI) e 
Facebook: Wangney. 
Pois bem, vamos ao que interessa! Antes, porém, tenho o hábito de 
deixar sempre uma frase motivacional no início das aulas, ok? 
 
 
 
 
 
 
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1- Direito Comercial e a atividade empresarial 
 
1.1- Origem e evolução histórica 
• Idade Média: Com fundamento nas obrigações e nos contratos do Direito 
Romano, o Direito Comercial surge e ganha autonomia frente ao Direito 
Civil, para regular o intenso comércio marítimo na região do Mar 
Mediterrâneo. As relações comerciais e os mercadores e artesões se 
organizaram em corporações de ofício. O Direito Comercial surge nessa 
fase corporativista e subjetivista. 
• Teoria dos Atos de Comércio: fase objetiva ganha força além das 
corporações de ofício. Surgem novos institutos do Direito Comercial, como 
títulos de crédito. Assim, o Direito Comercial passou a regular 
objetivamente qualquer indivíduo (fora das corporações) que praticasse 
ato próprio de comércio. 
• Teoria da Empresa: fase atual da evolução do Direito Comercial. Dá o 
nome moderno à nossa disciplina: Direito Empresarial. O foco passa a ser a 
atividade exercida pelo indivíduo. Teoria adotada pelo Código Civil de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
•Surgimento e 
autonomia do 
Direito Comercial.
•Corporações de 
ofício.
Fase corporativista 
e subjetivista
•Teoria dos 
atos de 
comércio.
Fase objetiva
•Teoria da 
Empresa.
Fase subjetivista 
moderna
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1.2- Teoria dos atos de comércio 
 
CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 
1ª PARTE Atos de 
Comércio 
Revogada pelo Código Civil de 2002 
2ª PARTE Direito Marítimo Ainda em vigor 
3ª PARTE Direito 
Falimentar 
Não estava mais em vigor desde a antiga 
lei de falências (DL 7.661/45). Em vigor a 
nova Lei de Falências (Lei 11.101/05) 
Então: 
• Código Comercial de 1850 ➔ regia as sociedades comerciais. 
• Código Civil 1916 ➔ regia as sociedades civis. 
 
 
 
1.3- Teoria daEmpresa 
Então, o Código Civil de 2002 entrou em vigor e adotou a TEORIA 
DA EMPRESA sob a influência do direito italiano. Bem, por meio desta teoria, 
passou-se a priorizar o desenvolvimento da atividade em detrimento do 
ato de comércio, do objeto em si. 
 
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO – forma objetiva de enquadrar 
as atividades no regime jurídico comercial. O que importava era o 
objeto da atividade em si. 
 
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1.3.1- Atributos da Teoria da Empresa 
 
 
1.4- A empresa 
A Teoria da Empresa foi adotada pelo Novo Código Civil de 2002, no 
entanto, NÃO há um conceito jurídico de empresa. Temos, porém, o 
conceito econômico. Por conta disso, foi criada a teoria dos Perfis de 
Empresa (Prof. Asquini) para o entendimento do instituto EMPRESA. 
 
 
Perfil Subjetivo 
A empresa está relacionada ao indivíduo que exerce de 
forma organizada e profissional uma atividade econômica 
objetivando a produção ou circulação de bens ou de 
serviços. O EMPRESÁRIO é o sujeito de direito, pois é 
ele quem exerce a atividade empresarial. 
 
Perfil Funcional 
A empresa está relacionada à ATIVIDADE 
EMPRESARIAL em si, direcionada a um determinado 
fim produtivo, que é gerar riquezas. 
 
Perfil Objetivo ou 
patrimonial 
A empresa está relacionada ao ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL, considerando os bens patrimoniais da 
empresa como resultado do fator econômico. 
 
Perfil Corporativo ou 
institucional 
A empresa relacionada ao grupo organizacional formado 
pelo empresário e seus colaboradores. Este perfil está 
superado, pois não tem correspondência na realidade 
atual. 
 
Teoria da Empresa
Profissionalismo
Atividade 
econômica
Organização
(fatores de 
produção)
O que importa é a 
forma como o objeto
da atividade é 
exercido
Teoria dos atos de comércio
Habitualidade
Lucro
Intermediação
O que importa é o 
objeto da atividade
em si
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Obs.: Teoria dos feixes de contratos: formulada pelo economista britânico 
Ronald Coase, a teoria dos feixes de contratos define a empresa sob a ótica 
econômica. Então, a empresa seria um feixe de contratos com o objetivo de 
organizar a atividade econômica (fatores de produção) e de reduzir os 
custos de transação. 
 
1.5- O empresário 
• DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO 
 
 
 
 
 
Empresário
Profissionalismo
Estabilidade e 
habitualidade
Atividade 
econômica
LUCRO - atividades 
sem fins lucrativos não 
são empresárias
Organização
Dos fatores de 
produção
Produção ou 
circulação de 
bens ou serviços 
Qualquer atividade 
pode ser empresária
DEFINIÇÃO de EMPRESA: É a ATIVIDADE econômica ORGANIZADA 
para a produção ou a circulação de bens ou serviços, exercida de 
forma PROFISSIONAL pelo EMPRESÁRIO. 
Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços. 
 
ESTABELECIMENTO 
EMPRESARIAL 
EMPRESÁRIO 
EMPRESA 
Atividade 
Empresarial 
 
Sujeito que 
exerce a atividade 
 
Complexo de 
bens 
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1.6- Exceções à Teoria da Empresa 
 
 
1.7- Empresário Individual 
 
 A RESPONSABILIDADE do empresário individual é ILIMITADA e 
DIRETA, pois ele NÃO possui personalidade jurídica e, por consequência, 
os BENS da pessoa física e do empresário individual são os MESMOS, 
se confundem. Neste caso, ele responde com seus próprios bens 
ATIVIDADE EMPRESARIAL
Empresário Individual
Pessoa Física
Sociedade Empresária
Pessoa Jurídica
Exceções à 
Teoria da 
Empresa 
• PROFISSIONAL INTELECTUAL 
Natureza científica, artística ou 
literária – não é empresário. 
Considera-se 
empresário 
EXCETO SE a organização dos 
fatores de produção for mais 
importante que a atividade 
pessoal desenvolvida (Aí 
constitui Elemento de empresa) 
 
• ATIVIDADE RURAL 
O indivíduo (ou sociedade) tem 
a OPÇÃO de ser empresário 
• SOCIEDADES COOPERATIVAS 
São sempre sociedades simples. 
 
 
Independente 
da forma com 
que a atividade é 
exercida 
§único, art. 966, CC 
Art. 971 e 984, CC 
 
§único, art. 982, CC 
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(ilimitadamente) para saldar as dívidas surgidas no curso da atividade 
empresarial. 
1.8- Requisitos e impedimentos para o exercício da atividade 
empresarial 
Os primeiros requisitos para o exercício da empresa são aqueles que a 
caracterizam como tal - Teoria da Empresa. Considera-se empresário aquele 
que: 
➢ COM Profissionalismo – habitualidade no exercício da atividade 
econômica; 
➢ EXERCE A Atividade econômica – objetivo de auferir lucros; 
➢ DE FORMA Organizada – principal requisito. Organização dos fatores de 
produção; 
➢ PARA A Produção ou a circulação de bens ou de serviços – objetivo 
de satisfazer as necessidades do mercado exercendo qualquer tipo de 
atividade econômica. 
Além desses requisitos, temos a capacidade e impedimento, nos 
termos do art. 972, do CC. 
“Art. 972 do CC. Podem exercer a atividade de empresário os que 
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem 
legalmente impedidos.”. 
 
1.8.1- Capacidade Civil do Empresário Individual 
 
Absolutamente Incapaz x Relativamente Incapaz 
 Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz 
Idade Menor de 16 anos 16 a 18 anos 
Pessoas Ébrios habituais, viciados em 
tóxicos, pródigos, aquele que não 
puder exprimir sua vontade (por 
causa transitória ou permanente). 
 
 
 
 
 
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Então, temos duas situações de exceções, conforme esquema abaixo: 
 
 
 
1.8.2- Capacidade Civil da Sociedade Empresária - sócio 
 Os pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE para 
apessoa incapaz ser sócio da sociedade empresária: 
 
Empresário 
Individual 
Deve ter 
capacidade 
civil 
EXCEÇÕES 
 
Mediante 
Autorização Judicial 
após análise das 
circunstâncias e riscos 
 
1ª-Em favor do 
incapaz no caso de 
sucessão da empresa 
por causa mortis. 
 
2ª-Pela incapacidade 
superveniente do 
empresário. 
 
O INCAPAZ é 
representado 
ou assistido 
Regra 
 
Atendidos os 
pressupostos 
REGISTRAR o contrato e suas 
alterações na JUNTA COMERCIAL 
• O sócio incapaz não pode exercer a administração da 
sociedade; 
• O capital social deve estar totalmente integralizado; 
• O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o 
absolutamente incapaz deve ser representado por 
seus representantes legais. 
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Por fim, vale ressaltar, ainda, que a prova de emancipação do menor 
e a autorização do incapaz devem ser registradas no Registro Público das 
Empresas Mercantis (Junta Comercial). 
1.8.3- Impedimentos: Empresário Individual 
O empresário individual além de ter que possuir o pleno gozo da 
capacidade civil, precisa não estar legalmente impedido para exercer a 
atividade empresarial, ou seja, embora o indivíduo seja civilmente capaz, 
a lei poderá impedi-lo. 
O indivíduo não poderá se valer do impedimento para se livrar de 
obrigações assumidas na condição de empresário, respondendo por 
elas (art. 973 do CC). 
SÓ PARA RECORDAR: Então, vimos que temos as seguintes condições para 
o exercício da atividade empresarial: 
- Capacidade civil: deve estar em pleno gozo 
(arts. 3º, 4º e 5º do CC). Exceções: 
incapacidade superveniente e sucessão da 
empresa (causa mortis). 
 
- Sem impedimentos legais: possui 
capacidade civil e não é proibido legalmente. 
 
 
 
1.9- Empresário casado 
 
Obs.: Os cônjuges, separadamente, podem contratar sociedade com 
terceiros, independente do regime de casamento. 
O empresário casado pode alienar os imóveis que integram o 
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real (limitação de fruição e 
disposição do bem), sem necessidade de outorga do outro cônjuge, 
independente do regime do casamento (art. 978, CC). 
 
Os conjugês 
(juntos) PODEM
fazer parte de 
sociedade
entre si Exceto quando: 
(regime de comunhão)
- Universal
-Separação Obrigatóriacom terceiros
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1.10- Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EIRELI
Pessoa Jurídica de 
Direito Privado (art. 44,CC)
*Inscrição no registro 
competente: RPEM ou RCPJ
Constituída por única 
pessoa
Titular de todo o capital social
**Pessoa Física ou Jurídica
Capital social
Totalmente integralizado
Não inferior a 100 salários-
mínimos vigente
Nome empresarial
Firma ou Denominação + 
"EIRELI"
Pessoa natural - EIRELI
Só pode figurar numa única 
EIRELI
É titular de todo o capital social
Constituição da EIRELI
Originária - Já é criada na 
forma de EIRELI
Derivada - transformação de 
outro tipo social em EIRELI 
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2- Prepostos 
 
São as pessoas que auxiliam o empresário no exercício da 
atividade empresária. 
 
 
 
Sobre as funções do preposto (art. 1.169 e 1.170, CC): 
 
 
Responsabilidade do 
PREPOSTO
Perante
Preponente
PESSOALMENTE
responsáveis pelos 
atos culposos
Perante
Terceiros
SOLIDARIAMENTE
com o preponente 
pelos atos dolosos
Preposto
Autorização
escrita
Pode fazer-se substituir
Sem autorização -
responsabilidade pessoal 
pelos atos praticados
Autorização
expressa
Para negociar por conta 
própria ou de terceiro e fazer 
concorrência (operação do 
mesmo gênero)
Sem autorização - responde 
p/ perdas/danos e os lucros 
são retidos
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2.1- O Gerente 
 
*Na falta de disposição diversa: 
• DOIS ou MAIS Gerentes➔ seus PODERES são SOLIDÁRIOS 
 
2.2- O Contabilista 
A escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente 
habilitado, SALVO se nenhum houver na localidade. Logo, outro 
preposto poderá ser o responsável pelos assentos lançados nos livros ou 
fichas do preponente. 
 
 
3- Registro da empresa 
3.1- Órgãos de registro da empresa 
O registro da empresa, independentemente do seu objeto, ocorre no 
chamado Registro Público de Empresas Mercantis (sigla RPEM), regulado 
pela Lei nº 8.934/94. 
GERENTE
PODE praticar 
todos os ATOS
necessários
Para o exercício 
dos poderes 
outorgados
SE a lei não 
exigir poderes 
especiais
RESPONDE junto 
com o 
PREPONENTE
pelos ATOS praticados em 
seu nome, mas a conta do 
preponente
PODE estar em 
JUÍZO em nome 
do preponente
pelas Obrigações no 
exercício de suas funções
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*NOTA: As funções do DNRC agora são da competência do Departamento 
de Registro Empresarial e Integração – DREI. Ainda, o DREI é órgão que 
pertence à estrutura da recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa 
– SMPE. Então, as instruções normativas que veremos acerca dos atos de 
registro foram emitidas pela DREI – as instruções do DNRC foram revogadas. 
3.2- Atos de registro 
• Matrícula – dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, 
trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; 
• Arquivamento – dos atos constitutivos, alterações, dissolução e 
extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e 
cooperativas; dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade; dos 
atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a 
funcionar no Brasil; das declarações de microempresa; de atos ou 
documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao RPEM ou 
daqueles que podeminteressar ao empresário e às empresas mercantis; 
• Autenticação – dos instrumentos de escrituração das empresas 
mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de 
leis próprias. 
Registro Público 
das Empresas 
Mercantis (RPEM)
Departamento Nacional 
de Registro de Comércio -
DNRC*
Função SUPERVISORA, 
orientadora, normativa 
e técnica.
Juntas Comerciais
Função EXECUTORA E 
ADMINISTRADORA do serviço 
de registro. Órgão estadual
com função de natureza federal.
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3.3- Registro do empresário 
 
Enunciados da Jornada de Direito Civil: 
 
 
 
3.4- Registro da sociedade empresária 
 
Inscrição 
do 
empresário
Obrigatório
Mas NÃO é 
constitutivo
Necessário ter 
as qualidades 
de empresário
É Declaratório
Regularidade
perante a lei
SOCIEDADES
Sociedade
Empresária
RPEM 
(Junta Comercial)
Sociedade
Simples
Registro Civil 
das Pessoas 
Jurídicas - RCPJ
Enunciado 198 
Art. 967: A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito 
para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal 
providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, 
sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo 
naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de 
expressa disposição em contrário. 
Enunciado 199 
Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito 
delineador de sua regularidade, e não de sua caracterização. 
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No caso de omissão ou demora, o sócio ou qualquer interessado 
poderá ir ao RPEM/RCPJ e efetuar o registro dos atos constitutivos, 
respondendo por perdas e danos aqueles obrigados a requerer o registro. Se 
o registro ocorrer além do prazo de 30 (trinta) dias, ele só produzirá os 
efeitos próprios (regularidade) após a concessão ou averbação pelo 
RPEM/RCPJ. 
 
3.5- Registro da atividade rural 
Exceção à teoria da empresa. 
 
 
3.6- A inatividade da empresa 
A inatividade da empresa ocorre quando ela não proceder a qualquer 
arquivamento na Junta Comercial por 10 anos contados da data do 
último arquivamento e não se manifestar a respeito quando intimada pela 
Junta Comercial. Então, como resultado, a empresa será considerada 
inativa e terá o seu registro cancelado. Além disso, perde a sua proteção 
ao nome empresarial. 
 
 
 
 
 
Atividade rural -
principal profissão
Registro Civil das Pessoas Jurídicas
Opção - RPEM de 
sua sede
Equipara-se ao 
empresário
Lavratura (assinatura) 
dos atos constitutivos 
30 dias 
Prazo final para levar 
os atos ao registro 
Registro dos atos 
constitutivos 
Averbação pelo 
registro 
Regularidade 
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3.7- Empresário irregular 
Há uma série de consequências para o empresário irregular perante a 
lei, em decorrência da falta de registro no RPEM, bem como escrituração dos 
livros irregularmente. Vejamos algumas mais importantes: 
 
 
 
Consequências Fundamento legal 
Não tem legitimidade ativa para pedir a falência 
do seu devedor, pois somente o empresário 
regularmente inscrito na Junta Comercial pode 
requerer. 
Art. 97, § 1º da LF (Lei nº 
11.101 /2005 - Lei de Falências) 
Não tem legitimidade ativa para se beneficiar 
de recuperação judicial e extrajudicial, pois 
somente o empresário regularmente inscrito na 
Junta Comercial pode se valer de tais benefícios 
legais. 
Arts. 48, 51, V e 161 da da LF 
(Lei nº 11.101 /2005 - Lei de 
Falências) 
A escrituração da empresa não poderá ser 
autenticada no RPEM, pois é necessário estar 
registrado. Assim, os livros não possuirão a 
eficácia probatória em caso de litígio. 
Art. 32, III; art. 39, I da Lei 
8.934/94 (Lei do RPEM) e art. 
379 do CPC. 
Crime falimentar - Deixar de elaborar, 
escriturar ou autenticar os documentos de 
escrituração contábil obrigatórios 
Art. 178 da LF (Lei nº 11.101 
/2005 - Lei de Falências) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4- Livros Comerciais 
A escrituração constitui a prova do exercício regular da atividade 
empresarial 
 
 
 
 
Conforme o art. 1.180 do CC, o único livro obrigatório para TODOS os 
empresários é o Diário, com exceção do pequeno empresário 
(Microempreendedor Individual – MEI – receita brutal anual de até 60 mil 
reais). 
 
4.1- Sigilo dos livros comerciais 
• QUEBRA DO SIGILO DOS LIVROS COMERCIAIS: 
Empresário e 
sociedade 
DEVEM
Manter sistema de 
contabilidade 
Mecanizado ou não
Realizar Escrituração 
uniforme dos livros 
Apresentar Balanço 
patrimonial e resultado 
econômico 
Autenticar livros e 
fichas previamente no 
RPEM
Conservar em boa 
guarda escrituração e 
documentos 
Pelo prazo decadencial 
ou prescricional dos 
atos 
LIVRO DIÁRIO
Pode ser substituído
por fichas de 
lançamento
Quando Escrituração 
mecanizada ou 
eletrônica
Pode ser substituído
pelo livro 
Balancetes Diários 
e Balanços
Quando sistema de 
fichas de lançamento
É indispensável
Pequeno 
empresário - 
DISPENSADO 
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Para complementar o esquema acima, é importante termos atenção às 
sumulas do STF: 
 
 
 
5- Nome empresarial 
 
Pode ser dividido nas seguintes espécies: FIRMA e DENOMINAÇÃO. 
• FIRMA INDIVIDUAL ➔ formada pelo nome civil, de forma completa ou 
abreviada, seguida opcionalmente de designação mais precisa da sua 
pessoa ou do gênero de sua atividade. 
Sigilo dos livros
Regra geral 
(art. 1.190, CC)
Garantido o sigilo total
Autoridade, juiz ou tribunal 
NÃO podem verificar as 
formalidades legais. 
Autoridades 
Fazendárias
(art. 1.193, CC e 
195, CTN)
Exametotal ou parcial da 
escrituração para verificar o 
pagamento do imposto.
STF: limita o exame aos 
pontos objeto da investigação.
EXIBIÇÃO TOTAL: 
JUDICIAL 
requerimento da 
parte (art. 
1.191,CC)
Sucessão, comunhão ou 
sociedade, falência e 
administração ou gestão à 
conta de outrem
Liquidação da sociedade ou 
sucessão por morte do sócio 
(art. 420, NCPC)
EXIBIÇÃO 
PARCIAL
(art.1.191,§1º, CC)
Juiz ou tribunal, de ofício ou 
a requerimento - somente os 
pontos que interessar ao 
litígio. (art. 421, NCPC)
Súmula 439: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária 
quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da 
investigação. 
 
Súmula 260: O exame de livros comerciais, em ação judicial, fica 
limitado às transações entre os litigantes. 
Súmula 390: A exibição judicial de livros comerciais pode ser requerida 
como medida preventiva. 
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• FIRMA OU RAZÃO SOCIAL ➔ usada para sociedades. Semelhante à 
firma individual. Formada pelo nome civil de um ou mais sócios. 
• DENOMINAÇÃO ➔ formada por expressão ou nome fantasia e, 
obrigatoriamente, por expressão indicativa do objeto social (ramo de 
atividade). É permitido o uso do nome de um ou mais sócios. Lembrando 
que a denominação é somente usada em caso de sociedade. 
 
Tipo Societário Espécie 
Empresário Individual Firma individual 
Sociedade Simples Razão social ou Denominação 
Sociedade em nome coletivo Razão social 
Sociedade Comandita Simples Razão social (apenas o comandidato 
aparece no nome) 
Sociedade Limitada Razão social ou Denominação 
Comandita por ação Razão social ou Denominação 
Micro Empresa e Empresa de Pequeno 
Porte 
Razão social ou Denominação 
Sociedade Anônima Denominação (vedado o uso de 
“companhia” ou “Cia.” no final da 
denominação) 
Cooperativas Denominação 
Obs1: a Sociedade em conta de participação não possui nome empresarial 
(art. 1.162). 
Obs2: Micro empresa e Empresa de pequeno porte – Pode usar firma ou 
denominação. O art. 72 da LC 123 foi revogado. Assim, a partir de 
01/01/2018, fica vedado o uso das expressões “Microempresa” ou 
“Empresa de Pequeno Porte”, ou suas respectivas abreviações. Também, a 
inclusão do objeto da atividade exercida passa a ser obrigatória 
quando tratar-se de denominação. Porém, os nomes empresariais já 
anteriormente registrados poderão ser mantidos, caso for do interesse da 
sociedade – por ocasião de qualquer solicitação de mudança no nome 
empresarial da ME ou EPP, as expressões “ME” ou “EPP” já deverão ser 
excluídas. Beleza? 
Obs3: Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): 
firma ou denominação + expressão “EIRELI”. 
 
 
 
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• PROTEÇÃO • Âmbito ESTADUAL – Junta Comercial (JC) 
• PRINCÍPIO DA 
VERACIDADE 
• NÃO pode conter informações falsas. 
• NÃO pode conter sócio falecido ou excluído ou se retirado. 
• PRINCÍPIO DA NOVIDADE • Deve ser único no registro (JC) 
• EXTINÇÃO DO NOME 
 
• Requerimento de qualquer interessado 
• Encerramento da atividade 
• Liquidação 
• OMISSÃO da expressão 
“LTDA” 
• Responsabilidade solidária e ilimitada dos 
administradores pelo ato de omitir. 
 
 
REGRA: o nome empresarial não pode ser objeto de ALIENAÇÃO, EXCETO 
se por ato entre vivos o contrato de trespasse (contrato de alienação do 
estabelecimento empresarial) permitir. Neste caso, o adquirente do 
estabelecimento PODE utilizar o nome do alienante precedido de seu próprio 
nome, com a qualificação de sucessor. 
 
6- Estabelecimento Empresarial 
 
 
 
 
• Bens corpóreos: mercadorias, instalações, máquinas e utensílios; 
• Bens incorpóreos: bens industriais (patente de invenção, de modelo de 
utilidade, registro de desenho industrial, marca registrada, nome 
empresarial e título de estabelecimento) e o ponto comercial 
Sociedade - sócio c/ 
responsabilidade 
ILIMITADA
Firma social
SOMENTE o nome do 
sócio c/ resp. 
ILIMITADA na firma
Se outro figurar no 
nome > responde
SOLIDÁRIA e 
ILIMITADAMENTE
“Estabelecimento empresarial é o CONJUNTO DE BENS reunidos 
pelo empresário para a exploração de sua atividade econômica.” 
(Fabio Ulhoa Coelho). 
 
Obrigatório 
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Natureza jurídica - UNIVERSALIDADE DE FATO. 
Obs.: SÚMULA nº 451 do STJ: é legítima a penhora da sede do 
estabelecimento comercial. 
6.1- Trespasse 
 
 
 
 Desde que os débitos estejam regularmente contabilizados => 
SOLIDARIEDADE entre o alienante e o adquirente => prazo de 1 (um) 
ano, nesses termos: 
 
É proibido ao alienante ou cedente do estabelecimento empresarial fazer 
concorrência ao adquirente – CLÁUSULA DE NÃO RESTABELECIMENTO. 
 
TRANSFERÊNCIA
do estabelecimento 
empresarial
Alienação, 
usufruto ou 
arrendamento
Só produz efeitos perante 
TERCEIROS após averbado 
no RPEM e publicação 
oficial.
Tem validade mesmo antes 
de averbado e publicado
Eficácia da
alienação
depende:
Do pagamento de todos os 
credores
Ou do consentimento dos 
credores em 30 dias após 
notificados
Ou do silêncio dos credores
após 30 dias da notificação
Quanto aos débitos
já vencidos
1 
ano
Contado da data da 
publicação do 
trespasse.
Quanto aos outros 
débitos
(vincendos)
1 
ano
Contado da data de 
seu vencimento.
TRESPASSE: É o contrato comercial inter-vivos pelo qual a 
titularidade do estabelecimento empresarial é transferida 
(contrato de compra e venda). 
Se não restarem 
ao alienante 
bens suficientes. 
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E quanto aos contratos em vigor no momento do trespasse? 
 
• CONTRATOS ➔ Alienante e adquirente acertam entre si; 
• Contrato de caráter pessoal ➔ adquirente NÃO ASSUME; 
• RESCISÃO de contratos ➔ até 90 dias de publicado a transferência 
em caso de justa causa. 
 
Obs.: CONTRATO DE LOCAÇÃO do ponto comercial ➔ não se transmite 
automaticamente. 
Enunciado 8 da I Jornada de Direito Comercial: “A sub-rogação do 
adquirente nos contratos de exploração atinentes ao estabelecimento 
adquirido, desde que não possuam caráter pessoal, é a regra geral, incluindo o 
contratode locação”. 
 
6.2- Aviamento 
O aviamento é considerado um atributo do estabelecimento 
empresarial e pode ser conceituado como: 
 
 
Obs. (1): Fundo de comércio (ou fundo de empresa): ora é empregado 
como sinônimo de estabelecimento empresarial, ora é empregado como 
aviamento. Azienda (do italiano) também pode vir empregado como sinônimo 
de fundo de comércio e estabelecimento empresarial. 
ALIENAÇÃO
•Adquirente precisa autorizar 
expressamente;
•Ou o alienante pode fazer 
concorrência após 5 anos da 
transferência
Usufruto ou arrendamento
•Proibida enquanto durar o 
contrato de usufruto ou 
arrendamento, obviamente.
“... sobrevalor, agregado aos bens do estabelecimento empresarial 
em razão da sua racional organização pelo empresário” (Ulhoa) 
 
“... é a aptidão da empresa de produzir lucros, decorrente da 
qualidade e da melhor perfeição de sua organização” (Requião) 
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Obs. (2): Goodwill of a trade (ou somente goodwill): expressão econômica 
que também podemos encontrar como sinônimo de aviamento. (CESPE/Juiz-
PI/2007) “...mais valia do conjunto de bens do empresário em relação à soma 
dos valores individuais, relacionado à expectativa de lucros futuros”. 
 
6.3- Clientela 
 A clientela também é um atributo do estabelecimento empresarial e 
representa as pessoas que mantém certa relação com a empresa na busca por 
bens e serviços. A doutrina majoritária entende que a clientela NÃO pode ser 
considerada como ELEMENTO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, já 
que não pode ser quantificada ou mensurada. Assim, não pode ser objeto de 
alienação isolada, pois só existe enquanto a empresa estiver em 
funcionamento. Considera-se, por isso, que a clientela seria uma 
manifestação externa do aviamento. 
 
6.4- O ponto empresarial (ou comercial) 
 ....é o local onde a atividade empresarial é exercida de maneira 
contínua e a clientela relaciona-se com o empresário. Note que o ponto 
empresarial é parte integrante do estabelecimento e não se confunde com o 
local físico; sua definição vai além do simples conceito de imóvel, pois é 
consequência do trabalho desenvolvido no local. É um bem incorpóreo do 
estabelecimento empresarial!!! 
 ... A Lei nº 8.245/91 (Lei de Locação-LL) é o instrumento a ser utilizado 
no caso de imóvel alugado, conferindo ao empresário locatário o direito de 
permanecer no imóvel ou de indenização em caso de não renovação, conforme 
a lei – Direito de Inerência. No entanto, alguns requisitos legais devem ser 
observados no caso de renovação obrigatória do contrato de locação (art. 51 
da LL). 
 
 
Requisitos 
para renovação do 
contrato de locação
Locatário: Empresário ou seu sucessor ou sócio 
sobrevivente (no caso de sociedade)
Contrato escrito a renovar c/ prazo mínimo ou 
soma dos prazos de 5 anos
Mesma atividade exercida no local pelo prazo mín. 
e ininterrupto de 3 anos. 
O pedido de renovação deve ser promovido no 
intervalo entre um ano e seis meses do final 
do contrato a ser renovado
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Então, pessoal, este foi o nosso RESUMO de nossa aula demonstrativa. 
Espero que tenham assimilado com atenção o que foi apresentado. Agora é 
“arregaçar as mangas” e fazer muitos exercícios. Ressalto a importância de 
fazer muitas e muitas questões. Esse é o nosso objetivo. É simples: aprender 
a fazer questões. Marcar o “xis” na alternativa correta. A parte teórica é para 
nos dar o suporte, a base para acertarmos as questões. Ela é importante 
também. Óbvio que sim. Mas só saber a parte teórica, sem treinar, não vai ser 
o suficiente no dia da prova. Com certeza não vai ser. Beleza? 
Então, elaborei a sequência de questões abaixo. Há questões bem 
“fresquinhas”. Sugiro que iniciem pela lista de questões que se encontra logo 
depois das questões comentadas, para de fato treinar, sem verificar os 
comentários. Aí, depois estudem os comentários e aprimorem os seus 
conhecimentos. Façam com atenção! 
Forte abraço! Até a próxima aula. 
Wangney Ilco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7- Questões propostas 
Pessoal, seguem as questões propostas da aula de hoje. No último tópico, elas 
estão detalhadamente comentadas. Basta conferir!!!!! 
 
1. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) No que 
concerne aos requisitos, impedimentos, direitos e deveres do empresário, aos 
atos de comércio e aos contratos de empresas, julgue o item subsecutivo. 
Situação hipotética: João, empresário e proprietário de uma loja de roupas, 
sofreu um acidente vascular cerebral, razão por que foi decretada a sua 
incapacidade civil. 
Assertiva: Nessa situação, João poderá continuar na empresa, assistido ou 
representado pelos seus pais, mediante autorização judicial. 
 
2. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) Em 
relação ao conceito e à natureza do estabelecimento, ao fundo de comércio e 
à sucessão comercial, à natureza e às espécies de nome empresarial e ao 
registro de empresas, julgue o item a seguir. 
A firma, além de identificar o exercente de atividade empresarial, funciona 
como assinatura do empresário ou da sociedade empresária. 
3. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) Em 
relação ao conceito e à natureza do estabelecimento, ao fundo de comércio e 
à sucessão comercial, à natureza e às espécies de nome empresarial e ao 
registro de empresas, julgue o item a seguir. 
O imóvel de uma sociedade empresarial utilizado exclusivamente como clube 
para seus funcionários integra o estabelecimento empresarial. 
4. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) Em 
relação ao conceito e à natureza do estabelecimento, ao fundo de comércio e 
à sucessão comercial, à natureza e às espécies de nome empresarial e ao 
registro de empresas, julgue o item a seguir. 
Os exercentes de atividade econômica rural estão obrigados a realizar a sua 
inscrição no registro público de empresas mercantis, como empresários ou 
sociedade empresarial. 
5. (CESPE/Defensor Público-DP-AL/2017) Assinale a opção que apresenta 
a denominação dada a pessoa capaz ordenada ao exercício profissional de 
atividade economicamente organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou serviços. 
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 a) sociedade anônima 
 b) sociedade limitada 
 c) empresa 
 d) empreendedor 
 e) empresário 
 
6. (CESPE/Juiz-TJ-RN/2013) Acerca do empresário, assinale a opção 
correta. 
 a) Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, 
independentemente do regime de bens adotado no casamento. 
 b) O empresário casado pode, mediante a necessária outorga conjugal, 
qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o 
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
 c) Não poderá o incapaz, ainda que por meio de representante ou 
devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto 
capaz. 
 d) Em nenhuma hipótese, considera-se empresário quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o 
concurso de auxiliares ou colaboradores. 
 e) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
 
7. (CESPE / ICMS-ES / 2013) Em relação à empresa, ao estabelecimento 
comercial e ao nome empresarial, assinale a opção correta. 
a) Empresário que se tornar absolutamente incapaz não poderá continuar a 
empresa. 
b) Para a eficácia do trespasse, é necessário o pagamento de todas as dívidas 
ou o prévio consentimento dos credores, salvo na hipótese de o alienante 
permanecer solvente após a alienação. 
c) A sede do estabelecimento comercial é necessária ao desempenho da 
atividade empresarial, por isso ela não pode ser objeto de penhora. 
d) Se o sócio que tiver emprestado seu nome civil à composição do nome 
empresarial for retirado da sociedade, não será necessária a alteração da 
firma da referida sociedade limitada. 
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e) O conceito de empresário abrange o exercício episódico da produção de 
certa mercadoria destinada à venda no mercado. 
 
8. (CESPE/Procurador-TC-DF/2013) Considerando que o atual Código 
Civil, instituído em 2002, inaugurou no ordenamento jurídico brasileiro o que a 
doutrina denomina de unificação do direito privado, passando a disciplinar 
tanto a matéria civil quanto a comercial, julgue os itens a seguir. 
Instituído em 1850, o Regulamento 737 que então definiu os atos de 
mercancia, embora já tenha sido revogado há muito tempo, ainda é albergado 
pela doutrina e tem aplicação subsidiária na nova ordem do direito empresarial 
calcada na teoria da empresa. 
 
9. (CESPE/Juiz-TJ-AL/2008) O massagista Rogério colocou nos fundos de 
sua casa equipamentos voltados para a prática de exercícios físicos, que 
utilizou para prestar serviços onerosos ao público em geral por meio de uma 
academia de ginástica, identificada pela designação de Aleatória Work- Out, 
conforme cartaz afixado sobre a porta do imóvel. Após dois anos, a atividade 
alcançou substancial desempenho, o que levou Rogério a alugar um imóvel 
para reinstalar a academia, bem como a contratar uma secretária e dois 
fisioterapeutas para auxiliá-lo com os clientes. Esse sucesso chamou a atenção 
de Serviços do Corpo Ltda., academia concorrente, que propôs a Rogério o 
trespasse de seu estabelecimento empresarial para a sociedade limitada, 
celebrando-se esse negócio. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
 a) A alienação só valerá se Rogério estiver inscrito no Registro Público de 
Empresas Mercantis como empresário ou como sociedade empresária, sem o 
que faltará requisito essencial ao negócio de trespasse. 
 b) No preço do trespasse, poderá ser contabilizado o valor do aviamento, que 
corresponderá à soma das quantias concernentes aos aspectos subjetivo e 
objetivo desse bem imaterial, a serem transferidas, com a alienação, ao 
comprador. 
 c) A designação Aleatória Work-Out constitui o título do estabelecimento 
alienado, e a negociação desse bem pelo trespasse ocorrerá sob as mesmas 
regras aplicáveis ao nome empresarial. 
 d) Publicado o negócio de trespasse, os clientes da academia de Rogério 
deverão adimplir suas mensalidades perante o adquirente do estabelecimento, 
mas qualquer pagamento dessa natureza feito de boa-fé ao alienante valerá 
contra a sociedade limitada. 
 e) Os débitos vincendos referentes às atividades da academia serão 
assumidos por Serviços do Corpo Ltda., mas Rogério continuará por eles 
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solidariamente responsável pelo prazo de um ano, contado da data da 
publicação do negócio de trespasse. 
 
10. (CESPE/Delegado da PF/2013) No que concerne ao empresário e às 
sociedades empresárias, julgue o próximo item. 
Ao empresário individual não é permitida a realização da atividade-fim intuitu 
personae, uma vez que ele é o organizador da atividade empresarial. Por isso, 
ele deve contratar pessoas para desempenhar esse tipo de atividade. 
 
11. (CESPE/Delegado da PF/2013) Julgue o item seguinte, relativo ao 
direito empresarial. 
O delegado, no desempenho de sua função institucional de investigação de 
infração legal, deve diferenciar se o ato ilegal foi praticado por pessoa jurídica 
empresa ou por pessoa física ou jurídica empresário, pois a empresa não se 
confunde com a pessoa que a compõe, tendo personalidade jurídica distinta da 
de seus sócios. 
 
 
12. (CESPE / Juiz-TJ-TO / 2007) Considere que SB Móveis Ltda. possua 
vários móveis, imóveis, marcas e lojas intituladas de Super Bom Móveis, em 
diversos pontos da cidade. Nessa situação, à luz da disciplina jurídica do 
direito de empresa, assinale a opção correta. 
a) O ponto empresarial confunde-se com o imóvel onde funciona cada loja da 
SB Móveis Ltda 
b) O aviamento e o nome fantasia Super Bom Móveis são elementos 
integrantes do estabelecimento empresarial da SB Móveis Ltda. 
c) A lei veda a alienação do nome empresarial da SB Móveis Ltda. 
d) Pelo princípio da veracidade, o nome empresarial da SB Móveis Ltda. deve 
se distinguir de outros já existentes. 
 
13. (CESPE/Procurador-AGU/2010) Marcos exerce atividade rural como 
sua principal profissão. Nessa situação, Marcos poderá requerer, observadas 
as formalidades legais, sua inscrição perante o Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, equiparando-se, após a sua inscrição, ao 
empresário sujeito a registro. 
 
 
14. (CESPE/Procurador-TCE-BA/2010) As disposições relativas à 
escrituração previstas no Código Civil não se aplicam às sucursais, filiais ou 
agências no Brasil de empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro. 
 
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15. (CESPE/Procurador-AGU/2010) Sérgio, administrador da pessoa 
jurídica Gama Ltda., celebrou contrato em nome dessa pessoa jurídica com a 
pessoa jurídica Delta Ltda. e, no respectivo instrumento, apôs a firma de 
Gama, omitindo tanto a palavra limitada como a sua abreviatura. Nessa 
situação, a omissão deve ser considerada mero erro material e não ensejará 
nenhuma repercussão jurídica. 
 
16. (CESPE/Procurador-PG-DF/2013) Para Ronald Coase, jurista norte-
americano cujo pensamento doutrinário tem sido bastante estudado pelos 
juristas brasileiros, a empresa se revelaria, estruturalmente, como um “feixe 
de contratos” que, oferecendo segurança institucional ao empresário, permite 
a organização dos fatores de produção e a redução dos custos de transação. 
Nesse aspecto, a proposta de Coase coincide com o perfil institucional 
proposto por Asquini. 
 
17. (CESPE/AJAJ-TRF-1ª Região/2017) Julgue o item a seguir, 
considerando o entendimento legal e doutrinário acerca da figura jurídica do 
empresário e das pessoas jurídicas. 
Faculta-se ao empresário a decisão de tornar público o seu objeto social. 
 
18. (CESPE/AJAJ-TRF-1ª Região/2017) Julgue o item a seguir, 
considerando o entendimento legal e doutrinário acerca da figura jurídica do 
empresário e das pessoas jurídicas. 
O empresário, para iniciar suas atividades formalmente, deve se inscrever no 
registro público de empresas mercantis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8- Gabarito 
 
15 CERTO 
16 CERTO 
17 ERRADO 
18 ERRADO 
19 E 
20 E 
21 B 
22 ERRADO 
23 D 
24 ANULADA 
25 ANULADA 
26 C 
27 CERTO 
28 ERRADO 
29 ERRADO 
30 ERRADO 
31 ERRADO 
32 CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9- Questões Comentadas 
 
15. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) No que 
concerne aos requisitos, impedimentos, direitos e deveres do empresário, aos 
atos de comércio e aos contratos de empresas, julgue o item subsecutivo. 
Situação hipotética: João, empresário e proprietário de uma loja de roupas, 
sofreu um acidente vascular cerebral, razão por que foi decretada a sua 
incapacidade civil. Assertiva: Nessa situação, João poderá continuar na 
empresa, assistido ou representado pelos seus pais, mediante autorização 
judicial. 
Comentários 
O item está CERTO. Conforme o art. 974 do CC, “Poderá o incapaz, por meio 
de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes 
exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança”. 
Esta continuidade da empresa deverá ser precedida de autorização judicial, 
de acordo com o previsto no §1º do artigo em questão: “§1º Nos casos deste 
artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e 
dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a 
autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes 
legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por 
terceiros”. Portanto, a regra é que para o exercício da atividade empresarial o 
empresário seja civilmente capaz. A exceção fica por conta de incapacidade 
superveniente ou sucessão da empresa por causa mortis. 
 
 
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16. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) Em 
relação ao conceito e à natureza do estabelecimento, ao fundo de comércio e 
à sucessão comercial, à natureza e às espécies de nome empresarial e ao 
registro de empresas, julgue o item a seguir. 
A firma, além de identificar o exercente de atividade empresarial, funciona 
como assinatura do empresário ou da sociedade empresária. 
Comentários 
O item está certo. Segundo o Prof. Fábio Ulhoa Coelho, “Nome empresarial é 
aquele utilizado pelo empresário para se identificar, enquanto sujeito 
exercente de uma atividade econômica”. A firma é uma espécie de nome 
empresarial. Continua Ulhoa: “…Quer dizer, a firma possui uma função que a 
denominação não tem: ela serve também de assinatura do empresário”. Para 
concluir, o Prof. André Luiz Santa Cruz Ramos leciona que “A firma individual 
ou social possui a função específica de servir como a própria assinatura do 
empresário individual ou da sociedade empresária, respectivamente. Já a 
denominação, por sua vez, não funciona como assinatura”. 
 
17. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) Em 
relação ao conceito e à natureza do estabelecimento, ao fundo de comércio e 
à sucessão comercial, à natureza e às espécies de nome empresarial e ao 
registro de empresas, julgue o item a seguir. 
O imóvel de uma sociedade empresarial utilizado exclusivamente como clube 
para seus funcionários integra o estabelecimento empresarial. 
Comentários 
O item está errado. Conforme o art. 1.142, CC, “Considera-se 
estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da 
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”. Segundo a definição 
do Prof. Fábio Ulhoa Coelho: 
 
 Portanto, o imóvel utilizado como clube não integra o conceito de 
estabelecimento empresarial, pois não se destina à exploração da atividade 
econômica da sociedade empresarial. 
 
“Estabelecimento empresarial é o CONJUNTO DE BENS reunidos 
pelo empresário para a exploração de sua atividade econômica.” 
(Fabio Ulhoa Coelho). 
 
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18. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência-Área 2-ABIN/2018) Em 
relação ao conceito e à natureza do estabelecimento, ao fundo de comércio e 
à sucessão comercial, à natureza e às espécies de nome empresarial e ao 
registro de empresas, julgue o item a seguir. 
Os exercentes de atividade econômica rural estão obrigados a realizar a sua 
inscrição no registro público de empresas mercantis, como empresários ou 
sociedade empresarial. 
Comentários 
O item está errado. A inscrição do produtor rural tem natureza constitutiva, 
ou seja, se ele optar por se inscrever na Junta Comercial, se sujeitará ao 
regime-jurídico empresarial e será considerado empresário rural. Então, o ato 
de inscrição gera a constituiçãode atividade empresarial por parte do produtor 
rural. E, não o contrário, como sugere a questão: o exercício da atividade rural 
como empresário ou sociedade empresarial não gera a obrigação de inscrição 
no RPEM. A inscrição no RPEM é facultativa. 
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal 
profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e 
seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará 
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
Enunciado nº 202/CJF: O registro do empresário ou sociedade rural na 
Junta Comercial é facultativo e de natureza constitutiva, sujeitando-o ao 
regime jurídico empresarial. É inaplicável esse regime ao empresário ou 
sociedade rural que não exercer tal opção. 
 
19. (CESPE/Defensor Público-DP-AL/2017) Assinale a opção que 
apresenta a denominação dada a pessoa capaz ordenada ao exercício 
profissional de atividade economicamente organizada para a produção ou a 
circulação de bens ou serviços. 
 a) sociedade anônima 
 b) sociedade limitada 
 c) empresa 
 d) empreendedor 
 e) empresário 
Comentários 
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Letra E. Questão “dada”. O enunciado representa a definição de empresário 
expressa no art. 966 do CC: 
 
 Acerca da letra C (empresa), é importante destacar que o empresário 
não se confunde com a empresa (atividade empresarial) nem com o 
estabelecimento empresarial. 
 
20. (CESPE/Juiz-TJ-RN/2013) Acerca do empresário, assinale a opção 
correta. 
 a) Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, 
independentemente do regime de bens adotado no casamento. 
 b) O empresário casado pode, mediante a necessária outorga conjugal, 
qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o 
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
 c) Não poderá o incapaz, ainda que por meio de representante ou 
devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto 
capaz. 
 d) Em nenhuma hipótese, considera-se empresário quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o 
concurso de auxiliares ou colaboradores. 
 e) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
Comentários 
e) Correta, nos termos literais do art. 967, CC. 
a) Incorreta. Os cônjuges podem contratar sociedade, entre si ou com 
terceiros, EXCETO no regime de comunhão universal ou separação total de 
bens (art. 977, CC). 
 
Art. 966 do CC. Considera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
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Obs.: Os cônjuges, separadamente, podem contratar sociedade com 
terceiros, independente do regime de casamento. 
b) Incorreta, conforme o art. 978, CC, não há necessidade de outorga 
conjugal. Este é o entendimento da doutrina que privilegia a atividade 
empresarial. Porém, há divergência neste ponto, já que pelo art. 1.647 do CC, 
há a previsão de outorga conjugal: 
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga 
conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que 
integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos 
cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da 
separação absoluta: 
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; (...) 
c) Incorreta, pois o incapaz poderá exerce a atividade empresarial respeitadas 
algumas condições, conforme o art. 974, CC. 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou 
devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele 
enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 
d) Incorreta, pois na hipótese de existir elemento de empresa, considera-se 
empresário o profissional liberal. 
Art. 966. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce 
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda 
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento de empresa. 
 
21. (CESPE / ICMS-ES / 2013) Em relação à empresa, ao estabelecimento 
comercial e ao nome empresarial, assinale a opção correta. 
a) Empresário que se tornar absolutamente incapaz não poderá continuar a 
empresa. 
b) Para a eficácia do trespasse, é necessário o pagamento de todas as dívidas 
ou o prévio consentimento dos credores, salvo na hipótese de o alienante 
permanecer solvente após a alienação. 
c) A sede do estabelecimento comercial é necessária ao desempenho da 
atividade empresarial, por isso ela não pode ser objeto de penhora. 
d) Se o sócio que tiver emprestado seu nome civil à composição do nome 
empresarial for retirado da sociedade, não será necessária a alteração da 
firma da referida sociedade limitada. 
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e) O conceito de empresário abrange o exercício episódico da produção de 
certa mercadoria destinada à venda no mercado. 
Comentários 
b) Correta. Art. 1.145 do CC. Lembrando que o consentimento dos credores 
deve ser expresso em até 30, após notificados, ou tácito, no caso do silêncio 
deles. 
a) Incorreta. Para exercer a atividade empresarial o empresário necessita 
estar civilmente capaz. Porém, esta regra fica afastada na forma prevista no 
art. 974, CC: incapacidade superveniente do empresário e sucessão causa 
mortis. 
c) Incorreta. Esta alternativa cobrou o conhecimento da súmula nº 451 do 
STJ, que permite a penhora da sede do estabelecimento comercial. 
d) Incorreta, pois é necessária a alteração do nome empresarial, conforme o 
princípio da veracidade e art. 1.165, CC. 
e) Incorreta. Pela teoria da empresa adotada pelo CC de 2002, para ser 
considerado empresário a pessoa deve exercer a atividade econômica 
profissionalmente de forma organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou de serviços. O modo profissional pressupõe o exercício habitual e 
estável da atividade. Logo o termo “episódico” afasta a teoria da empresa 
por remeter a ideia de esporádica, mesmo destinada ao mercado. Ressalta-se 
que uma atividade sazonal é empresária, já que pressupõe o exercício 
habitual em certas estações do ano, por exemplo. 
 
22. (CESPE/Procurador-TC-DF/2013) Considerando que o atual Código 
Civil, instituído em 2002, inaugurou no ordenamento jurídico brasileiro

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