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1 UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS – UNILAGO Curso de Graduação em Engenharia Civil Alex Negrão de Carvalho Douglas Alves Karen Guimarães Maícera da Silva Albuquerque 7º PERÍODO TRABALHO INTERDISCIPLINAR: PROJETO DE UM EDIFICIO RESIDENCIAL SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2018 2 Alex Negrão de Carvalho Douglas Alves Karen Guimarães Maícera da Silva Albuquerque TRABALHO INTERDISCIPLINAR: PROJETO DE UM EDIFICIO RESIDENCIAL Trabalho Interdisciplinar apresentado às disciplinas de: ESTRUTURA DE MADEIRA, MECÂNICA DOS SOLOS II, CONCRETO I, INSTALAÇÃO HIDRO SANITARIA E CONTRA INCÊNDIO E ESTRUTURAS METALICAS, do 4 º Ano ao Curso de Engenharia Civil da União das Faculdades dos Grandes Lagos, para obtenção de nota parcial referente ao 2º bimestre. Orientador: Alexandre Shimizu Orsati SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2018 3 Alex Negrão de Carvalho Douglas Alves Karen Guimarães Maícera da Silva Albuquerque TRABALHO INTERDISCIPLINAR PROJETO DE UM EDIFICIO RESIDENCIAL Área de Concentração: Aprovado em _______ de __________ de __________. Banca Examinadora ______________________________ _____________________________ Nome do Orientador (titulação) Assinatura ______________________________ _______________________________ Nome do Arguidor 1 (titulação) Assinatura 4 RESUMO O presente interdisciplinar propõe a elaboração de um edifício familiar, composto por 4 (quatro) pavimentos, tendo um terreno 40x20m. Em todos os pavimentos possui 2 (dois) apartamentos iguais, separados por uma escada de acesso. Cada apartamento há dois quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro e uma área de serviço, todos com vaga de garagem com cobertura. Este empreendimento visa o conforto, tranqüilidade, segurança e um custo acessível às pessoas de baixa renda, o objetivo central é aproveitar o máximo o terreno, garantindo que os apartamentos possam ser habitados com comodidade e procurando adequar o projeto de uma forma que o conteúdo atenda a todas as disciplinas descritas no projeto e fornecer todos os levantamentos das informações e memoriais de cálculos a respeito da edificação, tomando com base as aulas. Palavras-chave: Apartamentos, edifício, Memorial de calculo. ABSTRAT The interdisciplinary present proposes the elaboration of a family building, composed by 4 (four) floors, having a land 40x20m. In all the floors it has 2 (two) equal apartments, separated by an access staircase. Each apartment has two bedrooms, a living room, a kitchen, a bathroom and a service area, all with covered parking space. This project aims at comfort, tranquility, security and an affordable cost to low-income people, the central objective is to make the most of the land, ensuring that the apartments can be comfortably inhabited and seeking to adapt the project in a way that the content meets to all disciplines described in the project and to provide all information retrievals and calculation memorials regarding the building, based on the lessons. Keywords: Apartments, building, Calculation memorial 5 LISTA DE FIGURA Figura 1: Planta baixa...........................................................................................................8 Figura 2: Fachada............................................................................................................8 Figura 3: Local do reservatório..........................................................................................10 Figura 4: Distribuição de água fria.....................................................................................11 Figura 5: Perspectiva isométrica dos banheiros.....................................................................11 Figura 6: Perspectiva isométrica da lavanderia.....................................................................12 Figura 7: Perspectiva isométrica da cozinha..........................................................................12 Figura 8: Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao para tubulação de cobre e plástico..........................13 Figura 9: Ábaco para tubulação de cobre e plástico...............................................................15 Figura 10: Ábaco para tubulação de cobre e plástico...............................................................16 Figura 11: Ábaco para tubulação de cobre e plástico..............................................................17 Figura 12: Instalações de esgoto sanitário.............................................................................18 Figura 13: Planta de forma..............................................................................................20 Figura 14: Planta de cobertura do edifício.............................................................................26 Figura 15: Cargas solicitadas na treliça............................................................................27 Figura 16: Reações nas barras...........................................................................................27 Figura 17: Garagem.............................................................................................................30 Figura 18: Estrutura metálica da garagem.........................................................................32 Figura 19: Cargas solicitadas na treliça metálica................................................................32 LISTA DE TABELA Tabela 1: Perda de carga localizada e comprimentos equivalentes..........................................14 Tabela 2: Planilha de calculo de água fria.............................................................................18 Tabela 3: Combinações de cargas.....................................................................................31 Tabela 4: Combinações de esforços....................................................................................31 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................................7 1 PROJETO ARQUITETÔNICO E DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA...........................8 1.1 Descrições do projeto..................................................................................................8 2 NORMAS............................................................................................................................9 3 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA............................................................................9 3.1 Memorial de Calculo da Capacidade do Reservatório...................................................9 3.2 Rede de distribuições de água fria.............................................................................10 3.3 Memorial de calculo dos ramais e colunas de água fria................................................13 4 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO............................................................18 4.1 Memorial de calculo dos ramais de esgoto e tubos de quedas......................................19 5 VIGAS..................................................................................................................20 5.1Memorial de calculo da armadura longitudinal...........................................................21 5.2 Memorial de calculo da armadura transversal.............................................................22 6 COBERTURA E PROTEÇÃO................................................................................25 6.1 Memorial de calculo da estrutura de madeira...............................................................26 7 ESTRUTURA METALICA.......................................................................................30 7.1 Memorial de calculo de tração e compressão da treliça metálica (cobertura da garagem)......................................................................................................................31 8 REFERENCIAS.................................................................................................. 7 INTRODUÇÃO O presente trabalho visa à elaboração de um edifício de quatro pavimentos, tomando como base a Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios (NBR 15.575), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para edifício ate cinco pavimentos. A NBR 15575 trata dos requisitos para os sistemas estruturais aplicáveis a edificações habitacionais com respeito ao desempenho estrutural, analisado do ponto de vista dos estados limites últimos e estados limites serviço. Para a elaboração do projeto temos como objetivo garantir a durabilidade da utilização normal da estrutura que possam prejudicar os níveis de desempenho previstos para a estrutura e os demais elementos e componentes que constituem a edificação, incluindo as instalações hidrossanitárias e demais sistemas prediais. 8 1 PROJETO ARQUITETÔNICO E DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA 1.1 Descrições do projeto O projeto trata se de uma construção de um edifício residencial multifamiliar, composto por 4 pavimentos, implantado em um terreno 40x20m e área total construída de 166m². Em todos os pavimentos há dois apartamentos idênticos, cada um com: dois dormitórios, um banheiro, sala e cozinha separadas por um balcão e uma área de serviço. A transição entre estes pavimentos se dá através de 1 escada, separando os apartamentos, no hall de entrada dar se acesso a escada. E para cada apartamento uma vaga de garagem no total de 8 vagas com coberta. Figura 1: Planta baixa Fonte: Autores Figura 2: Fachada Fonte: Autores 9 2 NORMAS O presente projeto atenderá às normas vigentes da ABNT para edificações, Leis/Decretos Municipais, Estaduais e Federais. Dentre as normas técnicas, reguladoras e legislação vigente, destacamos: NBR15575 Norma de desempenho para edificação habitacional; NBR7170 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria; NBR8041 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões; NBR14331 Alumínio e suas ligas - Telhas (chapas corrugadas) - Requisitos; NBR14513 Telhas de aço revestido de seção ondulada – Requisitos; NBR6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; NBR6123 Forças devidas ao vento em edificações; NBR8681 Ações e segurança nas estruturas – Procedimento; NBR6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento; NBR8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifício; NBR5626 Instalação predial de água fria; NBR14486 Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário. 3 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA Para o cálculo da demanda de consumo de água do Projeto foi considerado o sistema de abastecimento indireto, ou seja, a água proveniente da rede pública não segue diretamente aos pontos de consumo, ficando armazenada em reservatório, que têm por finalidade principal garantir o suprimento de água da edificação em caso de interrupção do abastecimento pela concessionária de água. De acordo com NBR 5626, a capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levando- se em consideração o padrão de consumo de água no edifício. O volume de água reservado para uso doméstico deve ser no mínimo, o necessário para 24 horas de consumo normal no edifício. E para este projeto a reserva que foi estipulada é equivalente a um consumo diário da edificação. 3.1 Memorial de Calculo da Capacidade do Reservatório Consumo diário: - 8 aptos (2 dorm. x 2 pess.) x 200 L/dia = 6400 L/ dia - Lavagem de veículos ( 8 x 50L) = 400 L/ dia Consumo diário total = 6800 L/ dia 10 CAPACIDADE DOS RESERVATORIO - Reservatório Superior – 6800L - Reservatório Inferior – (1,5 x 6800) = 10200L CAPACIDADE INCLUINDO A RESERVA DE INCÊNDIO - Reservatório Superior – 6800 + (0,20 x 6800) = 8160L - Reservatório Inferior – 10200 + (0,20 x 10200) = 12240L CAPACIDADE DE DESCARGA DE BOMBA - 15% do consumo diário = 0,15 x 6800 = 1020L/h - Dividindo em aproximadamente 3 período de 1:30h, ou seja 4h e 30min de duração 6800/4,5= 1511L/h 3.2 Rede de distribuições de água fria A água da concessionária local, após passar pelo hidrômetro da edificação, abastecerá diretamente o reservatório instalado a cima da escada de acesso como demonstra a figura abaixo: Figura 3: Local do reservatório Fonte: Autores A água, a partir do reservatório, segue pela coluna de distribuição predial para os apartamentos, como na figura abaixo: 11 Figura 4: Distribuição de água fria Fonte: Mendes, Adaptado pelos autores A instalação hidráulica possui um reservatório inferior que, com o auxilio de uma bomba, leva a água para um reservatório superior, e a partir do reservatório superior a água e distribuída para todos os apartamentos do edifício. Para melhor visualização da rede de distribuição de água fria, a segui as perspectivas isométricas da rede de água fria: Figura 5: Perspectiva Isométrica dos banheiros Fonte: Autores 12 Figura 6: Perspectiva isométrica da lavanderia Fonte: Autores Figura 7: Perspectiva isométrica da cozinha Fonte: Autores 13 0,5 0,3 0,5 1,3 3.3 Memorial de calculo dos ramais e colunas de água fria Dimensionamento segundo a norma de uma coluna de alimentação de um banheiro completo para um edifício com 03 andares e um apartamento térreo. Consumo de cada banheiro: 01 chuveiro ---> 01 caixa de descarga ---> + 01 lavatório ---> TOTAL ---> Analisando o equipamento mais desfavorável, neste caso o chuveiro: Desnível: (4,20 + 0,4) -2,0 = 2,6 metros. Para atender as perdas de carga: 2,6 – 0,6 = 2,1 MCA. Para a soma total dos pesos acumulados de 9,6, teremos a vazão de: Q = 0,3 x √9,6 = 0,93 L/S Com a vazão encontrada, utilizamos o ABACO para tubulações de plástico e definimos conforme abaixo: Figura 8: Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao para tubulações de cobre e plástico. V = 1,7m/s J = 0,14 m/m D = 32 mm Fonte: KNAPIK. 2017 14 • . • . SOMATÓRIA Para obtermos o comprimento equivalente com os materiais necessários utilizamos a tabela de perda de carga localizada e comprimentos equivalentes: Tabela 1: Perda de carga localizada e comprimentos equivalentes. Fonte: Barral. Disponível em: <http://www.leb.esalq.usp.br/leb/disciplinas/Fernando/leb472/Aula_7/Perda_de_carga_Manuel%20Ba rral.pdf.> Obtemos então: 08 Cotovelos de 90°de 1 ½” -> 0,7 x 8 = 04 Tê de passagem direta 1 ½” -> 1,5 x 4 =+ 01 Registro de gaveta 1 ½” -> 0,4 x 1 = Cano de PVC para o trecho BC = ________ TOTAL ---> Perda de carga no trecho BC: HFBC = 0,14 x 26,60 = 3,73 m Pressão disponível: (4,20 + 0,40) – 2,0 = 2,6 – 3,73 = 1,13 m Trecho BC JBC = HFBC / L = 3,73 / 14,60 = 0,255 m/m Pressão: Perda HFBC = 26,60 x 0,26 = 6,916 Pressão em “C”: 6,916 – 4,20 = 2,716 5,6 6 0,4 14,60 26,60 1 2 12 15 Trecho “CD” Q = 0,3 x √7,2 = 0,81 L/S Com a vazão encontrada, utilizamos o ABACO para tubulações de plástico e definimos conforme abaixo: FIGURA 9: Ábaco para tubulações de cobre e plástico. V = 1,4m/s J = 0,1 m/m D = 32 mm Fonte: KNAPIK. 2017 Comprimento real = 3,15 m Comprimento equivalente = + 0,7___ TOTAL = 3,85 Pressão jusante em “D” = Pressão em “C” = 2,716 Pressão disponível em “C” e “D” = + 3,15 TOTAL = 5,866 m Perdas de carga no trecho CD: HFCD =3,85 x 0,1 = 0,385 Pressão disponível em “D”: 5,866 – 0,385= 5,48 m Trecho CD JCD = HFCD / L = 0,385/ 3,85 = 0,1 m/m Trecho “DE” 16 Q = 0,3 x √4,8 = 0,66 L/S Com a vazão encontrada, utilizamos o ABACO para tubulações de plástico e definimos conforme abaixo: FIGURA 10: Ábaco para tubulações de cobre e plástico. V = 1,3m/s J = 0,085 m/m D = 32 mm Fonte: KNAPIK. 2017 Comprimento real = 3,15 m Comprimento equivalente = + 0,7___ TOTAL = 3,85 Pressão jusante em “E” = Pressão em “D” = 5,48 Pressão disponível em “D” e “E” = + 3,15 TOTAL = 8,63 m Perdas de carga no trecho DE: HFDE =3,85 x 0,085 = 0,327 Pressão disponível em “E”: 8,63 – 0,327= 8,303 m Trecho DE JDE = HFDE / L = 0,327 / 8,63 = 0,037 m/m 17 Trecho “EF” Q = 0,3 x √2,4 = 0,46 L/S Com a vazão encontrada, utilizamos o ABACO para tubulações de plástico e definimos conforme abaixo: Figura 11: Ábaco para tubulações de cobre e plástico. V = 0,8 m/s J = 0,045 m/m D = 32 mm Fonte: KNAPIK. 2017 Comprimento real = 3,15 m Comprimento equivalente = + 0,7___ TOTAL = 3,85 Pressão jusante em “E” = Pressão em “E” = 8,303 Pressão disponível em “E” e “F” = + 3,15 TOTAL = 11,453m Perdas de carga no trecho CD: HFDE =3,85 x 0,045 = 0,123 Pressão disponível em “F”: 11,453 – 0,327= 11,126 m Trecho EF JDE = HFDE / L = 0,123 / 11,126 = 0,037 m/m 18 Tabela 2: Planilha de calculo de água fria Fonte: Autores 4 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO A instalação predial de esgoto sanitário foi baseada segundo o Sistema Dual que consiste na separação dos esgotos primários e secundários através de um desconector, conforme ABNT NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Todos os tubos e conexões da rede de esgoto deverão ser em PVC rígido. A destinação final do sistema de esgoto sanitário deverá ser feita em rede pública de coleta de esgoto sanitário. Figura 12– Instalação de esgoto sanitário Fonte: Autores 19 4.1 Memorial de calculo dos ramais de esgoto e tubos de quedas Dimensionamento dos ramais de esgoto e tubo de queda de acordo com as Unidades Hunter de Contribuição (UHC). Banheiro: UHC x nº de andar → 9 x 4 = 36 UHC Temos então o diâmetro mínimos de DN: 100 mm. Lavanderia: UHC x nº de andar → 6 x 4 = 24 UHC Temos então o diâmetro mínimos de DN: 75 mm. Cozinha: APARELHO U HC Bacia sanitária Lavatório de residência Chuveiro de residência TOTAL 6 1 2 9 APARELHO U HC Máquina de lavar roupas Tanque TOTAL 3 3 6 APARELHO UH C Pia TOTAL 3 3 20 UHC x nº de andar → 3 x 4 = 12 UHC Temos então o diâmetro mínimos de DN: 75 mm. ➔ Coletores e subcoletores. Para calcular utilizamos o maior UHC, que neste caso foi o banheiro, então = 6 x 4 = 24 i = 2% -----> DN = 100mm. ➔ Ramais de ventilação. UHC = 9 (grupo com bacia sanitária) ----> DN = 50mm. 5 VIGAS As vigas serão de concreto armado moldada in loco com seção 35x20cm. Abaixo a planta de forma. Figura 13: Planta de forma Fonte: Autores 21 Para os cálculos, analisamos as cargas atuantes nas vigas que são obtidas das reações dos pesos das alvenarias e peso próprio das vigas. Para o calculo do peso das alvenarias, considerou-se as alturas da parede multiplicada pela sua espessura e o peso especifico de 16kn/m³. Já o peso próprio da viga, considerou-se a seção transversal da viga multiplicado pelo peso específico do concreto armado de 25kn/m³. 5.1 Memorial de calculo da armadura longitudinal Viga analisada abaixo: V1 : Seção da Viga DADOS: FCK= 30MPA CA-50 A -Peso Próprio da viga: 0,35x0,2 = 0,07x25 = 1,75kn/m -Alvenaria de Fechamento: 3,10x0,2 = 0,62x16 = 9,92kn/m 22 Md = Mkx1,4 = 27,34 x 1,4 = 38,3kn/m ou 3830kn/cm Kc = 𝑏𝑤 .𝑑² 𝑀𝑑 = 20 .31² 23830 = 5,1 cm β = 𝑋 𝑑 = 0,14 ≤ 0,45 ok! Ks = 0,024 As = 𝑘𝑠 .𝑀𝑑 𝑑 = 0,024 .3830 31 = 2,97 cm² Asmin = 0,15 100 . 35 . 20 = 1,05cm² *área adotada: 2,97cm² 6 𝜙 8mm Bwmin = 2.( 3+0,5)+(6 . 0,8) +[2,28.(6-1)] = 23,2cm – Não dá. 4 𝜙 10mm Bwmin = 2.(3+0,5)+(4 . 1)+[2,28.(4-1)] = 17,84cm – OK! Bwmin < bw 5.2 Memorial de calculo da Armadura Transversal Calculo para V1: Vrd2 = 0,27 x αu x fcd x bw x d αu = 1- fck 250 → 1 - 30 250 = 0,88 1 ,0 3 ,0 1 ,0 3 ,0 1 ,0 3 ,0 3,5 1 ,0 3,5 23 Vrd2 = 0,27 x 0,88 x 21428,6 x 0,2 x 31 Vrd2 = 31566,9 kn fcd = 30 mpa 1,4 = 21,4286 mpa ou 21428,6 kn/m Vd = 27,34 x 1,4 = 38,28 kn Vrd2 > Vd Vc = 0,6 x fctd x bw x d fctd = 0,15 x √fck² 3 x 1000 Vc = 0,6 x 1448,23 x 0,2 x 31 fctd = 0,15 x √30² 3 x 1000 Vc = 5387,4 kn fctd = 1448,23 kn/m² Vsw = Vd – Vc Vsw = 38,28 – 5387,4 Vsw = -5349,12 kn Asw/smin = (𝜌swmin x 100) x bw 𝜌sw,min = 0,2 x 0,3 √fck² 3 500 Asw/smin = ( 1,16x10−3 x 100) x 20 𝜌sw,min = 0,2 x 0,3 √30² 3 500 Asw/smin = 2,3cm²/m 𝜌sw,min =1,16 x 10−3mpa *Asw adotado é 2,3 cm/m Tomando o mesmo raciocínio da V1 acima descrito, fazemos o mesmo com a V16, porem o diferencial será o tamanha da viga. O calculo da armadura transversal e o mesmo resultado para as duas vigas. Abaixo o calculo para V16: 24 Md = K x 1,4 = 15,38 x 1,4 = 21,532 kn/m ou 2153,2 kn/cm Kc = 𝑏𝑤 .𝑑² 𝑀𝑑 = 20 .31² 2153,2 = 8,9 cm β = 𝑋 𝑑 = 0,08 ≤ 0,45 ok! Ks = 0,024 As = 𝑘𝑠 .𝑀𝑑 𝑑 = 0,024 . 2153,2 31 = 1,67 cm² Asmin = 0,15 100 . 35 . 20 = 1,05cm² *área adotada: 1,67cm² 3 𝜙 8mm Bwmin = 2 .(3 + 0,5) + ( 3. 0,8) + [ 2,28. (3 – 1) = 13,96 cm² OK! Bwmin < bw 3,5 0,8 3,5 0,8 0,8 5,3 5,3 25 Vrd2 = 0,27 x αu x fcd x bw x d αu = 1- fck 250 → 1 - 30 250 = 0,88 Vrd2 = 0,27 x 0,88 x 21428,6 x 0,2 x 31 Vrd2 = 31566,9 kn fcd = 30 mpa 1,4 = 21,4286 mpa ou 21428,6 kn/m Vd = 20,5 x 1,4 = 28,7 kn Vrd2 > Vd Vc = 0,6 x fctd x bw x d fctd = 0,15 x √fck² 3 x 1000 Vc = 0,6 x 1448,23 x 0,2 x 31 fctd = 0,15 x √30² 3 x 1000 Vc = 5387,4 kn fctd = 1448,23 kn/m² Vsw = Vd – Vc Vsw = 28,7 – 5387,4 Vsw = -5358,6 kn Asw/smin = (𝜌swmin x 100) x bw 𝜌sw,min = 0,2 x 0,3 √fck² 3 500 Asw/smin = ( 1,16x10−3 x 100) x 20 𝜌sw,min = 0,2 x 0,3 √30² 3 500 Asw/smin = 2,3cm²/m 𝜌sw,min = 1,16 x 10−3mpa *Asw adotado é 2,3 cm/m 6 COBERTURA E PROTEÇÕES Telhado do edifício receberá como cobertura telha de fibrocimento de 6mm de espessura apoiada em estrutura de madeira do tipo Garapa. A estrutura de apoio do telhado consta com caibros espaçadas a cada 3,10m com seção 0,10x0,10cm, e treliças do tipo Howie espaçadas a cada 3,07m de seção 0,12x0,08cm. Propriedades mecânicas da madeira garapa de classe C40: F ck= 40 Mp a ; F vk= 8 Mpa ; E c= 2 2.500 Mpa; у= 9 ,8 kN/m ³ 26 Fck= 40Mpa ; Eco= 18359 Mpa ; 𝜌 = 8924 kg/m ³ Figura 14: Planta de cobertura do edifício Fonte: Autores 6.1 Memorial de calculo da estrutura de madeira - Peso próprio do telhado: Peso unitário = 40,7kg - Carga telha : 4,5 x 40,7 = 183,15 = 1,8kn/2=0,9 - carga dos caibros: ( Carga concentrada) Seção 0,10 x 0,10m C1= 860 x 0,10 x 0,10 x 0,45 = 3,87kg – 0,04kn C2 = 860 x 0,10 x 0,10 x 2,75 = 23,65kg – 0,23kn C3 = 860 x 0,10 x 0,10 x 0,80 = 6,88kg – 0,07kn C4 = 860 x 0,10 x 0,10 x2,87= 24,68kg – 0,24kn T= 860 x 0,08 x 0,12 x 1,30 = 10,7 – 0,10kn Carga da Terças: (Como carga distribuída) Ct = 860 x 0,08 x 0,12 = 8,256kg – 0,081kn Após o calculo do peso próprio, e a distribuição de cargas ao longo da treliça tivemos o seguinte resultado ao colocar no FTOOL: 27 Figura 15: Cargas solicitadas na treliça Fonte: Autores Figura 16: Reações nas barras Fonte: Autores - Seção Transversal: A= 8 x 12 = 96cm² Ix = 8 . 12³ 12 = 1152𝑐𝑚4 Iy = 12 . 8³ 12 = 512𝑐𝑚4 - Esbeltez: Imin= √ 512 96 = 2,31 𝜆 = 315 2,3 = 157,5cm 28 - Para madeira: Kmod = Kmod1 x Kmod2 x Kmod3 Kmod = 0,6 x 1,0 x 1,0 Kmod = 0,6 Fco,d = Kmod x fco.k γwc = 0,6 x 4 1,4 = 1,7 kn/cm² Eco,f = Kmod x Eco,m = 0,6 x 1950 = 1170 kn/cm² σnd = P A = 18,7 96 = 0,2 kn/cm² Fe = π² .Eco,f .I l² = π² .1170 .512 315² = 59,2kn Ea= 315 300 = 1,05 Ei= 8 30 = 0,27 e1= 1,05+0,27= 1,32 Ed= e1 x ( Fe Fe−nd ) = 1,32 x ( 59,6 59,6−18,7 ) = 1,92cm Md = nd x Ed = 18,7 x 1,92 = 35,9 kn/cm σmd = Md I x y= 35,9 512 x 6 = 0,42kn/cm² σnd fco,d + σmd fco,d ≤ 1 0,2 1,7 + 0,42 1,7 = 0,36 < 1 ok! Diagramas Carga: 𝛾 . 𝑞 = 1,3 x 0,081 = 0,11kn x 3,15 = 0,35 kn 29 - Tensão Normal: δ ≤ Fco,d δ = M.y Ix = 14,2 .6 I152 = 0,074 kn/cm² δ ≤ Fco,d = 0,074 ≤ 1,7 ok! - Tensão Tangencial: τ = v .s b .I ≤ fvod τ = 0,18 .144 8 .1152 = 0,003kn/cm² fvod = Kmod x fvk 1,8 = 0,6 x 0,6 1,8 = 0,2 kn/cm² 0,03< 0,2 ok! - Estabilidade lateral: Li b < Ecoef βm .fco,d Li b = 315 8 = 39,4 𝛽𝑚 = ℎ 𝑏 = 12 8 = 1,5 ℎ 𝑏⁄ βm X1 = 1 Y1 = 6 X = 1,5 Y X2 = 2 Y2 = 8,8 30 Interpolação: Y = Y1 + [( X−X1 X2−X1 ) . (Y2 − Y1)] Y = 6 + [( 1,5−1 2−1 ) . (8,8 − 6)] Y = 7,4 = 𝛽𝑚 Eco,f = kmod x Eco,m 1,4 Ecoef = 0,6 x 1950 1,4 = 835,7 kn/cm² Ecoef βm .fco,d = 835,7 7,4 .1,7 = 66,4 Li b < Ecoef βm .fco,d = 39,4 < 66,4 ok! 7 ESTRUTURA METÁLICA Foram utilizadas estruturas metálicas compostas por treliças terças metálicas e posteriormente das telhas metálicas leves. Cobertura com uma água, a treliça com Perfil: 2L 3” x 3” x ¼” = 2L 76 x 76 x 6,3 e Aço: ASTM A572-G50. Figura 17: Garagem Fonte: Autores 31 7.1 Memorial de cálculo de tração e compressão da treliça metálica (cobertura da garagem). Dados: Peso próprio: 15,00 kgf/m² Cargas Permanentes: 13,00kgf/m² Sobrecargas na cobertura: 25,00kgf/m² Vento de Sucção: 60,00kgf/m² (Adotado: ↓+) Tabela 3: Combinações de Cargas Carregam entos Valor (kgf/m²) Coef. de ponderação γ f Coef. de combinação ψo PP = PP+CP 15+13=28 1, 25 1, 00 - SC 25,00 1, 50 - 0,80 VE -60,00 1, 40 - 0,60 Fonte: Autores Para casa combinação, aplica-se a seguinte expressão: 𝐹𝑑 = ∑ (γgi 𝑚 𝑖=1 × FGik ) + (γqi × FQik ) + ∑ (γqj 𝑚𝑛 𝑗=2 × 𝜑0𝑗 × FQj,k ) Tabela 4: Combinações de esforços Combina ções Equação Resultado (kgf/m²) PP+SC =28*1,25+25*1,5 72,50 PP+VE =28*1+(-60)*1,4 -56,00 PP+SC+V E =28*1,25+25*1,5+(- 60)*1,4*0,6 22,10 PP+VE+S C =28*1+(-60)*1,4+25*1,5*0,8 -26,00 Fonte: Autores Treliça Dados: Inclinação: 5% 32 Figura 18: Estrutura Metálica da garagem Fonte: Autores • Inclinação da Treliça: i = L x i% → i = 738 x 0,05 → i = 0,37cm • Dimensionamento das Cargas nos vãos: ✓ A= 6,35 x 7,38 = 46,85m² ✓ Nd = 72,50 x 46,85 = 3396,6 kgf/m² Para cada vão, tem-se ✓ 3396,6 ÷ 6 = 566,10 kgf/m² No projeto são 4 terças, então: Figura 19: Cargas solicitadas na treliça metálica 33 Fonte: Autores Pela figura 19 a maior compressão é 5858,5KN e a maior tração é 3097,9KN. Tração Dados: Perfil: 2L 3” x 3” x ¼” = 2L 76 x 76 x 6,3 Aço: ASTM A572-G50 Fy = 345 Mpa = 34,5 KN/cm² Fv = 450 Mpa = 45 KN/cm²γ a1 = 1,1 Furo: ¾” = 19 mm Comprimento da peça: 1,23 m • 1° Passo: Área da seção (tabela do fabricante) A= 18,58cm² • 2° Passo: Estado Limite Útil da Peça (ELU) ❖ Calcular Deformação ✓ Nt,rd = Ag × fy γa1 = 18,58 × 34,5 1,1 = 582,74KN 34 Portanto a peça resiste até 582,74KN antes de deformar ❖ Calcular Ruptura ✓ Af = 19 + 3,5 → Af = 22,50 mm = 2,25 cm² ✓ An = Ag – Af → An = 18,58 – (2,25 x 0,63 x 2) → An = 15,75cm² ✓ Ct = 1 - ec lc → Ct = 1 – 2,13 7 → Ct = 0,69 ✓ Ae = An x Ct → Ae = 15,75 x 0,69 → Ae = 10,87cm² ✓ Nt,rd = Ae × fv γa2 = 10,87 × 45 1,35 = 362,33KN Portanto a peça resiste até 362,33 antes de ocorrer a ruptura. • 3° Passo: Nt,rd = 582,74KN (Deformação) Nt,rd = 362,33KN (Ruptura) Portanto a peça irá romper antes de deformar. • 4° Passo: Limite de Esbeltez 𝜆 = Ki × Li ri ✓ 𝜆x = Kx × Lx rx → 𝜆x = 1 × 123 2,36 → 𝜆x = 52,11 ✓ 𝜆y = Ky × Ly ry → 𝜆y = 1 × 123 3,15 → 𝜆y = 39,05 35 ✓ λz = Kz × Lz rz → λz = 1 × 123 2 → λz = 61,50 𝜆 < 300 (𝑂𝐾!) Compressão Dados: Perfil: 2L 3” x 3” x ¼” = 2L 76 x 76 x 6,3 Aço: ASTM A572-G50 Fy = 345 Mpa = 34,5 KN/cm² Fv = 450 Mpa = 45 KN/cm² γ a1 = 1,1 Comprimento da peça: 1,23 mm E: 20000KN • 1° Passo: Flambagem ✓ b t = 76 6,3 → b t = 12 ✓ b tlim = 0,45 √ E fy → b tlim = 0,45 √ 20000 34,5 → b tlim = 10,83 Para b t > b tlim → 0,91 √ E fy ✓ 0,91 √ E fy = 0,91 √ 20000 34,5 = 21,91 Para b tlim < b t ≤ 0,91 √ E fy , tem-se Q = Qs • 2° Passo: Limite de Esbeltez 36 λ0 = √ Ag ×Qs ×fy Ne ✓ Qs = 1,34 – 0,76 × b t √ 𝑓𝑦 𝐸 → Qs = 1,34 – 0,76 × 12 √ 34,5 20000 → Qs = 0,96 ✓ Ix = 100 cm 4 ✓ Iy = Ii+ (Ai × (di)²) Iy = 50 + (4,58 x (2,13)²) Iy = 70,78 x 2 (cantoneiras) Iy = 141,56cm 4 ✓ Cw = 1 36 (b³ x t³ + b³ x t³) Cw = 1 36 (7,6³ x 0,63³ + 7,6³ x 0,63³) Cw = 6,1 x 2 (cantoneiras) Cw = 12,2cm 6 ✓ J = It = 1 3 (b x t³ + b x t³) J = 1 3 (7,6 x 0,63³ + 7,6 x 0,63³) J = 1,27 x 2 (cantoneiras) J = 2,5cm4 ✓ r0 = √rx ² + ry ² + x0 ² + y0 ² r0 = √2,36² + 2,13² + x0 ² + 2,13² r0 = 3,83cm ✓ Nex = 𝜋² ×𝐸 × Ix (Kx x Lx)² → Nex = 𝜋² ×20000 × 100 (1 x 123)² → Nex = 1304,70KN ✓ Ney = 𝜋² ×𝐸 × Iy (Ky x Ly)² → Ney = 𝜋² ×20000 × 141,56 (1 x 123)² → Ney = 1846,97KN 37 ✓ Nez = 1 r0² [ 𝜋² ×𝐸 × Cw (Kz x Lz)² + G x J] Nez = 1 3,83² [ 𝜋² ×20000 × 12,2 (1 x 123)² + 7700 x 2,5] Nez = 19260,90KN ✓ Neyz = Ney+ Nez 2−[1−( y0 r0 )²] [1 − √1 − 4Ney x Nez[1−( y0 r0 )²] (Ney+ Nez)² ] Neyz = 1846,97+ 19260,90 2−[1−( 2,13 3,83 )²] [1 − √1 − 4x1846,97 x 19260,90 [1−( 2,13 3,83 )²] (1846,97+19260,90)² ] Neyz = 12076,72KN Portanto, Neyz < Ne, usa-se o valor de Neyz ✓ 𝜆0 = √ Ag ×Qs ×fy Neyz 𝜆0 = √ 18,58 × 0,96 × 34,5 12076,72 𝜆0 = 0,22 Para, 𝜆0 ≤ 1,5 → X = 0,658 λ0² 𝜆0 ≥ 1,5 → X = 0,877 λ0² Tem-se 𝜆0 = 0,22 ≤ 1,5, portanto, ✓ X = 0,658λ0² → X = 0,6580,22² → X = 0,98 • 3° Passo: Nc,rd = X × Qs × Ag × fy γa1 → Nc,rd = 0,98 × 0,96 × 18,58 × 34,5 1,1 → Nc,rd = 548,23KN Portanto, a peça resiste até 548,23KN. 38 8 REFERENCIAS ABNT NBR 15575-2 Edificações habitacionais – Desempenho Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais. 2013. Disponível em: < http://www.asser.edu.br/rioclaro/biblioteca/docs/engenhariacivil/nbr_15575- 2_2013_final%20sistemas%20estruturais[1].pdf > Visto em 18/03/19. CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Demanda habitacional no Brasil. Brasília. 2012. Disponível em < http://www.caixa.gov.br/Downloads/habitacao-documentos- gerais/demanda_habitacional.pdf > Visto 20/03/19 as 14:33 MENDES, Simon B. Instalações hidro-sanitarias. 16/12/2014. Disponível em: < https://pt.slideshare.net/camaraandrea/aula-de-instalacoes-prediais-de-gua-fria > Visto em 20/05/2019. KNAPIK Heloise G. Tabelas auxiliares para dimensionamento. Disponível em: <https://docs.ufpr.br/~heloise.dhs/TH030/Tabelas%20auxiliares%20para%20dimensionamento_2017_ %E1gua%20fria.pdf> Visto em 28/05/2019
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